Gostaria de saber se alguém conhece alguma decisão judicial que tenha negado permissão judicial para aplicar transfusão em Testemunha de Jeová, no Brasil obviamente, caso conheçam poderiam me conceder os detalhes ou onde eu poderia achar. Desde já obrigado!

Respostas

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    Alexsander_1 Quarta, 18 de março de 2009, 23h15min

    valquiria_1 | ITAUNA/MG
    11/12/2008 10:42

    querido renato, a Bíblia é a Palavra de Deus.

    Ela não deve ser estudada porque sua compreensão vai além do nosso entendimento!

    Se vc entender os 10 mandamentos e os praticá-los de acordo com o que diz Exodo 20

    seu Deus irá exaltá-lo no dia da sua vinda!




    Valquiria me diz, com que embasamemto biblico vc diz o acima. ñ precisa diser pois ñ tem .


    Renato vieira da silva filho | salvador/BA
    25/10/2008 20:34

    Estou tentando estudar a biblia com as tj porque é um povo masso e bastante corteiro vivemos no mundo cheio de atribulação espero que jeova este deus muito maravilhoso venha acabar logocom este sofrimento na terra porque todo dia a gente so ver violencia agusta e sofrimento temos que nos apegar basrante a ete deus maravilhoso e brando o utimo deus verdadeiro tenho muita confianca nele que ele vai mim dar uma oportunidade para lovaele.

    Renato faz bem em estudar .



    O Conceito da Bíblia

    Por que estudar a Bíblia?

    LER a Bíblia de capa a capa não é um feito insignificante. Já fez isso alguma vez, ou, talvez, várias vezes? Muitas pessoas se orgulham corretamente de já terem feito isso. Achar tempo para ler a Bíblia deveria ser colocado bem próximo do topo — se não em primeiro lugar — de nossa lista das prioridades da vida. Por que razão? Para conhecermos o conteúdo básico do livro mais amplamente circulado em toda a História, o único livro que legitimamente afirma ser inspirado por Deus. — 2 Timóteo 3:16.

    Nada obstante, a pessoa pode fazer mais do que simplesmente ler a Bíblia e conhecer seu esboço geral. É seu desejo agradar a Deus e usufruir os plenos benefícios dos ensinos desse livro sagrado? Então siga o conselho que o apóstolo Paulo deu ao jovem Timóteo: “Continua a aplicar-te à leitura pública, à exortação, ao ensino. Pondera estas coisas; absorve-te nelas, para que o teu progresso seja manifesto a todos. Presta constante atenção a ti mesmo e ao teu ensino. Permanece nestas coisas, pois, por fazeres isso, salvarás tanto a ti mesmo como aos que te escutam.” — 1 Timóteo 4:13, 15, 16.

    Tal meditação sobre os ensinos da Bíblia e o absorver-se neles envolve mais do que apenas ler as Escrituras. Ler a Bíblia não garante, em si, que a pessoa possa usar corretamente as informações obtidas, assim como ler um livro sobre o cérebro humano não a habilita a ser um neurocirurgião. Portanto, ouça o outro conselho dado por Paulo a Timóteo: “Faze o máximo para te apresentar a Deus aprovado, obreiro que não tem nada de que se envergonhar, manejando corretamente a palavra da verdade.” — 2 Timóteo 2:15.

    Amplas Perspectivas de Entendimento

    Aprender a manejar com perícia a Palavra de Deus exige estudo. Quando a pessoa estuda cuidadosamente a Bíblia, considerando o que ela diz, compreendendo seu sentido, lendo trechos do contexto, entendendo a sua história, inesperadas perspectivas de entendimento e discernimento podem abrir-se para ela. Começa então a beneficiar-se pessoalmente da Palavra de Deus.

    Tomemos um exemplo que mostra que, apenas por lermos um trecho da Escritura, talvez não percebamos o significado do que é dito, a menos que leiamos o contexto. Em Atos 17:11, lemos a respeito das pessoas da cidade grega de Beréia, situada não muito distante de Tessalônica: “Ora, estes últimos eram de mentalidade mais nobre do que os de Tessalônica, pois recebiam a palavra com o maior anelo mental, examinando cuidadosamente as Escrituras, cada dia, quanto a se estas coisas eram assim.”

    À primeira vista, talvez concluamos que os cristãos em Beréia eram mais estudiosos do que os em Tessalônica. No entanto observe no versículo 10 de Atos, capítulo 17, que Paulo e Silas, ao chegarem a Beréia, dirigiram-se para a “sinagoga dos judeus” a fim de pregarem a Palavra de Deus. E o versículo 12 , diz que “muitos deles [dos judeus] tornaram-se crentes”. Esse versículo nos ajuda a tirar uma conclusão diferente. O relato sagrado nos diz que não eram os cristãos que estavam sendo comparados uns com os outros nestas duas cidades, mas, antes, eram os judeus de tais lugares.

    Ademais, notou o que tornou mais nobre o caráter dos bereanos? Eles examinavam mais avidamente as Escrituras. O Professor Archibald Thomas Robertson, ao comentar essas palavras, no livro Word Pictures in the New Testament (Quadros Verbais do Novo Testamento), escreveu: “Paulo expunha diariamente as Escrituras, como fizera em Tessalônica, mas os bereanos, em vez de se ressentirem de sua nova interpretação, examinavam (anakrinō significa esquadrinhar, fazer uma pesquisa cuidadosa e exata, como nos processos legais . . .) as Escrituras por si mesmos.” O exame feito por eles não era superficial. Aqueles judeus bereanos faziam sondagens cuidadosas para confirmar se era verdade aquilo que Paulo e Silas estavam ensinando, à base das Escrituras, sobre Jesus como o Messias há muito prometido.

    Por conseguinte, seguindo o exemplo dos antigos bereanos, é importante que nós não somente leiamos a Palavra de Deus, mas também a estudemos — “examinando cuidadosamente as Escrituras” — de modo a entender o significado do que é dito. Deste modo, podemos aprofundar nosso apreço pela Bíblia, e nós também nos tornamos, como Timóteo, pessoas aptas a ‘salvar tanto a nós mesmos como aos que nos escutam’. Por quê? Porque, além de ler as Escrituras, nós as estudamos de modo a aplicar obedientemente o que aprendemos. — Provérbios 3:1-6.

    Fonte de Verdadeiros Valores e Profecias

    Consideremos duas outras razões para estudarmos a Bíblia. A Bíblia supera todos os outros livros em fornecer-nos valores morais e éticos. Há muitos anos, um educador americano teceu a seguinte observação: “Creio que o conhecimento da Bíblia sem um curso universitário é mais valioso do que um curso universitário sem a Bíblia.” Para que o conhecimento da Bíblia se torne seu tesouro, sua motivação de estudar as Escrituras tem de ser a de aplicar os preceitos e os ensinos dela em sua vida diária, de modo que ela possa torná-lo uma pessoa melhor, ‘alguém que maneje corretamente a palavra da verdade’. — 2 Timóteo 2:15; Provérbios 2:1-22.

    Adicionalmente, em suas páginas encontram-se profecias inspiradas por Deus que já tiveram cumprimento no decorrer da História e outras que estão tendo cumprimento em nosso século. O estudo das profecias da Bíblia ajuda a pessoa a compreender o significado das atuais condições mundiais — guerras, fomes, dissolução das famílias, crimes violentos — e como evitar ser enredado pela ansiedade devido a elas. (Lucas 21:10, 11, 25-28) Assim, somos esclarecidos pelas respostas dadas por Deus para os problemas atuais, respostas estas que revelam onde estamos na corrente do tempo e como podemos, com êxito, fazer planos para o futuro. Tais respostas chegam a nós através do canal da classe do ‘ungido escravo fiel e discreto’, que usa a Sociedade Torre de Vigia como sua agência editora. — Mateus 24:45-47; 2 Pedro 1:19.

    O Salmo 119:105 diz: “Lâmpada para o meu pé é a tua palavra e luz para a minha senda.” Por conseguinte, as pessoas que estudam regularmente as palavras de sabedoria contidas na Bíblia, e que as aplicam, estarão entre as que entenderão a vontade e o propósito de Deus e que, efetivamente possuem uma senda iluminada que as guia em sua vida diária, no meio do atual atoleiro moral.

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    José Jaelson Biano Quarta, 22 de abril de 2009, 0h22min

    Caros senhores:

    Realmente é um assunto bastante complexo, que precisa ser visto com muito cuidado para não nos precipitarmos em emitir opinião equivocada. Lembrem-se que tudo que tem que ver com SUA VIDA, SEU CORPO, é decisão sua acitar ou não o que lhe oferecem. Mesmo que a maioria diga que deve ser administrado certo medicamento, você pode e deve decidir se aceita. Você tem o direito constitucional de fazer o deixar da fazer algo, a não ser que exista uma lei que o obrigue. Ser doador de órgãos, ser cremado, trabalhar em determinada empresa, morar em certa cidade, estudar . . . isso é decisão sua e ninguem deve critica-lo. Não aceitar sangue é algo muito pessoal, questão de consciência e deve ser respeitado. Existem muitos tratamentos médicos - alternativo e eficazes. Estudem sobre: DEXTRAN, RINGER, SOLUÇÃO SALINA, RINGER, HIDROXIETILA DE AMIDO) e demais tratamentos cirurgicos sem sangue - ex.: ( bisturi cauterizador eletrico ) Para mais informações peça a uma Testemunh ade Jeová para ver o DVD ALTERNATIVAS À TRANSFUSÃO. São documentários nacionais e internacionais sobre esses procedimentos - sem sangue- que são adotados em muitos, muitos hospitais em vários paises, mesmo por pacientes que não são TJ. Vale a pena ver. Não se trata de propaganda religiosa, mas sim de procedimentos médicos seguros - sem riscos de contaminação.

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    José Jaelson Biano Quarta, 22 de abril de 2009, 0h26min

    Estou à disposição para esclarecimentos adicionais e intercâmbio de conhecimento sobre o assunto.


    JAELSON BIANO
    OAB/PE: 7.003-E

    [email protected]

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    tamara_1 Quinta, 28 de maio de 2009, 22h37min

    Com certeza temos que crer que a nossa vida é digna de ser preservada, temos que confiar em Jeová pois mesmo que nesse mundo, possamos vir a morrer, concerteza aquele que nos deu a vida, pode e vai nos traser de volta a vida.

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    Julianna Sexta, 08 de janeiro de 2010, 9h08min

    olá a todos.
    Para entender a doutrina TJ sobre o sangue, e tbm suas contradições, sugiro esta página: http://www.ajwrb.org/foreign/abstain-port.shtml

    E outra, Alexsander, vc quer embasamento bíblico para qual parte do post da colega acima? Guardar a Lei de exodo 20? “Porque não são os que ouvem a Lei que são justos aos olhos de Deus; mas os que obedecem à Lei, estes serão declarados justos”. (Romanos 2.13)
    Genuíno amor e fé em Jesus produzem obediência porque aqueles que o amam guardaram seus mandamentos (João 14:15).

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    Paulo De Nardi JR. Terça, 26 de janeiro de 2010, 15h37min

    Prezados colegas,

    Eu tive o prazer de atuar na ação colacionada anteriormente por um dos colegas, cuja decisão do TJ/MG foi a primeira no país a reconhecer o direito de um paciente Testemunha de Jeová a rejeitar uma transfusão de sangue mediante seus valores morais e religiosos, com base na dignidade da pessoa humana (dentre outras coisas, proferi a sustentação oral). Segue a ementa:

    Número do processo: 1.0701.07.191519-6/001(1) Precisão: 100
    Relator: ALBERTO VILAS BOAS
    Data do Julgamento: 14/08/2007
    Data da Publicação: 04/09/2007
    Ementa:
    PROCESSO CIVIL. CONSTITUCIONAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. TUTELA ANTECIPADA. CASO DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ. PACIENTE EM TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO. TRANSFUSÃO DE SANGUE. DIREITO À VIDA. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA. - No contexto do confronto entre o postulado da dignidade humana, o direito à vida, à liberdade de consciência e de crença, é possível que aquele que professa a religião denominada Testemunhas de Jeová não seja judicialmente compelido pelo Estado a realizar transfusão de sangue em tratamento quimioterápico, especialmente quando existem outras técnicas alternativas a serem exauridas para a preservação do sistema imunológico. - Hipótese na qual o paciente é pessoa lúcida, capaz e tem condições de autodeterminar-se, estando em alta hospitalar.

    Outras decisões favoráveis aos pacientes TJ se seguiram a esta. No Direito Comparado nem se discute mais essa questão, visto estar absolutamente consolidado o entendimento de que um paciente maior e capaz pode escolher e rechaçar tratamento que viole seus princípios. A discussão se resume ao direito de pacientes menores fazerem o mesmo.

    Atuo na área da Bioética, Biodireito e Direito Médico há 8 anos. Estou concluindo mestrado em Bioética. Se desejarem mais informações acerca do tema, incluindo o entendimento atual dos tribunais pátrios e estrangeiros, estou à disposição.

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    fabiano cipriano Segunda, 24 de maio de 2010, 21h51min

    bem caros colegas do Direito, estou iniciando uma monografia sobre o tema ,na recusa das testemunhas de jeova sobre a recusa na transfusao de sangue e gostaria de ter uma ajuda neste tema polemico, e tdo o mais que puderem me destacar como sumulas, jurisprudencias e ate legislaçao de outro pais que aborda este tema desde ja obrigado.

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    Camila de Melo Segunda, 04 de outubro de 2010, 20h01min

    Para o Sr. Paulo De Nardi JR.

    Achei muito interessante a sua posição. Realmente, o que temos visto é um desenvolvimento muito grande quando se trata desse assunto. O Brasil tem seguido o modelo mundial adotado de respeito às decisões do paciente, haja visto o novo Código de Ética Médica, em vigor desde abril. Tenho feito minha monografia do curso de Direito acerca deste assunto. Estou cursando o 8º período. Tenho algumas fontes de pesquisa já, mas gostaria de mais assuntos acerca do Biodireito em si, em especial no que consta o princípio da autonomia do paciente. Se puder me ajudar, serei grata.

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    Luciano Brandão São Paulo/SP Terça, 19 de outubro de 2010, 15h30min

    A 12ª Câmara Cível do TJRS reconheceu o direito de uma mulher – que é testemunha de Jeová – deixar de receber transfusão de sangue. A medida seria necessária, segundo critérios médicos, para salvar sua vida. A paciente desde o primeiro momento afirmou que a transfusão de sangue é procedimento incompatível com suas convicções religiosas.

    A paciente do Hospital Geral de Caxias do Sul é portadora de síndrome nefrótica e foi transferida inicialmente do Hospital de Farroupilha. O hospital procurou a Justiça para que fosse autorizada a realização da transfusão contra a vontade da paciente. A Justiça de Caxias do Sul autorizou a medida e a própria paciente recorreu da decisão ao tribunal.

    Para o desembargador Cláudio Baldino Maciel, relator da matéria, não
    pode o Estado autorizar determinada e específica intervenção médica em uma paciente que expressamente não aceite, por motivo de fé religiosa, o sangue transfundido.

    Considerou o magistrado que não se trata de uma criança, incapaz de expressar vontade própria com um nível de consciência juridicamente aceitável, ou se, por outro qualquer motivo, estivesse a pessoa desprovida de capacidade de discernir e de decidir lucidamente a respeito do seu destino.

    Ao contrário, ressaltou, trata-se de pessoa maior de idade, lúcida e consciente, cuja vontade manifesta e indiscutível não se apresenta sob qualquer aspecto viciada.

    Afirmou ainda que não vê como possa ser submetida a tratamento médico com o qual não concorda e que para ser procedido necessita do uso de força policial, tratamento este que não obstante possa preservar-lhe a vida, retira dela toda a dignidade proveniente da crença religiosa, podendo tornar a existência restante sem sentido, desnecessária, vazia.

    Não pode o Estado, concluiu o relator, intervir na relação íntima da pessoa consigo mesma, nas suas opções filosóficas, especialmente na crença religiosa, constitucionalmente protegida como direito fundamental do cidadão, mesmo que importe risco para a própria pessoa que a professa (e para ninguém mais).

    O desembargador Orlando Heeman Júnior acompanhou as conclusões do relator. Mas para o desembargador Umberto Guaspari Sudbrack, o médico e a instituição hospitalar têm o dever de manejar todas as variáveis técnicas ao seu alcance, capazes de atuarem de forma decisiva no progresso do estado clínico do enfermo, o que inclui, no caso concreto, a transfusão de sangue.

    Destacou o magistrado que o Código de Ética Médica determina que, em caso de iminente perigo de vida, o profissional efetuará qualquer procedimento médico sem o prévio consentimento tácito ou explícito do paciente. O mesmo código define a medicina, narra o desembargador Sudbrack, como profissão que tem por fim cuidar da saúde do homem, sem preocupações de ordem religiosa, tendo o médico o dever de agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional.

    Ao profissional da Medicina subjaz a obrigação de cunho moral, legal e ético, atuável no empenho de esforços necessários para a manutenção da vida do paciente, em caso de risco, cenário reproduzido nos autos em exame.

    O nome da paciente e o número do processo foram omitidos por motivo de privacidade. (Com informações do TJRS).

    Fonte: Blog Direito e Saúde (www.direitoesaude.wordpress.com)

    Luciano Brandão
    [email protected]

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