Há sete anos atrás, um conhecido meu teve um namoro relâmpago com uma moça, não durou nem um mês. Passado quatro meses, ela apareceu grávida dizendo que o filho era dele. Quando a criança nasceu ele não a registrou, devido a dúvida que existe sobre se realmente é o pai, pois a moça tinha vários relacionamentos. Durante sete anos ele vem sustentando a criança, pagando escola, plano de saúde e dando valores em dinheiro, criando a criança como se fosse dele, pois a mãe da criança afirma que ele é o verdadeiro pai. Mas agora quer realmente saber se é sua filha, e propôs amigavelmente à mãe da criança para que fosse feito um exame de DNA, mas a mãe se nega a fazer. Qual o meio jurídico que ele pode utilizar para tal comprovação? Ele tem legitimidade? A investigação de paternidade é uma ação personalíssima do filho, então não caberia. A negatória de paternidade somente poderia ser utilizada nos casos em que a criança foi registrada pelo suposto pai, o que não aconteceu.

Obs.: ele não conviveu nem tem nenhum relacionamento com a mãe da criança. Obrigada.

Respostas

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    VALERIA RIBAS Quinta, 17 de setembro de 2015, 15h41min

    Gostaria de uma instrução: quando um homem tem dois filhos, um com cada mulher, na idade de 15 e 18 anos, é possível solicitar investigação de paternidade? Um registrou e o outro foi atraves de reconhecimento de DNA que no dia do exame, ele chegou atrasado e não quiseram atendê-lo. Existe a dúvida da paternidade, é possível solicitar a investigação? Assim sendo o exame negativo, é possível pedir os valores ora pagos?

    Agradeço,

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    Rafael F Solano Quinta, 17 de setembro de 2015, 16h34min

    "é possível pedir os valores ora pagos?"
    Claro que não!!!!! Teve 15 anos, 18 anos para investigar!!!!

    Mesmo que se descubra não ser o pai, é possível que não faça qualquer diferença o fato.

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