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Como Funciona a Lei Geral de Proteção de Dados Brasileira?

Agenda 22/09/2022 às 19:49

A LGPD não é a primeira nem a única lei de privacidade de dados da América do Sul, mas talvez seja a mais divulgada dessa região. A LGPD foi influenciada pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR), e também ampliou sua cobertura em algumas áreas a partir dos parâmetros do GDPR. A ANPD também será fundamental na evolução de seus parâmetros. Muitas empresas e empreendedores estão iniciando negócios online, com muitas duvidas de como se enquadrar dentro dessas leis.


O que é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) do Brasil?

A Lei Geral de Proteção de Dados ( LGPD) é uma lei federal no Brasil destinada a unificar 40 leis existentes para regular o processamento de dados pessoais de pessoas físicas. Foi aprovado em 18 de setembro de 2020 e foi retroativo, entrando em vigor em 16 de agosto de 2020. As penalidades se tornaram aplicáveis ​​em 1º de agosto de 2021, e os titulares dos dados e autoridades públicas puderam fazer valer seus direitos a partir de 18 de setembro de 2020.

A LGPD é composta por 65 artigos. Os artigos 17.º a 22.º tratam dos direitos dos titulares dos dados, daqueles cujos dados são recolhidos e/ou tratados, principalmente pessoas singulares ou singulares. Possui 10 bases legais para o tratamento de dados pessoais, quatro a mais que o GDPR.

O artigo 2º enumera os fundamentos da lei de proteção de dados pessoais:


Exceções ao escopo brasileiro da Lei Geral de Proteção de Dados

O artigo 4º descreve quando a LGPD não se aplica. Este seria o caso quando o processamento de dados pessoais:


Quais são os direitos dos consumidores de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil?

O Artigo 18 descreve os Direitos do Titular dos Dados Pessoais em relação ao Controlador:


Conclusão

A Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil é relativamente nova, mas tem uma base bem estabelecida na influência do GDPR e das leis existentes no Brasil. Seu órgão de autoridade, a ANPD, também terá um forte papel em ajudar o direito a amadurecer e evoluir.

Certamente, a tecnologia continua a evoluir e as leis devem evoluir com ela. O futuro de cookies de terceiros, comércio internacional, proteção infantil e outras considerações são importantes agora e continuarão sendo.

As organizações precisarão priorizar a conformidade com o design de privacidade primeiro, equilibrando-o com as metas de receita e construindo relacionamentos com os clientes. Os riscos de descumprimento são substanciais e a maioria das empresas não pode arcar com multas de milhões de reais.

Felizmente, existem ferramentas como plataformas de gerenciamento de consentimento para ajudar as empresas a navegar pelos requisitos da LGPD e comunicá-los aos usuários.

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