Guerra, duelo e processo - Werner Goldschmidt

Tradução

Exibindo página 2 de 2
Leia nesta página:

NOTAS

1 Vê Werner Goldschmidt, Comentarios acerca de la sistemática Cossianna de la Filosofía jurídica, pags.32 e 33. Córdoba, 1946.

2  Werner Goldschmidt, artigo – Recursos -, em Diccionario de Derecho privado, Barcelona, Labor (em via de publicação); Gregório Pascual Nieto, em Boletin de Justicia Municial, num. 109, pág. 152, ano IV.

3 NT.: A Santa Aliança foi uma coligação idealizada pelas potências monárquicas da Europa no séc. XIX, entre elas o Império Russo, o Império Austríaco e o Reino da Prússia. Surgiu como consequência da derrota de Napoleão Bonaparte pelo Czar Alexandre I, sendo firmada em Paris, no dia 26 de setembro de 1815.

4 NT.: Locução latina, atribuída a Juvenal, que significa, in literis, “quero-o, ordeno-o, que a minha vontade substitua a razão”.

5  Droit de Gens ou principes de la loi naturelle appliqués à la conduite et aux affaires des nations et des souverains, Paris, Guillaumin et Cie., 1863; livre II, chap. XVIII, parágrafo 323.

6  Veja OPPENHEIM-LAUTERPACHT, International Law, tomo II, 6.ªedición, 1944; págs. 4 e 5.

7  Veja, por exemplo, SUÁREZ, Tratado de lãs leyes e de Dios legislador, traducción esp. Por Jaime Torrubiano Ripoll. Madrid, Réus, 1918; tomo II, libro II, capítulo 19, pág.285; también libro II, capítulo 18, pág. 271. A respeito a Vitoria veja Barcia Trelies, Francisco de Vitoria et l’Ecole moderne du Droit internacional, em ‘Recuel des Coars de l’Academie de Droit International’, tomo 17, 1927, vol.II, págs.278 e 279.

8  MANUEL FRAGA IRIBARNE, Luis de Molina y el Derecho de la guerra. Madrid, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 1947; págs. 88 e 89.

9  La doctrine scholastique du Droit de guerre, Paris, 1919, pág. 250.

10 Art. 6º, pará.2º, A, da Carta do Tribunal Militar Internacional, formado em Londres em 8 de agosto de 1945.

11 (Nota 8ª) O conceito positivista da guerra se acha já em Maquiavel (veja Francisco J. Conde, El saber politico em Maquiavelo, Madrid, Instituto Nacional de Estudios Jurídicos, 1948; págs.213 a 221)

12 GROCIO, Del derecho de la guerra y de la paz, livro III, cap. IV, §§ 3 e 4; cap. VI, §2; na tradução de Torrubiano Ripoll (Madrid, Réus, 1925), tomo III, págs. 336 e 337, e tomo IV, pág.12. Vattel, loc cit., livro III, capítulo XII, § § 188 a 192, edic. Cit.; tomo III, págs. 68 a 74.

13  Loc. Cit., págs. 69 e 70.

14 Loc. Cit., §190, pág.70, e §191, págs.72 e 73.

15 Kant, Princípios metafísicos del derecho, trad. Esp. Por Lizarraga; Madrid, Suárez, 1873, §56 e 57.

16 Em sentido negativo (contrário), Hatschek, Wölkerrecht, Leipzig, Deichert, 1923; página 289.

17 (nota 13ª) Se bem é certo que a esta podem opor-se reparos de caráter político (conforme o faz Maquiavel), que engendra ódio no que perde e desprezo no que vence (v. CONDE, loc. Cit., pág.216)

18 Art.6º, parág.2º, B, da Carta do Tribunal Militar Internacional.

19 An die Freude.                   

20 Veja WERNER GOLDSCHMIDT, - La construcción jurídica de la paz dictada -, em Revista de Legislação e Jurisprudencia, 1945, tomo 178, número de julio-agosto, págs. 40 e segs.  

21 Em – Parerga und Paralopomena -, em Sämiliche Werke, ed. Por Max Frischeisen-Köhler, tomo VI, pág.373.

22 (nota 17 a) Em italiano, duello giudiziario; em francês, duel judiciaire; em inglês, wager by battle, trial by battle; em alemão, gerichlicher Zweikampf. Existe sobre este tema um tratado, De pugna, de Hugo de Porta Ravennate (século XII). (C. Hermann Hantoriwicz, De pugna, la letteratura longobadistica sul duello giudiziario, em – Étude di Storia e Diritto in onore di Eurico Besta -, tomo II, 1938, Milão, Dott. A. Giuffre.)

23 Commentaries on the laws of England, ed.15, Londres, 1809.

24 Livro IV, Capítulo 27, págs.346 a 348.

25 Livro III, capítulo 22, págs. 337 a 341.

26 NT.: A Grand Assise foi um instrumento legal criado em 1179 pelo rei Henrique II da Inglaterra, que possibilitava a transferência de litígios (envolvendo disputas sobre terras) dos tribunais feudais para a corte real.

27 Parte II, ato II, cena III.

28 “De L’esprit des lois”, livre 28, capítulo 14 a 34, em Oeuvres Completes, Paris, L. de Bure, 1872; 495 a 514.

29 Historia Romana, livro 27, § 21. Veja Bentham, Tratados de legislación civil y penal, edit. Por Esteban Dumont, trad. E comentado por Ramón Salas; Madrid, Fermin Villalpando, 1821, tomo II, pág.283, nota.

30 Veja Román Biaza y Alfonso García Gallo, Manual de Historia del Derecho español, Madrid, 1934; §66, pág.43. Veja a este efeito as condenações do duelo pronunciadas pelos Reis Católicos em Toledo, em 1480, e por Felipe V em Madrid, em 1716 ( Novísima Recompilação, livro XII,, título XX, Leis 1ª e 2ª).

31 NT.: ação de desafiar, provocar.

32 Riaza y García, loc. Cit., § 687, pág.772.

33 Menéndez Pidal, La España del Cid, tomo II, pág. 597.

34 Veja Schopenhauer, loc. Cit., págs.346 e segs., e G. Mellingen, The history of duelling, 1849.

35 Lettres personesm lettre 90.

36 Loc. Cit., livro 1, cap. XIII: “De la justice et de la police”, §§175 e 176.

37 Antiguo Testamento: Samuel, livro I, capítulo 17.

38  Versículo 9.

39 Versículo 47.

40 Versículo 51.    

41 Versículo 52.

42 Controversias ilustres, livro 1, cap. 9 e 10; veja também Bancia Trelles, Vázquez de Menchaca, Barcelona, Patria, 1940; pág.143.

Assine a nossa newsletter! Seja o primeiro a receber nossas novidades exclusivas e recentes diretamente em sua caixa de entrada.
Publique seus artigos

43 Loc. Cit., livro II, cap. 23, §10, págs. 214 e segs.

44 Derecho internacional público de Europa, trad. Esp., Madrid, Suárez; primeira ed. alemã de 1844, § 108.

45 Droit de gens moderne de L’Europe, Paris, Auguste Durand, 1861, parágrafo 234.

46 Hatscherk, loc. Cit., pág. 291.

47 La Ciencia Nueva, livro IV: “Del curso que sigue la Historia de las Naciones”; capítulo IV: “Tres clases de sentencias, em Oeuvres Choisies de Vico, edit. Por Michelet, Bruselas, Meline, Cans et Comp., 1840; tomo III, paginas 171 e 172.

48 Teoría general del proceso, Labos, Barcelosa, 1936; pág. 58.

49 Elementos del Derecho Natural, trad. Por García Suelto, 2ª edição; Madrid, Llorenci, 1837; primeira edição de 1774, cap. XVI, pág. 398. Vitória ( Segunda Reelección de los Índios o del Derecho del guerra, em Colección Austral, 1946, num 618, pág.127) recorda que Tertuliano ( De corona militis) proíbe aos cristãos tanto o guerrear como o pleitear.

50 Veja ao que segue Jaime Guasp, Comentarios a la ley de enjuiciamiento civil, Madrid, Aguilar tomo I, 1943, págs. 16,86,87,277 e 278; tomo II, vol. I, 1945, págs. 8 e segs.; Programa de Derecho procesual, Aguilar. 1948, lecciones 53 e 78. Guasp (tomo 1, pág. 94) fala da “arcaica concepção” que vê no processo um combate judicial.

Assuntos relacionados
Sobre o autor
Gerôncio Ferreira Macedo Júnior

Analista Processual na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão - Ministério Público Federal. Graduado em Direito pela Universidade Católica do Salvador, especialista em Direito Penal e Criminologia pelo Instituto de Criminologia e Política Criminal – ICPC.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Publique seus artigos Compartilhe conhecimento e ganhe reconhecimento. É fácil e rápido!
Publique seus artigos