Caro Dr... grata pela atenção. Problemas estão sobrando por aqui... Fundo 157 : Conheço o histórico do fundo...meu falecido pai possuia 1,48 cota(s) do Unibanco. Em contato com o Banco o valor informado foi R$ 133,00. Fiquei indignada...observo o crescimento do Unibanco. Procurei mais informações o fundo 157 equivale hoje as ações do Unibanco Blue, com valor oscilante no mercado entre R$ 90,00 e 100,00. Detalhe, estou falando de um aplicação feita em abril de 1969 ou seja a 39 anos... Nada entendo do mercado financeiro, mas sei que as ações ora sobem ora caem... pagam dividendos...enfim, como entrar com um pedido de prestação de contas deste período??? Plano Collor: Este assunto é bem mais simples... só quero saber como localizar .... pois a época minha mãe possuía poupança no Itaú, Cx Federal e Nossa Caixa, só não sei se os valores alcançavam os confiscados. Hoje ela está com 80 anos, sofre de Alzaimer e passa por muitas necessidades. Só temos uma a outra, não tenho irmãos.... Tinha um...foi assassinado. Revisão do benefício: Entramos agora na pensão de minha mãe... A mesma recebe uma aposentadoria INSS( um salário) uma pensão do IPESP (do meu pai) e uma pensão do INSS ( do meu pai ). Entrou em algumas ações de revisão de benefício e por anos passou a receber o valor integral. Neste momento de deficuldade ... quando a idade já está avançada e a doença estabelecida, por decisão judicial passou a receber apenas 60% do benefício...Estamos inadimplentes, negativadas e subestimadas pois ao mesmo tempo o diagnóstico foi positivado e apenas um dos rémedios tem um custo maior que um salário mínimo, sendo necessário 2 cxs/ mês. A maneira que o idoso é tratado neste país é ultrajante. Belo trabalho....agradeço a todos que puderem auxiliar. Rosana.

Respostas

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    Carlos Eduardo Crespo Aleixo Terça, 22 de julho de 2008, 19h02min

    Olá, boa noite !!! ... Passarei a vir responder 02 das 03 questões trazidas pela Consulente à este tópico !!!

    Quanto ao chamado FUNDO 157, na maior parte dos casos, temos que os seus valores a serem resgatados não são nada muito elevados !!! ... Em geral, é isto mesmo !!! ... Há quem diga que existe uma Ação Judicial para requerer algumas Diferenças acerca deste fundo e nunca nos interessamos por isto; seja em face dos valores a receber que seriam bastante reduzidos seja pela inviabilidade da Ação em questão !!!

    Já quanto aos Expurgos da Inflação nas contas de Caderneta de Poupança, é necessário que o Poupador reúna os "extratos bancários" das suas Contas aí nos períodos abaixo assinalados - senão, vejamos:

    Plano Cruzado – os extratos dos meses de Fevereiro e de Março de 1986.

    Plano Bresser – os extratos dos meses de Junho e de Julho de 1987;

    Plano Verão – os extratos dos meses de Janeiro e de Fevereiro de 1989;

    Plano Collor / Bloqueio – os extratos dos meses de Março e de Abril de 1990;

    Plano Collor I – os extratos dos meses de Abril, de Maio e de Junho de 1990;

    Plano Collor II – os extratos dos meses de Fevereiro e de Março de 1991.

    Por fim, insta vir aqui ressaltar que o Prazo para se entrar com a Ação em face dos Bancos é o de 20 anos !!! ... Assim, para os Planos dos anos de 1986 e de 1987 já não se pode mais entrar na Justiça, mas existem algumas "Ações Civis Públicas" nas quais os Poupadores futuramente poderão vir a se habilitando e, desta forma, estar a receber estes seus créditos !!!

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    Rosana Almeida_1 Quarta, 23 de julho de 2008, 1h06min

    DR Carlos, vc muito me auxiliou.... principalmente com as citações de planos que evidentemente só ouví falar, a riqueza na precisão das datas foi show ... porque a exemplo do texto abaixo, razão maior de minha motivação... estou cansada de ser lesada pelos bancos com seus juros abusivos...As instituições bancárias transformaram-se em agiotas legalizados. E quanto ao fundo 157, sendo acionista há 39 anos... tenho que ter direito a uma prestação de contas do período. Por que não????
    Segue o texto que gerou tudo isto....

    O que fazer para resgatar investimentos antigos, como cadernetas de poupança e o Fundo 157

    Por Geraldo Magella

    Em 1939, o carioca Hermann David abriu uma conta de depósito popular, como era chamada a caderneta de poupança, na antiga Caixa Econômica de Depósitos, no Rio de Janeiro. O tempo passou, o banco mudou de nome – virou Caixa Econômica Federal (CEF) – e David se esqueceu da conta. Há três anos, remexendo nas gavetas de casa, encontrou a antiga caderneta. A última atualização, de 1941, indicava um saldo de 110 mil réis. Com o documento na mão, David, hoje aposentado e com 80 anos, procurou uma agência da Caixa para saber qual o saldo atual. Pelas contas da CEF, o correntista teria R$ 9,40 a receber. Indignado, David entrou com uma ação contra o banco, reclamando os juros e a correção monetária de sua aplicação ao longo de mais de 60 anos. Há três semanas veio a sentença do juiz Luiz Paulo da Silva Araújo Filho, da 26ª Vara Federal do Rio: a Caixa será obrigada a devolver ao aposentado o dinheiro com “juros compensatórios e remuneratórios”. Uma quantia que poderá chegar a R$ 1 milhão, calcula o advogado Fabio Kozlowsky, do escritório Gomes e Baraldi Advogados Associados. A Caixa já recorreu da sentença no Tribunal Regional Federal do Rio, mas Kozlowsky acredita que a decisão será mantida. “Acho que ação ainda levará uns quatro anos para ser paga, pois a Caixa deverá recorrer às últimas instâncias”, diz o advogado. “O importante, porém, é a decisão de que o investimento feito em uma caderneta de poupança, por mais antigo que seja, não prescreve”.

    Exemplos como o de David levam muitos investidores a procurar bancos e advogados para saber o que fazer para resgatar aplicações que ficaram esquecidas no tempo (leia tabelas). “Tenho mais dez casos de clientes que querem recuperar poupanças antigas”, diz Kozlowsky. Em algumas situações, o resgate pode ser feito diretamente na instituição, sem a necessidade de ação judicial. Esse é o caso do antigo Fundo 157. Criado em 1967, o Fundo 157 era uma espécie de fundo de ações. Os investidores aplicavam em quotas de uma carteira de companhias abertas e tinham o benefício fiscal de descontar de 2% a 4% no Imposto de Renda a pagar. Embora tenha sido extinto em 1983, muitos investidores ainda não resgataram as suas cotas. Para recuperar essas aplicações, basta comparecer a um agência do banco responsável pela administração do fundo. Pelas contas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cerca de 3,5 milhões de pessoas ainda têm saldo a resgatar. No total, o volume atual do Fundo 157 é de cerca de R$ 580 milhões. Fazendo as contas, chega-se a um valor médio de pouco mais de R$ 165 por investidor. “Na maioria das vezes, o valor a receber é irrisório”, afirma Marcelo de Sampaio Marques, superintendente de proteção e orientação aos investidores da CVM. “Por ser uma aplicação em ações, esse valor não tem correção monetária nem juros, apenas a valorização do papel e o pagamento dos dividendos”. Em muitos casos, a rentabilidade pode ter sido até negativa. “Se o fundo investiu em ações de uma empresa que faliu, a aplicação virou pó”, observa Carlos Daniel Coradi, presidente da consultoria EFC. Mesmo assim, ele recomenda o resgate. “Quem tem direito deve resgatar o que é seu, mesmo que o dinheiro dê para comprar apenas um picolé”.
    Grande abraço.... Rosana.

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    Rosana Almeida_1 Quarta, 23 de julho de 2008, 14h05min

    Doutores... vamos opinar...!!!!!!!!
    Por que não poderia pedir uma prestação de contas ao fundo de ações Unibanco Blue equivalante ao extinto fundo 157, se sou acionista por herança há 40 anos??????? O Unibanco cresceu muito, deve ter pago dividendos....

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    Tiago Silva Quinta, 21 de agosto de 2008, 19h48min

    Boa noite Dr.

    A minha dúvida é a seguinte. Meu pai fez em meu nome em meados de 87 uma conta poupança, que ainda está ativa. Possuo os extratos originais de deposito e saldos no periodo de janeiro a fevereiro de 1989. Gostaria de saber, qual o procedimento necessário para resgatar esses resíduos e se existe algum calculo feito para saber qual o valor aproximado de direito.

    Grato.

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    Carlos Eduardo Crespo Aleixo Quinta, 21 de agosto de 2008, 20h11min

    Bem, creio que deva vir a procurar um Advogado especializado em Expurgos da Poupança para mover uma Ação de Cobrança em face do Banco onde se tinha a conta aludida !!!

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    gislene feliciano alves Segunda, 08 de setembro de 2008, 22h51min

    oi tudo bom queria saber como faço pra ver se tenho direito dessa caderneta .lembro que meu pai depositava uma quantia pra mim no tempo era baestado mais era pequena e minha mae que recebia como faço pra ver isso ,hoje ela e falecida,obrigado pela atencao.

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    silvano_1 Terça, 16 de dezembro de 2008, 12h12min

    eu em1984 tinha uma liderança capitalização do grupo silvio santos que paguei na epoca o valor de 5.000,00 por mes paquei 12x5.000,00=12.000,00 eu mandei p/o escritorio deles e me pagaram em 2008 o valor de 120,00 reais esta certo 24anos so isso obrigado

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    silvano_1 Quinta, 18 de dezembro de 2008, 10h48min

    eu quero dizer 5.000,00x12=60.000,00 não sei a moeda qual era

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    Roberta Asmuz Sexta, 19 de dezembro de 2008, 20h31min

    Boa noite,

    para quem estiver interessado em calcular o valor que teria direito a receber a título de expurgos inflacionários decorrentes dos planos econômicos pode entrar no site do TJRS http://www.tj.rs.gov.br/site_php/consulta/index.php
    ir em processos/ações coletivas/banco de ações/bancários/Acesse aqui o simulador de cálculo – Expurgos da Poupança

    Já ganhei, na Justiça Federal, algumas ações referentes ao Plano Bresser e ao Plano Verão e os cálculos efetuados no site do Tribunal de Justiça do RS são excelentes.

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    maria claudinelia gomes chaves Segunda, 29 de dezembro de 2008, 12h04min

    minha mãe tinha uma poupança na caixa economica no ano de 1989 , ela gostaria de saber se ela tem algum valor para receber, porque na época ela não se lembra de quanto ficou na conta poupança.Desde já agradeço a atenção. Um abraço.

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    Carlos Eduardo Crespo Aleixo Segunda, 29 de dezembro de 2008, 18h36min

    Ora, mister se faz que ela venha a requisitar os "extratos" desta Poupança junto do Banco donde se tinha a conta e com a ressalva de que os mesmos poderáo estar ali sendo cobrados pela emissão desta 2° via !!!

    Por outro lado, acaso o Banco se negue a fornecê-los, mister se faz que sejam dali tomadas as medidas judiciais cabíveis e mediante a contratação dum Advogado da sua confiança !!! ... Outrossim, para isto ser feito, se faz daí necessário que aquela Pessoa tenha alguma comprovação da existência da Poupança naquela época (tal como algum "extrato" antigo dos anos 80 ou um recibo de depósito ou mesmo uma Declaração de Imposto de Renda daquela época donde conste a conta) ali !!!

    Por fim, quanto ao Plano Verão do ano de 1989, temos que o prazo para se entrar na Justiça reclamando das suas perdas é até o final de Janeiro / 2009 já !!!

    Um abração do Carlos Eduardo e boa sorte !!!
    (21) 2667-3689 / 2669-2904 / 2796-4425 / 8727-7009
    ([email protected])

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    Leandro Coppola Gabrieli Sexta, 16 de janeiro de 2009, 7h50min

    Bom dia Srs.

    Venho pedir informações de como devo proceder para me informar, como devo proceder.
    Minha Avó tem uma Caderneta de Poupança Premiada do Grupo Liderança Capitalização desde 1981, onde a mesma fez a abertura da conta em meu nome e no dela.
    Noto nesta caderneta, que foram depositados 8 valores mensais na época de CR$ 1.000,00 .
    Não sabemos onde encontrar esses valores, até mesmo se foram retirados ou não, pois a mesma esta com o Mal de Alzaimer.
    Temos como procurar algo sobre o assunto?

    Agradeço desde já a atenção de vocês.

    Att,

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    Lilia Moraes Terça, 20 de janeiro de 2009, 21h26min

    minha tia possuia poupança em 3 bancos desde no ano de 1989 , como vi as notícias de ressarcimento, conseguimos os extratos das contas somente agora, ainda é possivel tentar entrar na justiça? o prazo ainda não se esgotou?
    desde já agradeço pela atenção.

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    Carlos Eduardo Crespo Aleixo Terça, 20 de janeiro de 2009, 23h02min

    É até o final do mês de Janeiro / 2009 quanto ao Plano Verão apenas !!! ... Já quanto ao Plano Collor, é até os anos de 2010 e de 2011 ali !!!

    E isto já se encontra explicitado mais acima por mim mesmo !!!

    Um abração do Carlos Eduardo e boa sorte !!!
    (21) 2667-3689 / 2669-2904 / 2796-4425 / 8727-7009
    ([email protected])

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    Adriano Carneiro_1 Sexta, 08 de maio de 2009, 21h30min

    Consultando o site da CVM, sobre o Fundo 157, aparece o banco Multiplic, que era realmente onde aplicava.
    Consultando a lista dos novos responsáveis, novos proprietários, aparece o UNIBANCO>
    Fui à uma agência do UNIBANCO, mas me disseram que não havia nada em meu nome e CPF.
    Que fazer?

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    Wellington Nasciment Quarta, 16 de dezembro de 2009, 11h38min

    Bom dia..... minha mãe teve sua conta congelada no plano Collor e gostaria de saber como proceder para saber qto ela tem e se compensa recorrer, uma vez q não temos mais os comprovantes da conta dela mas sabemos q na época dava pra comprar um carro quase zero.

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    J.W Quarta, 09 de março de 2011, 22h03min

    Boa noite... minha mão trabalhou em duas empresas na cidade de Porto Alegre-RS em 1978 e 1979, pagava inss na epoca agora recentemente ha um ano e alguns meses ela estava recebendo aux doença e para o inss conta em aberto nessa empresas como se nao tivesse contribuido mas contribuiu como faço para descobrir se tem como reaver este pagto da epoca...Tambem minha mae fez uma poupança no governo collor em 1979 no rio grande do sul na cidade de porto alegre... e outra poupança na cidade de chapeco na epoca do cruzado... tem como ver se consigo resgatar algum valor destas poupaças... Grata

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    João João Quinta, 25 de outubro de 2012, 22h55min

    Meu pai faleceu a 20 anos. Ele finha ações do fundo 157. Recentimente localizei uma apólice de seguro em grupo do bradesco informando que a vigencia do seguro perdurará enquanto o investidor tiver ações do fundo 157. De posse desta apólice eu poderia requerer do bradesco o pagamento? Sei que as ações hoje são muito baratas, no caso do seguro o valor seria corrigido?

    Grato.

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