Conheci pela internet, o meliante [...]., jogávamos online e tinhamos um grupo, conversávamos durante a partida sobre vários assuntos, numa destas conversas, o citado me falou que trabalhava com programação. Eu estava desenvolvendo um software de controle e segurança veicular e eu precisava de alguém para fazer um software no celular. Passado alguns meses, resolvi marcar para ele vir ao meu laboratório, para mostra-lo o que estava pronto, e explicar o que eu precisava, porém, ele não apareceu e entrou em contato dizendo que uma Cayeenne tinha batido no Peugeot dele.

Marcamos outra data, desta vez estávamos eu e meu pai, no shopping Parangaba onde finalmente eu e [...]. conversamos pessoalmente, ele também me apresentou o irmão cujo nome não lembro. Conversamos sobre o projeto, eu expliquei o que ele precisava fazer, foi então que ele disse que queria fazer uma sociedade, e que conhecia pessoas no BNDES que poderiam investir no projeto. Lógico que me interessei.

Na segunda vez que saímos, mais uma vez com meu pai, ele me apresentou o pai dele, contador, ex bancário aposentado. Conversas indo e vindo, ele se disse Maçon e que qualquer coisa que eu precisasse poderia contar com ele. Meus pés nas nuvens, sempre quis ser Maçon e tudo estava andando de "vento em popa". Meu pai estava desconfiado, mas eu, sempre confiei demais...

Saímos mais algumas vezes e meu "sócio" disse ter uma casa para vender e que a casa estava invadida. Se eu conseguisse R$ 20.000,00 ele desocupava a casa, venderia e me dava a metade (cerca de R$ 100.000,00). Desconfiei então, voltei pra casa joguei essa duvida na cabeça e pensei, vou comprar a casa. Financiamento bancário. O banco não ia comprar o que não era dele.

No dia 01/01 Fui até a casa dele e o pai dele disse que não estava em casa. Foi então que perguntei o bairro onde ficava a casa que o filho dele estava vendendo. Ele travou um pouquinho e respondeu --Fortaleza. Respondi com -- eu sei a cidade quero saber o Bairro. Então ele -- Que casa?

Nesse momento meu mundo desmoronou, de tudo que eu ja tinha projetado, e na raiva eu disse que eles iriam pagar pelo que fizeram, e o velho disse: eu nem te conheço, mostrei meu iPad e disse tá tudo registrado. Então o semblante dele mudou. Vamos entrar? Conversar? disse ele.

Sai para a rua em busca de um taxi, porém o Velho começou a me seguir, desconfiei de que ele estivesse armado, então pedi para uma vizinha que estava na janela para que chamasse a polícia, acredito que eram 22:00. Nesse momento ele me atacou. Estava com o tablet na mão e acabei caindo, então quando me levantei fui pra cima do meu agressor, não sei imobilizar, mas sei bater e muito rápido. Eis que quando percebi tinham 3 em cima de mim, a mãe mordeu minhas costas e levou uma cotovelada no rosto, depois de alguns minutos com 3 em cima de mim, escapado de mordida e até do "infalível" mata leão. Acabei por ir ao chão e fui imobilizado, porque meu sócio de 140kg (calculo eu) sentou em cima de mim, parei de reagir porque estava cansado, enquanto eu estava pensando no que fazer ele bateu minha cabeça contra o chão, mas sentiu medo quando disse pra ele bater mais. Alguns minutos aguentando aquele meliante em cima de mim, ele estava meio ajoelhado, pensei em levantar e chutar o rosto dele, mas imaginei que isso iria recomeçar tudo de novo. Comecei a fazer chacota, dizendo que ele não lutava jiu jitsu e que era um porco gordo, falei que ele só estava em cima de mim porque eu deixava. Acho que fiquei uns 10 minutos com o porquinho no colo, então me livrei dele, caminhei até a calcada e disse: só não chega perto de mim.

CADE A POLÍCIA? Agora que fica interessante.

Mais uns 30 min. 4 deles chegaram, desceram da viatura, um policial me acompanhou mas não quis ouvir meu depoimento alegou que seriam eles depois eu, PEDI para separar os 3 era bem possível fazerem isso, visto que estávamos em 4. Não me deram atenção de novo. Terminado o depoimento das 3 "vitimas", não coletaram depoimento de ninguém, e tinha MUITA gente na rua. Me algemaram e me atiraram dentro da viatura. Não ofereci nenhuma resistência, no caminho da delegacia, um dos policiais começou a fazer piadinhas de gaúcho, as quais nunca me irritaram, mas eu não devia estar muito de bom humor. Perguntei aos policiais porque tinham demorado tanto. O piadista disse que estavam ocupados na padaria. E que inclusive teria passado na minha casa pra comer minha mulher. Eu estava com ódio, com sangue no olho. Ao chegar na delegacia pedi uma agua pra me acalmar e o mesmo policial ignorante tentando me tirar do sério, nem tinha como eu já estava fora de mim. Vi uma porta escrito cozinha e meti o pé, afinal eu queria água, porém a sala não tinha nenhuma torneira. Então algemaram meus pés, mas não a minha boca. Isso me rendeu umas 2 horas até um delegado sonolento e mal humorado chegar. Novamente ouviram a família primeiro, depois me chamaram. O delegado perguntou minha versão já me chamando de meliante, eu respondi que queria meu advogado presente. Pode encarcerar! O delegado disse aos policiais. Então disse que falaria. Não quero te ouvir! Replicou o delegado.

FUI PRESO EM FLAGRANTE por Tentativa de INVASÃO

Sem direito de dar minha versão, E O PIOR, ACUSADO por duas pessoas que respondiam por Furto, sim o pai e o filho, e na mesma comarca, sendo que o registro tinha sido feito há menos de 3 semanas. O Delegado ou os PMs não poderiam ter verificado isso? Inclusive o mesmo delegado não aceitou um laudo psiquiátrico dizendo que eu tomava calmante e tratava até então, um transtorno de ansiedade.

Então fui ao IML, lá o policial piadista, perguntou se eu queria água tomando um copo na minha frente, e jogou o resto no chão e disse toma. Pegou minha camisa, de 300 reais passou em um mictório e jogou em cima de mim. Depois do perito me analisar, o policial piadista me agrediu no corredor visto que estávamos sós. Feito isso me jogou na viatura, com as algemas praticamente cortando a circulação. Ligou a camionete e colocou o ar condicionado no frio e me deixou lá por mais de 1 hora, ainda perguntava se eu estava me sentindo em casa. Terminada a "tortura" os policiais resolveram parar de fazer nada, e me levaram de volta a delegacia para me "enjaular", quando entrei na cela, mais uma vez o piadista me agrediu, dessa vez com um tapa na cabeça. Em frente a uma câmera que com certeza não estava ligada. Ele Ainda disse ao rapaz que estava na mesma cela: Tu não viu nada! Consegui tomar a maldita agua me acalmei e dormi. No dia seguinte, não sei se pela presença de vários familiares, advogados e amigos, ou se viram que tinham feito besteira, ELES tiveram uma pressa enorme de me mandar pra outra delegacia.

No Exercito, Sr. [...] me ensinou que Não Há Nada tão ruim que não possa piorar.

Fui transferido, fiquei na cela com um meliante do Pirambu que dizia ter matado alguém. Comecei a cantar deitado no chão só esperando pelo advogado. Acho que não cantei nem um minuto, então chegaram dois carcereiros dizendo levanta dai, eu estava cansado queria descansar então perguntei se o motivo era pelo advogado ter chegado. A resposta foi dada com 2 chutes nas costelas, pois eu estava deitado com as mãos por trás da cabeça. Porque eu estou mandando respondeu o carcereiro gordo. Eu e o Pirambu fomos pra outra cela com mais um. Estava até tranquilo com os 2, Porem logo ao chegar na nova cela, disse aos 2 policiais que aqueles chutes iriam doer neles, que eu tinha feito corpo delito antes de entrar e que queria saber como eles iam explicar minhas costelas. Não sei em que tempo, mas apareceu um terceiro, e esse começou a incitar os 2 a me bater, acredito que pra transferir a culpa dos colegas. Esse terceiro agente me agrediu com uma espécie de pauzinho, o qual inclusive deixei ele bater na minha cabeça umas 3 vezes, os calombos ficaram bem salientes. Percebi ou pareceu que os 2 colegas estavam se drogando na cela. Pedi pra me trocarem de cela mas não me deram ouvidos, e tinha uma cela livres, e não havia motivo nenhum pra deixar um professor com 2 assassinos drogados.

IMAGINEM MEU NIVEL DE STRESS Então veio meu psiquiatra, e disse pra eu tomar um remédio que ia me fazer relaxar e apagar. O que mais queria era relaxar. O resultado foi que eu fiquei no chão, sem força alguma. Eis que vieram as agressões, levei tanta pancada na cabeça que o globo ocular trocou de cor, chutes e pisões, em maior parte na cabeça, cheguei urinar nas próprias calças. Uma hora gritei por socorro, dizendo que iriam me matar, e lembro-me de um momento, que o mesmo agente que tinha batido em minha cabeça, disse: tu vai morrer aqui. Depois disso o pirambu tentou me enforcar com uma corda feita de sacola, mas nesse momento eu consegui me levantar e acho que os 2 marginais voltaram a ficar com medo, porém eu estava esgotado. Depois disso, lembro-me de um policial gaúcho que estava me acompanhando, e fui até o Centro dê Identificações. Eu achava que seria liberado após aquilo, que seria outro exame de corpo delito, mas não era. Acredito que estava dopado pelo remédio, e enxergando muito mal devido às agressões. Tinha uma 2ª pessoa acompanhando o Policial Gaúcho, dizia que não estava presente no dia em que eu fui agredido, acho que ele quis dizer em um dos dias, pois este era um dos agentes que tinham chutado minhas costelas.

Fui transferido para Caucaia. Estava tão debilitado, que quando me lembro ter acordado, eu estava na triagem com um cara querendo me matar, por que alguém teria dito que eu era estuprador. Eu dizia não ser nada disso, então esse rapaz disse pra mim que iriam chamar os carcereiros e que era pra eu dizer que se não me tirassem de lá eles iriam me matar. Feito isso fiquei no parlatório até que alguém de la, que conhecia uma colega do SENAI, conversou comigo e me colocou na enfermaria. Logo me transferiram mais uma vez, então para Itaitinga, fiquei ali o resto dos dias. Sai dia 14/01

Por causa de uma polícia sem preparo, passei 14 dias preso, quase morri. Quem devia me proteger, me agrediu fisico e psicologicamente. Os vagabundos que mentiram pra policia me acusando estão soltos. Financeiramente endividado até 2021, precisando tratamento psiquiátrico, tentando sair de uma depressão profunda e sem conseguir trabalhar a quase 8 meses...

Respostas

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    Desconhecido Quarta, 29 de julho de 2015, 5h21min

    PS: isso tudo foi na calma e pacata cidade de Fortaleza

  • Removida

    Esta resposta foi removida.

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    Desconhecido Quarta, 29 de julho de 2015, 21h30min Editado

    Foi em janeiro, segundo meu advogado os juízes estariam de recesso.
    [...] Obrigado!

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    D

    Desconhecido Sexta, 31 de julho de 2015, 9h55min

    mesmo em recesso, há juízes tanto nos fóruns locais como também nos tribunais em regime de plantão para justamente analisarem os casos de prisões em flagrantes. aliás é exatamente para os casos de flagrantes.

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    ?

    Desconhecido Sábado, 01 de agosto de 2015, 2h38min Editado

    ISS Você leu o texto? Se não conseguiu interpretar leia esse, refiz algumas concordâncias.

    Conheci pela internet, o meliante [...]., jogávamos online e tinhamos um grupo, conversávamos durante a partida sobre vários assuntos, numa destas conversas, o citado me falou que trabalhava com programação. Eu estava desenvolvendo um software de controle e segurança veicular e eu precisava de alguém para fazer um software no celular. Passado alguns meses, resolvi marcar para ele vir ao meu laboratório, para mostra-lo o que estava pronto, e explicar o que eu precisava, porém, ele não apareceu e entrou em contato dizendo que uma Cayeenne tinha batido no Peugeot dele.

    Marcamos outra data, desta vez estávamos eu e meu pai, no shopping Parangaba onde finalmente eu e [...] conversamos pessoalmente, ele também me apresentou o irmão cujo nome não lembro. Conversamos sobre o projeto, eu expliquei o que ele precisava fazer, foi então que ele disse que queria fazer uma sociedade, e que conhecia pessoas no BNDES que poderiam investir no projeto. Lógico que me interessei.

    Na segunda vez que saímos, mais uma vez com meu pai, ele me apresentou o pai dele, contador, ex bancário aposentado. Conversas indo e vindo, ele se disse Maçon e que qualquer coisa que eu precisasse poderia contar com ele. Meus pés nas nuvens, sempre quis ser Maçon e tudo estava andando de "vento em popa". Meu pai estava desconfiado, mas eu, sempre confiei demais...

    Saímos mais algumas vezes e meu "sócio" disse ter uma casa para vender e que a casa estava invadida. Se eu conseguisse R$ 20.000,00 ele desocupava a casa, venderia e me dava a metade (cerca de R$ 100.000,00). Desconfiei então, voltei pra casa joguei essa duvida na cabeça e pensei, vou comprar a casa. Financiamento bancário. O banco não ia comprar o que não era dele.

    No dia 01/01 Fui até a casa dele e o pai dele disse que não estava em casa. Foi então que perguntei o bairro onde ficava a casa que o filho dele estava vendendo. Ele travou um pouquinho e respondeu --Fortaleza. Respondi com -- eu sei a cidade quero saber o Bairro. Então ele -- Que casa?

    Nesse momento meu mundo desmoronou, de tudo que eu ja tinha projetado, e na raiva eu disse que eles iriam pagar pelo que fizeram, e o velho disse: eu nem te conheço, mostrei meu iPad e disse tá tudo registrado. Então o semblante dele mudou. Vamos entrar? Conversar? disse ele.

    Sai para a rua em busca de um taxi, porém o Velho começou a me seguir, desconfiei de que ele estivesse armado, então pedi para uma vizinha que estava na janela para que chamasse a polícia, acredito que eram 22:00. Nesse momento ele me atacou. Estava com o tablet na mão e acabei caindo, então quando me levantei fui pra cima do meu agressor, não sei imobilizar, mas sei bater e muito rápido. Eis que quando percebi tinham 3 em cima de mim, a mãe mordeu minhas costas e levou uma cotovelada no rosto, depois de alguns minutos com 3 em cima de mim, escapado de mordida e até do "infalível" mata leão. Acabei por ir ao chão e fui imobilizado, porque meu sócio de 140kg (calculo eu) sentou em cima de mim, parei de reagir porque estava cansado, enquanto eu estava pensando no que fazer ele bateu minha cabeça contra o chão, mas sentiu medo quando disse pra ele bater mais. Alguns minutos aguentando aquele meliante em cima de mim, ele estava meio ajoelhado, pensei em levantar e chutar o rosto dele, mas imaginei que isso iria recomeçar tudo de novo. Comecei a fazer chacota, dizendo que ele não lutava jiu jitsu e que era um porco gordo, falei que ele só estava em cima de mim porque eu deixava. Acho que fiquei uns 10 minutos com o porquinho no colo, então me livrei dele, caminhei até a calcada e disse: só não chega perto de mim.

    CADE A POLÍCIA? Agora que fica interessante.

    Mais uns 30 min. 4 deles chegaram, desceram da viatura, um policial me acompanhou mas não quis ouvir meu depoimento alegou que seriam eles depois eu, PEDI para separar os 3 era bem possível fazerem isso, visto que estávamos em 4. Não me deram atenção de novo. Terminado o depoimento das 3 "vitimas", não coletaram depoimento de ninguém, e tinha MUITA gente na rua. Me algemaram e me atiraram dentro da viatura. Não ofereci nenhuma resistência, no caminho da delegacia, um dos policiais começou a fazer piadinhas de gaúcho, as quais nunca me irritaram, mas eu não devia estar muito de bom humor. Perguntei aos policiais porque tinham demorado tanto. O piadista disse que estavam ocupados na padaria. E que inclusive teria passado na minha casa pra comer minha mulher. Eu estava com ódio, com sangue no olho. Ao chegar na delegacia pedi uma agua pra me acalmar e o mesmo policial ignorante tentando me tirar do sério, nem tinha como eu já estava fora de mim. Vi uma porta escrito cozinha e meti o pé, afinal eu queria água, porém a sala não tinha nenhuma torneira. Então algemaram meus pés, mas não a minha boca. Isso me rendeu umas 2 horas até um delegado sonolento e mal humorado chegar. Novamente ouviram a família primeiro, depois me chamaram.
    O delegado perguntou minha versão já me chamando de meliante, eu respondi que queria meu advogado presente.
    Pode encarcerar! O delegado disse aos policiais. Então disse que falaria.
    Não quero te ouvir! Replicou o delegado.


    FUI PRESO EM FLAGRANTE por Tentativa de INVASÃO

    Sem direito de dar minha versão, E O PIOR, ACUSADO por duas pessoas que respondiam por Furto, sim o pai e o filho, e na mesma comarca, sendo que o registro tinha sido feito há menos de 3 semanas. O Delegado ou os PMs não poderiam ter verificado isso? Inclusive o mesmo delegado não aceitou um laudo psiquiátrico dizendo que eu tomava calmante e tratava até então, um transtorno de ansiedade.

    Então fui ao IML, lá o policial piadista, perguntou se eu queria água tomando um copo na minha frente, e jogou o resto no chão e disse toma. Pegou minha camisa, de 300 reais passou em um mictório e jogou em cima de mim. Depois do perito me analisar, o policial piadista me agrediu no corredor visto que estávamos sós.
    Feito isso me jogou na viatura, com as algemas praticamente cortando a circulação. Ligou a camionete e colocou o ar condicionado no frio e me deixou lá por mais de 1 hora, ainda perguntava se eu estava me sentindo em casa. Terminada a "tortura" os policiais resolveram parar de fazer nada, e me levaram de volta a delegacia para me "enjaular", quando entrei na cela, mais uma vez o piadista me agrediu, dessa vez com um tapa na cabeça. Em frente a uma câmera que com certeza não estava ligada. Ele Ainda disse ao rapaz que estava na mesma cela: Tu não viu nada! Consegui tomar a maldita agua me acalmei e dormi. No dia seguinte, não sei se pela presença de vários familiares, advogados e amigos, ou se viram que tinham feito besteira, ELES tiveram uma pressa enorme de me mandar pra outra delegacia.

    No Exercito, Sr. [...] me ensinou que Não Há Nada tão ruim que não possa piorar.

    Fui transferido, fiquei na cela com um meliante do Pirambu que dizia ter matado alguém. Comecei a cantar deitado no chão só esperando pelo advogado. Acho que não cantei nem um minuto, então chegaram dois carcereiros dizendo levanta dai, eu estava cansado queria descansar então perguntei se o motivo era pelo advogado ter chegado. A resposta foi dada com 2 chutes nas costelas, pois eu estava deitado com as mãos por trás da cabeça. Porque eu estou mandando respondeu o carcereiro gordo. Eu e o Pirambu fomos pra outra cela com mais um. Estava até tranquilo com os 2, Porem logo ao chegar na nova cela, disse aos 2 policiais que aqueles chutes iriam doer neles, que eu tinha feito corpo delito antes de entrar e que queria saber como eles iam explicar minhas costelas. Não sei em que tempo, mas apareceu um terceiro, e esse começou a incitar os 2 a me bater, acredito que pra transferir a culpa dos colegas. Esse terceiro agente me agrediu com uma espécie de pauzinho, o qual inclusive deixei ele bater na minha cabeça umas 3 vezes, os calombos ficaram bem salientes. Percebi ou pareceu que os 2 colegas estavam se drogando na cela. Pedi pra me trocarem de cela mas não me deram ouvidos, e tinha uma cela livres, e não havia motivo nenhum pra deixar um professor com 2 assassinos drogados.

    IMAGINEM MEU NIVEL DE STRESS
    Então veio meu psiquiatra, e disse pra eu tomar um remédio que ia me fazer relaxar e apagar. O que mais queria era relaxar. O resultado foi que eu fiquei no chão, sem força alguma. Eis que vieram as agressões, levei tanta pancada na cabeça que o globo ocular trocou de cor, chutes e pisões, em maior parte na cabeça, cheguei urinar nas próprias calças. Uma hora gritei por socorro, dizendo que iriam me matar, e lembro-me de um momento, que o mesmo agente que tinha batido em minha cabeça, disse: tu vai morrer aqui. Depois disso o pirambu tentou me enforcar com uma corda feita de sacola, mas nesse momento eu consegui me levantar e acho que os 2 marginais voltaram a ficar com medo, porém eu estava esgotado. Depois disso, lembro-me de um policial gaúcho que estava me acompanhando, e fui até o Centro dê Identificações. Eu achava que seria liberado após aquilo, que seria outro exame de corpo delito, mas não era. Acredito que estava dopado pelo remédio, e enxergando muito mal devido às agressões. Tinha uma 2ª pessoa acompanhando o Policial Gaúcho, dizia que não estava presente no dia em que eu fui agredido, acho que ele quis dizer em um dos dias, pois este era um dos agentes que tinham chutado minhas costelas.

    Fui transferido para Caucaia. Estava tão debilitado, que quando me lembro ter acordado, eu estava na triagem com um cara querendo me matar, por que alguém teria dito que eu era estuprador. Eu dizia não ser nada disso, então esse rapaz disse pra mim que iriam chamar os carcereiros e que era pra eu dizer que se não me tirassem de lá eles iriam me matar. Feito isso fiquei no parlatório até que alguém de la, que conhecia uma colega do SENAI, conversou comigo e me colocou na enfermaria. Logo me transferiram mais uma vez, então para Itaitinga, fiquei ali o resto dos dias.
    Sai dia 14/01

    Por causa de uma polícia sem preparo, passei 14 dias preso, quase morri. Quem devia me proteger, me agrediu fisico e psicologicamente. Os vagabundos que mentiram pra policia me acusando estão soltos. Financeiramente endividado até 2021, precisando tratamento psiquiátrico, tentando sair de uma depressão profunda e sem conseguir trabalhar a quase 8 meses...

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    Desconhecido Sábado, 01 de agosto de 2015, 2h40min

    Enfim, não é só o fato da prisão que esta em discussão.

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