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Limites da experiência: Hume e a construção de uma ciência a respeito do homem

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A utilidade da filosofia difícil reverte em favor da filosofia fácil na medida em que esta não poderia ser cultivada com perfeição sem a filosofia humeana, densa. É o que nos traz a obra "Investigação acerca do entendimento humano".

Resumo: Nosso intento é analisar a obra Investigação acerca do entendimento humano, de David Hume. Podemos diferenciar dois posicionamentos da ciência humeana: o primeiro, tradicional, traz o “ceticismo” como corrente a qual Hume se filiava, já que ele negava a realidade objetiva da causalidade, do mundo e do sujeito; o segundo posicionamento vê Hume como um “naturalista” e cuja contribuição foi desvendar o papel dos instintos. No intuito de promover uma nova teoria, Hume não apenas expôs, mas também rejeitou as outras teorias para facilitar a aceitação da sua. Pretendemos analisar excertos da obra nos pautando no método de interpretação histórico-filosófico, diferenciando a “filosofia fácil” da “filosofia abstrusa”, “teoria das ideias”, “causalidade” e o “princípio do hábito/costume”. Tais temas sustentam a ciência humeana e nos permitem refletir a respeito da forma pela qual o homem conhece algo.

Palavras-chave: teoria humeana, ceticismo, naturalismo, causalidade, princípio hábito/costume.

Sumário: Introdução; filosofia fácil versus filosofia humeana; teoria das ideias; considerações finais; referencial bibliográfico.


INTRODUÇÃO

Nosso intento é analisar a obra Investigação acerca do entendimento humano[1] – Investigação, de agora em diante – de autoria de David Hume.[2] Neste momento introdutório, podemos diferenciar dois posicionamentos da ciência humeana: o primeiro, tradicional, traz o “ceticismo” como corrente a qual Hume se filiava, já que ele negava a realidade objetiva da causalidade, do mundo e do sujeito; o segundo posicionamento vê Hume como um “naturalista” e cuja contribuição foi desvendar o papel dos instintos. Hume enquanto destruidor do conhecimento é uma corrente pregada por Immanuel Kant, ao passo que o viés naturalista tinha Norman Kemp Smith como defensor. (SMITH, 1995, p. 15)

O termo “ceticismo” é citado na Investigação como “ceticismo total, moderado/mitigado, antecedente, consequente, vulgar, filosófico, determinado”, entre outros. De outra banda, há passagens em que o autor parece rejeitar o ceticismo, como na passagem infra:

O cético é um inimigo da religião que provoca naturalmente indignação de todos os místicos e filósofos sérios; apesar de ser certo que nenhum homem jamais encontrou opinião ou princípio relacionado a nenhum assunto, seja de ação ou especulação. (tradução livre) (HUME, 1748, p. 56)

Em outras passagens, porém, Hume parece ser a favor do “ceticismo”.

No que concerne à corrente “naturalista”, Hume não empregou tal termo em suas obras, sendo incumbência de outros teóricos fazê-lo.

Esta discussão entre “ceticismo” e “naturalismo” busca dar sentido à filosofia humeana, identificando qual sua intenção, que resultados alcançou, qual o papel da razão, qual o funcionamento da imaginação, o que é ciência, entre outras questões.

O cético põe em dúvida certas crenças cujo questionamento é sem sentido, pois tais crenças nos são naturais; é da estrutura conceitual de nosso entendimento. Sendo toda “ideia simples” uma cópia de uma “impressão simples”, Hume analisou conceitos por meio da refutação. A “causalidade/causação”, o mundo exterior e a identidade pessoal/sujeito seriam os pilares do ceticismo. Não se pode provar a existência de nenhum dos três, pois a mente só tem acesso a representações, sendo este nosso posicionamento no presente trabalho.

O viés destruidor de Hume é assim visto porque ele intentava mostrar a falta de fundamento da ciência ao apontar as consequências a partir de premissas da época. Como crítica do racionalismo cartesiano, Hume pretendia mostrar que toda filosofia estaria fadada ao fracasso, cometendo os mesmos erros e contendo os mesmos defeitos das outras filosofias.

A interpretação “naturalista”, em contrapartida, vê Hume como um filósofo original e cuja pretensão não seria reduzir a “teoria das ideias” a absurdos. Ao contrário. Nossos instintos permitiriam superar as dificuldades enfrentadas pela análise racional para construir uma ciência do homem. Tendo a ciência newtoniana como modelo, Hume teria proposto a construção da ciência moral com base na experiência. Os princípios da ciência de Hume seriam trazidos à baila a partir da observação de casos particulares. Em suma, Hume teria proposto uma inversão do papel da razão, agora não mais autônoma, mas sim subordinada aos instintos.

No intuito de promover uma nova teoria, o autor em análise não apenas expôs, mas também rejeitou as outras teorias para facilitar a aceitação da sua.

Para nós, o “ceticismo” humeano seria limitado pela natureza. Assim como há um limite para o conhecimento, haveria um limite para a dúvida. Assim, a corrente “naturalista”, ao invés de negar a existência de uma tendência destrutiva em Hume, ela coloca o “ceticismo” como aliado do pensamento “naturalista”; este fundamental.

Ainda com ênfase no aspecto “naturalista”, Hume seria visto como um filósofo revolucionário. Ora, se seus princípios fossem admitidos, haveria uma mudança radical na filosofia. Afirmamos a necessidade de se agir para sobreviver e a necessidade de se terem instintos para poder agir. A natureza impeliria o homem à ação.

No que se refere à corrente “cética”, é por nós repudiada quando se propaga a concepção de um “ceticismo negativo”. O ponto de convergência pode ser perceptível ao tomarmos como fato que Hume teria momentos “céticos” e “naturalistas”. Eis uma visão mitigada.

Sendo assim, o “ceticismo” de Hume tem um momento cujo escopo seria mostrar a incapacidade da razão para justificar nossos instintos (“naturalismo”), e outro momento, com o “ceticismo”. Esta variação constante teria o condão de impedir a incidência em dogmatismo a permitiria ampliar a visão; sem contradições.

Feita esta apresentação, pretendemos analisar excertos da obra humeana nos pautando no método de interpretação histórico-filosófico e tendo como pressuposto a influência de teóricos da época, como John Locke[3], George Berkeley[4] e Isaac Newton[5].


FILOSOFIA FÁCIL versus FILOSOFIA HUMEANA

A ciência da natureza humeana foi o fundamento sólido que faltava até então. Ora, a maneira pela qual as questões podem ser resolvidas de forma construtiva e de forma a não ultrapassar os limites da experiência propiciou um raciocínio experimental.

Assim, a experiência constitui-se como o novo fundamento das ciências, podendo ser reduzida a princípios. Por outro lado, Hume reconhecia a impossibilidade de se chegar a princípios últimos e, portanto, o confinamento à experiência.

Na seção I da Investigação, Hume diferencia a “filosofia fácil” e a “filosofia humeana, difícil”. No texto há apontamentos no sentido de que a “filosofia fácil” tem vantagens e pretendeu conciliar os dois modos de filosofia, como no excerto por nós traduzido: “felizes se pudermos unir os limites das diferentes espécies de filosofia, ao reconciliar a investigação profunda com a clareza e a verdade com a novidade”. (HUME, 1758, p. 12)

A “filosofia difícil” trata de modos eminentemente teóricos e se preocupa menos em formar caracteres e em influenciar o comportamento das pessoas do que em formar o intelecto, obter a aprovação dos doutos e descobrir algumas verdades escondidas, que podem servir de contribuição para a instrução da posteridade; em oposição à “filosofia fácil”, que considera os homens como nascidos para a ação.

A “filosofia difícil” elabora um conhecimento abstrato que parte da experiência, tendo por objetivo a descoberta de princípios. Nos dizeres de Plínio Smith, “por um lado, a filosofia tem pouca ou nenhuma influência sobre a vida e, por outro, por não se submeter ao controle do senso comum, tem uma maior possibilidade de incidir em erro e nele permanecer”. (SMITH, 1995, p. 33)

A utilidade da filosofia difícil reverte em favor da filosofia fácil na medida em que esta não poderia ser cultivada com perfeição sem a filosofia humeana, densa. É o que a Investigação nos traz:

 O político adquirirá maior previsão e sutileza na subdivisão e balanceamento do poder; o advogado, mais método e princípios mais refinados nos seus raciocínios; o general, mais regularidade na sua disciplina e mais cuidado em seus planos e operações.(tradução livre) (HUME, 1748, p. 43)

Em suma, deve-se mostrar uma “filosofia profunda” de forma a ser tida como ciência, não levando ao erro, pois há preocupação com o descobrimento de princípios acerca de como é o processo para o ser humano atingir o conhecimento. Vale ressaltar que estes princípios só devem ser formulados com base na observação, uma vez que há um limite, que é a experiência. Isso significa que a experiência só permite um certo grau de conhecimento a partir do qual ela não mais ilumina ou serve de base para a teoria de Hume. O escopo é encontrar princípios cada vez mais gerais, aumentando o conhecimento rumo ao progresso.

Até aqui, pontuamos que a filosofia pode ser classificada como “fácil” e “difícil”. Esta é profunda e mais valiosa que a superficial. Apenas por meio do refinamento da filosofia “difícil” é possível fazer emergir princípios gerais, distinguindo a causa da ação dos homens daquilo que não passa de uma circunstância que acompanha esta causa.


TEORIA DAS IDEIAS

Na obra em análise, Hume elaborou uma descrição do funcionamento da mente para apresentar os princípios deste processo de conhecimento.

As “percepções” podem ser divididas em “impressões” (“percepções fortes”) e “ideias” (“percepções fracas”). Isso significa que a diferença é de grau, sendo as percepções os únicos objetos de nossa mente. Sensações, emoções, desejos são “impressões”. Pensamento e raciocínio são “ideias”.

Uma segunda divisão das “percepções” é entre “simples” e “complexas”. As “simples” são aquelas que não admitem distinção nem separação, ao passo que a “percepção complexa” é distinguível das partes. A “percepção” de uma maçã, por exemplo, é “complexa”, pois suas qualidades podem ser distinguidas.

Nossas “ideias complexas” se resolvem em combinações de “ideias simples”, cuja procedência última são os sentidos. Nada, aparentemente, pode ser mais ilimitado do que o pensamento do homem. No entanto, a imaginação tem limites, não podendo senão compor, transpor, aumentar ou diminuir aquilo que os sentidos e as experiências lhe fornecem. Todas as ficções por ela produzidas, se analisadas, resolvem-se em “percepções” prévias advindas dos sentidos. A nossa capacidade de imaginar está, portanto, confinada aos limites da experiência. (SMITH, 1995, p. 73)

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As “percepções” admitem distinções e mantêm relações entre si, sendo a relação de semelhança entre as “ideias” e as “impressões” em todos os aspectos, exceto no grau de força.

Uma “ideia”, que é fraca, adquire maior vivacidade a partir de sua relação com a “impressão”. Está é uma máxima da ciência de Hume, já que quando qualquer “impressão” se torna presente, ela não apenas transporta a mente para as “ideias” relacionadas a ela, mas também comunica a elas uma parte de sua força. A “impressão” faz com que o pensamento se volte para a “ideia”.

Remeter “ideias” às suas “impressões” originais, elaborando uma descrição deste processo é uma das tarefas centrais da Investigação. A questão é a de saber como, a partir das “ideias simples”, construímos a “complexidade”.

Como descrever o modo pelo qual nossa mente imperfeita distingue as “percepções”, embora em muitos casos ela possa se enganar e, posteriormente, rever o seu engano?

As análises de Hume acerca da noção de “causalidade” são elementos-chave na Investigação. A “causa e efeito” não é fruto da razão, mas sim da experiência. Senão vejamos:

 Atrevo-me a afirmar, como uma proposição geral, que não admite exceção, que o conhecimento dessa relação não é, em nenhum caso, alcançado por um raciocínio a priori, mas surge inteiramente da experiência, quando nós descobrimos que alguns objetos particulares estão em constante um com o outro.(tradução livre) (HUME, 1748, p. 21)

O argumento de Hume ressalta a arbitrariedade na invenção de um “efeito” a partir da “causa”, quando não temos nenhuma experiência de suas relações, pois o “efeito” é totalmente diferente da “causa”. Não há razões a priori para preferir um “efeito” em particular, e não outro, pois todos são igualmente cabíveis para a razão.

Tentar determinar qualquer evento singular, ou inferir qualquer “causa” ou “efeito”, sem a assistência da observação e experiência, é uma tarefa vã. É pela experiência, apenas, que podemos inferir a existência de um objeto a partir da existência de outro.

Quando nos lembramos de ter visto objetos de uma certa espécie, e que nossa experiência os mostrou sempre associados a objetos de outra espécie,  pensamos que a conjunção constante que a experiência nos apresenta ocorre sempre entre as duas espécies de objetos analisados. Ao depararmos com um objeto X e associarmos ao outro, Y, da experiência passada, chamamos de uma “causa” e o outro de “efeito” e inferimos a existência de um a partir do outro.

O que acontece é que a experiência é o fundamento da “causalidade”. Isso posto, a próxima questão é se a experiência produz a “ideia” por meio do entendimento (razão) ou da imaginação (relação de percepções).

A resposta à pergunta nos remete ao princípio que nos leva a associar a causa ao efeito é o “costume/hábito”. Chamamos de “costume” tudo que procede de uma repetição passada, sem nenhum novo raciocínio ou conclusão. Quando estamos acostumados a ver duas “impressões” associadas conjuntamente, a “ideia” de uma imediatamente nos leva à “ideia” da outra. O “costume” é, portanto, um princípio de associação independente do raciocínio. Ele surge da experiência passada de associação de “impressões” que tende à repetição, sendo um instinto que a natureza implantou no homem. Na Investigação, Hume faz referência ao curso da natureza:

Há uma espécie de harmonia preestabelecida entre o curso da natureza e a sucessão de nossas idéias; apesar dos poderes e forças pelos quais o primeiro é governado serem totalmente desconhecidos para nós. Porém, nossos pensamentos e concepções a seguiram; e descobrimos a mesma sequência das outras obras da natureza. (tradução livre) (HUME, 1748, p. 39)

Situações de conjunção constante fazem com que os argumentos sejam considerados “provas”. Mesmo sem demonstração, a convicção atinge seu grau máximo, como a certeza de que a lei da gravidade existe e que todo homem é mortal.

Mas nem todos os argumentos são provas. Há argumentos “prováveis”. Isso significa que existe dúvida no que concerne à conjunção constante de acontecimentos de “causa e efeito”. Eis a “probabilidade”.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pretendemos elucidar questões basilares do pensamento de David Hume a partir da análise da obra Investigação acerca do entendimento humano. Diferenciamos as correntes “céticas” e “naturalistas” no que se refere à interpretação da obra humeana. Nos posicionamos no sentido de um “ceticismo” limitado pela natureza, com parco negativismo. A Investigação possui caráter revolucionário: tem a tarefa de mostrar a incapacidade da razão para justificar nossos sentidos. Não é um intento “fácil”, razão pela qual a filosofia humeana é “abstrusa, difícil”.

A experiência, enquanto fundamento da ciência, foi reduzida a princípios. O processo de conhecimento humeano coloca que as “percepções” podem ser divididas em “impressões” e “ideias”, cuja diferença é de grau de vivacidade.

Uma segunda divisão é entre “percepções simples” e “complexas”. Nossas “ideias complexas” se resolvem em combinações de “ideias simples” e cujo limite se encontra na experiência. Todas as ficções provêm de “percepções” prévias e o modo pelo qual nossa mente as distingue tem na “causalidade” a explicação.

Para Hume, não há razões a priori para preferir um “efeito” X associado a uma “causa” Y. Ora, a “causa” Y pode admitir “efeitos” A, B, C, etc. A experiência é o fundamento da “causalidade/causação”.

Por fim, o “princípio do hábito/costume” sustenta que quando estamos acostumados a ver duas “impressões” associadas, a “ideia” de uma imediatamente nos leva à “ideia” da outra. É um instinto da natureza humana. Situações de conjunção constante podem ser classificadas como “provas” e “prováveis”. “Provas”, quando a convicção atinge seu grau máximo; “prováveis”, quando existe dúvida no que se refere à associação de “causa e efeito”.

A despeito da complexidade na obra, a contribuição de David Hume no campo da teoria do conhecimento é notória. O conhecimento só tem valor se útil. A ciência oferece segurança e tem a função precípua de estar a serviço dos propósitos de vida da humanidade.

 


REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

HUME, David. An Enquiry Concerning Human Understanding. Disponível em Digireads.com.

SMITH, Plínio. O Ceticismo de Hume. São Paulo: Loyola, 1995.

STOKES, Philip. Filosofia: os grandes pensadores. Belo Horizonte: Centro Difusor de Cultura - Cedic, 2009.


Notas

[1] HUME, David. An Enquiry Concerning Human Understanding. Disponível em Digireads.com. Originalmente, a obra foi escrita em 1748, tendo sido fruto do Tratado da Natureza Humana, publicado entre 1739 e 1740.

[2] David Hume nasceu na Escócia em 1711 e faleceu em 1776, aos 65 anos.

[3] John Locke nasceu na Inglaterra em 1692 e faleceu em 1704, aos 72 anos. Sua principal obra é Ensaio acerca do entendimento humano.

[4] George Berkeley nasceu na Inglaterra em 1685 e faleceu em 1753, aos 67 anos. Escreveu Ensaio para uma nova teoria da visão, tratado sobre os princípios do conhecimento humano, entre outros.

[5] Isaac Newton nasceu na Inglaterra em 1642 e faleceu em 1727, aos 84 anos. A obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica é considerada uma das mais importantes da história.


ABSTRACT: Our intent is to analyze An Enquiry Concerning Human Understanding, by David Hume. We divide traditional point, about “skepticism”, and a second position, that sees Hume as a “naturalist” and whose contribution was to unravel the role of instincts. In order to promote a new theory, Hume not only exposed, but also rejected other theories to facilitate the acceptance of his own theory. We intend to analyze excerpts using philosophical-historical interpretation method, kinds of philosophy, “theory of ideas”, “causality” and “principle of habit / custom”. These themes underpin Hume’s science and allow us to reflect how human being knows something.

 Keywords: humean theory, skepticism, naturalism, causality principle habit / custom.

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Sobre a autora
Natália Paranhos Mastropaschoa

Advogada e mestranda em Políticas Públicas educacionais pela mesma instituição. Bolsista CAPES/PROSUP.

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

MASTROPASCHOA, Natália Paranhos. Limites da experiência: Hume e a construção de uma ciência a respeito do homem. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 17, n. 3351, 3 set. 2012. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/22542. Acesso em: 28 mar. 2024.

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