Tenho um filho pequeno que foi registrado só com o meu nome. durante a gravidez o pai sumiu e os avós quiseram saber do neto só perto dele nascer. Depois do nascimento eu avisei os avós paternos que foram visitar no hospital e uma semana depois apareceram na minha casa com o pai do meu filho, que disse estar lá por julgar necessaria a visita, eu disse que não julgava necessaria sua visita e que não o recebberia, os avós se quisessem que entrasse e seriam bem vindos mas ele, naquele momento, não. Agi desta forma pois nosso ultimo contato durante a gravidez foi com ele me ofendendo, e dizendo qua após o nascimento iria visitar qdo julgasse necessario. Qdo o bebê estava com uns 20 dias os avós paternos visitaram novamente, foram bem recebidos na minha casa, pegaram o bebe no colo e ainda ficaram falando que é a cara do pai, que nem precisa DNA. Porém depois disso sumiram. Os avós e o pai nunca quis saber do bebê. O que eu quero saber é caso ele peça o DNA judicialmente e assuma o papel de pai, na certidão de nascimento quais são os direitos dele sobre a criança em relação a visitas principalmente. E também se eu pedir o reconhecimento do bebe judicialmente quais são os direitos dele como pai? obrigada

Respostas

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    Ariane Rafa Quinta, 14 de julho de 2011, 22h45min

    Os Direito do pai: visitar o filhos, estar em sua companhia, por ter contato direto com o menor, pode levar para conviver com parentes paternos, desde que pague a pensão alimentícia e faça o reconhecimento da paternidade.

    O processo pode ser pedido por ele, ou por vc mãe do menor, Ação de Inventigação de Paternidade ou Reconhecimento de Paternidade, pode se requisitado o DNA, para provar a paternidade.

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    snb Quinta, 14 de julho de 2011, 22h51min

    O pai entrando com esta ação de investigação de paternidade ou a mãe entranto não muda em nada os direitos e deveres dele como pai???

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    A

    Ariane Rafa Quinta, 14 de julho de 2011, 22h56min

    Indenpente de quem entra os direitos são iguais.

    Alerto a vc, que a pensão alimentícia é devida a partir da data de entrada do processo, quando mais tempo vc demora em procurar pior fica, hoje já não se pode requisitar alimentos antes da parternidade. Portanto, faça o mais rápido, trabalho com isso diariamente.

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    snb Quinta, 14 de julho de 2011, 23h01min

    Na verdade estou na dúvida de entrar ou não com a ação. Por um lado sei que é direito do meu filho, tanto a pensão como a visita e o convívio com o pai,se este quiser, por outro lado, as vezes penso que é melhor deixar as coisas como estão já que não dependo da pensão dele pra sustentar meu filho, a pensão seria pra ir colocando numa poupança pra ele (meu filho) e ja que o pai não está nem aí pro filho..nunca quis saber nem se esta td bem com ele....
    O que vocês acham melhor, eu entrar ou não com a ação de reconhecimento de paternidade???

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    Ariane Rafa Quinta, 14 de julho de 2011, 23h07min

    SNB,


    Com certeza entrar com ação investigação de paternidade, o direito de visita o pai terá, porém exercerá se quiser não é obrigado a visitar o filho.

    Vc está fazendo o melhor para seu filho, dando o nome do pai, o direito do Pai se quiser em visitar seu filho, e ficará tranquila, muitos casos que acompanho pelos fatos da briga dos adultos a crianças são as maiores prejudicada, com isso ficam revoltadas, problemas com escola, depressão e drogas entre outras.Com Vc me parece ser um boa mãe e está preocupada em resolver a situação, faça pelo seu filho, e deixe o problemas do passado do lado. A criança já existe e fato.Entre com Ação é o melhor caminho.

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    Maria Tereza Adv. 90717/PR Quinta, 14 de julho de 2011, 23h11min

    Essa é uma resposta que somente vc pode responder, mas te garanto que um pai ( a falta dele) causa grande sofrimento em uma criança, principalmente quando começam ir para a escolinha, minha irma ficou viuva com dois meninos gemeos de 6 meses e só nos a familia, sabemos a falta que um pai faz, nos dias dos pais, a lembrancinha da escola é entregue ao meu pai e ao meu marido, tentando preencher um pouquinho a falta do papa deles, por isso eu te garanto que o pai faz falta sim na vida de uma criança, agora talvez nao, mas no futuro com certeza, nao é uma questao de dinheiro, é segurança, amor paterno, referencia de familia, toda criança se sente protegida sabendo que tem um pai para defende-la . Tem certeza que quando ele comecar a ter contato com a criança, entender o tamanho do amor que o filho traz, ele mudara suas atitudes.

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    snb Sexta, 15 de julho de 2011, 14h41min

    Muito obrigada pelas respostas!! Vou entrar com a ação!

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    Silvia B. Sexta, 15 de julho de 2011, 16h32min

    Querida,
    A minha situação não é muito diferente da sua, tenho um filho que hoje completa 10 meses cujo o pai me abandonou e arrumou outra mulher, o pai é um homem culto, inteligente, tem uma vida confortável e é influente na cidade onde reside, porém não quis registrar o menino mas sempre deu tudo, mas o que eu quero é a segurança que eu não posso dar, se um dia acontecer alguma coisa comigo ele vai estar amparado financeiramente. Esperei o pai registrar mas ele sempre se negou então entrei com ação de investigação para comprovar a paternidade e assim registrar. Não tenho casa própria e moro sozinha com o bebê não tenho condição de sustentá-lo sozinha trabalho e o que ganho pago aluguel e outras despesas e mesmo que eu tivesse condição entraria com a ação para o menino ter o sobrenome. Fatalmente ele vai se sentir constrangido na escola junto com os amiguinhos no dia dos pais, no natal, vai sentir a falta do pai quando quiser brincar de jogar bola.... temos que pensar neles e não em nós. O pai do meu filho sabe que pode procurá-lo quando quiser mas ele não procura porque não quer, sabe inclusive quando o menino fica doente e mesmo assim não pergunta se está vivo ou não, dele eu só quero o dinheiro para dar uma vida digna e confortável ao meu filho que não pediu para vir ao mundo, ele não existia foi eu quem fiz então tenho obrigação de tentar dar o melhor para ele. E se eu fosse você entraria com ação mesmo que você não precise, ainda bem que não precisa, mas sua filha vai querer saber quem é o pai e vai perguntar diretamente para você. Mas uma coisa é certa, a criança vai crescendo e vai entendendo que o pai está distante, ela própria vai percebendo a ausência do pai e tenho certeza que quando ele procurá-la ela não vai se interessar em sair para passear com um "estranho".

    Abraços.

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    Insula Suspenso Sábado, 16 de julho de 2011, 1h09min

    Dependendo do caráter e da personalidade, ter um pai pode ser pior do que não ter.

    Tendemos a romantizar as coisas. Conheci 2 casos díspares: uma moça que preferia ter nascido órfã (e ela tinha bons motivos para isso, acreditem! sofria abusos psicológicos, desenvolveu dificuldades na personalidade, no convívio social...e sempre foi uma pessoa depressiva). A outra era órfã mesmo, cresceu num orfanato e casou-se com o 1º que conheceu só pra não ficar sozinha e conseguir sobreviver.

    Ambas se conheceram. A 1ª lamentava ter tido o convívio com os pais e desejava a orfandade da 2ª; enquanto que a 2ª desejava a vida que imaginava que a 1ª tivera. Como vemos, desejamos aquilo que não conhecemos por querermos o que idealizamos. Mas a vida não é um ideal, ela é real.

    Se a amiga consulente conhece bem o caráter do pai e dos avós de seu filho, acha-os de boa índole e de bom convívio, que prossiga com a ação. É fato que o relacionamento entre o casal não deve interferir na relação parental, mas a vida não é o ideal. Ela é o real.

    Boa sorte!!

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    Evoluçao Sábado, 16 de julho de 2011, 13h47min

    Insula, gostei do seu post!

    A dra. Rosa tem razao ao dizer que os pequenos sentem a falta dos pais e a Ariane tb, ao dizer que quando crescem, os filhos se revoltam e etc.
    Porém a revolta faz parte de uma fase chamada adolescencia.
    Conheço pessoas que sao filhos legitimos de pais casados e usam drogas. Outros sao depressivos.

    Conheço um garoto que cresceu sem o pai, que hj está com 22 anos e nunca provou nenhum tipo de droga.

    Como a Insula disse, isso depende de personalidade, do carater e, na minha opiniao, depende tb da educaçao que recebe da mae.

    Generalizando, todos sao iguais. Mas na real o ser humano é uma incognita. Cada um é um. Nao tem regras nem manual de instruçao.


    Snb, se vc acha que o pai do seu bebe e a familia dele sao boas pessoas que só irão fazer bem, entao vá em frente e entre com a açao.
    Caso contrário, deixa para quando seu filho manifestar vontade de conhecer o pai. Quem sabe até lá, por algum milagre da natureza, ele se tornou uma pessoa melhor.

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    Desconhecido Segunda, 03 de agosto de 2015, 11h51min

    Bom dia! Meu caso está quase parecido com essa moça, porém o pai aceitou na hora que o filho era dele, claro fez menções de eu tirar devido minha idade diversas vezes(hoje tenho 39anos e ele 30 anos), mas eu resolvi ter o filho com o sem o apoio dele, porém 3 dias após nossa conversa onde revelei estar grávida, ele entrou em contato comigo e disse que só vai em ajudar depois que o bebê nascer e assim que ele souber que realmente o filho dele, resumindo, conversamos e pelo fato de ele ser mais novo que eu, e não estarmos namorando, a familia dele pôs pilha contra mim. Gostaria de saber se tem como eu entrar com uma ação de reconhecimento de paternidade agora pois estou de 6 semanas, ou preciso por lei esperar o bebê nascer. E tbm, existe DNA de graça como ele disse que tinha? como fazer, como proceder? Caso eu exiga o reconhecimento, terei eu que pagar o DNA? estou em desespero, por favor me ajudem!

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