O texto já de forma inicial em seu exórdio faz uma forte critica ao capitalismo e a exacerbada forma a qual se caminha a sociedade capitalista. Tenta de forma mediamente sucinta demonstrar o desgaste ambiental e social que o capitalismo em sua forma perversa moral e ambiental em forma belicosa e modo opróbrio findará, ou seja, seu corolário.
Faz destaque ainda que o próprio movimento ecológico é cuntatório. Diz ainda sobre o aparelho do capitalismo; ‘’ Trata-se de destruir esse aparelho de Estado e criar um outro tipo de poder. Essa lógica tem que ser aplicada também ao aparelho produtivo: ele tem que ser, senão destruído, ao menos radicalmente transformado. Ele não pode ser simplesmente apropriado pelos trabalhadores, pelo proletariado e posto a trabalhar a seu serviço, mas precisa ser estruturalmente transformado’’ Destaca no texto ainda e faz referência ao movimento agrário desenvolvido pelo MST no Brasil. Destaca acreditar arduamente que a única esperança é o movimento social altermundialista e ecológico.
Citações relevantes.
‘’ É importante sublinhar que a presença da ecologia no “movimento dos movimentos” não se limita às organizações ecológicas – Greenpeace, WWF, entre outras. Ela se torna cada vez mais uma dimensão levada em conta, na ação e reflexão, por diferentes movimentos sociais, camponeses, indígenas, feministas, religiosos (Teologia da Libertação).’’ É importante esse destaque feito onde se disserta que a presença da ecologia no movimento não é limitada em quesito ecológico, é de grande referência o destaque que se da aos movimentos sociais e feministas por exemplo.
‘’ Os manifestantes, assim como o Fórum alternativo KlimaForum, levantaram a palavra de ordem “Mudemos o sistema, não o clima!” Essa declaração gritada no movimento onde se destaca a necessidade emergente de mudança no sistema é fundamental e gera reflexão quanto aos acontecimentos globais climáticos onde o sistema capitalista é um dos agentes que estão corrompendo e mudando o clima.
‘’ As reformas parciais são totalmente insuficientes: é preciso substituir a micro racionalidade do lucro pela macro racionalidade social e ecológica, algo que exige uma verdadeira mudança de civilização .’’ Chama atenção nesse trecho o radicalismo que se enquadra as palavras e o contexto usado, onde uma pequena mudança não é passível de solução para evitar catástrofes maiores devido ao exacerbado capitalismo que de 3 décadas para cá vem devastando o meio ambiente.
Relevância do artigo para a sociologia jurídica.
Em breve resumo e sintético da relevância sociológica do presente artigo, destaca-se a necessidade social onde além de prever acontecimentos futuros, o artigo do ponto de vista sociológico trás uma fonte da causa do problema e seu efeito inclusive e principalmente para gerações futuras, sendo assim ajudando a prever e tentar modificar ações desastrosas futuras.
LÖWY, Michael (2009). Crise ecológica, capitalismo, altermundialismo: um ponto de vista ecossocialista. Revista de Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente, [São Paulo], v. 4 n. 3, p.132–140, 2009. Disponível em: <www3.sp.senac.br hotsites blogs InterfacEHS 2009-vol-4-num-3 />. Acesso em 20 mai. 2018.