Olha estou em uma situação meio confusa e gostaria de esta tirando essa duvida com vcs, sou casada a 2 anos e tenho um filho de 6 meses, mais meu casamento esta literalmente um fracasso, eu e meu marido brigamos muito, e não estamos estamos mais suportando viver um com o outro, ele sempre ele fala que quer o divorcio, ele me agride etc, mais temos esse filho, a minha duvida é, caso separamos eu tenho a guarda do meu filho, pois ele sempre me ameaça falando que o filho não vai ficar cmg, e eu fico com medo de aceitar o divorcio por esse motivos, e se realmente chegar ao fim do casamento, a guarda fica cmg, eu terei que voltar pra minha cidade, pois não morarava na mesma cidade que meu marido, ele pode tirar meu filho caso eu tenha que voltar pra minha cidade, pois não teria familiares por perto, e sobre a guarda compartilhada, eu não iria aceitar, pois não damos certo, e ele gosta muito de mandar na criação do meu filho, então iria da muita briga, e iria sem duvida prejudicar ainda mais meu filho, sendo que estarei saindo desse casamento para proteger meu filho, pois não quero criar ele do lado de uma pessoa que me faz tão mal, e sem duvida o lar não ia ser um dos melhores para criação do meu filho, me tira essa duvida por favor, sobre, mudar de cidade? guarda com a mãe? e não aceitar a guarda compartilhada?

Obrigada e por favor não deixa de me ajudar nessa.

Abraços

Respostas

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    Petrus-br Sexta, 10 de fevereiro de 2012, 11h48min

    Raissa:
    Espere um pouco! Ou eu não soube me expressar, ou você não soube me entender.
    Eu apenas te sugeri que, CASO POSSÍVEL, cheguem a algum acordo.
    Se não for possível, explique para o magistrado e, desde que seja do interesse da criança (é isto que conta, ou deveria contar) o magistrado te autoriza a se mudar com toda a segurança, sem o risco de alguém te acusar amanhã, só isto !
    Veja o POST que coloquei sobre GC – Guarda Compartilhada, e você verá que não existe este ou aquele mais importante ! A preocupação e com a criança, com o que seja melhor para o filho e não mais conveniente para os pais, seja este o pai ou mãe. É assim que o Congresso Nacional e o STJ , e cortes de outros países tem se posicionado .

    No que tange a seu filho, até prova em contrário, você não é um centímetro mais que o pai más, também não é um milímetro menos !
    Perdão se não me expressei melhor, o que quero é que, caso se mude, o faça com segurança.

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    Rara Sexta, 10 de fevereiro de 2012, 12h14min

    Sim petrus, agora entendi, mais esta longe de mim separa-los, da mesma forma que o pai que muito a guarda eu mãe também quero, meu caso aqui no site, é só entender melhor meu caso, por eu morar no interior e ser leiga no assunto, mais você sabe explicar de uma forma clara e inteligente, obrigado pela paciência.

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    Pripa Segunda, 21 de maio de 2012, 11h01min

    Petrus obrigada por suas colocações, todas muito esclarecedoras.

    Aproveito o ensejo para perguntar, a guarda compartilhada defini direitos e deveres equanimes para os pais. No meu caso, eu cuido de minha filha 28 dias no mês e gostaria que o pai colaborasse com os cuidados, especialmente nos horarios pre e pós escola, entretanto, ele se nega, fazendo com que eu fique completamente sobrecarregada.

    Há alguma forma de obrigá-lo a cumprir com seus deveres compartilhados também?

    Grata

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    Insula Ylhensi Suspenso Domingo, 27 de maio de 2012, 1h37min

    Obrigá-lo acho difícil, ele exerce esse direito se quiser. Vc pode é pedir a modificação da guarda, tornando-a unilateral. Aproveite e peça uma revisão do valor da pensão, afinal, vc poderá precisar pagar a uma babá para seu filho, já que o pai não excerce o direito nem cumpre com a obrigação dele.

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    Renato Solteiro Suspenso Segunda, 28 de maio de 2012, 12h07min

    Petrus,

    A pergunta da consulente Raissa é comum por aqui. Já foi mais comum as resposta dizerem que sim ela pode se mudar de cidade. Felizmente isto está mudando. Há mais rubor com esta assertiva em que pese ainda existirem advogados que teimam em não informar a realidade.

    É comum em suas justificativas dizerem que se limitam a tratar da possibilidade jurídica do pedido uma vez que foi esta a dúvida apresentada. Quem trás este argumento ou não é advogado ou não sabe exatamente quais são as funções do advogado, ou pior, acreditam que a advocacia seja um balcão de informações.

    É função do advogado lutar pela minimização do litígio e é óbvio que esta mudança acirra a lide. É função do advogado em casos que envolvam guarda da criança pensar exclusivamente nos interesses do menor.

    Uma análise superficial do caso não deixa dúvidas do caminho a ser tomado. É interesse do menor viver longe do Pai? Não. O que será acrescentado na vida do menor com a mudança? Nada de bom.

    Como é interesse exclusivo da Mãe trocar de cidade busca-se uma retórica já gasta e que diuturnamente está sendo barrada na justiça. Há pelos menos uns oito tópicos só aqui no jus em que a mãe se deu mal com esta mudança e perdeu a guarda. Sabemos que esta postura é um caminho sem volta (graças a Deus).

    Vamos ao relato da mãe:

    Se ela voltar a viver com a mãe dela na outra cidade ela estará feliz. Ela (a adulta) prefere viver perto da mãe, mas a criança (aquela que deve ser protegida) pode viver longe do Pai.

    Quando a mãe estava apaixonada e decidiu viver longe da sua mãe cidade em que nasceu não era tão importante assim, Ela (a mãe) estava feliz em viver longe dos seus para viver um grande amor. Quando este amor se revelou desinteressante, agora o lar original é importante. Qual o interesse da criança que está sendo protegido aí?

    Largou tudo no interior e foi para a capital. Lá viveu e não trabalhou. Agora, "acredita" que vai viver melhor no interior, como se não houvesse emprego na capital. O que isto tem a ver com os interesses da criança?

    Reconhece que o pai da criança é um ótimo pai, mas ela, a mãe, está infeliz, logo, que deixemos o filho sem o bom pai para trazer felicidade à mãe.

    Escolhe-se o marido, erra-se nesta escolha e quem paga o pato é o filho.

    Para esconder este descalabro sempre trazem uma fresa batida " então no caso o pai leva toda a vantagem é isso?.

    Com esta frase tentam trazer o debate para uma luta entre homem e mulher. Colocam como se o homem fosse o senhor dos filhos para esconder que na verdade ela pensa que o filho é sua posse.

    Não, o pai não leva vantagem, leva vantagem o filho por estar com o pai e mãe juntos. Fosse o pai querendo mudar de cidade a resposta seria a mesma e ninguém falaria que a mãe leva vantagem.

    Existe um claro erro na escolha do parceiro e a tentativa de colocar na conta do filho o peso deste erro é transparente.

    Se houve erro em largar tudo para viver em outra cidade com o homem que amava, busca-se jogar na conta do filho o peso deste erro.

    Se houve erro em não se preparar para ao mercado de trabalho e poder se sustentar na nova cidade, joga-se para a criança o ônus de ter de viver sem pai ou mãe.

    "E minha vida?" Ora sua vida segue igual, você trabalha, cuida do seu filho junto com o pai dele (separados é claro) e você visitará sua família sempre que possível, assim como vinha fazendo desde então. Com a mudança original sua vida não seguiu igual?

    Aquele papo de queimar sutiã, independência feminina só vale até a página 3? Só há independência no bônus? e o ônus? fica pro filho?

    Enquanto existia amor a cidade de origem não era tão importante, agora sem amor os interesses do filho viram penduricalhos?

    "só quero lutar para ter meu filho comigo, vc naum acha justo?" Não há ninguém querendo tirar seu filho, pelo contrário se quer que você esteja com ele sempre. Você é que está querendo ir para outra cidade em uma mudança que só interessa a você.

    "Sou eu que cuido do menino o dia todo e noite, eu que fiquei nove meses, eu que fiquei com o corpo todo diferente de antes, mais com mto prazer, pq meu filho independente de qualquer coisa, foi o melhor que fiz na minha vida." Se você se doou tanto, se mudou de cidade por você, para viver um grande amor, não se doaria igualmente para que seu filho possa ter o pai por perto?

    Não, não é o interesse do pai que se busca defender e sim o do filho de ter o pai e a mãe presente. Na verdade o que se busca é que você tenha meios pra se sustentar e viver onde seu filho tem a vida estabilizada.

    Agora, se tudo isto for reduzido a dizer que sim se pode mudar é porque o "profissional" se considera um advogado de balcão de informações.

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    Tony Loução Quarta, 25 de julho de 2012, 0h39min

    Ola
    Bem eu sou casado há 10 anos e tenho um filho de 3 anos , o meu casamento como muitos tem tido altos e baixos ,já faz alguns anos que isso vem acontecendo , mesmo antes do meu filho chegar , mas estou a ficar sem paciência porque as ofensas sempre aparecem e eu me limita a responder , vou tentar ser o mais breve possível para apresentar o meu caso aqui .
    Tenho 40 anos , sou deficiente visual tenho cataratas de nascença , e mesmo antes de casar recebia uma pensão de invalidez da frança onde nasci , mas sou português de nacionalidade . quando casei a minha esposa ainda estudava na faculdade de medicna onde se formou em 2004,casei em janeiro de 2002 e com o valor da minha pençao pagava as contas de casa e não tinha dividas , quando a minha esposa começou a fazer residência recebia um pequeno salario bolsa de 1200 reais por mês , ai já começou a mudar as coisas pois pensava que podia comprar tudo , e eu recebia 2800 a 3000 reais por mês ,e começou pelo cartão de credito e cheque especial logo não deu problema mas , além de uns gatos desnecessários sempre aparecem imprevistos , e começamos a ficar com divida no cartão e cheque especial, foi tao rápido que um carro que a minha mae tinha pago para nos , tivemos de vender para pagar e mesmo assim não se pagou tudo , eu sempre falei que não se podia fazer certas coisas mas ela sempre dava um jeito para me convencer que iria dar para pagar , e caso eu não aceitasse ficava emburrada comigo . resumindo saímos da divida o ano passado dezembro 2011 , a maioria do valor ate foi a minha mae que nos deu porque além das despesas de casa , eu deixei de receber a minha pensão há anos atrás pois não podia receber mais aqui no brasil , mesmo a minha mae ajudando as coisas complicaram pois agora qualquer motivo serve para me dizer que sou inútil além de me chamar de aleijado e uma vez ate de drogado coisa que não uso são drogas , (so cigarro ) so mi limito a responder as ofensas mas já estou cheio e realmente ate divorciar tenho ate vontade , sei que ela ainda gosta de mim , mas como mulher ate para relações é complicado pois eu sempre tentava e digo tentava as vezes dava certo , mas de sempre ouvir (há estou com sono ) (hoje não amor amanha ) deixei de procura-la para isso e espero o dia que ela tenha vontade , mas isso pode ate demorar meses , na verdade antes do meu filho já estava nesse ritmo de 1 relaçao a cada 3 meses eu ate falei para ela que nosso filho veio por sorte pois tínhamos programado para ele chegar e quando se decidimos para isso ele chegou logo ao fim de 2 meses , na única relação que tivemos em 5 meses , bem meu filho tem 3 anos e a ultima vez que tivemos relações foi o ano passado dia 7 de agosto , da ate vontade de rir lol mas é a verdade e eu por ainda a respeitar nunca a trai , com tudo o que tenho passado era o que ela merecia de verdade mas nunca o fiz . o que eu gostaria de saber é o que deve fazer divorciar ? eu quero ter a guarda do meu filho pois não acho certo a mae dele não lhe ensinar o valor da vida , ela ainda hoje gasta com coisa que não deveria ou podia gastar dentro do orçamento e não o faz esta a gastar mais do que ganha outra vez , além disso quer iludir o meu filho não contando a verdade para ele , so para não magoar a madrasta dela que nunca nos ajudou e sempre criticou nossa vida e falou muita coisa erada a meu respeito , eu não quero o meu filho muito perdto dela por isso sempre cuidei dele , ainda hoje eu cuido dele a tarde pois de manha ele vai na escola desde o ano passado , porque além de tudo tenho uma hérnia de disco que é caso para cirurgia mas o medico quer ver se mantemos com tratamento pois esta muito em baixo e pode deixar lesões .
    Preciso saber se tenho condições para ficar com a guarda do meu filho porque ela trabalha e não quero que ela deixe ela na casa do avo onde tem a madrasta dela , e não gosto porque eles vivem fingindo que estão bem e não estão ela é uma pessoa que na frente fala bem e por traz so não mata porque não pode , e não quero ver o meu filho no meio de mentiras . 2 tenho direito a alguma pensão da parte dela para mim ? pois hoje na verdade dependo dela e infelizmente da minha mae que nos ajuda , eu não tenho diploma e nem profissão , as vezes ajudo pessoas conhecidas para instalar programas no computador , mas ate para isso uso uma lupa para ver melhor .
    Eu sei que daqui 4 ou 5 dias ela vai voltar e pedir desculpas mas depois volta ao normal de novo e eu estou cansado dessa vida assim
    Não queria separa mas me parece que não vai ter jeito , so não queria que fosso como ela pensa tudo a favor dela .
    Separados na verdade já estamos so dormimos na mesma cama é ate vergonha falar mas é a pura verdade .

    Bem espero que possa me dar alguma dica do que eu posso fazer em relação a divorcio e guarda do meu filho que amo , e quero que ele cresça sabem do o valor de cada coisa e do que se pode ter , e não como a mae faz ter tudo ou quase tudo sem poder , sempre ultrapassando o orçamento , e comprometendo o futuro e as finanças ,
    Eu so estou aqui há dez anos e meio e penso em ficar aqui , so não larguei tudo porque não quero deixar o meu filho , sei que la poderia ate ter uma vida melhor , mas longe dele não daria certo não ,por isso venho aguentando todas as ofenças e injurias de parte da mae , e da madasta sempre falou mal para os outros ai vem me contar e eu não posso nem comentar com o meu sogro porque a minha esposa não quer e fala que não é nada so para o pai não saber porque ai ia dar briga e ficava mal numa família que vive de aparência .
    Desde já agradeço por sua ajuda
    Ate mais tony
    ps: tem como eu ficar com a guarda do meu filho e poder levar ele legalmente para a frança ou mesmo para portugual ? sendo que ele tem direito a nacionalidade portuguesa ?
    a mae tem muito mais condições de viajar para la do que eu teria .
    obrigado ate mais

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    Insula Ylhensi Suspenso Quarta, 25 de julho de 2012, 1h06min

    Vc pode tentar a guarda e até conseguir a unilateral (a criança fica com vc e só vc decide as coisas sobre ela, como escola, médico, cursos..etc). Mas para viajar para fora do pais terá de obter a autorização da genitora.

    Principalmente tendo vc nacionalidade francesa, o que permitiria (caso quisesse) em fixar-se por lá.

    Destaco aqui que isso não é uma questão dos direitos do pai ou da mãe, mas sim da CRIANÇA. É dela o direito em manter contato com ambos genitores.

    No mais, se sua vida em comum e tão ruim, pra que ficar casado então? Procure a Defensoria Pública e providencie seu divórcio!

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    Nuvem Branca Quarta, 25 de julho de 2012, 8h33min

    Estou exatamente na mesma situação. Moro na cidade do meu marido, e o casamento não vai nada bem. Temos uma filha de dois anos que fica com minha sogra durante meu horário de trabalho. Ele vive me acusando de ser uma mãe negligente (o que não é verdade), mas se às vezes tenho que deixar minha filha na casa da sogra em outros horários que não o do meu trabalho, é porque além de trabalhar eu também faço tudo o que diz respeito ao lar. Compras, pagamentos de contas (tudo do meu bolso), e quaisquer outros problemas, pois ele é um marido extremamente ausente, só aparece em casa para dormir. Sou a famosa "viúva de marido vivo". O meu caso porém tem um agravante. Descobri que ele tem quase vinte (isso mesmo, 20!) amantes fixas!!! Como ficaria o meu caso? Tenho mais chance de ter a guarda da criança?

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    Insula Ylhensi Suspenso Quarta, 25 de julho de 2012, 15h31min

    Nuvem, pelo quadro que vc descreveu eu diria que as chances dele conseguir a guarda unilateral é que seria escassas. Pela criança ser ainda muito nova a guarda é dada a mãe.

    Portanto, se pretende se separar arrume uma creche para seu filho e entre logo com pedido de divórcio com tmb o pedido de guarda, com pedido de pensão provisória (até que seja julgada e se torne fixa), como tmb a regularização das visitas.

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    Maribastos Segunda, 20 de agosto de 2012, 6h06min

    Raissa você diz que seu marido tem transtorno bipolar? Confirmado? Por acaso é agressivo? Isso precisa ser analisado mais profundamente. Quanto à questão da guarda compartilhada... com um bebê com 6 meses de idade (agora com 1 aninho?) Duvido muito que irá rolar, ele certamente ficará sob sua guarda, possivelmente vc ainda está amamentando! Se vc vivia em outra cidade antes de se casar e lá que poderá manter uma infratestrutura para criar seu filho, com outros familiares por perto e as facilidades inúmeras do interior (fato) para colaborar, não vejo impeditivos para mudar e ainda assim obter a guarda... Agora, no futuro não sei, mas por um bom período de tempo essa criança, creio eu - pelo que vc diz - deve ficar sob sua guarda. Depois é depois estamos avaliando o agora e o bem estar do menor, um bebê. Mas esse casamento não tem solução não? Terapia de casal, tratamento psiquiátrico nele (marido...) As vezes um casamento se salva...

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    Paula_g Domingo, 25 de agosto de 2013, 14h46min

    Olá,tenho 17anos e cai na desventura de ser mãe na adolescência, trabalho registrada a um ano,moro com meus pais e minha filha tem 3 meses e também foi registrada pelo pai,me encontrei em duas situações: O pai dela nunca trabalhou, mora com a mãe,é um ano mais novo que eu e nunca pagou pensão. Veio a notícia que ele virou usuário de maconha e foi internado pela mãe em uma clínica de reabilitação duas semanas depois do nascimento da minha filha. Ele vai ficar lá por 9 meses . Queria saber se caso ele saia da clínica e volte a ser usuário eu poderia entrar na justiça para impedi-lo de levar minha filha para casa dele,não vou impedir de vim visitar minha filha sobre a minha supervisão, mas não quero que ele saia com ela por medo dele a machucar ou que ela tome as atitudes dele com exemplo. Posso fazer isso?
    A outra situação é com a mãe dele (no caso a avó paterna da minha filha),ela vai entrar na justiça para disputar a guarda da criança,não entendo o motivo pois não estou proibindo ninguém de visita-la, pedi para aguardar eu ter maior idade pois não queria envolver meus pais,mas ela negou o acordo e disse que vai esperar a criança desmamar para entrar na justiça. Sinto que ela está fazendo isso para afrontar a mim e a meus pais,pois ela não demonstra nenhum tipo de afeto pela criança,nunca ajudou financeiramente e só visitou a criança duas vezes até hoje. Minha pergunta, é se ela tem chances de guarda da menina ? Sua situação financeira é baixa. Ela pode conseguir a Guarda Compartilhada para o filho dela ?
    Obrigada pela atenção, suplico por respostas por que não entendo nada sobre esse assunto e queria me atualizar sobre essa situação. A ultima coisa que quero é atingir emocionalmente minha filha.

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    SulaTeimosa Suspenso Segunda, 26 de agosto de 2013, 0h41min

    Uma vez que vc possa provar que ele é usuário de drogas, pode pedir que as visitas sejam assistidas.

    O fato dele ser menor de 18 não impede de que ele ou a familia dele colabore no sustento do filho que ele fez.

    Vc não tem de pedir nada a sua ex sogra, ela não depende de vc ter 18 anos para requerer a guarda. Aliás, para obter a guarda ela teria de provar que vc é negligente com seu filho ou o maltrata.

    Existe a possibilidade dela só querer tocar o terror para vc demorar em buscar o direito de seu filho, pois ela teria de pagar a pensão no lugar do filho (por ele ser ainda menor, e por estar incapaz, internado).

    Assim, vc percebe que se ela realmente quisesse a guarda não estaria demorando em buscá-la.

    Procure a Defensoria Pública para garantir a guarda de seu filho instituindo a guarda judicial. Por vc ser ainda menor de 18 seus pais é que irão garantir a guarda do neto. Mas, já que vc trabalha requeira antes sua emancipação, assim será vc a ser a guardiã de seu filho. E tmb peça a fixação da pensão. Quanto a visita, ela que entre na justiça se quiser ter garantido o direito a manter contato com o neto. O mesmo se aplica ao pai de seu filho.

    Não tema, se vc não põe seu filho em perigo, não é negligente com ele, não o maltrata, dificilmente a justiça tira ele de vc.

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    Julio SSA Segunda, 26 de agosto de 2013, 13h14min

    Li no texto publicado pelo Petrus-br que a justiça concede guarda compartilhada mesmo nos casos em que haja distância entre a casa da mãe e a do pai... acredito que isso seja impraticável, não?! Que escola a criança frequentará? A autora mencionou que a distância é de 280km? Como se operacionalizada a guarda compartilhada nesses casos? Pergunto pois minha ex esposa insiste em me ameaçar com a hipótese de mudar de cidade para a cidade onde moram seus pais.

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    SulaTeimosa Suspenso Segunda, 26 de agosto de 2013, 13h25min

    Guarda compartilhada não é alternada, a cirnaça não precisa morar em duas casas alternadamente. Criança não é peteca.

    A guarda compartilhada tende a ser imposta quando se vê boa (ou razoavel) relação entre os genitores, mas nada impede que o juiz a imponha mesmo quando os genitores se odeiem.

    Obviamente que na longa distância a guarda compartilhada diz mais respeito à participação igualitária de ambos genitores nas decisões da vida do filho, coisa que na guarda unilateral as decisões emanam do único guardião.]

    Se sua mulher mudar-se para longe com a criança, sem motivo justificável, ela incorre em alienação parental, o que permitirá uma reversão da guarda.

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    Julio SSA Segunda, 26 de agosto de 2013, 13h31min

    Sula, obrigado pela resposta. Porém ela diz ter motivos suficientes, ela é "sozinha" em São Paulo, a família é do interior, mas ela tem um bom trabalho aqui e vive em São Paulo há 20 anos, mto antes de nos casarmos. Ela alega que pediria transferência de seu trabalho para a cidade de seus pais e diz que se sente mais segura com eles por perto. Diz tbm que está muito caro manter o nosso Apto em São Paulo, e na cidade de seus pais ela tem uma casa própria. Não consigo nem pensar nessa possibilidade, que me afastaria drasticamente de meu filho.

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    SulaTeimosa Suspenso Segunda, 26 de agosto de 2013, 13h47min

    Ser transferido é uma coisa, pedir (provocar) transferência é outra.

    Ela pode dizer que todos os motivos do mundo. E daí??? Só porque ela diz é a pura verdade????

    Só hoje ela se deu conta que é sozinha em SP???? Até há pouco ela não se incomodava. Pois bem, o incomodo dela não pode jamais atropelar o direito de outra pessoa, no caso, o menor, o filho dela.

    Se é por falta de companhia, ela pode ir, mas o direito do filho será preservado. Entendeu????

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    Julio SSA Segunda, 26 de agosto de 2013, 13h52min

    Ok Sula. Muito obrigado. Vou aguardar sem ansiedade e caso ela cumpra o que está dizendo, não medirei esforços para correr atrás do meu direito.

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