Esposa sai de férias para Manaus para visitar familiares com os nosso casal de filhos, 08 e 06 anos. Passado alguns dias, ela me comunicou dizendo que não ia mais voltar aqui para o Rio de Janeiro (local onde residimos o mesmo tempo de casado: 10 anos) e não quer mais viver comigo. Ressalto que ela tem trabalho fixo aqui e estava apenas de férias deste emprego, até então não foi demitida. O que me concretiza o fato dela pretender ficar por lá em definitivo, foi porque ela já matriculou as crianças por lá e já deu entrada na guarda e pensão alimentícia. Tudo isso sem meu consentimento e/ou ciência, eu soube de tudo depois que ela já tinha agido tudo. Mas e nossos filhos, como ficam diante desta ato leviano? Como exercerei o meu direito de convivência com meus filhos em uma cidade a 4.500 km de distância? Pelo fato de ela ser mãe. ela pode pegar nossos filhos e tirar eles de minha vida deste modo tão sub-humano? Minha mãe, que sempre cuidou das crianças desde o nascimento, também está inconsolável. A nossa dor tem sido muito grande. Conto com apoio de cada um vocês para me ajudar neste caso. Pois diante de uma atitude dessa, não sei do que essa mulher é capaz.

Respostas

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    Desconhecido Segunda, 02 de fevereiro de 2015, 18h49min

    Seu relato está contraditório. Primeiro, afirma que ela lhe comunicou "que não ia mais voltar", depois diz que ela fez tudo sem o seu consentimento.
    É melhor pensar no bem das crianças. Se tem como cuidar, e os pequenos aceitam viver no RJ, dispute a guarda com a mãe. Lembrando que FILHOS sempre PREFEREM morar com a mãe, com raras exceções. E quando você se casar de novo, com quem ficarão?
    Os pais devem avaliar a situação e decidirem o que for melhor para as crianças, caso contrário, será uma longa, cansativa e cara batalha na justiça.
    Não considere apenas o sofrimento seu e de sua mãe, considere também, o sofrimento das crianças.
    Seu direito de convivência está preservado. Seus filhos estão vivos em Manaus.

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    Desconhecido Terça, 03 de fevereiro de 2015, 15h57min

    Grato pela resposta Dinahz! Muito bom poder ter sua opinião.

    O que não teve meu consentimento foi o fato de dela ir morar definitivamente em Manaus com os nossos filhos sem acordamos isso previamente, era somente férias com retorno programado para o dia 21/01/2015 e além disso ela transferiu as crianças para um colégio de lá sem ao menos me comunicar, fiquei sabendo pela diretora do colégio deles daqui. Suponho que em um ato de má fé ela simulou que ia de férias, achando que se me falasse que estava indo definitivamente, eu não deixaria ir.

    Caso a guarda seja deferida ao meu favor, se por ventura vier a me casar novamente as crianças permanecem comigo. A mãe também teria esse mesmo direito, caso a guarda seja dela, concorda?
    Poxa via... Como o meu direito de convivência estaria sendo preservado, somente pelo fato “deles estarem vivos lá em Manaus”? A distância é muito grande, ir até lá somente de avião. Viagem de ida e volta a Manaus para um adulto é cara, assim como para as duas crianças. Se eu quiser ver meus filhos um fim de semana, tenho que desembolsar em média R$ 2.700,00 por viagem, incluindo passagem aérea (R$ 1.500,00 ida e volta), hospedagem (R$ 400,00 2 dias), despesas de locomoção e demais gastos (R$ 800,00). Meu atual salário é R$ 2.500,00, tirando a pensão de 30%, quanto me resta? Conseguirei visitar meus filhos com frequência? Só por ela ser mãe, tem esse direito de tirar os filhos da minha presença?

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    Desconhecido Terça, 03 de fevereiro de 2015, 17h30min Editado

    Não se faz julgamento, sem conhecimento das versões das partes. Contudo, de acordo com seu raciocínio, se 2.500 reais é insuficiente para pagar 2 ou 3 viagens por ano, certamente não dará para sustentar você e dois filhos.
    Se deixar as crianças com a mãe, sua parte na criação ficará fácil, porque, o valor da pensão não passará de 800 reais, e, seus filhos poderão passar as férias escolares no RJ, facilitando a convivência de pai/filhos/avós.
    Pelo seu relato, subentendi que a mãe, não foi embora apenas para dificultar convivência, o que descarta o crime de Alienação Parental. Deve existir motivo que justifique a mudança.
    Se a disputa fosse no RJ, a guarda seria compartilhada, e as crianças ficariam morando com você e/ou com sua mãe, porque, sua mulher trabalha fora e não tem como cuidar.
    Portanto, converse com a mãe e decidam em favor das crianças. Independente de ressentimentos, vejam onde elas teriam melhores condições de crescerem saudáveis e felizes?

    Notebook/Smartphone, facilitam a convivência a distância.

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    Desconhecido Quarta, 04 de fevereiro de 2015, 17h16min

    Agradeço por mais uma vez a senhora usar de boa vontade e cortesia com este tema que muito me constrange. Estou muito grato a ti por me apoiar nestes esclarecimentos.

    Tínhamos desentendimentos, acredito como qualquer casal tem, e não eram com tanta frequência. Infelizmente quando estes surgiam, dificilmente conseguíamos chegar a um consenso, pois a mãe sempre teve uma maneira tempestiva de agir, adotando sempre uma postura irredutível e sem resiliência diante dos conflitos de opiniões que se surgia, fazendo com que assuntos irrelevantes virassem verdadeiras batalhas de opiniões. Mas sempre superávamos estas situações. Infelizmente isso foi de fato desgastando o relacionamento. Ela alega isso... E falou para todos da família, inclusive para nossos filhos que mamãe não volta mais para o RJ por que papai “briga muito com ela” e por conta disso vão ter que morar por lá... Que imagem essas crianças estão tendo de min como pai? Considero que mesmo que a dimensão das contendas fossem nas proporções que ela alega, jamais poderia expor isso aos nossos filhos. Pois inconscientemente ela está passando uma imagem negativa ao meu respeito. Com os familiares dela, não me importo. Agora com os meus filhos é um caso a se pensar.

    Se ela fosse embora e não ficasse demonstrando para os nossos filhos que estamos em vigor litigio, até estaria mais consolado... Mas a minha maior preocupação como pai é que aos poucos as crianças percam a afinidade comigo por conta dos maldosos comentários dela diante dos pequenos... Pois em diversas ligações que fiz, ela comenta horrores na frente das crianças, desfigurando o que realmente sou, debochando, tratando com frieza me e qualificando como principal culpado por tudo que está ocorrendo. A decepção é muito grande, pois sempre fui uma pessoa que prezo por dar atenção, carinho, amor e ser complacente tanto com meus filhos como com a mãe deles.

    Eu tenho absoluta certeza que ela pode até não está fazendo esses comentários de forma consciente e/ou premeditada, mais inconscientemente todas as atitudes dela está alienando as crianças a favor dela.

    Compreenda o meu desabafo... é que como pai, sofro muito diante disto e sei que os pequenos também estão sofrendo. Até eles conseguirem se habituar ao que esta acontecendo, vai levar um tempinho... E tudo que quero é que eles não sofram.

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    Pessoa de bem

    Pessoa de bem Segunda, 02 de março de 2015, 19h19min

    Dinahz não te conheço mas creio que sua opnião é feminista e muito fora da realidade, primeiro você diz: "Lembrando que FILHOS sempre PREFEREM morar com a mãe, com raras exceções." O que você sabe dos filhos se preferem mesmo morar com a mãe??? Isso não existe mais quando o pai e presente e da amor até mais do que a mãe...
    Segundo você diz que a renda do pai não é suficiente pra criar dois filhos e ele, e te digo que claro que dá, e muito bem, e o magistrado não entende que falta de recursos seja critério de quem fica ou não, se fosse quem tem mais dinheiro os jogadores e pagodeiros ficariam com os filhos não é mesmo? E o que vemos são eles pagando pensões absurdas para as mães torrarem por ai...
    E outra a mãe esta lá e não tem trabalho lá, acha que a pensão de 800,00 dá?? você se contradiz não é mesmo??/
    E a pensão pra senhora saber é considerado entre a possibilidade (de quem dá) e a necessidade (de quem recebe), então nem sempre é 30% ok.
    Valeu Renato lute pelos seus direitos de pai, mas se for pelo interesse das crianças, se for por decepção amorosa não vale a pena, sem rancor, sem falar mal da mãe, e sim mostrar que você pode dar mais amor para seus filhos...
    boa sorte.

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    Pessoa de bem

    Pessoa de bem Segunda, 02 de março de 2015, 19h20min

    Segue texto escrito por mim, pela minha experiência e amor que tenho pelo meu filho.
    Título: Ser PAI é um pouco mais..


    Pai não é somente aquele que põe o filho no mundo, pai é aquele que educa que transmite a segurança da figura paterna, que faz o carinho e que corrige os erros para que não se tornem vícios...
    Eu já era um ótimo pai no primeiro ano de vida de meu filho, trocava fraldas desde o nascimento, desde quando ainda tinha o umbigo a cair e todo cuidado era pouco. Quantas noites passei ninando meu filho pelas cólicas que tinha, eu acordava sim e ficava com ele de lá para cá até a dor passar e ele dormir. Dava banho, trocava, brincava, levava na escola. Sim, eu era um bom pai.
    Mas ai veio à separação no primeiro ano, e meu filho tão novo e já com pais separados. Como seria daqui pra frente? Medos, inseguranças deixei pra trás e não me entreguei à dor da separação, pois me separei da mãe não do meu filho. E decidi estar presente, estar perto. Deixei alguns sonhos sim, mas quando decidimos ter um filho nossa prioridade passa a ser outra, temos que abandonar algumas coisas, ou pelo menos adiar. A viagem para a Irlanda quem sabe daqui a alguns anos, talvez ele até vá comigo. Sim é preciso reorganizar a vida, pois o importante agora é meu filho, ele é minha prioridade.
    E pra falar a verdade minha rotina até que não mudou muito, pois levar, buscar, alimentar já fazia parte dos meus dias.
    Mas agora eu era um pai sozinho, sem ninguém, era apenas eu e meu filho, um bebê que ainda nem andava direito, não falava quase nada e tinha que adivinhar o que ele queria. Mas sobrevivemos, meu filho está ótimo e me tornei um pai e uma pessoa muito melhor. Lutei contra tantos preconceitos, contra tanta gente que me dizia para deixar meu filho com a mãe, que filho não pode ser criado com o pai. Lembro que tinha uma resposta sempre que era questionado sobre criar meu filho, eu dizia: "e se a mãe tivesse morrido, eu ia abandonar meu filho também?" Quem iria criá-lo não seria eu? Então porque deixá-lo agora. Ele não é um peso, é meu amor, minha vida.
    Pai não é só aquele que dá dinheiro, dar pensão todo mês é fácil, pegar nos domingos e sair tomar um sorvete e depois deixar com a mãe mais fácil ainda.
    Quero ver dar banho, no calor, no frio, saber lavar roupa, passar. Acordar aos domingos às cinco e meia, seis horas da manhã e não poder dormir mais para poder dar atenção ao seu filho, saber ter horários para as refeições, saber cozinhar o que é bom pra ele. Saber comprar roupas e ter bom gosto, saber a numeração do tênis, calça, blusas. Ter paciência quando resolve deitar no chão e faz birra. Saber trocar fraldas sempre que faz xixi para não deixar assaduras, saber fazer o mamá. Saber qual remédio dar quando a febre vem passar pela dentição, ficar acordado a noite toda quando esta dodoizinho para não deixar que vomite e se afogue. Passar madrugadas no pronto socorro esperando ser atendido. Faltar o trabalho para levar seu filho ao pediatra, ao médico, um exame, é complicado explicar ao patrão que é você quem irá levá-lo, que você participa. Tem coisas que você tem que assumir, não dá para jogar tudo nas costas da mãe.
    Passar pelo constrangimento de quando viaja e para num restaurante e o fraldário ser apenas no banheiro feminino e ter que trocá-lo no sofá da entrada aos olhos curiosos das pessoas. Sair com seu filho e as pessoas perguntarem se você “pega” ele nos fins de semana. Viajar para uma colônia de férias e ser o único homem a participar das atividades com outras mães (muito engraçado), ir para o restaurante aos olhos curiosos e admirados das pessoas tentando descobrir onde esta a mãe. E claro, também receber muitos elogios das pessoas por você ser esse pai.
    E não falo isso como se fosse à coisa mais fácil do mundo, pois não é. Exige dedicação, amor, paciência, fé, vontade, disciplina. Não é fácil, (assim como não é fácil para uma mãe criar) mas é possível. Totalmente possível um pai criar um filho.
    É maravilhoso poder dormir com meu filho, ensiná-lo a rezar de joelhos ao lado da cama, deitar do lado dele e ficar olhando, admirando e, se sentir feliz, completo. Isso não tem preço, mesmo nas noites mal dormidas quando ele se bate demais e não me deixa dormir sou muito feliz, pois ao acordar e ele me abraçar e dizer: "te amo papai" não tem explicação, mesmo que logo depois ele chore um pouquinho dizendo "escola não papai".
    Esta aqui gravado todos os momentos, as fazes, as brincadeiras, cada palavra aprendida, cada sorriso, cada dor, cada desenho, e olha que assisti todos, Patati Patata, Galinha Pintadinha, Dora, Toy Story, Tom e Jerry, Scooby Doo Peppa Pig, Xuxa, Monstros SA, Pica Pau entre tantas outros clássicos como Pinóquio, Os Três Porquinhos, A dama e o Vagabundo. Sim, deitei ao lado dele e assisti tudo e ri junto e ri muito, como se eu também fosse uma criança, como se eu fosse o seu melhor amigo... E SOU.
    Muitas vezes o pai torna-se o grande herói e exemplo para seu filho. E por isso nesse dia dos pais sinto que essa palavra PAI tem muito mais significado que sempre achei que tivesse. E olha que sempre ouvi dizer que “Mãe é mãe... e elas que me perdoem... Mas ser Pai é um pouco mais...

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    Rafael F Solano Segunda, 02 de março de 2015, 23h20min

    Renato, tente a guarda alegando a alienação parental. A mulher não tinha porque mudar-se e mesmo assim levou os filhos para longe do pai deles

    LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010.
    Dispõe sobre a alienação parental
    Art 2º
    Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:
    IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;
    V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;
    VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós.
    Art. 3o A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda.

    Não se pode dizer que a genitora tem o direito de surrupiar, roubar, atropelar os direitos dos cidadãos que por acaso são filhos tmb dela (não só dela).

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