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O trabalho na Bíblia: bênção ou maldição?

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Notas

[3] MARANHÃO, Ney. Dignidade Humana e Assédio Moral: A Delicada Questão da Saúde Mental do Trabalhador. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, v. 44, p. 93-104, 2011.

[4] Bíblia de Estudo Almeida. Tradução de João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada. Barueri – SP : Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, p. 22.

[5] MORAES FILHO, Evaristo de; MORAES, Antonio Carlos Flores de. Introdução ao Direito do Trabalho. 10ª Edição, São Paulo : LTr, 2010, p. 41.

[6] Apud MARTINEZ, Luciano. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo : Saraiva, 2010, p. 34.

[7] VALENTE, Edilson (organizador). Relações de Trabalho. Belém do Pará : Editora Castilla, 2001, p. 17.

[8] SÜSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO, Délio; VIANNA, Segadas; TEIXEIRA, Lima. Instituições de Direito do Trabalho. 21ª Edição. São Paulo : LTr, 2004, p. 28.

[9] “As Escrituras ensinam que Deus criou o Universo e nos fez à sua imagem (...). Mesmo assim, Deus nos amou de tal maneira que nos deu a dignidade única de sermos agentes morais livres – criaturas com habilidade de fazer escolhas, optar entre o bem ou o mal. Com o propósito de criar as condições nas quais pudessem exercitar essa liberdade, Deus estabeleceu um limite moral aos nossos primeiros ancestrais: Ele os proibiu de comer do fruto da árvore da sabedoria do bem e do mal. Os humanos originais, Adão e Eva, exerceram sua liberdade de escolha e optaram por fazer o que Deus mandara que não fizessem. Assim, rejeitaram o modo de vida proposto por Deus, bem como a sua vontade, abrindo o mundo para a morte e o mal. O termo teológico para esta catástrofe é Queda” (COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E agora, como viveremos? Tradução: Benjamim de Souza. 3ª Edição. Rio de Janeiro : CPAD, 2005, p. 185-186). Nessa esteira de raciocínio, afirma C. S. Lewis que “o homem decaído não é simplesmente uma criatura imperfeita que precisa ser melhorada; é um rebelde que precisa depor as armas” (LEWIS, C. S. Cristianismo puro e simples. Tradução: Álvaro Oppermann; Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo : Editora WMF Martins Fontes, 2009, p. 76).

[10] Bíblia de Estudo Almeida. Tradução de João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada. Barueri – SP : Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, p. 21.

[11] Bíblia de Estudo Almeida. Tradução de João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada. Barueri – SP : Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, p. 21.

[12] Bíblia de Estudo Almeida. Tradução de João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada. Barueri – SP : Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, p. 22.

[13] PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia – Livro por Livro. 26ª Impressão. São Paulo : Editora Vida, 2005, p. 15.

[14] “As consequências desse ato de desobediência são desastrosas e resultam em uma série de situações que não são parte do propósito de Deus na criação. A mulher sofre dores de parto e fica sujeita a seu marido. O homem tem que suar e lutar contra a natureza que agora ficou indócil, pois até a própria terra foi amaldiçoada pelo pecado humano e produz espinhos e cardos” (GONZÁLEZ, Justo; PÉREZ, Zaida. Introdução à Teologia Cristã. Tradução: Silvana Perella Brito. São Paulo : Hagnos, 2008, p. 107.

[15] MENZIES, William; HORTON, Stanley. Doutrinas Bíblicas. Rio de Janeiro : CPAD, 1995, p. 95.

[16] MACDONALD, William. Comentário Bíblico Popular – Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo : Mundo Cristão, 2010, p. 16.

[17] WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico Expositivo – Antigo Testamento. Vol. 1 – Pentateuco. Tradução: Susana Klassen. Santo André (SP) : Geográfica Editora, 2006, p. 39.

[18] MACKEY, R. W. Propondo uma abordagem bíblica da economia. In: MACARTHUR, John (organizador). Pense biblicamente: recuperando a visão cristã de mundo. Tradução: Osvaldo Chamorro. São Paulo : Hagnos, 2005, p. 473-475.

[19] “Dali em diante, o trabalho se tornou uma tarefa árdua e difícil. Os animais passaram a ter medo do homem e o cultivo da terra se tornou uma luta. O mandado cultural, que significava mordomia, cuidado e desenvolvimento dos recursos naturais para a construção do Reino de Deus, foi deturpado e a partir do trabalho do homem deu-se a exploração e a poluição da natureza” (FERREIRA, Franklin; MYATT, Alan. Teologia Sistemática. São Paulo : Vida Nova, 2007, p. 453).

[20] “O homem sempre teve o propósito de realizar trabalho, mas Deus pretendia que o homem desfrutasse dele. O trabalho somente se tornou labuta depois do pecado (Gn 3.17-19)”. Fonte: Bíblia de Estudo “Palavras-Chave: Hebraico e Grego”. 2ª Edição. Rio de Janeiro : CPAD, 2011, p. 07, comentário ao texto contido em Gênesis, capítulo 3, versículos 15 a 17.

[21] MACDONALD, William. Comentário Bíblico Popular – Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo : Mundo Cristão, 2010, p. 16.

[22] COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E agora, como viveremos? Tradução: Benjamin de Souza. 3ª Edição. Rio de Janeiro : CPAD, 2005, p. 240.

[23] BIÈLER, André. O pensamento econômico e social de Calvino. Tradução: Waldyr Carvalho Luz. São Paulo : Casa Editora Presbiteriana S/C, 1990, p. 523-524.

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[24] DANIEL-ROPS, Henri. A Vida Diária nos Tempos de Jesus. Tradução: Neyd Siqueira. 3ª Edição. São Paulo : Vida Nova, 2008, p. 261.

[25] ESCOBAR, Samuel. Trabalho. In: KEELEY, Robin (organizador). Fundamentos da Teologia Cristã. São Paulo : Editora Vida, 2000, p. 199.

[26] “O homem foi condenado a um trabalho exaustivo para conseguir seu sustento, devido à maldição lançada sobre o solo (Adão já trabalhava, mas sem exaustão, antes da Queda)”. Fonte: A Bíblia Anotada. Versão Almeida, Revista e Atualizada. Tradução: Carlos Oswaldo Cardoso Pinto. São Paulo : Mundo Cristão, 1994, p. 11, comentário ao trecho constante de Genêsis 3.17-19.

[27] Segundo Stephen Kaung, “a vida neste mundo é muito dura e temos que trabalhar arduamente de modo a ter condições de sobreviver (...), uma vida árdua na qual não temos tempo nem mesmo para pensar em Deus e em nossas almas” (KAUNG, Stephen. Havendo Deus Falado. Vol. 1. Belo Horizonte : Edições Tesouro Aberto, 2004, p. 44).

[28] Bíblia de Estudo Almeida. Tradução de João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada. Barueri – SP : Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, p. 305.

[29] Bíblia de Estudo Almeida. Tradução de João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada. Barueri – SP : Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, p. 309.

[30] Bíblia de Estudo Almeida. Tradução de João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada. Barueri – SP : Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, p. 146.

[31] “... mesmo a ideia de que o trabalho dignifica o homem é desvirtuada quando se pensa no trabalho explorado em um regime capitalista. Nessa relação, sem uma noção de direito, quanto mais se trabalha, mais dignidade se perde, embora, paradoxalmente, ficar privado de todo o trabalho possa significar a perda da própria sobrevivência. (...) o trabalho representa, por si, um valor fundamental para o ser humano, mas o trabalho inserido em relações capitalistas, servindo à reprodução do capital e ao mesmo tempo ao sentimento de pertencimento a esta mesma sociedade por parte do trabalhador, que perde, assim, a noção de sua exploração ou a aceita como forma de gratidão à oportunidade oferecida, tende a transformar o trabalho em mercadoria e o homem na coisa, a máquina motriz, que o expele” (MAIOR, Jorge Luiz Souto. Curso de Direito do Trabalho. Teoria Geral do Direito do Trabalho – Volume I : Parte I. São Paulo : LTr, 2011, p. 40 e 42). Para Mauricio Godinho Delgado, o Direito do Trabalho afigura-se como “um dos principais mecanismos de controle e atenuação das distorções socioeconômicas inevitáveis do mercado e sistema capitalistas” (DELGADO, Mauricio Godinho. Capitalismo, Trabalho e Emprego: entre o paradigma da destruição e os caminhos da reconstrução. 3ª tiragem, São Paulo : LTr, 2006, p. 125).

[32] Bíblia de Estudo Almeida. Tradução de João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada. Barueri – SP : Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, p. 315.

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Sobre os autores
Ney Maranhão

Professor Adjunto do Curso de Direito da Universidade Federal do Pará (Graduação e Pós-graduação). Doutor em Direito do Trabalho e da Seguridade Social pela Universidade de São Paulo - Largo São Francisco, com estágio de Doutorado-Sanduíche junto à Universidade de Massachusetts (Boston/EUA). Especialista em Direito Material e Processual do Trabalho pela Universidade de Roma/La Sapienza (Itália). Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Federal do Pará. Ex-bolsista CAPES. Professor convidado do IPOG, do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA) e da Universidade da Amazônia (UNAMA) (Pós-graduação). Professor convidado das Escolas Judiciais dos Tribunais Regionais do Trabalho da 2ª (SP), 4ª (RS), 7ª (CE), 8ª (PA/AP), 10ª (DF/TO), 11ª (AM/RR), 12ª (SC), 14ª (RO/AC), 15ª (Campinas/SP), 18ª (GO), 19ª (AL), 21ª (RN), 22ª (PI), 23ª (MT) e 24 ª (MS) Regiões. Membro do Instituto Goiano de Direito do Trabalho (IGT) e do Instituto de Pesquisas e Estudos Avançados da Magistratura e do Ministério Público do Trabalho (IPEATRA). Membro fundador do Conselho de Jovens Juristas/Instituto Silvio Meira (Titular da Cadeira de nº 11). Membro do Conselho Editorial da Revista de Direito do Trabalho – RDT (São Paulo, Editora Revista dos Tribunais). Ex-Membro da Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista (TST/CSJT). Membro do Comitê Gestor Nacional do Programa Trabalho Seguro (TST/CSJT). Juiz Titular da 2ª Vara do Trabalho de Macapá/AP (TRT da 8ª Região/PA-AP). Autor de diversos artigos em periódicos especializados. Autor, coautor e coordenador de diversas obras jurídicas. Subscritor de capítulos de livros publicados no Brasil, Espanha e Itália. Palestrante em eventos jurídicos. Tem experiência nas seguintes áreas: Teoria Geral do Direito do Trabalho, Direito Individual do Trabalho, Direito Coletivo do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Direito Ambiental do Trabalho e Direito Internacional do Trabalho. Facebook: Ney Maranhão / Ney Maranhão II. Email: [email protected]

Platon Teixeira de Azevedo Neto

Juiz do Trabalho (TRT da 18ª Região - GO). Mestrando em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Membro do Instituto Goiano de Direito do Trabalho (IGT). Presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 18ª Região (AMATRA 18 – biênio 2011-2013). Professor universitário. Email: [email protected]

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

MARANHÃO, Ney ; AZEVEDO NETO, Platon Teixeira Azevedo Neto. O trabalho na Bíblia: bênção ou maldição?. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 19, n. 3967, 12 mai. 2014. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/28299. Acesso em: 28 mar. 2024.

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