O pai do meu filho praticamente não o visita. Aparece uma vez por semana, por meia hora, e manda um ou outro sms no celular dele. Eu nunca proibí, mas ele coloca as coisas como se eu estivesse fazendo a cabeça do menino, que está crescendo e já não tem tanta vontade de sair com o pai, justamente porque esse vive furando (fala que vai busca-lo e nao aparece, nao liga pra avisar que nao vai, essas coisas). O menino fala pra mim que não quer sair com o pai pq não é divertido, pq ele sempre se atrasa para os compromissos (como escola, futebol, aula de música) qdo está com o pai e acaba se prejudicando (leva bronca de professor, perde aula...). Eu converso com meu filho, sobre a importância de ele estar com o pai. Mas, ainda assim, o pai não o procura, não se interessa, nem acompanha nada da vida dele. A relação deles está muito distante e hoje ele já não faz questão do pai nos eventos e afins. Na escola, pediram pra desenhar a família, meu filho desenhou nós dois, eu e ele. Sem o pai. Fiquei com o coração apertado. Sei que não é possível obrigar alguém a amar, mas tem algo que eu possa fazer? Meu filho está crescendo e, com isso, tenho receio de que ele tenha problemas psicológicos na adolescencia por se sentir rejeitado. Obrigada.

Respostas

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    Julianna Quarta, 26 de outubro de 2011, 11h47min

    O GENITOR realmente não está obrigado a visitar, nem a amar (por isso não é pai, é genitor)
    E não há nada que possa ser feito.
    Se o filho, qdo maior de idade, sentir que essa ausencia deixou sequelas emocionais, pode processar o pai por abandono afetivo/intelectual, mas deverá provar os males causados e a relação com o abandono.
    Abraço**

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    July1001 Quarta, 26 de outubro de 2011, 13h22min

    E como se prova isso?

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    Julianna Quarta, 26 de outubro de 2011, 13h28min

    July

    Não é tão fácil.
    Depende de laudos de especialistas (psiquiatras, psicólogos) que afirmem que os problemas emocionais que ele apresenta (se apresentar) são decorrentes do abandono afetivo paterno.
    Esse tipo de laudo se consegue depois de período de tratamento com esse tipo de profissional, se ele chegar a essa conclusão.
    Pois problemas emocionais podem ser desencadeados por diversas razões, por tanto, a ligação Problema-abandono paterno deve ficar bem clara e sem sombra de dúvidas que possam levar o juiz a uma interpretação diferente.
    Boa sorte**

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    July1001 Quarta, 26 de outubro de 2011, 14h14min

    Obrigada, Julianna.
    Olha, eu não posso fazer nada no momento, a não ser tentar amenizar isso.
    Mas fico chateada por estarem fazendo mal a meu filho.
    Mais uma vez, obrigada, gente!

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