Considerando que a sociedade exige o cumprimento de certas normas, cabe aos presos a devida adequação social. Se no seio social "quem não trabalha não come", é razoável que no sistema carcerário aconteça da mesma forma. Assim sendo proponho como debate o seu posicionamento a respeito do TRABALHO OBRIGATÓRIO PARA PRESOS e OS BENEFÍCIO À REEDUCAÇÃO PÚBLICA.

Considerarei seus comentário numa futura tese de Mestrado em Direito. Obrigado!

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Respostas

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    Raphael Quarta, 06 de novembro de 2002, 12h04min

    Concordo com a proposta acima apresentada, sendo que é importante que haja uma maior concientização dos próprios presos, que vão ter diversos motivos para não aceitarem, um deles será: porque trabalhar detro da prisão e não na rua? É necessário saber que muitos deles estão lá por necessidade, muitos são pais de família, mas que sem a oportunidade aqui fora foram " obrigados " a cometer taís crimes.
    Outra questão que deve ser abordada é de que hoje pessoas de crimes simples estão presas com meliantes de alto periculosidade, sendo preciso a necessidade de uma seleção de "trabalhadores" voluntários, sendo estipulado atividades de acordo com o perigo que possam promover.
    Esses trabalhos tendo como finalidade a reintegração dos presos á sociedade terá que ser feita junto dela, sem esquecer da família e do meio social em que cada um vivia!
    Temos que promover melhor as campanhas, distribuir as atividades de forma que ao praticarem, eles possam ficar longe da lembrança dos crimes.
    Mutio obrigaod pelo espaço e espero que minha opinião possa ajudar nesse processo de reintegração social.

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    silvonei moura silva Quarta, 25 de dezembro de 2002, 17h00min

    Efetivamente que o sistema deexecução penal merece reformas profundas, inclusive no sentido de exigir-se o trabalho do preso, de acordo com a sua capacidade que tem e que possa adquirir em função de cursos profissionalizantes de curta duração. Na situação de condenados por pequenos delitos a pena alternativa de prestação de serviços sociais revela-se a mais adequada e vem sendo, ainda que timidamente, implantada. Mas é preciso muito mais. Eu, em determinada oportunidade em que me manifestei sobre o assunto cheguei a entender que a melhor maneira de implantar trabalho para preso seria um sistema de criação de uma entidade indireta pelo poder público em que o preso trabalharia, 1/3 do lucro líquido seria depositado mensalmente em caderneta de poupança em seu nome, 1/3 seria entregue a seus familiares e 1/3 seria do próprio Estado para reinvestimento. Mas, teria que se pensar em criação de prisões onde a população carcerária não fosse superior a 100 pessoas, criação de prisões agrícolas fora de locais urbanos, prisões onde houvessem escolas profissionalizantes onde o preso aprenderia trabalhando. E outras medidas que não me vem no momento. Mas, com certeza, o preso tem que trabalhar para auto-sustentar a si e sua família.

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