Minha esposa é formada em Direito, mas, por não ter passado na OAB, fica em dúvida sempre que perguntam sua profissão. Por exemplo: Sou formado em Administração de Empresas e não preciso ser aprovado por nenhum conselho regional para afirmar que minha profissão é administrador! No caso de minha esposa, ela pode afirmar ser Advogada mesmo sem ter a carteirinha da ordem?

Respostas

221

  • 0
    S

    sds Domingo, 20 de maio de 2012, 20h39min

    Caro Isac

    Estou completamente de acordo com você. Estou no primeiro periodo de Direito e estou vendo que desde já temos que "ralar" muito. que dirá quando for fazer o exame da ordem.o brasil já estaá do jeito que está, se as coisas ficarem mais "faceis" ainda, dai que não teremos profissionais mesmo!Se não me engano, no exame do ano passado, teve vários erros de português que pareciam do ensino fundamental. Imagine se for abolido esse exame, como serão os nossos profissionais de advocacia? Acho que todos temos que pensar bem antes de querer que que não seje feito mais a prova pra OAB.

  • 0
    J

    João Quinta, 25 de outubro de 2012, 15h56min

    Ela pode ser, dona de casa, passadeira, lavadeira, vendedora de carro, só não pode ser nada no meio jurídico nem sequer estagiaria ela pode ser!!

    E brincadeira né!! mais esse e nosso pais....

  • 0
    J

    Joao Celso Neto/Brasíla-DF Domingo, 28 de outubro de 2012, 11h32min

    Passaporte da advocacia
    Exame de Ordem existe em quase todos países europeus

    Por Aline Pinheiro

    Na Europa, não tem escapatória. Quem quer trabalhar como advogado precisa prestar Exame de Ordem. Praticamente todos os países europeus exigem que o bacharel em Direito seja aprovado pelo conselho de Advocacia local ou, pelo menos, que se submeta a programas de treinamento oferecidos pelo órgão. Atualmente, apenas a Andorra não faz nenhuma avaliação dos bacharéis antes de eles começarem a advogar. É o que mostra relatório divulgado pelo Conselho da Europa sobre o funcionamento da Justiça dos Estados europeus.

    O último país a instituir o Exame de Ordem foi a Espanha. Até o meio do ano passado, bastava o diploma da faculdade de Direito para o bacharel se inscrever na Ordem espanhola e começar a trabalhar. Com o registro, podia atuar em toda a União Europeia. A falta de exame fazia da Espanha o caminho para aqueles que se formavam em outros países da UE e queriam driblar a avaliação. Bastava homologar o diploma nas autoridades espanholas para receber cartão verde para advogar. Em outubro do ano passado, a Espanha começou a exigir a aprovação no exame para o bacharel poder advogar.

    A situação da Alemanha também é um pouco diferente da dos demais países. Lá, não há nenhuma formação específica para ser advogado. Quem quer entrar para a advocacia passa por treinamento e tem de fazer os mesmos exames que aqueles que vão optar por uma carreira na Magistratura ou no Ministério Público.

    Mundo da advocacia
    O relatório do Conselho da Europa divulgado neste mês relaciona dados de 2010, enviados pelos próprios países. Dos 47 países que fazem parte do conselho, apenas o pequeno Liechtenstein não forneceu as informações pedidas e ficou fora do diagnóstico. O estudo dedica um capítulo inteiro ao universo da advocacia dentro do continente, com dados que possibilitam comparar o número de advogados entre os países e a sua relação com o número de habitantes.

    Em 2010, a Europa tinha, em média, 257 advogados para cada 100 mil habitantes ou 26 para cada juiz. A maior concentração de advogados por número de habitantes está no sul do continente. A Itália e a Espanha, por exemplo, tinham 350 e 369 advogados, respectivamente, para cada 100 mil moradores. A proporção cai bastante nos países no norte europeu, como a Dinamarca (105 advogados por 100 mi habitantes) e a Finlândia (35 por 100 mil).

    A Inglaterra e o País de Gales apresentam um quadro curioso. Comparado com o número de habitantes, os dois países, juntos, não tinham um número muito alto de advogados: 299 para cada 100 mil moradores. Mas, se comparado com o número de juízes, eles disparavam na frente de qualquer outro estado. Em 2010, eram 83 advogados para cada juiz. Na Irlanda e na Escócia, o número de advogados para cada magistrado também é alto: são 58 defensores para cada julgador.

    O relatório mostra que o número de advogados tem aumentado ano a ano, exceto em Mônaco, na Escócia e na Irlanda, onde o número de profissionais da advocacia sofreu uma ligeira queda. O aumento foi mais marcante nos países que ainda têm um número baixo de advogados e estão tentando fortalecer seu sistema judiciário. Nesses, de 2006 até 2010, o crescimento do total de defensores ultrapassou os 20%, mas a relação defensores e população continua ainda baixa se comparada com os outros países. O Azerbaijão, por exemplo, tem oito advogados para cada grupo de 100 mil habitantes. O número sobe para 35 na Armênia e 47 na Moldova.

    A média de crescimento do total de advogados na Europa entre 2006 e 2010 foi calculada em 6%. Em 15 países, o aumento não chegou nem a 5%. Foi o caso da Bélgica, França e Espanha.

    Aline Pinheiro é correspondente da revista Consultor Jurídico na Europa.

    Revista Consultor Jurídico, 28 de outubro de 2012

  • 0
    C

    Consultor ! Domingo, 28 de outubro de 2012, 12h11min

    Advogados: inscritos na OAB
    Administradores: inscritos no CRA
    Engenheiros: inscritos no CREA

    E assim sucessivamente para as profissões regulamentadas !!!

    Fora disso, são bacharéis, especialistas, mestres e doutores, ou a profissão q exerce !!!

    (Podem discordar alterando as regras !!!)

  • 0
    E

    EK Curitiba/PR Terça, 22 de janeiro de 2013, 20h55min

    Realmente eu não concordo com o exame da OAB, nos termos de cobrar, isto virou um Banco com fins lucrativos, quanto mais reprovar, a lucratividade é maior. Concordo em avaliar quem vai trabalhar com o Social, mas de uma forma Justa na avaliação profissional, e não no intuito de lucratividade como a OAB – Brasil. Temos que lutar contra essa injustiça Social aplicada aos Bacharéis em Direito.
    Os Políticos devem ao povo esta resposta ética, para promover Justiça Social, temos que nos unir e protestar para uma avaliação gratuita, e acabar com a corrupção ativa e passiva da OAB. É um Órgão qualquer, não governamental, assim como o CREA, CRM, CRC, CRF e outros como instituí a Lei da CF.

  • 0
    M

    marcos rp Sábado, 26 de janeiro de 2013, 14h22min

    Isac não concordo com vc , passar no exame da OAB não garante ser um otimo, proficional assim como todas a profições tem os bons e maus proficionais , quero dizer o seguinte se o ensino , vai mal para o advogado concorda que vai mal para o médico, engenheiro etc , estudar direito não e´como vc fazer da 1° seria a 8° , pelo que eu entendo , estuda-se leis e leis o pouquissimo que sei uma virgula muda a interpretação , por tanto é dificil Sim, logico que aquele que se diz universitario e fica sentado em barzinhos ao invés de estar na sala de aula estudando , sera praticamente quase imopssivel de passar na tal prova , bom essa é apenas minha opinião Eu encaro o 1° dia como todos os dias de faculdade como o mais importante e com um único objetivo passar na prova da OAB !!!!!!!!

  • 0
    C

    Consultor ! Sábado, 26 de janeiro de 2013, 20h43min

    ... começe melhorando a ortografia, acentuação, pontuação ...

    E lembre-se: direito nao é o estudo de leis e a interpretação literal subordina-se a todas as demais !!!

  • 0
    A

    Andre Barros Domingo, 27 de janeiro de 2013, 4h35min

    Bacharel em Direito = NADA

  • 0
    L

    Luciana Morinigo Quarta, 27 de março de 2013, 17h09min

    Boa Tarde,

    Com todo o respeito, senhor Franco, o exame da OAB é realmente necessário.
    O Brasil possui mais faculdades de direito do que todos os outros países do mundo juntos. Ou seja, o nível de muitas faculdades é realmente baixo, o que impossibilita que o formando seja um advogado respeitável. Se todos os formandos fossem reconhecidos como advogados, sem nenhum tipo de prova, este país seria um caos. As vezes é preciso estudar um pouco mais para conseguir reconhecimento, o que nesse caso faz-se necessário.
    Se sua esposa quer tornar-se advogada deve estudar para isso, caso contrário será bacharel, ainda assim tendo muitas outras oportunidades de trabalho.

  • 0
    S

    Sven 181752/RJ Suspenso Quarta, 27 de março de 2013, 17h33min

    A mensagem original é de junho de 2010, espero que a esposa do Franco passou em uma das oito edições que teve desde então.

  • 0
    W

    Washington Vitorino Terça, 16 de abril de 2013, 10h40min

    Muito contundente sua argumentação, esqueceu somente de mencionar que pra ser juiz, promotor, defensor público e alguns outros sonhos dos bacharéis em direito, é necessário um período de Prática Jurídica, que se adquire advogando basicamente. Ou seja, se não passar no exame de ordem, não adquire prática, se não adquire prática não sonhe em ser juiz, promotor e etc.
    É uma questão polêmica, uma vez que estudamos sobre legalidade, igualdade e vemos a nossa profissão sendo tratada de maneira diversa das demais profissões, acho que isso que não soa bem!
    De toda sorte, desejo ao Franco e sua esposa toda felicidade, uma vez que não pretende advogar, isso é um detalhe mínimo pra esta guerreira que venceu a faculdade..
    Já eu, vou estudar pra passar e não ser mais um frustrado como muitos colegas, mesmo sem acreditar que esta prova avalie capacitação, acredito em outro tipo de intere$$e!!!

  • 0
    J

    Joao Celso Neto/Brasíla-DF Terça, 16 de abril de 2013, 18h53min

    Bacharel em Direito que não seja aprovado no Exame de Ordem só não pode exercer a profissão de advogado, mas pode ser servidor público, delegado, professor, militar, ... enfim, ter uma inifinidade de profissões.
    Aliás, para exercer algumas delas nem pode ser advogado (Delegado, serventuário do Poder Judiciário, militar, dentre outras).

  • 0
    I

    Ivanir Santos R .Costa Segunda, 22 de abril de 2013, 17h27min

    A discussão é assirrada, mas infelizmente às ordens tem que ser cumpridas, passar no exame da OAB para ter sua profissão regularizada, quem quer ser chamado de advogado, primeiro tem que se submeter ao exame e ser aprovado.
    Seria bem mais fácil apenas concluir o curso, mas o sistema tem as suas diretrizes, por mais que se repudie, não há outra alternativa a não ser aceitar, e para evoluir, se submeter a ele (exame).

  • 0
    G

    Gil Dantas Quarta, 24 de abril de 2013, 7h24min

    Caro colega isac , concordo plenamente com vc meu nobre colega, o exame de ordem é indispensável ao exercicio da profissão de advogado, cabe a nós estudantes de direito estudar com amor ,carinho, e dedicação , so assim seremos otimos profissionais , um abraço.

  • 0
    B

    Beth Costa Sábado, 27 de abril de 2013, 21h21min

    Isac, desculpe, mas nem terminei de ler sua publicação, pois vi que você pensa de uma forma rotulada. Advogado e médico trabalham com vidas! Certo, mas médico precisa ragir no ato e advogado tem uma série de recursos, prazos e etc...leva o problema para casa e analisa a melhor tese. Quanto ao derrame de profissionais incapazes (voz da OAB), discordo em gênero, número e grau, pois trabalho com advogados que passaram na prova e não sabem nem o que é um parquet, um MD, um OJA, e por ai vai... Em cotra partida também trabalho com colegas que não fizeram prova, pois se formaram antes dessa lei ridícula e absurda, que também desconhecem a força de uma jurisprudência e alegam que nós, novos advogados, usamos muita coisa desnecessária nas petições.
    Não sei se você é advogado, se passou por essa prova, mas uma coisa é certa, discordo veemente da forma como é aplicado esse exame...e da cobrança da taxa. Sou a favor de uma avaliação feita pelo MEC no último ano da graduação, como fiz quando me formei em Administração.
    Eu, como muitos colegas, não comprei diploma e estudei muito, chegando a ficar mais de 18 horas estudando, passei por estágios humilhantes onde fui tratada como a "ignorante" a "office girl"...hoje tenho meu escritório e comando advogados que passaram todo tipo de cobrança e humilhação até conseguirem suas carteiras...pois o que a OAB esta fazendo é jogar todos contra os que não passam, pois deixam a imagem de que são incompetentes, quando na verdade passam por um abalo psicológico por tanta desilusão e cobrança.

  • 0
    B

    Beth Costa Sábado, 27 de abril de 2013, 21h24min

    Me perdoe alguns erros...é que continuo estudando e o cansaço me derruba...o importante é a ideia deixada!!! UM abraço!

  • 0
    9

    99% Ateu. Sábado, 27 de abril de 2013, 22h00min

    É precisa cobrar, porque alguém precisa pagar a FGV ou outra Instituição que venha fazer a prova.

    Por que advogados teriam que pagar despesas de outros? Se a prova fosse aplicada pelo MEC, por exemplo, por que a população teria que pagar essa despesa, através de tributos?

    Quem paga é quem precisa fazer a prova.

  • 0
    I

    Isac - Curitiba/PR Segunda, 29 de abril de 2013, 9h43min

    Prezada Beth, eu não voltei para procurar o meu comentário, mas lhe asseguro que mantenho a mesma opinião, o exame da ordem é extremamente necessário no nosso país (e, diga-se de passagem, não é somente no Brasil que existe este tipo de exame, ele também existe na França, Alemanha, EUA, dentre outros países - e nestes países que são desenvolvidos, ninguém quer acabar com o Exame, sendo que na Alemanha o bacharel tem apenas duas chances de ser aprovado, se não obter êxito, perde todos os anos de estudo e tem que procurar uma nova profissão).

    O ensino jurídico no Brasil é extremamente deficitário, não é o exame que é difícil, pois o bom aluno passa sem sequer estudar (que foi o meu caso e de diversos colegas que estudaram comigo), o problema está nas bases da educação - ensino básico e médio - e nas milhares de faculdades e universidades espalhadas pelo no país (que, se somadas, são em maior número do que todas as faculdades de direito existentes em todo o mundo).

    Respeito o seu comentário, mas o meu entendimento não é rotulado, não sou um papagaio que repete o que os outros dizem, eu leio, estudo, penso, reflito e chego a uma conclusão, a um posicionamento, e o meu posicionamento é este, o exame da ordem deve permanecer e ser ainda mais rigoroso, pois o que a OAB ganha ao não deixar o grande número de bacharéis que ainda não passaram no "tão difícil" exame ingressarem nos seus quadros?

    A meu ver ela só perde o valor das anuidades, mas como uma instituição séria e que realmente fiscaliza a profissão, a OAB prefere abrir mão do alto valor das anuidades em prol de um benefício maior para a sociedade.

    E sim, existem diversos profissionais que passaram no exame que sequer sabem como elaborar uma petição, assim como outros que não passaram e são excelentes profissionais, agora, se o cidadão tem um abalo psicológico, ele que procure um tratamento antes de fazer a prova e assim ele vai conseguir passar.

    Att.

  • 0
    E

    elzadriani Segunda, 29 de abril de 2013, 20h33min

    já que ela não pretende advogar, pode dizer ela é formada em ciências jurídicas, isso que os baicharel em direito são.

  • 0
    E

    elzadriani Segunda, 29 de abril de 2013, 20h39min

    todo bacharel em direito, um dia pode ser advogado, basta ele não desistir e acreditar.

Essa dúvida já foi fechada, você pode criar uma pergunta semelhante.