Morei durante vinte e cinco anos no Rio de JANEIRO. sOU NATURAL DO RS. Apartir de 2007, voltei a morar no RS, e até hoje, pois todos meus familiares são daqui. Há tres meses atrás, uma empresa de cobrança me ligou, dizendo que eu tinha deixado um saldo devedor em uma agencia do Bradesco no Rio, de 2001, que o débito estava em R$ 12.00,00 ou R$ 13.000,00, aproximados, não recordo o valor ao certo mas que deixavam a divida por R$ 50,00 para liquidar. que é um valor irrisório.

Comprei um carro Fiat Uno, ano 1999, direto da Fiat, financiado pelo Banco Fiat, Paguei 12 prestações, e na rebegociação, pagei mais 12 prestações. Como a Fiat tinha um sistema, que se atrasasse uma prestação, eles já encaminhavam para o Depto. Juridico. Quanto estava negociando as duas prestações, ia pagar é claro, um dia, as 07,00 hs. da manha dois oficiais de Justiça bateram no lugar onde morava, com um documento de busca e apreenssão. Quando li o documento, fiquei assustado, pois embora cursando Direito, no documento dizia que se não entregasse o veículo, poderia ser preso. Isto me assustou e entreguei o veículo assim mesmo. Nunca foi feito um acerto de contas. Se o veículo foi a leilão, por quanto foi vendido, etc... Em 2007, quando voltei a residir no Sul, houve um mutirão da Defensoria Pública, e fui orientado que poderia entrar com um processo. Atualizei os valores pagos, cuja soma chegou a R$ 29.000,00, valor muito superior ao valor de mercado do carro. Solicitei a restituição do carro. O Juiz da causa deu a sentença, que as taxas cobradas não eram abusivas ou ilegais, que eu até tinha direito a solicitar a restituição do veículo, mas tinha que ser no foro onde tramitou a busca e apreenssão, no caso no Rio de Janeiro. Como não estava em condiçoes de viajar, deixei pra lá. Agora, há dois meses atras, uma empresa de cobrança fez contato, dizendo que eu tenho um saldo remanescente no valor de R$ 4.957,00, mas propondo um acordo por R$ 200,00 para quitar a divida.

Pergunta: tenho obrigação de pagar estes valores?

Fico no aguardo de um pronunciamento sobre quem pode me ajudar. Sei que os valores são pequenos, mas o meu momento não me permite pagar.

Respostas

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    P

    pensador Domingo, 21 de outubro de 2018, 10h38min

    A obrigação natural persiste, mas o credor não pode mais demandar em juízo.

  • 0
    Jorge Carneiro Rosa

    Jorge Carneiro Rosa Terça, 23 de outubro de 2018, 14h21min

    Encaminhei um documento dizendo que queria ver a prestação de contas que o Depto. Juridico do Banco Fiat (Antes de ser incorporado ao Banco Itau) NELSON PASCHOALOTTO, na época, não fez. Tenho cópia da correspondencia enviada, com AR, o que acusa o recebimento pela empresa. Em contato telefonico, me informaram
    que tinham até "um ano" para me enviar o documento, mas nunca foi feito. Estou agora me assessorando com o Nucleio de Pratica Juridica da Estacio, que me orientou a fazer uma carta, solicitando uma copia dos contratos, até o momento não enviados.. Já recebi a confirmação de entrega ref. a empresa que esta me cobrando o saldo remanescente. do Banco Fiat. Não sou relapso e nem quero o prejuizo de ninguem. Em momento nenhum agi de má fé. Mas o meu momento naõ me permite fazer qualquer pagamento.

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