Artigo Destaque dos editores

Discriminação da mulher no mercado de trabalho

Exibindo página 4 de 4
Leia nesta página:

5 CONCLUSÃO

Ora, diante de todo  o exposto, faz-se necessária  uma breve  reflexão acerca  das   mudanças  propostas.  Enfrentamos  o  problema  da  forma  errada, mudamos o mundo exterior, mas não atentamos para a história, para a criação de leis  protetivas  e  sua  não  resolução  dos  problemas  laborais  femininos.  Quando tentamos mudar a forma de pensar, esbarramos em obstáculos antigos, que já não deveriam estar lá, mas que persistem em tentar bloquear as nossas ideias, a nossa correta  forma  de  agir.  São  pensamentos  retrógrados  e  que  nada  ajudam  a solucionar o verdadeiro problema.

Se partirmos de um princípio que os nossos valores são formados por cincopilaresprincipais,quaissejam,educaçãocaseira,formaçãoescolar, experiências   no   lazer,  experiências  no  mercado  de  trabalho  e  na  leitura  e convivência com as leis do nosso ordenamento, temos aí uma boa forma de explicar como o mundo se fecha para novos  pensamentos igualitários, que visem cumprir com a verdadeira igualdade.

Iniciaremos com a educação caseira, aquela que se recebe desde quando saímos do  confortável lar inicial, a barriga materna, e provavelmente o pilar mais importante para a formação  do caráter. Ora, o que presenciamos na maioria das vezes é um pai provedor e uma mãe ou ganhando menos do que ele, ou assumindo responsabilidades domésticas em frente ao filho. A criança já cresce determinando a liderança ao pai. Em simples ações como uma repreensão a algo  errado, sempre notamos que o pai é o mais temido, logo, o líder do grupo.

O mesmo acontece com os outros pilares. Na escola, a vivência errônea no lar traz para o seio escolar toda a carga de preconceito contra as mulheres, e pior, por ser o labor de  professora primária algo muito mal remunerado e aceito pelas  mulheres  de  forma  mais  tranquila,  a  criança  termina  por  entender  que 64 professora primária é um “cargo feminino”, sem que ninguém precise explicar isso a ela. Formamos aí mais uma visão machista e preconceituosa.

No lazer, vemos muitas vezes mulheres donas de seus veículos cederem a “chave” do carro para o homem dirigir, pois é menos humilhante ela não ter status social do que ele não  possuir  um carro e ter que andar no da mulher, assim, as próprias mulheres encaram essa  “humilhação” masculina de forma normal e por gostarem de seu parceiro, querem agradá-lo em detrimento de qualquer preconceito ou discriminação que possa perdurar por conta dessa atitude.

No trabalho, os chefes homens preferem sair pra pequenas reuniões de lazer após o trabalho com os homens daquele labor, pois assim podem colocar pra fora atitudes e pensamentos que não fariam sentido com uma mesa de bar mista, continuando assim a criar um clã masculino  e consequentemente um círculo de confiança inquebrável, dando futuramente os melhores cargos àqueles parceiros de mesa de bar, em detrimento de qualquer competência maior demonstrada  pelas mulheres que estão na mesma empresa. É um ciclo vicioso, que só será vencido quando as  normas de promoções nas empresas ultrapassarem o poder diretivo machista e se fizerem por méritos estabelecidos anteriormente e sem possibilidade de escolha protecionista do chefe para com o subordinado amigo.

Por fim, no último pilar, mas não menos importante, temos as leis, que, por si só já demonstram carga histórica machista. O pior não são elas, mas a forma como são burladas, mal  interpretadas e violadas de toda sorte por patrões que insistem em fraudar uma tentativa de  igualdade constitucionalmente  protegida e defendida. As fiscalizações ainda são escassas, como em todas as áreas do direito, tornando fácil o descumprimento e a discriminação.

A criação  de  leis  protetivas  para  a  mulher  indiscriminadamente  pode esbarrar  em  outro  plano,  o  do  favorecimento,  proibido  em  nosso  ordenamento jurídico por ser uma forma de discriminação.65

A mudança de estrutura social para facilitar a vida daquelas mulheres que querem  crescer no mercado de trabalho é imperiosa. Podemos aproveitar normas que deram certo em outros países.

Mudando  o  compromisso  com  a  vida  em  sociedade,  pensando  em maneiras de diminuir a jornada dupla, de estruturar o Estado para que ele faça o seu trabalho  enquanto  protetor   da  dignidade  da  pessoa  humana,  teremos  uma sociedade justa, digna, forte o suficiente para não apenas complementar, mas para dobrar  sua  capacidade  produtiva,  pois  se  antes  tínhamos  a  mulher  como  uma pessoa que ajudava no orçamento, podemos tê-la como a real companheira,  que anda junto na evolução da espécie, trazendo para o mundo positivado leis que correspondam  ao  novo  mundo  das  ideias,  o  mundo  da  não  discriminação  de gêneros.

Mudar, portanto, nas ideias, é o primeiro passo para darmos, uma vez que criar leis  com os pensamentos machistas que temos hoje é subsidiar mais inércia  de  pensamentos  e  consequentemente  atrasar  a  evolução  da  mulher  no mercado de trabalho e na vida social como um todo.

Para termos  sucesso  nessa  busca,  devemos  primeiramente  mudar  a concepção  de  educação,  pois  só  adentrando  na  área  da  mudança  de  valores, conseguiremos atingir o objetivo principal, que é a busca da justiça social, que nada mais é do que a busca do equilíbrio entre partes desiguais.

Além disso, devemos mudar o encaminhamento do direito positivo, de forma que a proteção dada à mulher seja feita com anterior avaliação criteriosa entre o que é fisiológico e o que é discriminatório.66


REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em 6 jul. 2012.

BRASIL. Decreto-lei nº 546/69. Disponível em: <http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%20546-1969?OpenDocument>. Acesso em 7 jul. 2012.

BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis doTrabalho) . Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452compilado.htm>. Acesso em 7 jul. 2012.

BRASIL. Lei nº 9.799, de 26 de maio de 1999. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9799.htm>. Acesso em 7 jul. 2012.

BRASIL. Lei nº 4.121, de 27 de agosto de 1962. Disponível em:<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4121.htm>. Acesso em 7 jul. 2012.

BRASIL. Lei nº 5.473, de 10 de julho de 1968. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5473.htm>. Acesso em 8 jul. 2012.

BRASIL. PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 525 de 2011. Disponível em< http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=101863>. Acesso em 8 jul. 2012.

BRASIL, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE Nº 19. Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 9-2-2012, Plenário, Informativo 654. Disponível em:<http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%202019> Acesso em 8 jul. 2012.

BRASIL, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 523.737-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 22-6-2010, Segunda Turma,67 DJE de 6-8-2010. Disponível em:<http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%20561> Acesso em 8 jul. 2012.

BRASIL, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 150.455, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 15-12-1998, Segunda Turma, DJ de 7-5-1999. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp? item=%20561>Acesso em 8 jul. 2012.

BRASIL, TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 2ª REGIÃO. ACÓRDÃO: 20110627540. Relator: Regina Maria Vasconcelos Dubugras. Julgamento em 27/6/2012, 18ª Turma, Disponível em < http://trtcons.trtsp.jus.br/dwp/consultas/ementas/ementas.php>. Acesso em 5 jul. 2012.

BRASIL, TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 2ª REGIÃO. ACÓRDÃO: 20120635504. Turma: 08 Data Julg.: 31/05/2012 Data Pub.: 19/06/2012. Processo : 20120020950

Relator: SIDNEI ALVES TEIXEIRA , Disponível em <http://www.trtsp.jus.br/dwp/consultas/clt/index.php/clt/ementas/subtitulo/011204000>. Acesso em 7 jul. 2012.

BRASIL, TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 2ª REGIÃO. ACÓRDÃO: 20120300375 Turma: 12 Data Julg.: 09/02/2012 Data Pub.: 23/03/2012. Processo: 20110636329

Relator: SILVANA LOUZADA LAMATTINA. Disponível em <http://www.trtsp.jus.br/dwp/consultas/clt/index.php/clt/ementas/subtitulo/011204000>. Acesso em 7 jul. 2012.

BRASIL, TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 2ª REGIÃO. ACÓRDÃO: 20110617589 Turma: 17 Data Julg.: 12/05/2011 Data Pub.: 20/05/2011. Processo : 20090509468

Relator: SORAYA GALASSI LAMBERT. Disponível em <http://www.trtsp.jus.br/dwp/consultas/clt/index.php/clt/ementas/subtitulo/011204000>. Acesso em 7 jul. 2012.

BRASIL, TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 2ª REGIÃO. Acórdão: Processo 20120021639 Relator: Wilma Gomes da Silva Hernandes. Julgamento em 26/06/2012, 11ªTurma. Data Pub.: 29/06/2012. Disponível em <http://trtcons.trtsp.jus.br/dwp/consultas/ementas/ementas.php>. Acesso em 5 jul.2012.

BRASIL, TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 3ª REGIÃO. APELAÇÃO CIVEL Nº 22058 SP 97.03.022058-4. Rel. Min. RAMZA TARTUCE, DJ 26.08.1997. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/2438969/apelacao-civel-ac-22058-sp-9703022058-4-trf3. Acesso em 7 jul. 2012.

68 BRASIL, TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4ª REGIÃO. RECURSO ORDINÁRIO TRT 4ª R. – RO 00828.371/01-6 – 1ª T. – Relª Juíza Denise Maria de Barros – Julgado em 17.10.2002.  Disponível em:<http://vademecumjuridico.blogspot.com.br/2008/12/trabalhista-estabilidade- gestante.html>. Acesso em 5 jul. 2012.

BRASIL, TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 15ª REGIÃO. R. – Proc. 11012/01– (12716/02) – 2ª T. – Rel. p/o Ac. Juiz Luís Carlos Cândido Martins Sotero da Silva– DOESP 08.04.2002 – p. 34). Disponível em:<http://vademecumjuridico.blogspot.com.br/2008/12/trabalhista-estabilidade- gestante.html>. Acesso em 5 jul. 2012.

BRASIL, TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE EM RECURSO DE REVISTA Nº 150.455, Rel. Min. Ives Gandra Martins Filho, DJ 13.02.2009. Disponível em:<http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=GANDRA%2C+IVES&s=jurisprudencia>. Acesso em 8 jul. 2012.

BRASIL, TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. Orientação Jurisprudencial da SDC. Disponível em:< http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/OJ_SDC/n_bol_21.html#TEMA30>. Acesso em 8 jul. 2012.

BRASIL, TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. Precedente Normativo n.º 6 doTST. Disponível em:<http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/PN_com_indice/PN_completo.html>. Acesso em 8 jul. 2012.

BRASIL, TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. Precedente Normativo n.º 22 da SDC do TST. Disponível em: <http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/PN_com_indice/PN_completo.html>. Acesso em 8 jul. 2012.

BRASIL, TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO . RECURSO DE REVISTA 3227720105150082 322-77.2010.5.15.0082. Relator: Min. Aloysio Corrêa da Veiga. Julgamento em: 7/12/2011, Sexta Turma, TST. Publicado em DEJT 16/12/2011. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/20949439/recurso-de- revista-rr-3227720105150082-322-7720105150082-tst. Acesso em 6 jul 2012.

Fique sempre informado com o Jus! Receba gratuitamente as atualizações jurídicas em sua caixa de entrada. Inscreva-se agora e não perca as novidades diárias essenciais!
Os boletins são gratuitos. Não enviamos spam. Privacidade Publique seus artigos

BRASIL, TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO . Súmula nº 244. Disponível em: <http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_201_250.h tml>. Acesso em 6 jul 2012.

69 CALIL, Léa Elisa Silingowschi. Direito do trabalho da mulher: A questão da igualdade jurídica ante a desigualdade fática. São Paulo: LTR, 2007.

CAMARGO, Orson. A mulher e o mercado de trabalho. 2012. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/sociologia/a-mulher-mercado-trabalho.htm> Acesso em 5 jul. 2012.

CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2009.

LIMA FILHO, Francisco das Chagas. O princípio da igualdade e a discriminação do trabalhador. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 58, 1 ago. 2002. Disponível em:<http://jus.com.br/revista/texto/3097>. Acesso em: 2 maio 2012.

MARTINEZ, Anna Luiza Buchalla. A evolução do princípio da igualdade e sua aplicação sob a ótica material na Constituição Federal. Jus Navigandi, Teresina, ano 17, n. 3128, 24 jan. 2012. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/20924>. Acesso em: 25 jan. 2012.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Conteúdo Jurídico do Princípio da Igualdade. São Paulo: Malheiros, 2003.

NETO, René da Fonseca e Silva. Proteção ao trabalho da mulher. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2884, 25 maio 2011. Disponível em:

<http://jus.com.br/revista/texto/19185>. Acesso em: 5 jul. 2012.

OIT, Convenção nº 45. Disponível em <http://portal.mte.gov.br/rel_internacionais/convencoes-oit-brasil-ratificadas.htm>. Acesso em 06 jul. 2012.

OIT, Convenção nº 89. Disponível em <http://portal.mte.gov.br/rel_internacionais/convencoes-oit-brasil-ratificadas.htm>. Acesso em 06 jul. 2012.

OIT, Convenção nº 100. Disponível em <http://portal.mte.gov.br/rel_internacionais/convencoes-oit-brasil-ratificadas.htm>. Acesso em 06 jul. 2012.

OIT, Convenção nº 111. Disponível em <http://portal.mte.gov.br/rel_internacionais/convencoes-oit-brasil-ratificadas.htm>. Acesso em 06 jul. 2012.

70 OIT, Convenção nº 171. Disponível em <http://portal.mte.gov.br/rel_internacionais/convencoes-oit-brasil-ratificadas.htm>. Acesso em 06 jul. 2012.

OIT, Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher. Disponível em: < http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/instrumentos/discrimulher.htm>. Acesso em 06 jul. 2012.

OLIVEIRA, Maria Fernanda Pereira de. A interpretação do art. 384 da CLT e o tratamento isonômico entre homens e mulheres. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1745, 11 abr. 2008. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/11144>. Acesso em: 27 abr. 2012.

PASSOS, J. J. Calmon de. O princípio de não discriminação. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 57, 1 jul. 2002 . Disponível em:<http://jus.com.br/revista/texto/2990>. Acesso em: 28 abr. 2012.

SAAD, Eduardo Gabriel; SAAD, José Eduardo Duarte; BRANCO, Ana Maria Saad.

CLT Comentada. 45ªed. São Paulo: LTr, 2012.

SILVA, Rosane da. Trabalho doméstico: uma reflexão necessária. CUT Brasil, São Paulo, 25/4/2008. Disponível em <http://www.cut.org.br/ponto-de- vista/artigos/4273/trabalho-domestico-uma-reflexao-necessaria>.Acesso em 6 jul. 2012.

STF, Ministro Joaquim Barbosa afirma que ações afirmativas concretizam princípio constitucional da igualdade. Disponível em <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=206023>. Acesso em 08 jul. 2012.

SUSSEKIND, Arnaldo. Direito constitucional do trabalho. 2. Ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.

Assuntos relacionados
Sobre o autor
Alfredo Manuel de Azevedo Ferreira

Policial Rodoviário Federal. Bacharel em Direito.

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

FERREIRA, Alfredo Manuel Azevedo. Discriminação da mulher no mercado de trabalho. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 18, n. 3551, 22 mar. 2013. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/24024. Acesso em: 23 abr. 2024.

Publique seus artigos Compartilhe conhecimento e ganhe reconhecimento. É fácil e rápido!
Publique seus artigos