Oito?
Veja bem, eu sempre achei que a minha ex era uma boa mãe. Sempre quando vou pegar meu filho mando SMS, digo o dia que estarei de folga tão logo fique sabendo. Trabalho de plantão. Pego, às vezes 4, 5 dias seguidos, aí aviso para ela, pergunto, por educação se ela não tem nada agendado, se há a possibilidade, ela sempre disse sim. Desde que ele passou a comer, acho que com nove meses. Nessa época estávamos bem, ela ficava no sítio, onde mora, e eu aqui em casa. Com 9 meses ela deixou, foi uma experiência maravilhosa. KKKKKK!
Correu tudo bem. Desde que ele tinha 15 dias eu já cuidava dele. Preparei-me para isso.
Então, quando ele completou 2 anos, por diversos fatores, o que já não era sólido, acabou-se. Eu passei um 15, 30 dias acho sem vê-lo. Quando o fui buscar, ele disse que não queria vir. KKKKK! Chorava, mas só durava até virá a esquina. Ficava calado, depois me abraçava, ia rindo aos poucos e se soltava.
Depois foi acostumando, fui levando a passeios; hoje, ele vem correndo. KKKKK!
Damo-nos muito bem.
A minha ex arrumou um namorado e, de uns 9 meses pra cá ela vem dificultando, sinda que velado.
Em outubro de 2014, programei uma viagem para Natal. Combinamos tudo, no dia anterior a viagem ela proibiu, disse que não deixaria eu levá-lo para eu aprender a respeitá-la.
Pedi a passagem, fui sozinho. Fiquei 5 dias lá, na casa do meu irmão. Todos o estavam esperando.
Ela já havia deixado escolher o nome da criança se fosse homem, quando foi feito o ultrasson, voltou atrás. Disse que homem era quem devia ter palavras, mulher não.
Eu havia escolhido Calel, ela chegou até a concordar, mas segundo ela deveria ser Kalel, com K. Pode!? Louca! O som é o mesmo. Quando meu filho tinha um e meio, acho, tinha os cabelos disformes. Cabelos lindos, eu pedi que não o cortasse, veja vocês, eu pedi. Ela, movida sei lá pelo quê, disse que estava feio, que parecia mulher e blá, blá, blá.
Disse para ela que era muito perigoso cortar o cabelo de criança nessa idade, poderia haver acidente. A doida, junto com a sua cunhada, que é cabeleireira, cortaram o cabelo da criança. Sabem o que aconteceu, pessoal!? A tesoura cortou a testa do menino. Imagine como eu fiquei!
Ela sempre quis dar a ultima palavra. Nunca trabalhou, eu sustento meu filho desde a gravidez.
Então, voltando a viagem de 2014 que eu fui privado de viajar com o menino. Ela foi trabalhar, e a criança ficou com o psi, tentei pegar, mas ele disse que foi ele quem proibiu, que achava muito estranho. Que eu queria raptar o meu filho. Doentes!
O menino sempre ficou comigo. Se eu o quisesse raptar não teria comunicado o endereço, dado os fones dos meus parentes e tudo.
Quando eu voltei, conversei com ela, ela disse que da próxima deixaria. Em novembro, deu uma festa, paga com o meu dinheiro, contra a minha vontade para comemorar o aniversário do meu mokeque, não iria, mas por insistência dela e do meu filho fui. Na hora de cortar o bolo, o avó e ela pegaram na mão do meu filho para cortar o bolo. Nossa! Tomei a palavra, apresentei-me como pai da criança e anfitrião, que embora eu não gostasse daquela exposição toda para a minha criança, agradecia a presença dele. Disse que amava meu filho. Fui aplaudido. Alguns choraram junto comigo.
Em novembro, discutir com o namorado dela pelo telefone, fui até a casa dele para pegar meu filho. Pasmem vocês. Eles estavam no mercado, e meu filho dormindo sozinho em casa. As luzes estavam apagadas.
Entrei com processo de oferta de alimentos, guarda compartilhada. 18/03, definimos alimentos e a guarda ficou com ela, pois ela disse que não queria compartilhada, pois eu poderia me mudar para longe com a criança. No mesmo dia soube que ela vai se mudar para o interior. O cara e ela moram aqui perto, ele alugou uma casa no interior, vai se mudar com ela e meu filho pra lá. Ela disse que decide como quiser, pois tem a guarda.
Em 25/03 fui buscar a criança, pois viajaríamos para natal no 27/03, pois no acordo as visitas ficaram livres e viagens tb. Estava de férias.
Então pessoal, meu filho estava com um hematoma gigante no olho direito, como o sítio é escuro, não vi. Fui ver somente no caminho. Perguntei pra ele, ele disse que bateu na cama. Liguei pra ela, ela confirmou. Disse que foi 24/04, perguntei porque não levou ao medico ou me avisou. Disse que nos achou necessário.
Levei ao medico, foi feito raio x.
Graças a deus não deu nada, o medico disse não recomendar observação, pois já passará 24 horas.
Viajamos no dia 27/03. KKKKKK!
Foi MAGICO! FOI LINDO! FOI TANTA FELICIDADE.
Eu poderia ter ido só, curtir mulheres, pingas e gastar menos, mas iria com ele novamente. Não chorou, não falou de ninguém aqui. Minto, chamou a avó, quando sentiu dor no olho a noite. Dei remédio pra dor. Chamou a mãe, quando eu sei bronca. So.
Eu liguei varias vezes para falar com a avó, com o avó, primos. Eu liguei. Quero que ele tenha tudo isso. Ele não pediu, mas liguei, pois a avó pediu que ligasse.
Liguei pra mãe, ela ficava perguntando se ele estava triste, que a voz estava triste. Forçou ele mandar beijo pro namorado dela. Disse para ele que a irmã dele estava internada. Quando ela ligou outro dia, pedi que não falasse nada da doença da irmã. Ela foi estúpida comigo.
Quando eu voltamos, devolvi ele inteirinho, com o olho bom e tudo. Cuidei dele 15 dias. Banho, escovar dentes, café, passar repelente, passeios, praia, banhos de mar, carregar no colo no passeio, levar mijadas...
Então devolvi ele inteiro.
Ela não poderia ter permitido em outubro, ela não poderia ter me avisado do acidente.
Agora, ela será chamada pelo juiz para se defender de uma ação de revercao, quando não, a compartilhada, acusação dd alienação, maus tratos de menor. Mandamos fotos e ficha do hospital. Pedimos cautelar para que não se mude até o final da ação.
Pedimos estudos psicossocial.
Ela, dificilmente, perderá a guarda, mas terá muitos problemas.
Precisava disso?
Não precisava.
Ela disse que juiz não tira filho de mãe.
Deixa o menino o dia todo na creche, o avó e avó pegam, quando estou se folga pego também.
É uma pena. Graças a Deus somos bons atores. Ele não sabe nada disso.