Descriminação de gênero no mercado de trabalho

Discriminação

27/11/2017 às 21:51
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O presente estudo tem como objetivo descrever as conquistas e avanços adquiridos em prol da mulher, e a discriminação ainda sofrida na atualidade, como as principais discriminações no mercado de trabalho, a desigualdade em relação as diferenças salariais

Faculdade Pitágoras-Betim

2017

Discriminação de gênero no mercado de trabalho

Ketlen Sara dos Santos Ciríaco([email protected])

Robert dos Santos de Oliveira ([email protected]

Resumo

O presente estudo tem como objetivo descrever as conquistas e avanços adquiridos em prol da mulher, e a discriminação ainda sofrida na atualidade, como as principais discriminações no mercado de trabalho, a desigualdade em relação as diferenças salariais e diferenças de cargos de chefias ocupados por elas em menor número, com o passar do tempo elas vieram conquistando o seu espaço com o aumento da inserção da mulher no mercado de trabalho, aumentando a igualdade, mesmo com todo o avanço a desigualdadeainda e presente no mercado de trabalho. 

Palavras-chave: Desigualdade, gênero, mercado de trabalho, igualdade, Discriminação.

Introdução 

O presente trabalho discorre da desigualdade degênero no mercado de trabalho, que mesmo ao longo das últimas décadas, as mulheres vêm conquistando espaço sociais, profissionais, culturais e políticos que exclusivamente eram reservados para os homens. 

Argumentando os desenvolvimentos e direitos da mulher alcançados no decorrer do tempo, apoiadas por instituições em prol da mulher, amparadas por lei com o propósito de promover igualdade entre gêneros. Para tanto foi utilizado como instrumento de estruturação do texto a pesquisa bibliográfica e documental. 

Mercado de trabalho e desigualdade 

A descrição de tratamento social possibilitado à mulher ao longo dos séculos é explicito de desigualdade, vivenciando em uma sociedade apontada como exageradamente machistas, enfrentavam lutas diariamente para superar a desigualdade de gênero, que envolvem em diferentes momentos da história e contexto sociais, dramas, tragédias marcadas ao longo da história, resistências na família que se cultivavam a cuidar do lar, maridos e filhos, suas filhas era destinadas o mesmo destino da mãe, na escolar pois poucas era alfabetizadas, no partido, no sindicado, a mulher não podia vota e nem ser votada. 

Em meio tantas adversidades, levou o avanço em diversas questões, mas ainda estamos bem distantesda situação ideal, segundo um recente trabalho do IBGE:

Em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, usando dados do Censo de 2010, comparados aos de 2000, a participação das mulheres com idade ativa (16 anos ou mais) no mercado de trabalho cresceu de 50% (2000) para 55% (2010), enquanto a participação dos homens caiu de 80% para 76%.

Realçamos que a inserção da mulher no mercado de trabalho vem sido acompanhada, com maior participação para aquelas acima de 30 anos, não há dúvidas que a evolução da mulher na sociedade merece uma atenção especial. 

A dessemelhança salarial entre a mulher e o homem nos tempos passado era desvalorizado,superiores as mulheres, elas foram reivindicar os seus direitos no âmbito social, elas começaram a estipular suas próprias rotinas, e iniciaram uma luta em busca de igualdade. 

E enunciado na constituição que homens e mulheres são iguais no direitos e obrigações, presente no art. 5°, caput e inciso I, que dizem: 

''Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

   I -  homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição''.

Deixa tão ampla quanto possível, a igualdada entre homens e mulheres, mas nem sempre tem sido assim, já e historicamente que a mulher tem sido vítima de uma política de desigualdade entre homens em mulheres, principalmente no mercado de trabalho. 

A inserção e a evolução da mulher no mercado de trabalho  

A inserção da mulher no mercado de trabalho ocorreu com a I e II Guerra Mundial (1914 – 1918 e 1939 – 1945), onde os homens foram retirados dos lares, e colocados em frente a batalhas, alguns sobreviveram outros ficaram impossibilitados de voltar ao trabalho, as mulheres então começaram a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho.

Com um movimento social, de interesse e necessidade de ambas partes, com o impacto de vantagens direto com a sociedade, as mulheres foram conquistando um espaço maior no mercado de trabalho, por elevado grau de discriminação principalmente quando se refere à desigualdade salarial entre homens e mulheres. 

Nos últimos anos as mulheres têm deixado de atuar apenas no ambiente privado, para impulsionarem também no mercado de trabalho, com a melhoria nas leis trabalhista permitiram o crescimento dessa mão de obra. Nos últimos cinco anos o desemprego afetou menos as mulheres do que os homens. 

Apesar dos avanços e conquistas adquiridas em prol da mulher, as mulheres ainda ganham em médiamenos do que os homens, mesmo tendo as mesmas qualificações e estudo, sendo ainda vítimas de discriminações no mercado de trabalho pela a desigualdade de gênero, tendo um menor número de participação em cargos de chefia e gerência nas empresas e organizações ainda e preciso avançar. 

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Igualdade Salarial

De acordo com o artigo 461 ''Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. (Redação dada pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952) '', que impossibilidade de discriminação salarial entres pessoas em razão de idade e sexo.

O artigo 7 de inciso XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 

A lei fixou a impossibilidade de discriminação salarial entre gênero, a mesmo executando o mesmo dever que o homem, tem o direito de receber o mesmo valor atribuído ao homem,  

A mulher, mesmo executando o mesmo dever queo homem, no trabalho dificilmente ganham o mesmosalário pago ao homem, provocando um tratamento discriminatório contra mulher. 

Mesmo sendo beneficiadas por lei, e com um avanços e conquistas ao longo dos anos, ainda sofre com discriminação no mercado de trabalho, ao se ingressar e na faixa salarial se comparada ao homem, mesmo tendo as mesma qualificações e estudo, e algo que precisa ser modificado com necessidade. 

Considerações Finais 

 Esse artigo teve como finalidade apresentar asconquistas das mulheres ao decorrer do tempo, e a desigualdade que sempre esteve presente no âmbitosocial teve como proposito analisar as desigualdades e diferenças salariais por gênero no Brasil, contribuir também para um esclarecimento e transformação da capacidade da mulher no mercado de trabalho.

Demonstrar a evolução e as conquistas das mulheres no mercado de trabalho, expor as diferenças salariais em relação aos homens, nas mesmas profissões ou equivalentes denunciando discriminações e falta de perspectivas positivas.

Honestamente deve-se desenvolver a igualdadeentre gênero, e salientar a importância da fiscalização no cumprimento da legislação já existente, as leis já garanti o direito de igualdade a todos, o que falta é a devida aplicação, a mulher deve obter seus objetivos e continuar a lutar pelas reivindicações dos seus direitos, em fato da valorização e uma sociedade democrática.

Refêrencia

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http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-03/desigualdade-de-genero-e-o-tema-do-dialogo-brasil-desta-segunda

https://www.cartacapital.com.br/politica/igualdade-de-genero-no-mercado-de-trabalho-so-sera-alcancada-em-2186

il.com.br/topicos/10712674/artigo-461-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943

http://sohistoria2013.blogspot.com.br/p/como-era-vida-da-mulher-na-idade-media.html

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impeachment">http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-08/primeira-mulher-eleita-presidente-dilma-e-a-segunda-a-sofrer-impeachment

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http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/constfed.nsf/fc6218b1b94b8701032568f50066f926/54a5143aa246be25032565610056c224?OpenDocument

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