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Histórico dos movimentos internacionais de proteção ao meio ambiente

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30/12/2010 às 18:45
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conclusão

De todo o exposto, verifica-se a recente evolução da conscientização dos países ─ tanto os desenvolvidos como aqueles ainda em vias de desenvolvimento ─, da comunidade científica, dos ambientalistas e das sociedades em relação à questão da proteção ao meio ambiente.

Especialmente nos últimos anos, foi intensificada a busca e, também, a resistência de países poluentes, a acordos internacionais vinculantes relativos à proteção ambiental.

Sem dúvida, o histórico desses movimentos não termina no ano de 2010. Estamos vivenciando a aceleração dessas Conferências e Acordos, como decorrência da própria gravidade da intervenção humana sobre o meio ambiente.

Cumpre agora seja feito o acompanhamento das negociações internacionais, para que se possa, num futuro próximo, finalmente, chegar a um Acordo internacional sério, rigoroso e, o mais importante, obrigatório, em matéria de proteção ambiental.


referências

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Notas

  1. ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 11. Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 11.
  2. ZHOURI, Andréa, LASCHEFSKI, Klemens, PEREIRA, Doralice Barros (orgs.). A insustentável leveza da política ambiental: desenvolvimento e conflitos socioambientais. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p. 38.
  3. SILVA, Solange Teles da. A ONU e a proteção do meio ambiente. In: MERCADANTE, Araminta; MAGALHÃES, José Carlos de (orgs.). Reflexões sobre os 60 anos da ONU. Ijuí: Unijuí, 2005. p. 441-468.
  4. LAGO, André Aranha Corrêa do. Estocolmo, Rio, Joanesburgo: O Brasil e as três conferências ambientais das Nações Unidas. Brasília: FUNAG, 2006. p. 17-18.
  5. SILVA, Solange Teles da. Op. cit.,. p. 441-468.
  6. LAGO, André Aranha Corrêa do Op. cit.,p. 17.
  7. BARROS, Wellington Pacheco. Curso de direito ambiental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. p. 15.
  8. O inteiro teor da Declaração de Estocolmo encontra-se no Anexo I.
  9. SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de direito ambiental. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 75.
  10. LAGO, André Aranha Corrêa do. Op. cit.,p. 18.
  11. LAGO, André Aranha Corrêa do. Op. cit.,p. 18.
  12. BARROS, Wellington Pacheco. Op. cit., p. 21.
  13. LAGO, André Aranha Corrêa do Op. cit.,p. 18.
  14. Ministério do Meio Ambiente. Caderno de debates. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/_arquivos/Caderno%20de%20Debates%209%20internet.pdf. Acesso em: 29.04.2009.
  15. Os temas fundamentais da Agenda 21 estão tratados em 40 capítulos organizados em um preâmbulo e quatro seções:
  16. "1. Preámbulo

    Seção I. Dimensões sociais e econômicas

    Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento de das políticas internas conexas

    Luta contra a pobreza

    Evolução das modalidades de consumo

    Dinâmica demográfica e sustentabilidade

    Proteção e fomento da saúde humana

    Fomento do desenvolvimento sustentável dos recursos humanos

    Integração do meio ambiente e o desenvolvimento na tomada de decisões

    Seção II . Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento

    Proteção da atmosfera

    Enfoque integrado do planejamento e da ordenação dos recursos das terras

    Luta contra o desmatamento

    Ordenação dos ecossistemas frágeis: luta contra a desertificação e a seca

    Ordenação dos ecossistemas frágeis: desenvolvimento sustentável das zonas montanhosas

    Fomento da agricultura e do desenvolvimento rural sustentável

    Conservação da diversidade biológica

    Gestão ecologicamente racional da biotecnologia

    Proteção dos oceanos e dos mares de todo tipo, incluídos os mares fechados e semi-fechados e as zonas costeiras, e o uso racional e o desenvolvimento de seus recursos vivos

    Proteção da qualidade dos recursos de água doce: aplicação de critérios integrados para o aproveitamento, ordenação e uso dos recursos de água doce

    Gestão ecologicamente racional dos produtos químicos tóxicos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de produtos tóxicos e perigosos

    Gestão ecologicamente racional dos rejeitos perigosos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de rejeitos perigosos

    Gestão ecologicamente racional dos rejeitos sólidos e questões relacionadas com as matérias fecais

    Gestão inócua e ecologicamente racional dos rejeitos radioativos

    Seção III. Fortalecimento do papel dos grupos principais

    Preâmbulo

    Medidas mundiais em favor da mulher para atingir um desenvolvimento sustentável e equitativo

    A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável

    Reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades

    Fortalecimento do papel das organizações não-governamentais associadas na busca de um desenvolvimento sustentável

    Iniciativas das autoridades locais em apoio ao Programa 21

    Fortalecimento do papel dos trabalhadores e seus sindicatos

    Fortalecimento do papel do comércio e da indústria

    A comunidade científica e tecnológica

    Fortalecimento do papel dos agricultores

    Seção IV. Meios de execução

    Recursos e mecanismos de financiamento

    Transferência de tecnologia ecologicamente racional, cooperação e aumento da capacidade

    A ciência para o desenvolvimento sustentável

    Fomento da educação, a capacitação e a conscientização

    Mecanismos nacionais e cooperação internacional para aumentar a capacidade nacional nos países em desenvolvimento

    Acordos institucionais internacionais

    Instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais

    40. Informação para a adoção de decisões".

  17. BRASIL. Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental. Agenda 21. Disponível em: <http://mma.gov.br/agenda 21>. Acesso em: 25.04.2009.
  18. BRASIL, Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/_arquivos/Caderno%20de%20Debates%209%20internet.pdf. Acesso em: 29.04.2009.
  19. SILVA, Solange Teles da. Op. cit., p. 441-468.
  20. Ainda conforme a autora, tal objetivo foi posteriormente reafirmado pelo Plano de Implementação da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável adotado em Joanesburgo em 2002.
  21. LAGO, André Aranha Corrêa do Op. cit.,p. 18-19.
  22. SIRVINSKAS, Luís Paulo. Op. cit.,p. 30.
  23. LAGO, André Aranha Corrêa do Op. cit.,p. 20.
  24. ONU. Disponível em: http://www.onu-brasil.org.br/doc_quioto.php. Acesso em: 25.04.2009.
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Sobre a autora
Simone Brümmer

Advogada especializada em direito ambiental e urbanístico. Pós-graduada em Função Social do Direito pela UNISUL/SC. Pós-graduanda em Direito Ambiental e Urbanístico pela Universidade Anhanguera. Professora de Direito Processual Civil da FCJ - Faculdade Cenecista de Joinville/SC.

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

BRÜMMER, Simone. Histórico dos movimentos internacionais de proteção ao meio ambiente. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 15, n. 2738, 30 dez. 2010. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/18162. Acesso em: 29 mar. 2024.

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