Fui diagnosticada sendo portadora de caimbra do escrivão, doença neorológica que progressivamente vai diminuindo a minha capacidade de escrever. O médico em que faço tratamento fez um relatório pedindo minha aposentadoria por invalidez, visto que esta doença não tem cura, porém os médico da perícia não conhecem esta doença e não me aposentam. Como posso contestar a decisão de médicos perítos. Alguém pode me ajudar?

Respostas

52

  • 0
    J

    José Roberto Apparecido Sábado, 23 de fevereiro de 2008, 13h33min

    Cristina, deve procurar um profissional da área do direito, objetivando ingressar com uma lide tendo como sujeito passivo o INSS, onde após os tramites legais, inclusive, se necessário for, a realização de uma pericia médica ou multifuncional, que por certo, ficará provado e comprovado a sua enfermidade, não restando outra alternativa ao Instituto, a sua aposentadoria.

    Melhoras em sua saúde é o nosso voto.

  • 0
    M

    Maristela Zamoner Quarta, 23 de abril de 2008, 9h10min

    Cristina, também sou portadora de distonia tarefa específica "cãimbra do escrivão". Depois de muito tempo de pesquisa recebi o diagnóstico e hoje entendo bem a condição. A cãimbra do escrivão não é uma doença ocupacional, pois tem origem genética (não necessariamente hereditária). Atualmente, esta condição vem sendo enfrentada como uma deficiência, para a qual precisamos de adaptação. Temos algumas comunidades no Orkut, agregando pessoas com este problema, sinta-se convidada. Fui aprovada em concurso público como deficiente por causa da cãimbra do escrivão (mesmo tendo tirado primeiro lugar geral - sou bióloga e até então atuava como professora) e uma das pessoas desta comunidade também foi, porém, depois de um processo. Esta colega, aprovada em concurso de um órgão público federal, não foi avaliada por neurologista e não foi considerada deficiente. Ela entrou com recurso, depois de dois anos ganhou e o órgão federal ainda teve que pagar todos os salários que ela não recebeu porque deveria ter sido aprovada. Também tem o caso de um rapaz portador desta deficiência que fez vestibular na Unicamp como deficiente. Está tudo documentado. Então, somos deficientes. E como todo deficiente, só precisamos de adaptação para participar plenamente da sociedade. Mas, para isto, precisamos assimilar esta condição e saber que, hoje, não há cura, apenas paliativos como o botox. Não escrevemos mais à mão, como um cego não vê, um surdo não ouve. Sabendo disto e enfrentando a vida como deficientes, podemos ser completamente felizes e contribuir muito para o planeta. Não precisamos parar de trabalhar, precisamos parar de tentar escrever a mão e encontrar formas de nos adaptar a uma condição de deficientes, só.
    Estou à sua disposição!
    Um abraço e boa sorte,
    Maristela

  • 0
    R

    Renata Santos da Cunha Domingo, 21 de setembro de 2008, 23h42min

    Prezada Maristela, vivo 12 anos de puro sofrimento... tudo começou com uma dificuldade enorme em segurar a caneta e escrever - parecia que era um problema de "encaixe", a caneta não "encaixava" na minha mão. Para compensar o desconforto o meu corpo ia se contorcendo durante a escrita, os dedos ficavam endurecidos, demasiadamente doloridos, a apreensão da caneta era tão forte que as unhas marcavam a palma da minha mão, os ombros iam se levantantando como numa tenatativa de ajudar a mão que não obedecia aos comandos dados pelo meu cérebro. O esforço para escrever era tão grande que até a respiração ficava suspensa, o que eu só percebia quando de fato me faltava ar. Tudo isso era muito pior quando eu tinha provas, pois esse problema fazia com que minha escrita, além de dolorida e disforme, fosse extremamente lenta - dias de prova eram realmente um martírio do qual eu constantemente saía aos prantos e exausta! E foi assim, com muito sofrimento, que eu consegui me formar. Durante esse período de 12 anos procurei tratamento psicológico e psiquiátrico com profissionais adeptos de diferentes doutrinas, cheguei a tomar antidepressivo e ansiolítico, mas nada adiantava; como eu bem disse à minha psicóloga: parecia que eu tinha um câncer e que estava sendo tratada com uma simples novalgina. Como eu olhava para as minhas mãos e não via nenhum problema aparente, acreditei realmente ser um problema psicológico, achava que tinha "síndrome do pânico de escrever", ou que fosse "tarada por letra" ou que sofria de algum perfeccionismo psicótico que fazia com que eu tentasse escrever letras perfeitas e que, como em cada tentativa a minha letra ia piorando, a psicose pela perfeição ia aumentando e o meu problema se agravando. O que mais me irritava nessa loucura toda é que ninguém nunca me dava um diagnóstico, enquanto isso eu me via passando por situações extremamente constrangedoras, como por ex: ter sido arrolada como testemunha num processo, ter ficado três noites antes da audiência sem dormir com receio de não conseguir assinar a ata da audiência. No dia, resolvi enfaixar a mão com um curativo gigantesco e cheguei ao fórum dizendo que havia me cortado com uma faca elétrica! Assinei a rogo, mas me livrei de escrever! E foi assim, com muito esforço e angústia que eu me formei e comecei a estudar para concurso público, na época da faculdade eu pensava em estudar para concursos grandes, como ministério público, mas o meu problema, que só piorava, fez-me desistir dos "sonhos grandes" e optar por provas de múltipla escolha, pois fazer "x" é muito menos desgastante que uma prova discursiva. Resolvi estudar para o TRF, que até então sempre tinha sido múltipla escolha, mas quando saiu o edital meu mundo caiu: decidiram incluir prova de redação - quer tortura pior que uma prova de redação???? Pra mim não existe, pois já entro tensa na sala sem saber se vou conseguir escrever , quando consigo dar uns rabiscos è as custas de um quase-infarto, ademais, tem o pavor latente e impiedoso que existe pelo fato de saber que o examinador vai analisar minha caligrafia - é, realmente, um pesadêlo !!! Quando penso em toda tortura que isso significa, choro e concluo que minha única saída é virar mulher-sanduíche - sabe, aquelas pessoas que ficam no centro da cidade vestidas com placas escritas "vende-se ouro". Acho que esses profissionais são os únicos que não precisam escrever no trabalho. Bem, assim eu pensava até ser finalmente diagnosticada ( semana passada ) por um neurologista como portadora da cãibra do escrivão. Em casa, busquei no google e achei esse forum, agora, depois de ler o seu depoimento e saber que eu posso prestar provas de uma maneira diferenciada, tudo mudou na minha vida - preciso muito saber como vc conseguiu prestar concurso como deficiente e onde posso buscar mais informações sobre isso! Como eu posso fazer parte da comunidade citada por vc? Se puder me ajudar ser-lhe-ei eternamente grata!!! Abs Renata.

  • 0
    N

    Natália Policena Terça, 14 de outubro de 2008, 20h18min

    NATÁLIA POLICENA ROSA DIAS
    Belo Horizonte, 14 de outubro de 2008

    Atenção!!!!! portadores de distonia ou Síndrome do Escrivão entrem para a comunidade
    [email protected] e jus.com.br/forum/

    Precisamos nos unir, trocar informações e experiências.

    ENTREM E CADASTREM-SE.

  • 0
    I

    isabel_1 Domingo, 16 de novembro de 2008, 20h29min

    isabel
    fortaleza 16/11/2008
    em fevereiro de 2008 fui diagnosticada como portadora de caimbra do escrivão além de ter tendinite e burcite, atualmente faço tratamento 2 vezes por ano com um neorologista ( esse medico me aconselhou a não fazer tratamento com botox pois a minha distonia emvolve 4 dedos da mão direita) graças a deus em 6 meses consegui todo esse diagnostico hoje tenho um acompanahmento medico me sinto segura quanto ao meu tratamento, mais sei que não tem cura e se agrava acada dia eis a questao tenho medo de entrar pelo inss e ficar feito ping pong inss-empresa-inss e tambem sei que o inss nao reconhece esse tipo de distonia como caimbra do escrivao. trabalhei por seis anos como operdora de caixa na mesma empresa e ainda trabalho porem em outra função.
    espero por um retorno

  • 0
    P

    Paulo Vianna da Silva Quinta, 27 de novembro de 2008, 20h36min

    Cristina:
    271108

    Como antigo médico perito do INSS e do DNIT, participei de inúmeros casos de avaliação de incapacidade com vistas a inclusão em benefícios legais, como por exemplo aposentadorias integrais por doenças especificadas em lei e isenção de IR.
    No seu caso, ele se enquadra perfeitamente no item "paralisias". Sendo da mão com a qual escreve, é paralisia incapacitante para o trabalho, sem dúvida nenhuma. Ninguém pode pretender obrigá-la a aprender a escrever com a outra mão. A rigor, nem é necessário diagnóstico de especialista (neurologista), mas a rapidez do processo aumentará se anexar laudo (dois, de preferência - sabe como a burocracia funciona) especializado.
    Como estou aposentado há mais de 10 anos, não sei se alguma regulamentação mudou, mas com certeza as doenças "privilegiadas" pela lei não mudaram - caso contrário, a tuberculose, que hoje é curável, teria sido suprimida.
    Já quanto a tratamento, há uma coisa que não ocorre a ninguém, nem aos médicos - o Código de Ética Médico diz que o médico é obrigado a tentar "todos os meios" para alcançar a cura do paciente. No entanto, quando não conhecem a cura para determinada patologia, raros são os que encaminham o paciente para a medicina homeopática.
    Sugiro que procure um bom profissional dessa área.

  • 0
    N

    Natália Policena Terça, 02 de dezembro de 2008, 18h11min

    Parabéns Renata!! Você conseguiu relatar tudo o que passei!!
    Parece até que eu estava lendoj meu diário! Pelo jeito todos passam o mesmo!!!

    Bom se ainda fosse assim, caro Dr. Paulo Viana!
    Na verdade o INSS está fazendo uma limpa nas "maracutaias" que lesavam este órgão público e ainda deve ter muita coisa errada por lá envolvendo grandes conchavos (falsos doentes, médicos e empresas)....e ach o ótimo que acabem com todo o tipo de falcatruas!
    Porém, não está adiantando levar Relatórios de especialistas na área para os PERITOs do INSS não.
    Além do que, eles só olkham a pressão e ouvem jseu coração . Nem pedem para a gente pegar uma caneta ouu lápis e fazer o teste da escrita pelo menos.
    Olham para gente e dizem nos indeferimentos qjue somos aptos para exercer a profiss~´ao, no mej caso (secreetária).
    Além da distonia também tenho tendinite nos dois ombros, como a Isabel.
    E as empresas privadas, como no meu caso, estão se aproveitando disso para nos mandarem embora após anojs de serviço, enjcobrindo as tendinites adquiridas e focando e se defendendo em cima d a distonia (que ñ é consideradea ocupaciional, mas também ñ se sa be até honje o que causa).
    Éh!!!!!! cara ISABEL, prepare-se, tive nontícias d e pessoas que se aposentaram com distonia há pouicos anos atrás, jmas atuialmente estamos sendo muito prejudicados por causa das novas leis que deveriam nos ajudar.
    Então só o que nos resta é ENTRAR NA JUS TIÇA CONTRA ELES!!!!!!!!!!!!
    Levantei a hipótese para meus neurolog. de ser defciente parcial, mas eles ficam perdidos e acham q/ñ é o caminho, então qual será?? imagine nós.
    Isabel ou quem quiser me acessar direto [email protected]

  • 0
    A

    Adriano Lucena Terça, 30 de dezembro de 2008, 23h46min

    Cãimbra do escrivão: O nome por si só é esquisito, diferente.

    Ouvi pela primeira vez por volta do ano de 2001. Nem sabia o que era e nem achei que estava com essa doença. Pois, relato em poucas palavras os meus sintomas ao longo de aproximadamente 10 anos.

    Ainda estudante do curso de engenharia civil tinha uma dificuldade enorme de fazer as provas. A dor era intensa, mas era o início de uma dor diferente e só e somente só quando escreve, qualquer outro movimento não havia qualquer sinal de doença ou incômodo, portanto, final do curso, ou até mesmo final de um ciclo da escrita de muitos anos e início da vida profissional com certeza iria diminuir a quantidade e a necessidade do escrever, mas não imaginei que assinar meu nome em uma folha de cheque em um documento qualquer iria ser uma tortura, um desespero, uma preocupação, mas foi!!! E por volta do ano 2000, já com uma irmã estudante de medicina, relatei para a mesma meus sintomas e minhas preocupações e a mesma me orientou a procurar um ortopedista e ainda sugeriu alguns nomes e dentre esses nomes fui para o médico com a disposição e a certeza que iria resolver facilmente esse pequeno problema e relatei com detalhes o tempo que sentia essa dor e qual movimento que provocava e corretamente muitos exames foram solicitados e fiz todos, e infelizmente todos não direcionaram para o diagnóstico do médico, pois todos foram negativos. Por não passar a dor fui medicado e orientado a repetir os exames e cometi o erro de não mudar de clínica e com isso mais uma vez os resultados foram todos negativos. Tive uma longa conversa com o médico, onde ele teve a honestidade de afirmar que não sabia o que era e que eu precisava continuar a procurar, inclusive com outros profissionais e depois dessa ducha fria na esperança de resolver de uma vez por todo aquele pequeno problema que nesse momento já não via tão pequeno e nem tão fácil resolver, inclusive pela minha agenda de viagens com compromissos profissionais e a saúde quando tiver tempo agente resolve. Voltei a procurar minha irmã e relatei todo o ocorrido. A mesma me orientou a procucar um neuorologista e indicou alguns, dos nomes indicados meu plano só cobria um, fui pra ele, lembro que era um rapaz, talvez mais novo que eu e fez todos os movimentos de braços, pernas, onde identificou os reflexões e coordenação e algo mais, que por não ser médico não sei e ainda aferiu pressão e fez escuta no coração e pulmão, e ainda tinha levado todos os exames passados. Ele foi enfático e diagnosticou cãimbra do escrivão e prescrição de Akineton e sai dali com muitas dúvidas, dentre elas como pode uma dor na mão e só no ato de escrever e um neurologista ser o profissional indicado para resolver meu problema? Comprei o remédio tomei a medicação e nada de surtir efeito positivo ou melhor esperado, com isso mudei de especialidade e fui para ortopedista, sendo outro profissional e nada de resultado esperado e como diz o poeta: O tempo não pára e já estávamos beirando 2003/2004 e li uma reportagem de uma revista semanal sobre um músico que tinha que parar de tocar por uma doença de efeitos repetitivos e a reportagem tinha o conteúdo do médico que tinha falado pra mim sobre a doença do escrivão, mais uma vez não acreditava que eu tivesse algo tão complexo, passado algum tempo fui procurar a revista e não a encontrei. Passei email para a revista e matéria em mãos lendo com calma vi que poderia ter a cãimbra do escrivão agora era investigar e ter o diagnóstico de forma definitiva não só clínico mais nos exames também, pois meus exames sempre foram negativos e voltei em 25/03/2008 para um outro neurologista que tava na primeira lista dada pela minha irmã e nessa consulta foram solicitados novos exames: Tomografia, Polissonografia, e alguns outros que não recordo o nome. Porém o exame que detectou a doença foi um que tem um choques elétricos ao longo do braço. O período para realizar os exames foram aproximadamente 3 meses e em 26/06/2008 voltei ao médico com todos os exames e depois da análise a confirmação do diagnóstico e a prescrição de Akineton como tinha compromisso assumido para viajar e iria ficar ausente por um período de aproximadamente 90 dias avisei ao médico e assim que retornasse a Recife teríamos um novo contato e em 18/12/2008 voltei ao médico e relatei que não tinha sentindo qualquer melhora (como se isso fosse possível!!!). Mais uma longa conversa com as explicações nos mínimos detalhes do que é a doença, inclusive que a medição pode não surtir qualquer efeito é apenas uma tentativa e uma outra prescrição, sendo dessa vez Akineton e Rivotril. No dia 20/12/2008 encontrei com a minha fisioterapeuta, pois em anos anteriores fiz várias sessões de fisioterapia na mão para diminuir ou curar o que eu não sabia o que tinha e ela me disse que o a Akineton era para tratamento de Parckisson como tinha muitas pessoas na mesa mudei de assunto, mas fiquei intrigado com aquilo já era a terceira prescrição de Akineton e só sabia que não tava surtindo efeito comigo. Mais alguns dias falei com minha irmã, hoje já médica e falou do Rivotril que causa dependência.
    Enfim, essa é minha história de forma resumida.

    Tenho dúvidas em alguns pontos e faço as perguntas a seguir:

    1. Quais os exames que normalmente foram feitos para o diagnóstico?
    2. Quais os medicamentos usados no tratamento?
    3. Alguém conhece e pode nos informar sobre esse PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 439, DE 2008 de autoria do Senador Arthur Virgílio

  • 0
    C

    Cleber_1 Terça, 06 de janeiro de 2009, 21h03min

    também sou portador da caimbra do escrivão e gostaria de saber quais os procedimentos nescessarios para que eu seja enquadrado como deficiente fisico

  • 0
    N

    Natália Policena Quarta, 07 de janeiro de 2009, 15h10min

    Adriano Lucena,
    como jjá comentei, todos ficamos perdidos e sem respostas por falta de amparo ao nosso "problema".

    1) o único exame que fiz, e que os especialistas na área, falam que é o suficiente,m além do exame clínico é o Eletroneuromiografia. Que , para ser confirmado o diagnóstico, não poder dar nada. E não deu nada.

    2) Tomei no início, um remédio (não me lembro qual) para Parkinson, só tomei p orquie estava desesperada, e ainda assim, absolutamente, não adiantou nada, só serviu para efeitios colaterais. Nunca tive coragem de contar para ningujém que tomava remédio para Parkison, diante das incertezas, morria de medo e vergonha. Hoje em dija, como se vê, não tenho mais medo nem vergonha de me expor.

    Passaram o Baclofeno, relaxante muscular, muito forte, s´o serviu par tirar um pouco da dor. Mas não melhorou em nada o problema. mas serviu para n´~ao sair tanto do serviço para fisioterapia, já qujej tinha outras consultas médicas a todo ijnstante e j á fazia Terapia Ocupacioinal.

    Não existe tratamentoj nem remédioi específico para a distonia. A hipótese de usar Botox parece não ser bem vinda na c´~aimbra do escrivão, visto que se tem mujijtosjj nervos e poder caus ar efeitos indesejáveis. Eu conheci uma pessoa que ficou aleijada de um dos dedos.

    Hoje, meu único tratamento farmacoterápico são antidepressivos e ansiolíticos. Me ajudam muito a conviver com as d úvidas e com a falta de respostas, e o próprio pré-conceito das empresas, p or exemplo , da qual trabalhava e fui demitida porque na empresa não existia mais um lugar para mim.

    3) quanto ao Projeot, foijj de grande uti lidade esta informação, caro amigo. Estou pesqu isando sobre ele.

    Cláudio, visite o link abaixo.

    Por favor, visitem o link, abaixo e pesquisem tudo, ok???!!!! qualquer novnidade é extremamente necessária seja postada aqui.

    http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=88302

    Pesquisem neste fórum JUs Navegandi por : distonia e acharão outr os relatosk

    Abraços,
    Natália.

  • 0
    M

    magna_1 Domingo, 18 de janeiro de 2009, 21h26min

    olá a todos os portadore de distonia ou caimbra de escrivao.
    sou tec.em emfermagem tenho 16 anos de profissao hoje me encontro afastada por
    invalides ha dois meses fui diagnosticada como portadora de caimbra de escrivao,tenho exames,ja fui para tres neuro.e todos me confirmaram o mesmo diagnostico so que eu nao sei o que vai me acontecer o que pode acontecer se eu parar o tratamento;pois eu so tinha a dificuldade para escrever
    e pegar algumas coisas pequenas,mais depois da primeira infiltraçao com o botox eu fiquei com os muscolos do braço afetado enfraquecidos.nao sei se e normal isso acontecer. tudo para mim e muito triste pois nao tenho noçao o que pode me acontecer
    quem tiver orkut me add para conversarmos mais sobre o assunto

  • 0
    M

    magna_1 Domingo, 18 de janeiro de 2009, 21h45min

    adriano lucena vi o seu depoimento (muito resumido e com poucas palavras kkkk fala serio) pois eu tbm sou portadora de caimbra do escrivao sei que nao é nada facil eu tbm tenho muitas perguntas que nao vejo resposta mas posso lhe ajudar a responder 2 das suas 3 perguntas

    1-o exame é:eletroneuromiografia(o choque que da no braço)

    2-medicação:ate o momento é botox

    3-infelismente nem eu sei do que se trata

    espero ter ajudado um abraço
    por:magna camilo

  • 0
    M

    Maristela Zamoner Quinta, 29 de janeiro de 2009, 16h22min

    Pessoal,
    Li com todo cuidado e carinho cada um dos relatos. Como portadora da cãimbra do escrivão, gostaria de dizer que, a partir do momento que entendemos a natureza biológica do problema e a condição em que a Ciência se encontra diante dele, podemos nos posicionar com atitudes e pensamentos para descobrir formas de sermos felizes, o que, acredito, deveria ser o objetivo principal de cada ser humano. Para sermos felizes, precisamos ser produtivos, fazendo parte da sociedade de maneira contributiva.
    Não sei se ajuda, mas, li muitos trabalhos científicos até entender bem o que é esta condição e as escolhas que temos diante delas. Talvez por ser bióloga, percebi logo, um ano antes do meu diagnóstico, em meados de 2001, que não era um problema ortopédico. Fui direto a um neurologista, que me encaminhou para outro e para outro até obter o diagnóstico. Quando soube o que tinha, tive muito medo de que esta distonia se espalhasse pelo corpo e me tornasse uma inválida. Um ano após o diagnóstico, eu já agregava, além da cãimbra do escrivão, uma distonia cervical que me aborrece mais do que a cãimbra do escrivão. Mas, depois de muita leitura, percebi algumas coisas que talvez ajudem:
    1 – Não tem cura – é difícil aceitar, mas, é a realidade de hoje. E as alternativas como botox, medicamentos, canetas diferentes, troca de dominância, fisioterapia, aprendizado de braile, além de não garantirem e nem trazerem o restabelecimento da função da escrita de forma estatisticamente aceitável, podem trazer mais problemas devido a seus efeitos colaterais;
    2 – Vivemos num tempo em que a escrita manual pode ser totalmente substituída por outras formas de escrita – digitação, por exemplo. Estamos em um momento da história em que a tecnologia nos favorece sobremaneira – celulares em que podemos anotar recados e fazer contas, palmtops, laptops, microcomputadores, e cada dia surgem mais e mais recursos impressionantes que se tornam necessários para garantir nossa inclusão. Mesmo sem recursos financeiros, devemos buscar tais tecnologias como forma de adaptação.
    Só com isto, já e possível ser feliz, desde que possamos entender que tentativas em direção a recuperar a escrita manual serão inúteis e frustrantes, pelo menos no ponto que a Ciência está.
    Trata-se de um problema cerebral, de maneira simplificada e resumida, um neurotransmissor que está em desordem e provoca contração muscular de músculos antagônicos (quando um se contrai, outro deveria relaxar e no nosso caso, ambos contraem devido a presença desorganizada deste neurotransmissor – acetilcolina, provocando incompetência na atividade e dor). Possivelmente, existe uma relação, do ponto de vista fisiológico, entre nossa patologia e Parkinson. Entretanto, ainda há muito que se conhecer para definir esta questão seguramente. Alguns tratamentos cirúrgicos experimentais vem galgando sucesso absoluto com Parkinson, talvez a solução futura de nosso problema, já esteja nesta mesma caminhada.
    Ao longo deste tempo, também me correspondi com algumas dezenas de outros portadores desta patologia e observei que cada um escolhe como se posicionar diante do problema. Inicialmente, todos nós nos desesperamos um pouco e temos medo de várias coisas, especialmente se temos um pouco mais de conhecimento. Mas, depois que passa esta fase, aparentemente igual para todos, surgem as diferenças de pessoa para pessoa. Observei, em geral, 4 grupos distintos.
    1 - Muitos, apesar de se apropriarem dos saberes a cerca da patologia, passam suas vidas insistindo em escrever e tentando as mais variadas alternativas, canetas especiais, talas, fisioterapia, medicamentos que causam ou não dependência, botóx, gastando horas e horas para aprender a escrever com a outra mão ou aprendendo braile e se frustrando ao aparecer o problema nos dois membros, sem falar nos que buscam alternativas fora do campo formal do conhecimento humano. Neste grupo encontramos várias pessoas que, pela insistência acabaram tendo mais problemas, até mesmo como lesões provenientes do esforço continuado de escrever, sobrecarregando estruturas anatômicas e danificando-as permanentemente. Quando houver cura para cãimbra do escrivão, estas pessoas continuarão com os problemas das lesões que adquiriram pela insistência na escrita manual. Deste grupo, não conheço nenhum que tenha encontrado algo satisfatório, nem mesmo alguma paz ou harmonia com a cãimbra do escrivão. Frustram-se a cada tentativa e conseguem mais problemas, porque a realidade é que, ainda, nada corrige satisfatoriamente este problema.
    2 - Alguns, fazem parte destas tentativas poucas vezes, em certos casos até por orientação médica experimental que deveria ser procedida apenas mediante consentimento informado e, depois, acabam por compreender o status quo da patologia e se adaptar a outras formas de escrita. Lamentavelmente, alguns destes trazem para o resto das vidas as conseqüências destas tentativas, como lesões permanentes. Mas, de uma forma ou de outra, passam a conviver bem com a cãimbra do escrivão adaptando-se a outras formas de escrita.
    3 – Poucos, desconhecem o assunto, não conseguem alcançar a natureza da cãimbra do escrivão e seguem orientações médicas, sofrendo toda sorte de intervenções experimentais, pagando o preço das escolhas feitas por seus médicos. Alguns destes, tem a sorte de receber orientações que permitem uma escolha consciente.
    4 - Outros, assimilam o fato de que ainda não existe cura e que todo e qualquer tratamento disponível atualmente tem um “preço” que pode ser mais caro que o de nenhum tratamento. Estes, se vêem como deficientes e se colocam na sociedade como tais, conseguindo adaptações para a plena participação da grande construção que a humanidade faz no planeta e isto é tão mais importante, que a cãimbra do escrivão fica relegada a uma mera característica individual. Este grupo de pessoas é o único que conheço que vive plenamente feliz e aguarda serenamente uma solução satisfatória e definitiva (cura ou tratamento eficiente sem efeitos colaterais relevantes) que a Ciência, também como produto humano, trará, cedo ou tarde. Estas pessoas não sentem dor, não agregam mais problemas físicos e nem frustração, porque entendem que não tem mais condições de desempenhar esta função, mas, para outras tem total capacidade. Este grupo, talvez de fato meio “Poliana”, consegue ver que esta deficiência é uma das mais fáceis de conviver graças a uma era tecnológica e que ainda pode trazer facilidades para a vida como um todo, como os sistemas de cotas. Independente da opinião que tenhamos disto, se é um sistema correto ou não, justo ou injusto, ele esta aí hoje e pode nos beneficiar. Minha opção foi esta, depois de diagnosticada, publiquei 8 (oito) livros, fiz especialização, mestrado e passei em primeiro lugar no concurso público para o cargo que ocupo atualmente, de biólogo em Curitiba, que abriu apenas para 2 vagas e teve cerca de 1500 concorrentes. De outra forma, ainda estaria concentrando meu tempo em escrever a mão e não em produzir e fazer parte da sociedade.
    Entendo que, cada um de nós, sabedores do que é a cãmibra do escrivão e suas atuais possibilidades, deve decidir o que quer para si agora e no futuro, de acordo com sua natureza. Cada um de nós tem a escolha:
    1- dedicar tempo insistindo em tentar escrever a mão assumindo riscos de mais problemas e frustrações, em certos casos, servindo de cobaia em procedimentos e tratamentos experimentais questionáveis;
    2- dedicar tempo para escrever da forma que é possível, por exemplo, digitando, o que além de ter uma chance significativamente menor de trazer lesões e frustrações é a possibilidade de concentrar o tempo de vida produzindo, participando da sociedade, sendo feliz.
    Vejo claramente que algumas pessoas “tem o problema” e outras, “são o problema”. Isto faz toda diferença sobre ser feliz ou não. Pois, a cãimbra do escrivão não é razão suficiente para fazer alguém infeliz e nem para que se aumente o problema além dele mesmo, então, a questão é a escolha que cada um faz quando se depara com esta realidade.
    Enquanto isto, a Ciência segue seu rumo e talvez um dia solucione a dificuldade de todos nós, indistintamente. Até lá, a felicidade do portador da cãimbra do escrivão e a possibilidade de participação plena na sociedade, depende exclusivamente dele mesmo.
    Maristela
    [email protected]

  • 0
    M

    Maryluz Torido dos Reis Sexta, 30 de janeiro de 2009, 11h33min

    Qual direito Previdenciario do portador de caimbra do escrivao já aposentado por tempo de contribuição? Que ainda contribui com a previdencia?

  • 0
    R

    Rodrigo Abrão Faria Domingo, 08 de fevereiro de 2009, 11h23min

    Olá, Maryluz Torido dos Reis | Gostaria de entrar em contato por e-mail para que possa me falar a respeito da caibra de escrivão, é possivel ? Tenho interesse no assunto, uma vez que ainda não tenho diagnóstico. Grato, Rodrigo A.Faria

  • 0
    M

    Maryluz Torido dos Reis Sexta, 13 de fevereiro de 2009, 14h57min

    ok Rodrigo Abraho entre na cominidade no orkut que falamos

  • 0
    C

    Cecília Marçal Domingo, 08 de março de 2009, 20h35min

    Há muito tempo q sofro desta doença sem saber o diagnóstico certo. Descobri o nome porque pesquisei no site da google. Já fui operada da mão, pq o médico achou q eu tinha Tendinite de Kever (ou sei lá o q). Cometei com ele q li uma reportagem sobre a doença e q correspondia a tudo o q sentia( dor demasia ao escrever, dificuldade de segurar objetos, canetas e coisas q pulam da mão, coordenação motora alteradas, entr eoutras)mas ele não acreditou em mim, me operou, fiz diversos tratamentos, tomei infiltação, tomei antidepressivo (pq ele disse q o meu cérebro não correspondia a realidade... vê se pode). Não sei mas o q fazer, pq os peritos do INSS são uns incopetente e não diagnósticam esta doenaçs q nos deixam constrangidos diantes de situações q precisam usar a escrita. O q faço para ser ouvida? Onde posso recorrer? q passos devo tomar? Confesso q estou sem saber o q fazer. Por favor... Pelo amoooooooooooooooooooooooooorrrrrrrrrrrrrrrrrrr de Deus, me ajudeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemmmm.

  • 0
    L

    Lucidia Marques Terça, 10 de março de 2009, 9h39min

    Olá pessoal!
    Tb sou portadora de caimbra do escrivão. Fui diagnosticada em 2002, após peregrinar por varios especialistas, todas as áreas mesmo, que estvessem relacionadas a essa incapacidade e perda total da coordenação motora. Sem querer descobri uma hernia na cervical (c5/c6) até entao assintomática, mesmo assim operei. Porém, nada de melhora. Hoje, já consciente do problema q tenho, procuro viver da melhor maneira, faço RPG, fisioterapia e vou começar a fazer pilates. Sinto fortes dores na articulação do polegar e flexão do punho. Gostaria de saber se todos aqui apresentam deformidade na mão (dedos fechados e punho flexionado) estou assim já há algum tempo. Não consigo nem digitar. Neste momento uso apenas a mão esquerda.Talvez devido a essa sobrecarga, meu ombro direito tb dói bastante. Estou indo amanhã a um ortopedista, para saber se essas dores que apareceram recentemente, são causadas por, quem sabe, alguma tendinite. No momento estou de licença médica, mas já devo voltar ao trabalho no final do mês.
    Espero respostas!!!

  • 0
    C

    Carolina Luz Quarta, 25 de março de 2009, 23h30min

    Olá! Sou estudante do 5 ano do curso de Direito e, há aproximadamente, 3 anos, venho sentindo dificuldades cada vez maiores para escrever. Já fui consultada por inúmeros neurologistas mas, por medo, eu nunca quis acreditar que posso ser portadora de Cãimbra do Escrivão... todos os anos é o mesmo sofrimento quando chega a época das provas, já que atualmente eu não consigo mais escrever com a mão direita; a caneta parece não se encaixar na minha mão, e eu faço um esforço fora do comum para tentar escrever, sendo que acabo não conseguindo, me frustrando e sentindo fortes dores na mão. Desde o ano passado conseguí, através de atestados emitidos por um neurologista, permissão para fazer as provas digitadas, no laptop da faculdade... mesmo assim fico muito ansiosa diversas vezes pensando em como será minha vida profissional! A primeira grande dúvida, que tem me tirado o sono, é como farei a prova da OAB ou outras de concursos públicos... se alguém tiver respostas, por favor me envie, isto realmente me preocupa bastante... obrigada desde já!

  • 0
    E

    Eude Domingo, 29 de março de 2009, 22h01min

    Saudações a Todos
    Hoje (29/03/2009) tive curiosidade em pesquisar sobre a Cãimbra do escrivão.
    Tive a sorte de encontrar a comunidade que sofre desse "mal...", resolvi mim cadastrar e compartilhar com voces.
    Eu sinto uma dificuldade grande em escrever, apoiar a caneta , etc...coisa que tem me preocupado ,pois trabalho sob um esforço dobrado para conceguir anotar produtos que vendo no meu dia-dia.A final é o meu ganha pão(meu trabalho)Alguem pode me ajudar orientando-me quanto ao tratamento;
    O médico que constatou o meu problema, sugeriu que mudasse de atividade(o que não acho uma tarefa simples.
    Desejo que todos consigam vencer!!!

Essa dúvida já foi fechada, você pode criar uma pergunta semelhante.