Tenho um filho recém nascido de 3 meses e por diferenças familiares acordamos que nem uma das parte frequentaria minha casa afim de evitar brigas. Acontece que volta e meia os Avós Maternos vão até a recepção do meu prédio para visitar meu filho, algo que eu nunca proibi.

Já minha mãe visitou meu filho apenas na maternidade e desde então, para evitar confusões e escandalos e para garantir a saúde e paz do mesmo, só o conhece através de fotos, sacrificando assim seu direito de visitar o próprio neto.

Agora por mais uma diferença familiar os Avós Maternos decidiram não mais vir até meu prédio e consequentemente não visitarão seu neto, e minha esposa em retaliação decidiu PROIBIR minha mãe e/ou qualquer um da minha família de ver meu filho!!!

Ela alega estar em seu direito de mãe, e que em seu filho só encosta quem ela quisser, e que em contra partida ela poderia levar meu filho para casa de seus pais (avós maternos) quando ela bem entendesse já que os mesmos não viriam mais até lá!

Sim, ela pode fazer tudo isso desde que não proiba aos Avós Paternos os mesmos direitos

Gostaria de saber se minha esposa na qualidade de Mãe pode proibir os Avós Paternos de visitarem seu neto? Quais são os direitos do Pai e Avós nessa situação?

Agradeço desde já a todos.

Respostas

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    CASilva Sexta, 08 de junho de 2012, 23h07min

    A proibição da sua esposa é infundada. Ela teria este direito somente se a guarda da criança fosse somente dela, mas como a guarda é de ambos a proibição dela é ilegal.

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    Insula Ylhensi Suspenso Sexta, 08 de junho de 2012, 23h26min

    Se vc vive com a mãe de seu filho, vcs dois tem de se entender. Com certeza ela é zelosa ao extremo, cuidados quanto a quem pega a criança são compreensíveis, mas ela querer diferenciar os avós de um lado com o do outro, é, ao meu ver, exagero.

    Se v é o companheiro dela e pai da criança precisa entrar num entendimento com sua companheira para que ambos vivam em paz, e isso significa respeitar os direitos da criança em cultivar seus familiares (principlamnete os ascendentes) de ambos os lados.

    Tudo é diálogo, e não birra.

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    Cristina SP Original - No FAKE Sexta, 08 de junho de 2012, 23h32min

    A criança tem direito de convivência com ambos os familiares, tanto maternos, quanto paternos, inclusive hoje já há leis que garatem o direito de visitação em face dos avós.

    Mas o diálogo é o melhor caminho sempre.

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    Julianna Caroline Sábado, 09 de junho de 2012, 0h38min

    Tem muita gente que só cresceu fisicamente.....
    Infelizmente, tem muita cça presa em corpo de adulto.
    Sua esposa precisa de uma análise, para crescer e para de achar que na vida de adulto ganha-se fazendo birra.

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    Insula Ylhensi Suspenso Sábado, 09 de junho de 2012, 22h36min

    A moça tá igual criança que não quer emprestar a boneca.

    Ela deve pensar que ainda tem 5 anos!!!!

    Como diria minha mãe: criança não faz criança, só se for retardada!!!

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    Brasil Domingo, 10 de junho de 2012, 21h31min

    CA Silva,
    Insula Ylhensi,
    Cristina SP Original - No FAKE,
    Julianna Caroline,

    Antes de tudo agradeço a todas a compreenção e atenção dispensada para meu problema.

    Resumindo, já tentei muitas vezes o diálogo, mas ela sempre se mostrou irredutível e intolerante ao ponto de ameaçar a chamar a polícia para tal caso!
    É exatamente esse o motivo pelo qual venho pedir auxilio a vocês aqui do forum. Minha mãe já não vem até meu filho (seu neto) justamente para livrá-lo dessa situação horrível, e eu me sinto muito mal por isso, pois minha mãe é uma mulher guerreira, criou eu e minha irmã com muitas dificuldades e agora não tem o direito de ver seu neto!!! Isso é demais!
    Não quero partir para brutalidade, sei que agindo assim vou perder minha razão e meu filho pode crescer achando que sou um péssimo pai. Dessa forma pesso um auxílio, um passo-a-passo de como, judicialmente, comsigo um documento, uma autorização por escrito, uma ordem, o que for, para esfregar em sua cara, e para ela cumpra a lei sem dizer um piu! Pois quero que meu filho cresça em um ambiente tranquilo e saudável.

    Se ajudar sei que ela, agindo assim, está infringindo:
    - Art. 226 da Constituição Federal
    - Arts. 16, inciso V, 19 e 25 do ECA

    Eu e meu Filho agradecemos desde já a ajuda de todos!

    Abraço!

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    Insula Ylhensi Suspenso Domingo, 10 de junho de 2012, 21h36min

    Brasil, se vc não quer criar um estress com sua mulher, aconselhe sua mãe a entrar na justiça. Os avós tem direito a visita.

    Quero ver ela dizer que não acata ordem do juiz!!! A não ser que queira passar uma temporada na cadeia!!

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    Vanderlei Sasso Domingo, 10 de junho de 2012, 23h12min

    Comentário apagado pelo usuário

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    Insula Ylhensi Suspenso Domingo, 10 de junho de 2012, 23h24min

    É, tmb é valida a recomendação do Vanderlei.

    O amigo consulente pode dizer a mãe que sua esposa está com depressão pós parto, por isso está extremamente ciosa com o bebê, que seria melhor dar tempo ao tempo.

    Após isto, sim, se for o caso a avó paterna recorra a justiça se for o caso para tanto.

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    Maria Stephany Domingo, 10 de junho de 2012, 23h30min

    Estou passando pelo mesmo problema que você!
    minha filha tem 1 ano e 7 meses e minha família ainda não a conhece! só a família do pai mesmo assim tem muito pouco contato.
    É muito triste eu já recebi ameaças de morte se for embora com a minha filha, e meus familiares também, não fui embora para a cidade da minha família por medo, por que infelizmente se eu for depender da justiça minha filha fica órfã!
    ele disse que vai receber minha mãe no fim deste mês esse é o ultimo prazo que dou a ele antes que ela entre na justiça...
    Pense bem o que vai fazer é muito triste você ver seu filho crescendo isolado do mundo!
    BOA SORTE!

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    Insula Ylhensi Suspenso Segunda, 11 de junho de 2012, 0h26min

    Maria, isso é caso de tratamento, não de direito de visita.

    Não leve na esportiva tais ameaças, tipos assim querem ter controle sobre a vida do outro, mas isso com o tempo não basta. Então começam as torturas psicológicas que podem destruir o equilibrio emocional de uma pessoa. A associação com violência física tmb é comum de acontecer.

    Todo abusador usa o medo da sua "presa" contra ela mesma, ele a faz acreditar que está totalmente sob o domínio dele, e que ninguém a salvará. Isso é domínio, não é cuidado nem amor. Isso vai minando a auto-confiança e o amor própria de suas vítimas, isso não acaba nunca, quanto mais satisfazem a vontade do abusador, mais dominante e cruel ele se torna. No fundo eles são covardes, fracos, rancorosos com a vida (não é com fulano ou beltrano) pois são pessoas frustadas e que no fndo s sentem incapazes.

    Por isso partem para ameaças como esta. Se eles fossem pessoas seguras de sí (e ninguém pode fazê-los se sentir assim, é só eles com eles mesmos) iriam conversar, transigir, negociar.

    Tenha muito cuidado. Não se esqueça dos índices de violência contra a mulher. No Brasil, uma mulher é espancada a cada 3 minutos. Uma é morta a cada 30 minutos. A associação do homicidio com infanticídio é mais comum do que se imagina (assassinato da mulher e do filho, ao mesmo tempo).

    Boa sorte!!!

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    Renato Solteiro Suspenso Segunda, 11 de junho de 2012, 0h51min

    Mãe que impede vós paternos de verem o neto:

    "Com certeza ela é zelosa ao extremo, cuidados quanto a quem pega a criança são compreensíveis, mas ela querer diferenciar os avós de um lado com o do outro, é, ao meu ver, exagero."

    Pai que impede os avós maternos de verem os filhos:

    "Então começam as torturas psicológicas que podem destruir o equilibrio emocional de uma pessoa. A associação com violência física tmb é comum de acontecer.

    Todo abusador usa o medo da sua "presa" contra ela mesma, ele a faz acreditar que está totalmente sob o domínio dele, e que ninguém a salvará. Isso é domínio, não é cuidado nem amor. Isso vai minando a auto-confiança e o amor própria de suas vítimas, isso não acaba nunca, quanto mais satisfazem a vontade do abusador, mais dominante e cruel ele se torna. No fundo eles são covardes, fracos, rancorosos com a vida (não é com fulano ou beltrano) pois são pessoas frustadas e que no fndo s sentem incapazes."

    A mãe que foi tema da primeira pergunta não ameaça matar por ser mais fraca fisicamente e, considerando as noticiais dos jornais desta semana, nem a fragilidade física impede o óbito.

    Duro é ver gente humilde que não tem condições de contactar um advogado acreditar nas orientações de alguém com claros problemas com os homens. Deve ser um homem o responsável pela sua peregrinação pelo sofrível transporte público irregular pelas favelas cariocas. Daí se põe como intelequitual para vomitar suas frustrações pessoais.

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    Renato Solteiro Suspenso Segunda, 11 de junho de 2012, 1h14min

    Brasil,

    diga a seus pais que entrem com ação de regularização de visitas. É direito deles e de seu filho estarem próximos do neto e não dá pra esperar a boa vontade da sua esposa neste assunto. A tese de retardar isto em função do casamento me parece equivocada. Se no seu casamento sua mulher manda em quem ve o filho quando quer e como quer, é porque casamento já não existe de fato.

    Em uma relação séria este estrelismo não existe. O que há é um esforço para manter uma aparência em função da criança e acredite, filhos não seguram casamentos.

    Maria,

    Se entendi bem, você é casada e vive em cidade diferente da dos seus pais. Como o meu sexo não interfere no que leio, entendi que você não disse a seu marido que iria levá-lo para que seus pais o vejam e sim, se mudar com ele para a cidade dos pais. O pai, como todo pai que ama o filho se posicionou contrário.

    Aqui mesmo no jus há um caso em que um homem queria se mudar de cidade e levar o filho sem que a mãe consentisse. Ponha-se no lugar daquela mãe? Como seria pra você se o pai de seu filho o levasse para longe? Até onde você iria para não ver seu filho longe?

    Sou contra a violência e acho um absurdo quando a usam. Nada justifica. Mulheres e homens chegam a ameaçar e até matar pelos filhos. O noticiário desta semana é prova disto.

    O ideal é que vocês terminem esta relação que me parece que já não há respeito, pois quem ameaça de morte não ama. Depois, regularizem a guarda e se for a sua vontade ir para a cidade dos seus pais, mostrar à justiça que esta mudança atende aos interesses do seu filho.

    Não se submeta a este tipo de ameaça, a uma porque denota o fim do respeito e a outra porque elas podem se concretizar e tudo que não queremos é mais uma desgraça na nossa sociedade.

    Agora, se o seu marido apenas proíbe a visitação dos seus pais ao neto, diga que entrem com ação de regulamentação de visitas, porque se for "apenas" um pai super protetor ( que piada) não podemos esperar a boa vontade dele.

    Abraços.

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    Renato Solteiro Suspenso Segunda, 11 de junho de 2012, 1h56min

    Maria, Brasil e demais comentaristas sérios.

    O Instituto Sangari é um dos órgãos de pesquisa mais respeitados do planeta. Em fevereiro deste ano, em conjunto com o Ministério da Saúde Brasileiro apresentou na OMS, braço da ONU, um raio x da violência no Brasil nos últimos dez anos.

    Segundo a pesquisa, nos últimos dez anos, morreram por assassinato em média, 10 mulheres por dia no Brasil. Claro que morreram muito mais, mas por homicídio foram 10. Dentre estas dez incluem-se todos os homicídios, seja por violência doméstica, envolvimento com o tráfico de drogas, enfim, tudo que seja homicídio.

    Segue link com a pesquisa que leva o nome de mapa da violência no Brasil:

    http://mapadaviolencia.org.br/pdf2012/mapa2012_web.pdf

    Esta pesquisa foi elaborada pelos mais renomados profissionais do planeta no que diz respeito a violência. Tem a chancela da ONU. Serve de norte para a tomada de decisões que visem a baixar a violência em todos os entes da Federação. Foi disponibilizada para a FIFA para que fossem elaborados os sistemas de segurança da Copa 2014. Foi disponibilizada para o COI para a tomadas de decisões visando a segurança nas olimpíadas 2016.

    Pois bem. Eis que surge a "pesquisadora", "advogada" e possivelmente trocadora de ônibus em alguma lotação carioca e apresenta seus números para a violência doméstica no Brasil. Amparada em dados que seguramente vieram de alguma ONG feminista (aquelas que recebem dinheiro público e dão notas fiscais frias) e quer mostrar o quanto os homens são maus.

    Sindicalistas, feministas sem escrúpulos e pessoas com histórico ruim com a raça masculina, sem qualquer responsabilidade ética, moral ou profissional saem por aí vomitando estatísticas que saem de suas mentes perturbadas buscando criar um clima de embate entre sexos.

    Os números apresentados pela ruminante-sexista-com-ódio-de-homem seriam risíveis se não tivessem o condão de iludir os menos preparados. Seriam mais de 17 mil mulheres mortas somente por violência doméstica, ou mais que o dobro de todas as outras causas de óbito no Brasil, ou, "O homem mata mais mulheres que o câncer".

    Tão crível quanto a condição de advogada desta senhora são seus números seguramente retirados de algum manual feminista.

    Este é um defeito dos que têm uma "causa". Não conseguem o apelo popular com a verdade e fabricam números para causar pânico em gente como a senhora Maria, que veio aqui debater um problema e corre o risco de sair achando que morre amanhã.

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    Sven 181752/RJ Suspenso Segunda, 11 de junho de 2012, 9h14min

    Vocês precisam de um psicólogo ou terapeuta familiar se quiser ficar com este mulher.

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    Roberta Dimitrof Segunda, 11 de junho de 2012, 10h32min

    Dr. Renato,

    adorei a pesquisa. O senhor sabe onde encontro uma pesquisa destas sobre o aborto? Vejo aqui e ali gente falando em um milhão de abortos por ano e acho que o governo tem que tomar providência para diminuir este número, proteger as mulheres e facilitar o aborto legalizado.

    Obrigada.

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    Renato Solteiro Suspenso Segunda, 11 de junho de 2012, 21h03min

    Sra. Roberta,

    Me parece que temos posições diferentes sobre o aborto, mas não me furtarei a falar sobre o assunto.

    Não há estatística oficial sobre o número de abortos no Brasil. Isto é como mula sem cabeça, saci pererê e papai noel. O motivo é tão óbvio que chega a irritar quem tem um mínimo de tino. Mulheres que praticam o aborto (em regra) não vão a órgãos públicos, porque é crime.

    Sim, ocorrem muitos abortos clandestinos, mas isto nem de longe chega perto ao tal número de um milhão que as abortistas adoram propalar. A conclusão também é lógica, pois se fosse verdadeiro este número poderíamos dizer que de cada quatro crianças geradas no Brasil, uma não nasce por aborto.

    Este número é mais uma conversa mole para enganar gente decente e honesta. Fruto da cabeça de vigaristas que tem no aborto uma "causa" e sabem que a verdade não lhes favorece, então inventam estas "pesquisas" com a mesma credibilidade da ruminante de cima.

    Gente picareta também faz faculdade, se forma, ganha título, mas a picaretagem está no seu âmago. Aproveitam-se de seu conhecimento pequeno das normas e fazem a cabeça dos menos esclarecidos. Trazem números fantasiosos e conseguem desestruturar pessoas que só querem informações. Sobre os números que você ouviu por aí, acredito que possa dividi-lo por mil e teríamos um número aproximado do real.

    Sendo um milhão, ou apenas um, a verdade é que no Brasil o aborto é crime e se fossemos uma nação séria quem faz isto estaria preso. Como não há nenhuma mulher presa por isto, daí você já pode imaginar como anda a justiça no Brasil.

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    Carolina Vargas Sexta, 17 de agosto de 2012, 17h27min

    Essa senhora não tem esse direito nem que ela fosse à única a ter aguarda dessa criança, criança e adolescente não são “coisa” propriedades dos pais. Ela não pode privá-la do convívio com os avôs, estes deveriam exigir na justiça seus direitos de visita. Alguém deve dizer a ela que o que está fazendo é contra a Lei. Embora haja muitas polêmicas em torno da Lei 12.398/2011, os avôs estão amparados em seus direitos de visita. Posso não me dar bem com minha mãe, mas não posso estender essa briga a meus filhos. Os avôs têm também, o direito de guarda, caso necessário. Importante frisar que uma briga familiar não pode atingir os a criança e o adolescente. Como já dito, a Lei garante aos avôs, o direito de visita aos netos. Foi acrescentado o parágrafo único ao artigo 1.589 do Código Civil, e nova redação ao inciso VII do artigo 888 do Código de Processo Civil, estendendo a eles o direito de visitas aos netos, a critério do juiz, observados os direitos da criança ou adolescente. Essa observação de direitos citada se refere entre outras, a integridade física da criança e do adolescente, sabe-se que muitos avôs representam perigo aos netos, porém isso é avaliado, não basta exigir esse direito. A criança e o adolescente têm o direito de convivência familiar estabelecido na CF/88, ECA, Lei n. 8.069/90, enfim, o que se percebe é que os pais não admitem esse direito. Por essa razão a Lei se faz necessária, nada de invasivo tem, como se lê a respeito em fóruns. Os pais costumam se vingar da família simplesmente proibindo-os de ver os netos e vice versa, neste caso usam a proibição de visita aos avôs como castigo até de não ter feito a lição de casa, como já li de consulentes. Importante lembrar de que a criança e o adolescente devem ser respeitados.

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    Carolina Vargas Sexta, 17 de agosto de 2012, 17h30min

    Essa senhora não tem esse direito nem que ela fosse à única a ter a guarda dessa criança, criança e adolescente não são “coisas” propriedades dos pais. Ela não pode privá-la do convívio com os avôs, estes deveriam exigir na justiça seus direitos de visita. Alguém deve dizer a ela que o que está fazendo é contra a Lei. Embora haja muitas polêmicas em torno da Lei 12.398/2011, os avôs estão amparados em seus direitos de visita. Posso não me dar bem com minha mãe, mas não posso estender essa briga a meus filhos. Os avôs têm também, o direito de guarda, caso necessário. Importante frisar que uma briga familiar não pode atingir os a criança e o adolescente. Como já dito, a Lei garante aos avôs, o direito de visita aos netos. Foi acrescentado o parágrafo único ao artigo 1.589 do Código Civil, e nova redação ao inciso VII do artigo 888 do Código de Processo Civil, estendendo a eles o direito de visitas aos netos, a critério do juiz, observados os direitos da criança ou adolescente. Essa observação de direitos citada se refere entre outras, a integridade física da criança e do adolescente, sabe-se que muitos avôs representam perigo aos netos, porém isso é avaliado, não basta exigir esse direito. A criança e o adolescente têm o direito de convivência familiar estabelecido na CF/88, ECA, Lei n. 8.069/90, enfim, o que se percebe é que os pais não admitem esse direito. Por essa razão a Lei se faz necessária, nada de invasivo tem, como se lê a respeito em fóruns. Os pais costumam se vingar da família simplesmente proibindo-os de ver os netos e vice versa, neste caso usam a proibição de visita aos avôs como castigo até de não ter feito a lição de casa, como já li de consulentes. Importante lembrar de que a criança e o adolescente devem ser respeitados.

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    Bruna Moreira Macedo Segunda, 27 de agosto de 2012, 15h16min

    Brasil vejo que muitos deram sua opinião e vou dar a minha como mãe e mulher. Sinto muito que a situação de vocês com ambas as partes seja ruim. Também não me dou muito bem com minha sogra, definitivamente já tentei gostar dela, mas tenho uma certa antipatia muito grande, tenho um bebê de 9 meses e ela morou conosco durante os últimos meses de gestação e logo que o bebê nasceu. Foram meses péssimos, de muita intromissão, pouca privacidade e tudo só piorou quando meu filho nasceu, pois aumentaram os palpites e indiretas. Diferente da sua esposa, que me parece um pouco teimosa, nunca a proibi de ver o neto, e nem poderia, pois apesar de tudo ela é mãe do meu marido, e entendo a importância disso. Mas tente compreender que neste momento que é o mais sensível e importante na vida de uma mulher queremos ter alguém de confiança por perto, e sua esposa sempre respeitou suas decisões a respeito dos pais dela. Pense também que mesmo indiretamente pode prejudicar seu filho que é tão pequeno, pois com brigas e o estresse de ter de aceitar o que vc e sua mãe tentam impor podem fazer o leite dela pode secar ou ela pode até mesmo adoecer, e no caso do seu bebê não mamar no peito lembre que o vínculo entre mãe e filho é tão grande que toda raiva, nervoso e estresse que sua esposa estiver vai passar para o seu filho. Meu filho mesmo é muito nervoso pois engoli muitas coisas calada pela convivência que parecia ser harmônica, mas pra mim era insuportável e me fazia mal. Seu filho irá crescer e o vínculo com a mãe diminuirá, assim corre menos risco de prejudicá-lo e ele poderá ter mais convivência com a avó. Entenda que a mulher não quer mandar no marido ou filho, mas ambos são seu universo e alicerce, que quando se casou formou a sua família e o conforto e bem estar dela tem de estar em primeiro lugar, se sua esposa não se dava antes com sua mãe não será agora que vão ser amigas, e que assim como vc deve detestar as pessoas se intrometendo, pra mulher é muito pior, pois as pessoas se acham no direito de dar palpites como se não conseguimos cuidar de nossos filhos, principalmente as mães que se sentem nesse "direito". Tente combinar com ela de pelo menos uma vez por levá-lo a casa da sua mãe e ela a dos pais dela sozinhos. Mas não é impondo algo que criará uma convivência pacífica e harmoniosa. E se sua esposa é imatura, vc também pois afirmou querer esfregar o papel na cara dela, isso não me parece atitude de alguém maduro e nem que está pensando no melhor para sua família, pois lembre-se sua mãe só é uma parente, uma telespectadora da sua vida, sua família, a que vc escolheu são sua esposa e filho.

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