Tecnicamente falando ...
Caros penalistas, tecnicamente falando, o que é melhor fazer: orientar sempre o cliente a nada dizer na delegacia ("só falo em juízo"), ou não? Se "depende", depende do quê?
Caros penalistas, tecnicamente falando, o que é melhor fazer: orientar sempre o cliente a nada dizer na delegacia ("só falo em juízo"), ou não? Se "depende", depende do quê?
Vai depender da situação: caso simples o indivíduo é preso por furto simples num final de semana se recusar a falar no DP, o auto de prisão será lavrado de qualquer forma e remetido ao Judiciário, o Juiz ao analisar o caso muitas vezes não concede o alvará de soltura imediatamente esperando ouvir o acusado se já estivesse presente o depoimento no Dp a concessão poderá sair mais rapido. Portanto tdo depende
O caso do bruno é tao somente pq o advogado dele esta grilado pq o delegado nao quer deixar ele ter acesso ao inquerito,o que é totalmente ilegal sendo q ja tem jurisprudencia a respeito e tambem no estatuto da oab, dizendo q o advogado tem livre acesso aos autos de inquerito do cliente, entao o advogado ta fazendo chantagem com o delegado que na minha opiniao esta certo.
em realmente nada, mais com hj em dia nao advogo, hj estou no ministerio publico, se fosse cliente meu faria a mesma coisa, falar so em juizo, nao confio em policia... pq de acordo com o inquerito q ofereço a denuncia e o delegado pode colocar coisas q nao existem e o cliente assinar sem ver....
... Dai as famosas divergências entre os depoimentos (na fase policial inquisitiva e na judicial).
O grande problema, a meu ver é a "contradição", que tende sempre a prejudicar o acusado.
Aliás, nada dizendo na fase de inquérito, não há que se prejudicar o acusado, pois, sabemos, se a acusação não se desincumbe de seu ônus de provar a imputação, a absolvição é de rigor, e ninguém deve fazer prova contra si mesmo.
Tenho muita curiosidade sobre o tema e gostaria de "ouvir" os penalistas a respeito, visto que sempre aparecem como vilões ao defender casos que - aparentemente - estão quase certos quem são os "culpados".