Breve relato da atualidade sobre política fiscal, monetária e cambial no Brasil

27/04/2019 às 23:51
Leia nesta página:

O objetivo do presente texto é dar entendimento ao artigo “As políticas da macroeconomia brasileira: fiscal, monetária e cambial” brasileiras.

Breve relato da atualidade sobre política fiscal, monetária e cambial no Brasil

*João do Nascimento

 

O objetivo do presente texto é dar entendimento ao artigo “As políticas da macroeconomia brasileira: fiscal, monetária e cambial” e propiciar mais clareza sobre momentos de tensão que o leitor vive quando faz algumas reflexões na tentativa de entender um pouco o que se passa no cenário econômico brasileiro. O texto visa ser um pouco de clareza e fuga de vocabulários rebuscados presentes em escritos de intelectuais sobre a economia.

A macroeconomia

Um exemplo atual sobre a macroeconomia que podemos citar é a discussão dos governos anteriores e do atual em torno da política de geração de emprego e renda para grande massa de cerca de 13,5 milhões de desempregados que sobre mediante a perda de confiança, a falta de investimentos e consequentemente as demissões que ocorreram.

Além das investidas para tentar controlar a política fiscal, a alta de juros e como já dissemos, melhorando, digo minimizando a alta de desemprego se melhora o consumo de bens industrializados e tem-s um equilíbrio do mercado, uma vez que pessoas estão consumindo, comprando, investindo, etc.

A política fiscal

Nada mais é do que a fúria arrecadadora – os inúmeros tributos e impostos como imposto de renda, ICMS, IPTU, IPI, e tantos outros, que são cobrados para custear gastos públicos, investimentos em áreas sociais como saúde, educação e segurança pública; apesar de não ocorrer tantos investimentos assim, nessas áreas, mas a política fiscal tem como objetivo verter a arrecadação para custear os gastos públicos e sociais e para manter a enorme máquina política que existe no Brasil (Senado, Câmera dos deputados, Ministros, etc.

Um exemplo atual da política fiscal é discussão da reforma tributária visando minimizar o massacre arrecadatório sobre a classe média e as micros e pequenas empresas, já que geram muitos empregos no país.

A política monetária

A política monetária é a oferta de dinheiro e títulos do governo ao mercado, por exemplo, se a casa da moeda emite desordenadamente muito dinheiro e coloca a disposição do mercado ocorrerá uma depreciação do real a ponto de o que se compraria R$100,00 hoje em 15 dias não se comprar a metade. Assim, uma moeda deve ser sólida a ponto de aquecer a economia, dar confiabilidade ao mercado e captar investimentos externo; é o que acontece com o dólar é considerada a moeda mais sólida, pois permite regular o preço em diversos mercados pelo mundo a fora é responsável pelo grande sonho americano, a entrada de imigrantes nos EUA em busca de melhores condições de vida; e como o próprio mercado americano já provou, o dólar é capaz de suportar as grandes crises e continuar sendo uma moeda de confiança.

Nesse contexto, a moeda real pode obter solidez quando o Brasil mantiver um mercado confiável, fizer uma reforma tributária em que a cobrança de impostos seja mais justa, conforme a capacidade contributiva de cada contribuinte e não movida pela fúria de manutenção dos cofres públicos; e também quando for propício a investimentos e que não traga surpresas indesejadas aos investidores, afinal a economia e o mercado são dinâmicos, mas o retorno vai depender da eficácia dos investimentos.

A política cambial

A política cambial se refere a atuação do governo sobre a taxa de câmbio (relacionamento da moeda entre duas ou mais nações), visando fixar as políticas monetárias, tais como os juros, a inflação, a alta ou estabilidade de preços ao consumidor.

Em suma, a taxa de cambio é o que vai dizer quando uma moeda estrangeira, como por exemplo, o dólar, se está em alta, em baixa, ou mesmo se é mais sólida que outra. É o caso do petróleo ter como indicador para o aumento no preço de barris, o dólar e não o real.

A taxa de câmbio é um indicador para se ter em conta a valorização de uma moeda. Atualmente percebemos falar muito na alta do dólar e consequentemente os preços de diversos itens que tem seus preços baseados no dólar, também aumentares.

E como foi dito no artigo “As políticas da macroeconomia brasileira: fiscal, monetária e cambial” a perspectiva da economia brasileira é de saída de um período de recessão econômica, falta de confiabilidade, de investimentos, por isso os estudos da macroeconomia podem contribuir para a construção de um mercado mais confiante para atrair investidores.

Dessa forma, o governo deve criar condições para que o mercado brasileiro seja um campo fértil para investimentos, confiabilidade e manutenção dos preços e do poder comprar; assim a moeda real terá mais solidez e competitividade no mercado internacional. Já demos um grande passo combatendo alguns desmandos que retiram a confiança no cenário brasileiro, que é o caso da corrupção e discussões no campo das relações de trabalho, ainda faltam inúmeros problemas a serem discutidos tais como reforma tributária, política, redução da máquina administrativa do governo e a menor intervenção do governo na economia; afinal de constas o governo não é empresário, vive da fúria arrecadadora, não estamos aqui falando que não é necessário arrecadar, o que defendemos é uma arrecadação sustentável e que seja efetivamente vertida para os propósitos sociais, investimentos e geração de emprego e renda e consequentemente criação de condições promissoras para o mercado brasileiro através de uma gestão efetiva e eficiente dos recursos públicos.

Assine a nossa newsletter! Seja o primeiro a receber nossas novidades exclusivas e recentes diretamente em sua caixa de entrada.
Publique seus artigos

 

*João do Nascimento

Bacharel em Direito, com pós-graduação em docência do ensino superior, História da Ciência, História e cultura mineira e historiador; e autor de diversos artigos em diversas especialidades do Direito e Sociologia.

Sobre o autor
João do Nascimento

- Bacharel em Direito pela Faculdade Minas Gerais - FAMIG, Pós-graduado em Docência do Ensino Superior - UCB/UNESCO/EB - 2007, Pós-graduado em História da Ciência pela UFMG - 2003, Pós-graduado em História e Cultura Mineira - FCHPL - 2001 e Graduado em História pela UNISETE - 2000

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Publique seus artigos Compartilhe conhecimento e ganhe reconhecimento. É fácil e rápido!
Publique seus artigos