Trabalho como recepcionista em uma clínica odontológica há 7 meses. Na mesma época que entrei, entrou também mais alguma moças em cargos diferentes. Entre elas, uma mulher que prefiro não divulgar o nome, mas que nomearemos de Antônia. Ultimamente, percebi que Antônia vem me perseguindo. Sempre me chama a atenção por algo, nem que seja minimo. Me liga para primeiramente dá broncas no qual ela se excede e fala bastante alto, só depois é que vai atrás de saber se há motivo realmente para a bronca. Quando peço que ela baixe o tom de voz, pois está falando alto, ela diz que não está falando alto. Quando nossos superiores chegam, ela corre para a sala deles para aumentar alguma história que ocorreu. Todos os dias há a entrega de vales transportes, às vezes não posso ir no momento em que ela manda ir, e ela se irrita por isso e deixa de entregar meus vales. Quero saber como lidar, pois não tenho intenção de prejudica-la e muito menos ter qualquer tipo de discurssão com ela.

Respostas

7

  • 0
    C

    Clê Sexta, 21 de novembro de 2008, 16h26min

    Boa tarde Gardênia:
    O que sua colega de trabalho vem fazendo, pode ser caracterizado como assédio moral e ser responsabilizado o empregador por não adotar qualquer procedimento de fiscalização sobre a conduta do funcionário.
    Nesse sentido colaciono a seguinte ementa:

    "O que se denomina assédio moral, também conhecido como mobbing ou terror psicológico, é, a rigor, o atentado contra a dignidade humana, definido pelos doutrinadores, inicialmente, como “a situação em que uma pessoa ou um grupo de pessoas exerce uma violência psicológica extrema, de forma sistemática e freqüente e durante tempo prolongado sobre outra pessoa”. Esse comportamento pode ocorrer não só entre chefes e subordinados, mas também entre colegas de trabalho com vários objetivos, mas não se confunde com outros conflitos que são esporádicos ou mesmo com más condições de trabalho, pois o assédio moral pressupõe o comportamento (ação ou omissão) por um período prolongado, premeditado, que desestabiliza psicologicamente a vítima. Mas, para caracterização apta ao pleito reparatório, a violência psicológica há de ser intensa e insistente, cabalmente demonstrada, com repercussão intencional geradora do dano psíquico e a marginalização no ambiente de trabalho. (TRT - 3ª Região - 8ª T.; RO nº 00546-2003-066-03-00-MG; Rel. Juiz Heriberto de Castro; j. 17/11/2004; maioria de votos) ST 190/71 (e-21664).

    "ASSÉDIO MORAL. Caracterização.
    O termo “assédio moral” foi utilizado pela primeira vez pelos psicólogos e não faz muito tempo que entrou para o mundo jurídico. O que se denomina assédio moral, também conhecido como mobbing (Itália, Alemanha e Escandinávia), harcèlement moral (França), acoso moral (Espanha), terror psicológico ou assédio moral entre nós, além de outras denominações, são, a rigor, atentados contra a dignidade humana. De início, os doutrinadores o definiam como “a situação em que uma pessoa ou um grupo de pessoas exercem uma violência psicológica extrema, de forma sistemática e freqüente (em média uma vez por semana) e durante um tempo prolongado (em torno de uns 6 meses) sobre outra pessoa, a respeito da qual mantêm uma relação assimétrica de poder no local de trabalho, com o objetivo de destruir as redes de comunicação da vítima, destruir sua reputação, perturbar o exercício de seus trabalhos e conseguir, finalmente, que essa pessoa acabe deixando o emprego (cf. HEINZ LEYMANN, médico alemão e pesquisador na área de psicologia do trabalho, na Suécia, falecido em 1999, mas cujos textos foram compilados na obra de NOA DAVENPORT e outros, intitulada Mobbing: Emotional Abuse in the American Workplace). O conceito é criticado por ser muito rigoroso. Esse comportamento ocorre não só entre chefes e subordinados, mas também na via contrária, e entre colegas de trabalho com vários objetivos, entre eles o de forçar a demissão da vítima; o seu pedido de aposentadoria precoce; uma licença para tratamento de saúde; uma remoção ou transferência. Não se confunde com outros conflitos que são esporádicos ou mesmo com más condições de trabalho, pois o assédio moral pressupõe o comportamento (ação ou omissão) por um período prolongado, premeditado, que desestabiliza psicologicamente a vítima. Se a hipótese dos autos revela violência psicológica intensa sobre o empregado, prolongada no tempo, que acabou por ocasionar, intencionalmente, dano psíquico (depressão e síndrome do pânico), marginalizando-o no ambiente de trabalho, procede a indenização por dano moral advindo do assédio em questão. (TRT- 3ª Região - 2ª T.; RO nº 01292-2003-057-03-00-3-MG; Rela. Juíza Alice Monteiro de Barros; j. 3/8/2004; v.u.)."

    Então caberia uma ação trabalhista contra o seu empregador, que poderia depois propor ação regressiva contra a funcionária. No entanto, me parece que sua posição é contrária a ação trabalhista eis que coloca ao final que não quer prejudicar ninguém. Penso que a única atitude cabível então seria de comunicar aos seus superiores o que vem ocorrendo. De qualquer forma, se mudar de idéia, lembre-se de procurar documentar e guardar todas as provocações que recebe, pois você tem até dois anos após a saida do emprego para ajuizar ação trabalhista.

    Abs

    Clê

  • 0
    A

    Andréia Moreira Quarta, 17 de fevereiro de 2010, 23h26min

    Eu trabalhava como Orientadora I (instrutora de informática) o meu caso é bem óbvio.
    Quando entrei no Telecentro onde eu traalhava fui indicada por um supervisor Técnico chamado Valter eu e meu noivo trabalhavamos na mesma empresa. Tudo começou após 1 mês e meio logo no começo na gripe suína na época eu fiquei muito doente com suspeita da gripe, ao lado da onde eu trabalhava havia um posto de saúde minha ex supervisora viu que eu estava muito mal vestida com 3 blusas 2 calças fui ao médico e ele suspeitou da gripe e disse que se eu piorasse era para eu ir ao médico com urgência voltei e informei a supevisora, ela fez um escândalo e me mandou para casa só que como eu estava mal claro que eu iria para o médico ela me expulsou do trabalho e fui para o hospital onde fiz vários exames tomei várias injeções e médicamentos e no resultado deu que era somente uma gripe, mas porem quase peneumonia pequei o exame de sangue e levei para a mesma que não quis ver.
    No outro dia ela fez uma reunião entre mim e mais o rapaz que trabalhava lá fazendo o maior escandalo porque eu não havia avisado para os meu alunos o porque eu fui embora tentei explicar, mas ela recusou e não deixou eu falar após a reunião entrei em contato com o supervisor técnico o que aconteceu, pois ela inicinuou que eu estava mentindo e que comprei a declaração conversei com ele mais ele me disse que não poderia fazer nada. Quando ele entrou de férias comuniquei o outro supervisor que me escutou e passou para a coordenadora, eu fui passada como mentirosa na equipe mesmo com exames nas mãos, após o fato ela começou a implicar comigo tudo ela me dava bronca coisas bobas todo mÊs eu ia pra manutenção do meu aparelho e pegava atestado de horas ela fez um escandalo quando chegava com o atestado me mandando ir pra casa pq estava atestando meu dia ela se ajuntava com o rapaz e a moça da limpeza começaram a me excluir de tudo até mesmo das coisas que eu deveria saber sobre meu trabalho começou a implicar comigo mais ainda.
    Fiquei sabendo que chegou na ouvidoria e essa supervisora foi obrigada a pedir a conta da empresa, após eu ter achado que meu tormento passou o Valter Supervisor Técnico começou a ficar de marcação comigo jogando na minha cara que a supervisora saiu por minha culpa e disse para mim que tudo que acontecesse no telecentro seria minha culpa e tudo que ele pudesse fazer contra mim faria eu fiquei super chateada.
    Depois entrou uma nova supervisora os dois saem juntos e ela começou a armar pra mim dentro do telecentro fazia eu assinar o livro preto por besteira se o pessoal fizesse bagunça seria minha culpa e eu teria que assinar encurralada dos dois lados eu era obrigada assinar, essa supervisora fazia o que queria eu tinha que fazer o trabalho dela e o meu ela saia pra almoçar 12h e não voltava mais e eu tendo que engolir a última foi um e-mail que mandaram dizendo que eu tinha ligado para um outro supervisor que as máquinas haviam parado sendo que eu não tinha ligado e nem informado nada e sim outra Orientado que também se chamava Andréia.
    Fui trabalhar num domingo e chegou ele a supervisora e esse tal supervisor que mandou o email eles 3 me acuzaram que eu era a culpada ouvi um monte e o supervisor falou que por isso eu ia ser demitida, 2 semanas depois ele chegou com o sorriso nos lábios e me despediu me despedi dos usuários que ficaram revoltados e fizeram abaixo assinado e reclamara na ouvidoria. O Valter pediu para conversar comigo e todo siníco me disse que me descpediu por causa desse email porque eu respondi que não tinha sido eu, e que o próprio recheiou meu prontuário e isso fez com que eu fosse demitida por que se não eu ia estragar os esquemas dele isso porque ele ameaçou meu noivo 2 vezes dizendo que se eu fizesse algo ele não subiria nunca de cargo fiquei revoltada.
    Desde quando entrei tenho provas eu tirava xerox de tudo que tinha com relação a mim até mesmo o tal e-mail e conversas dele marcando motel com minha supervisora no horario de trabalho, tenho testeminhas como a estagiária que trabalhava lá presenciou tudo que fizeram comigo tanto que a mesma não aguentou ficar lá e se demitiu.
    Até hoje a empresa não me ligou para acertar minha demissão já se passou 3 semanas conversei com uma advogada que me disse que eu poderia processar ele por danos morais e perseguição no trabalho chorei muito por tudo que aconteceu chorava todos os dias escondida por várias injustiças.
    Quero saber o que posso fazer nesta situação será qe devo mesmo processá-lo isso afetou muito minha vida pessoal e profissional cheguei a ficar com começo de depressão o que posso fazer?

  • 0
    S

    Savior Sexta, 20 de maio de 2011, 20h37min

    Oi, na verdade eu não trabalho, eu recebo uma bolsa de manutenção da universidade (prefiro não citar qual, mas ela é federal ), que é um auxilio que alunos recebem em troca de prestação de serviços diversos como: atendimento ao publico nas coordenação e auxilio na organização das bibliotecas da universidade. Meu cargo é em uma das bibliotecas, já participo dessa bolsa a aproximadamente 5 meses, pouco depois do inicio já percebi que a coordenadora geral da biblioteca era bastante exigente, mas depois de um tempo percebi que essa exigência tinha um foco muito maior em mim do que em outros bolsistas, algumas vezes ela chegou a se alterar e exigi coisas que nem chegou a me pedir, me mandava fazer alguma tarefa e em seguida desfazer tudo por mero capricho, como não achar que as cores das fitas que marcam os livros combinavam, fitas que ela mesmo tinha escolhido antes. Uma vez chegou a gritar comigo, pelo telefone, nesse acontecimento fiquei sabendo depois, que ela estava no telefone na frente de outros funcionários, enquanto gritava comigo. A ultima coisa que aconteceu, foi que ela colocou um recado para mim afixado na ata de presença, algo que todos na biblioteca tem contato diário, dizendo, que eu deveria cumprir com minhas obrigações, me expondo aos os outros funcionários. Minha duvida e a seguinte, como eu não sou funcionário registrado e meu cargo é numa divisão de uma instintuição federal como devo agir perante essa situação?

    Obrigado!!

  • 0
    Marta Assis

    Marta Assis Quinta, 18 de dezembro de 2014, 14h44min

    gostaria de informação sobre o tema.
    pois trabalho em uma empresa onde já sofri dano psicológico muito grande quando entrarm 3 assaltantes e ficaram me ameaçando de morte com o revolver engatilhado na minha cabeça,
    para melhor entendimento trabalho no adm so eu e mais uma funcionaria , no momento do assalto a funcionaria não esboçou nenhum, tipo de reação, os ladroes não ficaram com ela somente comigo, levaram meu celular, que ate então havia cometido o erro de falar a ela que estava gravando os xingos do meu chefe, ele não reembolsou o celular roubado e ainda ficava tirando sarro de mim, pois fiquei com trauma e fiquei de atestado psiquiátrico por 15 dias, ocorre que a funcionaria em questão começou a dar indícios de me prejudicar mediante meu chefe, quando voltei de atestado ou declarações ele logo vinha com piadas e falando coisas olhando pra ela pra me constranger,
    eu sou funcionaria do rh, logo eu que controlo todos os atestados e demais, ocorre que quando preciso me ausentar para médicos e demais ele logo vem questionar por que ela liga pra ele e avisa antes de mim, ela falta e não traz justificativa alguma e ele nada faz, ela me prejudica e ele se omite, toda vez que ele chega começa o martírio de estar sendo humilhada na presença dela, estes dias ele disse que ela usa a cabeça ao contrario de mim.... ele me humilha na presença dela. Acredito que ele quer me coagir para que eu peça a conta. o que pode ser feito neste caso levando em consideração que perdi as gravações anteriores mas estou gravando novamente, porem escondido pois ele proibiu o uso de celular na empresa.
    grata,

  • 0
    Marta Assis

    Marta Assis Quinta, 18 de dezembro de 2014, 14h46min

    ressaltando que ele e ela ainda falam alto na sala que vao mandar o ladrão voltar....

  • 0
    R

    Rafael F Solano Quinta, 01 de janeiro de 2015, 21h56min

    "ressaltando que ele e ela ainda falam alto na sala que vao mandar o ladrão voltar...."

    Vc acha mesmo que ele vai querer que os bandidos o assalte de novo??? Ele é amigos dos assaltantes???

    Se algum colega de trabalho falta e o patrão abona, é problema dele, em nada lhe prejudica. É lógico que ao dizer para alguém que vc está gravando seu chefe proferir ofensas, esta pessoa pode contar para outras ou diretamente para o chefe, e sem dúvida que o chefe não vai gostar, e não se poderá culpa-lo se ele passar a se antipatizar com vc, querer que ele ficasse feliz e amigável com vc é que é estranho!!!

    Se vc tem mesmo provas das ofensas do patrão dirigidas a vc, procure a delegacia e registre BO, e entre com ação de rescisão indireta.

  • 0
    E

    EMANUEL COSTA DA SILVA Quinta, 18 de junho de 2015, 19h29min

    gostaria de saber oq fazer com meu inspetor ,trabalho de vigilante em um hospital a noite faz um mês que voltei de férias.

    teve uma situação durante serviço uma acompanhante foi a procura de uma enfermeira alegando que não havia nem uma na enfermaria no setor de imediato peguntei se ela tinha batido no vidro do setor ela informou que sim,com isso fui com ela até o setor resolvendo a situação pois as enfermeiras estavam dormindo no setor.

    em outro plantão em uma das rodas do inspetor foi surpreendido com essa informação pois eu achei que não tinha necessidade de informar o fato,com isso ele foi até mim peguntar como foi essa situação informei td que tinha acontecido o mesmos foi ver nas câmeras após ele ter visto o vídeo voltou até mim alegando que eu tinha ido resolver a situação por interesse nas acompanhante.

    foi quando falei com ele que ele tava com perseguição que antes disso tive um outro problema com ele quando ele veio me chamar de gigolô foi quando não gostei mas tb como estava na frente de outras pessoas não quis arrumar problema fiquei calado.

    desde então ele vem indo no meu setor depois da ultima roda dele essa noite por volta das 3:40 acabei dando um cochilo na cadeira que eu estava fui informado pelo um acompanhante que ele bateu uma foto minha então fui até ele mas ele alegou q tinha ido mesmo no meu setor mas não tinha batido foto alguma oq devo fazer pois em outros setor tem vigilante que é amigo dele e dormi mesmo no setor.

    gravei toda conversa no meu celular que ele afirma que os outros vigilante dormi mesmos mas ele falou com os vigilantes apenas falou.

    uma pequena obs: acredito que todo começou pq peguntei a ele assim aqui pra nos vc não dormi na sala não

Essa dúvida já foi fechada, você pode criar uma pergunta semelhante.