Boa tarde a todos!!!
Li todos os comentários desde o início e compactuo do sofrimento acometido por alguns pais e madrastas, desejo-lhes força, e não desistam de seus filhos ou enteados.
Bem exatamente hoje estou feliz pois saiu a sentença da ação regulamentando a visita ao meu filho.
Muitos pode acreditar que mesmo com essa decisão judicial ainda assim terei problemas, acredito que sim e estou quase certo disso, mas agora por várias circunstâncias, caso tenha problemas na visita irei fazer b.o, se persistir entrar com execução do acordo pedindo multa diária pelo descumprimento judicial, e caso continue, entrarei por fim com representação criminal no juizado especial criminal por desobediência de ordem judicial.
Agora enfim posso tomar atitudes drásticas se forem preciso, pois sedimentei bastante minha convivência e laço afetivo com meu filho, que hoje conta com 5 anos, o qual durante mais de 03 anos, apenas em 2x por compromissos inadiáveis não o peguei no dia de visita, fora claro as inúmeras semanas as quais fui impedido de pega-lo por obstrução e alienação parental.
Bom cada caso é um caso, pois as pessoas e convivência social são diferentes a cada pessoa.
Recomendo aos pais 02 situações:
CASO O CONVÍVIO COM A CRIANÇA SEJA EXTREMAMENTE DIFICULTADO:
recomendo que entre com ação judicial para regulamentação, mas que peçam a regulamentação provisória, ou seja desde o início para que se resguardem o direito do pai, cuja a regulamentação pode ser feita em ação própria, ou no curso do processo de separação, fixação de alimentos e guarda.
Em caso da ação que preveja alem da regulamentação, a guarda e os alimentos, o juiz provisoriamente já fixará a pensão alimentícia provisória, e em caso de não fixar a regulamentação de visita provisória, peça-o.
Também recomendo para aqueles que não tenham paciência de aguardar os dissabores cometidos pela genitoras durante o curso do processo, até seu final, e que estejam preparados para que sejam na maioria das vezes retaliados e tolhidos seus direitos, e da criança, ocorrendo algumas das vezes da pior maneira possível, mas por pouco tempo até a regulamentação provisória. O juiz arbitrando a guarda provisória, em caso de desrespeito é só comparecer a delegacia fazer o b.o, e levar para o juiz para que seja anexado no processo, recomendo que fique de cima no processo. E se for o caso contratem um advogado, ou procurem um defensor público ou alguma assistência judiciária de alguma faculdade de direito, e peçam para que ingressem com uma ação de desobediência contra a genitora, perante o juizado especial criminal, nos próprios juizados especiais a parte também pode comparecer sozinha pois existem atermadores.
CASO O CONVÍVIO COM A CRIANÇA SEJA DIFICULTADO EVENTUALMENTE:
Recomendo tentar levar a situação da melhor maneira possível, sendo que muita das vezes não aguentamos, mas que seja ao menos da forma menos gravosa para a criança.
De certo que ao final da ação a regulamentação de visita também virá.
No meu caso meu filho tinha 1 ano e pouco me separei, daí passei por crise de depressão, o que não me impediu de finais de semanas alternados eu o pegasse aos sábados e o entregasse aos domingos.
Essa foi a pior fase a qual passei, pois ele era extremamente pequeno, cujo cuidados necessitados eram intensos, sendo que minha mãe mal me ajudava tendo que fazer papel de pai e mãe ao mesmo tempo, o que depois com o tempo só me ajudou e fez com que meu vínculo com meu filho fortificasse.
Mas enquanto ele era pequeno, inúmeras vezes chegava na casa dele, e tive que voltar pois não me entregavam-o, fizesse chuva ou sol, teria que voltar de ônibus, sendo que ele morava em outra cidade na região metropolitana, dispêndio de tempo dinheiro, mas o pior a frustração e raiva.
Como ele era praticamente bebê ainda não consegui nem ter contato telefônico.
Se não fosse isso tudo, ele ainda tinha alguns problemas de saúde, intolerância a lactose, bronquite, dermatite de contato, sempre que ele vinha cuidava dele com extrema cautela observando na risca prescrições médicas necessárias. Mesmo assim como dito ainda assim por vezes não o deixavam vir, pelas mais variadas desculpas, descuido, maus tratos, falavam que eu não sabia cuidar dele, que so voltava sujo etc... Não me mandavam nem notícias dele por telefone, sendo que quando ligava era só intrigas. Extremamente raro, eram as cordialidades tudo era pretexto para desentendimentos, a maioria até dissimulados e provocados unicamente com intuito de motivar a denegação da visita. Para piorar a avó do meu filho sempre se intrometia, principalmente se fosse para caçar confusão, chegava a ser nojento.
Infelismente teve que engolir não sapos, nem brejos, mas colônias inteira de sapos para continuar a visita a ele aos fds, pois ele vinha para minha residência no sábado e voltava aos domingos, de ônibus e em outra cidade como já dito, quanto sacrifício passei...
Pois bem, a mãe dele ficava dando em cima para voltar e eu fiquei muito resistente por todos os motivos apresentados, até que me convenceu devido ao aperto no coração e a saudade do meu filho.
A saudade do meu filho e ausência foram tanta que acabei reatando com a mãe dele, nossa vocês não tem noção o quão bom era estar ao lado dele novamente, mas não demos certo e em menos de três meses ela saiu de casa e não voltou, parece ter sido planejado pois me deixou com dívidas mas não vem ao caso.
De repente, o pesadelo novamente, fiquei 02 meses sem ter contato algum com meu filho, nisso ele estava em torno de 02 anos e pouco. Dessa vez a depressão bateu e valeu, foi brava, por sorte que sou extremamente forte, pois trabalhava porque tinha que pagar as contas, aluguel, as dívidas, senão teria vegetado pois em casa não tinha vontade nem de comer.
Uns 02 meses depois voltei a revê-lo aos finais de semana, mas ainda me encontrava em estado depressivo, por sorte ou não ele ainda era bebê e não lembra dessa fase, mas agradeço muito a minha namorada que me ajudou muito nessa fase inclusive a cuidar dele.
Nessa época os mesmos problemas da primeira separação também ocorreram em relação a visitas, as intrigas, a intromissão da avó.
Ocorre que começei a notar uma certa manipulação já nessa época, pois por algumas vezes ele começou a não querer vir para minha casa, chorava, e por mais que naquele dia não quisesse vir mas começou a ser rotineiro, e pelo conjunto da obra percebi, que estava seduzindo-o e convencendo-o a não vir, claro que na minha frente era um fingimento danado algumas vezes, porque em outras não estavam nem ai e esculachavam mesmo.
Bom mas dentre as manipulações, percebi que davam muitos doces e balas quando mais novo, e ao crescer, mudaram para brinquedos, tv a cabo, enfim aquilo que pudesse despertar interesse momentâneos. Ademais, ao telefone, começaram a forçar-lo a atender ao telefone ao ponto de ter tomado birra. E como ele começou a não falar ao telefone, e sempre só vinham encher o saco ao telefone, ao invés de falar como ele estava de saúde, ou do dia a dia dele comecei a não ligar mais.
No final desse período tive a certeza de manipulação, talvez não consciente o que não acredito que tenha sido involuntária, pois o fator determinante era que ele chorava ao sair da casa dele mas depois que eu me distanciava de sua casa, o choro já passava, clara que algumas vezes ficava um pouco triste mesmo no ônibus mas era só chegar em casa que tudo passava que nem mágica. Nesse período mais ou menos foi ajuizado a ação de alimentos e guarda.
Em síntese eu passava 04 dias alegres no mês, e o restante triste e chateado, isso quando no mês eu o pegava 2 finais de semana.
Mas a partir de um momento determinante, meu filho já contava com uns 3 anos e meio talvez um pouco mais, eu vi um caderno de atividades ao qual ele desenhou a família dele. No desenho
constava os tradicionais bonequinhos de mãos dadas, cujos desenhos eram os avos maternos e a mãe, e isoladamente no canto um bonequinho solitário. Isso me doeu profundamente naquele dia, pois percebi que a figura paterna para ele, na condição de presença era o avô.
Desse momento em diante, mudei muitas das atitudes ao extremo. Percebi que estávamos fisicamente distantes por várias circunstâncias alheias as nossas vontades. E que ele tinha a vida dele na casa dele.
Nessa fase ele já sabia que as regras e comportamentos de ambas as casas eram diferentes, e ja começava a tentar usa-las em seu benefício quando pudesse.
Como aqui em casa desde novinho sempre fui eu a referencia dele, pois fazia desde a comida, a banho, a troca de fraldas e a cuidados médicos, por para dormir, enfim tudo, continuei a me posicionar firme na sua educação quando necessário, mas ao mesmo tempo passei a aproveitar com mais qualidade nossos finais de semana.
Coincidentemente foi quando já estava saindo do fantasma da depressão que me assolou por muito tempo. Como já dito a partir daquele desenho tomei percebi que ele já estava mais grandinho já entendia as coisas, comecei a conversar com ele as coisas que ocorriam e como ocorriam, ao passo que infelizmente ou felizmente nesse quesito ele amadureceu muito rápido, continuando os pensamentos de toda criança normal em relação ao restante.
Foi onde percebi que não mais precisava me humilhar e sacrificar, para ter o amor e carinho do meu filho pois isso eu já o tinha, e foi aonde eu comecei a mudar minha postura em relação a mãe dele e a avó, não aceitando mais as coisas de forma pronta, nem mais as injustas agressões aleatórias, inclusive se necessário me defendendo e respondendo a altura, digo em tom de voz gente.
Ou seja, não aceitava mais calado as coisas, dai começaram a descontar na criança, daí fui aos poucos com muita conversa, explicação, e até mesmo por presenciar várias cenas esdruxulas, principalmente de escândalos e intrigas, bem como de negativa de visitas, foi aonde ele foi percebendo aos poucos o que realmente acontecia.
Mas confeço que já estava no meu limite, pois essas situações ocorreram ao longo de anos como gangorra, ora acontecia, ora não.
Bem o tempo passou, perceberam que eu não mais dava confiança a brigas intrigas ou qualquer coisa, alias não dava mais confiança para nada literalmente nada, e que meu filho também começou a perceber que qualquer atitude de negativa de visita se dava por parte mãe dele e algumas intrigas aleatórias também por parte da avó. Acredito que tenha começado a se indagar e até a repulsar tais condutas em sua própria casa, sendo que hoje praticamente não o fazem mais pois sabem que não mais me atingem, e atingem diretamente muito mais a criança.
No inicio do ano, ele viajou para praia com sua família, compreendendo o período de natal até o meio de janeiro, mesmo havendo um acordo verbal ao qual, as festas de fim de ano seriam cada uma invertida para os pais, e se invertendo a ordem a cada ano, ainda assim não criei problemas quanto a isso, nem mesmo quanto meu final de semana, pois sabia que para uma criança uma férias na praia de longe é muito mais divertido que qualquer final de semana em casa, mesmo que esse final de semana seja acompanhado de parque de diversões.
Na ultima dezena de janeiro iria viajar também para a praia com meu filho, mas ela barrou sob a desculpa que estava doente teve uma viróse .... kkkkk (risível). Sendo que do retorno da praia até a nova viajem se passou mais de 07 dias. Quantas vezes não o tratei aqui em casa inclusive com crises de bronquite recorrentes.
Diante da insistência em não querer libera-lo e pior, ainda colocar na cabeça dele que nao poderia ir pois estava doente, tive que pedir uma liminar para autorização para viajem. Bem na sexta feira o oficial foi la intimou e ela disse que ele não iria.
Enfim no domingo me disse que não iria libera-lo, sendo que na segunda estavamos combinados de sair cedo 6hs manhã. Tive que voltar a justiça para que fosse solicitado a busca e apreensão.
O oficial compareceu até a residencia e mesmo assim ainda se negava a entregar, inclusive desrespeitando o oficial que se encontrava escoltado a presença de uma viatura da polícia, só baixou a bola a hora que o oficial ameaçou prende-la por desacato. Teve me entregar meu filho, a contra gosto e aos prantos, por sorte que ele estava meio sonolento no dia, havia acabado de acordar, mesmo assim ainda recorda do episódio isso o marcou.
Claro que conversei bastante com ele a respeito e o expliquei a situação a qual ele ja tinha ciência.
Pois ele não viajou comigo, e modestia a parte se divertiu a doidado, pois além da própria praia fomos a parques, fliperamas, passeios, inclusive em escuna marítima, passeio a banana, sim a banana ele foi sentado no mesmo assento comigo sentado a minha frente eu o segurando com uma das mãos e ele apertado ...rs... pois estava firme entre e minha cunhada a frente, e claro com colete salva vida, mas calma gente ele já estava com 05 anos, inclusive não e que na hora que a banana parou o danado nao pulou em minha direção para que eu o agarrasse.
As férias foram maravilhosas graças a deus nos dois aproveitamos bastante os 7 dias.
Diante do episódio ocorrido, percebi que ele ficou triste e que o marcou, mas ele entendia toda a situação, que vinha ocorrendo, e como não pudia ter contato com ele foi dai que ele mesmo veio me sugerindo para que conversassemos durante seu período de escola.
Cheguei ai ir a escola e conversar a respeito de toda situação inclusive, ligando por 2x.
Foi daí que comprei um celular para ele e nos falamos agora no mínimo 3x por semana nos dias em que não está comigo.
Graças a deus hoje as coisas melhoram e muito haja vista o que eram, pois os filhos crescem e não há como engana-los acerca de uma situação dessas. A não ser em casos extremos o qual o pai nem tem contato com a criança e a mãe conta mentira e imputa a ausência de convívio por culpa do pai.
Digo que literalmente nunca abandonei meu filho, ele sempre esteve ao meu lado, ou eu ao lado dele, quando vem para casa, alias sempre dormiu comigo, inclusive comprei até uma cama de casal para que dormisse junto comigo. Mas estou pensando em comprar uma de solteiro pra ele pois não me deixa dormir a noite direito me chuta a noite inteira...kkkkk
Mas voltando ao assunto, hoje nosso laço de amor, carinho, e amizade se solidificou como nunca, e é muito forte graças a deus, melhor que de muitos relacionamentos entre pai e filho que coabitam o mesmo seio familiar.
Digo mais, aqui em casa dou muito carinho mas sou exigente e corrijo sempre quando necessário, e não e porque passo 3 dias, agora o pego as sextas, não é bacana pessoal, que dou resfresco ou fico fazendo todas as vontades dele, faço sim sempre que posso e quando esteje merecendo.
Aliás, eu tenho mais respeito dele hoje, do que a mãe, a avó e o avô tudo junto, pois sou ao mesmo tempo duro quando preciso mas sempre carinhoso, além de ternos tornados alem de bons pais e filhos, mais que isso amigos.
Lá na casa dele, chora e faz muita pirraça, não obedece, e pasmem com quase 6 anos ainda chupa bico. Aqui em casa ele não chora de jeito nenhum, claro eventualmente emburra mas logo passa, e não chupa bico a mais de 1 ano e meio ou se bobear já uns 2, aqui se eu faler fino ele ainda reluta, mas na hora que eu falo grosso ele obedece imediantamente...kkk, se sujou vai limpar, se quebrou ou algo para se jogar fora, vai jogar no lixo, terminou comer coloque prato na pia, enfim obrigações.
Mas convenhamos gente não tem coisa melhor que acordar e ele beijar minha bochecha, dar um abraço e dizer bom dia paiiii!!!!!
Brincar de lutinha com seus filhos, geralmente só quem é pai sabe, muito bom, passear, brincar, sorrir, descobrir, ensinar, e porque não educar, enfim desfrutar de toda convivência isso dinheiro nenhum paga.
Deixo aqui minha história de superação, de apoio a todos, lutem pelos seus filhos ou enteados, não desistam deles pois certamente irão colher os frutos e mais tarde eles não desistirão de vocês!!
Assim como eu acredito que lágrimas cairam, ou devem estar caindo neste momento, e isso é bom sinal que há sim amor, e se ele é capaz de mudar o mundo também será capaz de mudar sua história!!!
Vá em frente lute por seu filho ou enteado, pois assim como eu irão olhar para trás e dizer!!!
EU FARIA TUDO DENOVO!!!!! VALEU A PENA
Obs: claro que muita coisa ficou de fora e nem teria como colocar toda uma história de vida aqui nesse blog, mas espero que sirva de incentivo aqueles que necessitam