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Novo plano de ação do governo do Estado de São Paulo contra a violência e o seu fundamento de bonificação pela meritocracia

Agenda 02/07/2015 às 09:41

O panorama nacional no que se refere ao número de mortes violentas e na maioria provocados por armas de fogo exige que o Governo adote uma política pública de segurança para dar uma resposta à sociedade que vive envolta em um sentimento geral de medo.

INTRODUÇÃO:

Desde o início do corrente ano de 2013, os órgãos oficiais do Governo e algumas entidades não governamentais cujas atividades são voltadas à causa da Segurança Pública vêm apresentando balanços e estatísticas acerca da problemática criminal no país.

O Brasil é um país extremamente grande, de um conteúdo cultural eclético, de geografia complexa e diversificada com características peculiares em cada região; sem falar então na miscigenação de raças que forma o povo nacional.

De maneira não diferente se apresenta a criminalidade, pois esta se materializa nas facetas sociais, através das questões culturais, econômicas e até geográficas de cada estado que compõe a Federação.

2. O número de mortes violentas – a realidade brasileira

Estudar o crime, em suma significa estudar a sociedade, pois o homem é produto do meio em que vive, e não há de se olvidar grande parte das ocorrências criminais registradas são frutos de uma influência social, já explicada pela criminologia, qual seja a subcultura do crime, como também por dois fatores objetivos preponderantes na realidade brasileira, que são as Drogas e as Armas de Fogo existentes em abundância no país.

É ponto pacífico encararmos o crime no país sobre dois momentos distintos, sendo que o divisor de águas dessas duas realidades é o produto do capitalismo criminal, que movimenta uma alta quantia monetária, que ultrapassa e transpõe barreiras chamado crack.

Essa droga foi capaz de promover uma revolução social no tocante ao crime, pois antes de seu surgimento os casos criminais emblemáticos, que causavam comoção social, hoje são corriqueiros, ao passo que os casos corriqueiros hodiernos superam qualquer comoção, provocando um sentimento de repugnância e descrédito do ser humano, face à tamanha crueldade que vêm agindo os infratores.

Devido ao excesso de drogas, bem como outros fatores, principalmente a entrada descontrolada de armas no país, já dito anteriormente, são os resultados mais prováveis do crescimento dos índices criminais que se superam a cada ano e provocam inúmeras questões pela sociedade, através de organizações e associações populares, para os Governantes, os responsáveis pela promoção da Segurança Pública.

Nesse diapasão as Organizações Não Governamentais, têm batido forte na cobrança de providências do Governo brasileiro para redução da criminalidade, que é explícita em algumas modalidades e latente em outras, uma vez que sempre deve se levar em conta as cifras negras, quando se fala em estatística criminal.

3.DEMONSTRATIVO ESTATÍSTICO

Para que seja aclarado o assunto, demonstro algumas tabelas sobre as mortes ocorridas entre os anos de 2011 e 2012 apenas no Estado de São Paulo, apresentada pela Secretaria de Segurança Pública, veiculada pelo G1 em 16/11/2012.

ASSASSINATOS NO ESTADO DE SÃO PAULO


2011


2012

Latrocínio
 

Homicídio
 

Total de mortos
 

Por dia
 

Latrocínio
 

Homicídio
 

Total de mortos
 

Por dia
 

Variação

Janeiro

22

376

398

12,84

22

386

408

13,16

+2,51%

Fevereiro

27

352

379

13,54

29

347

376

12,97

-0,79%

Março

40

326

366

11,81

35

410

445

14,35

+21,58%

Abril

31

385

416

13,87

32

393

425

14,17

+2,16%

Maio

40

360

400

12,90

35

342

377

12,16

-5,75%

Junho

23

324

347

11,57

25

434

459

15,30

+32,28%

Julho

20

394

414

13,35

31

379

410

13,23

-0,97%

Agosto

16

371

387

12,48

25

419

444

14,32

+14,72%

Setembro

20

337

357

11,90

34

429

463

15,43

+29,69%

Outubro

29

385

414

13,35

21

571

592

19,09

+42,99%

Novembro

31

370

401

13,37

28

534

562

18,73

+40,14%

Dezembro

30

423

453

14,61

32

562

594

19,16

+31,12%

Total

329

4.403

4.732

12,96

349

5.206

5.555

15,21

+17,39%

ASSASSINATOS NA REGIÃO METROPOLITANA - (39 cidades, incluindo capital)

2011

2012

Latrocínio

Homicídio

Total  de mortos

Por dia

Latrocínio

Homicídio

Total  de mortos

Por dia

Variação

Janeiro

7

183

190

6,13

14

189

203

6,55

+6,84%

Fevereiro

15

191

206

7,36

17

164

181

6,24

-12,14%

Março

21

143

164

5,29

18

197

215

6,94

+31,10%

Abril

14

191

205

6,83

14

198

212

7,06

+3,41%

Maio

24

187

211

6,81

24

193

217

7

+2,84%

Junho

12

166

178

5,93

13

252

265

8,83

+48,88%

Julho

12

209

221

7,13

22

208

230

7,42

+4,07%

Agosto

14

178

192

6,19

9

204

213

6,87

+10,9%

Setembro

8

165

173

5,77

20

237

257

8,56

+48,5%

Outubro

14

182

196

6,32

14

331

345

11,12

+68,87%

Novembro

12

187

199

6,63

14

328

342

11,4

+71,8%

Dezembro

13

225

238

7,68

12

295

307

9,9

+28,9%

Total

166

2.207

2.370

6,5

191

2796

2987

8,18

+26,03%

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ASSASSINATOS NA CAPITAL PAULISTA

2011

2012

Latrocínio

Homicídio

Total  de mortos

Por dia

Latrocínio

Homicídio

Total  de mortos

Por dia

Variação

Janeiro

4

95

99

3,19

7

92

99

3,19

0

Fevereiro

7

87

94

3,36

8

83

91

3,25

-3,19%

Março

16

54

70

2,26

8

99

107

3,45

+52,86%

Abril

7

94

101

3,37

8

106

114

3,80

+12,87%

Maio

14

93

107

3,45

16

108

124

4,00

+15,89%

Junho

6

90

96

3,20

9

134

143

4,77

+48,96%

Julho

6

109

115

3,71

12

102

114

3,68

-0,87%

Agosto

9

95

104

3,35

4

114

118

3,81

+13,46%

Setembro

4

71

75

2,50

12

143

155

5,1

+106,6%

Outubro

5

82

87

2,81

6

176

182

5,87

+109,19%

Novembro

7

99

106

3,53

7

170

177

5,9

+66,9%

Dezembro

9

100

109

3,52

4

170

174

5,6

+59,6%

Total

94

1.069

1.163

3,19

101

1.497

1.598

4,37

+37,4%

Fonte: SSP/SP       -       http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/11/numero-de-assassinatos-em-sp.html

Neste ano mesmo o Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos – CEBELA, apresentou em 06 de março o Mapa da Violência- 2013, no qual se comenta sobre a enorme heterogeneidade de situações na evolução da mortalidade por Arma de Fogo ao desagregar os dados para Unidades Federativas e regiões do país, que segundo a entidade, o número de mortos por arma de fogo cresce 346% em 30 anos, com um crescente populacional de 60,3%, de acordo com dados do Ministério da Saúde[1].

No referido documento [2] Estado de São Paulo conseguiu entre 2000 a 2010 reduzir significativamente o número de mortos por arma de fogo, contudo ao compararmos o ano de 2010 com os dois anos subseqüentes (dados apresentados pela SSP), vemos que aumento do número de mortos foi assustador, saltando de 3.845 (2010) para 5.555 (2012).

Para se ter uma idéia, se compararmos o número de homicídios por armas de fogo nos doze países mais populosos do mundo no ano de 2010, o Brasil ocupou o primeiro lugar, alcançando uma cifra de 36.797 homicídios no ano, mais do que o dobro do segundo colocado, o México, com um número de 17.561.

Isso coloca o país em maus lençóis se observarmos esta taxa de mortes em conjunto com o número de habitantes, pois, se comparamos a população brasileira aferida naquela data, 93,4 milhões, perceberíamos que o número de mortes é o triplo da incidência do mesmo crime ocorrido nos EUA, com uma população de 310 milhões.

Para conturbar o cenário brasileiro da Segurança Pública em uma época não muito propícia, tendo em vista que o país será palco dos 3 maiores espetáculos turísticos mundial, digo COPA DAS CONFEDERAÇÕES, COPA DO MUNDO DE FUTEBOL e OLIMPÍADAS,  uma outra Organização não Governamental, de âmbito mundial expede um documento no qual critica severamente a atuação policial de todos os estados membros.

Falo do relatório da ONG Anistia Internacional – Informe 2013 – O estado dos Direito Humanos no mundo, no qual é citado[3] que o Brasil vive um déficit de justiça, uma vez que a tortura e o uso de força excessiva foram as formas que as autoridades brasileiras escolheram para combater o aumento da criminalidade em 2012.

Além disso, segundo reportagem veiculada pela IG em 22 de maio[4], “práticas policiais repressivas e discriminatórias foram adotadas nos Estados do País”.

No documento, o diretor executivo da Anistia Internacional Brasil, afirma que o Brasil vive um déficit de justiça, de acordo com ele: “Temos leis e instituições suficientes para assegurar a efetivação dos direitos humanos”.

Sem suscitar ainda a questão da superpopulação carcerária e um déficit de 200 mil vagas no sistema prisional, que na atualidade o cumprimento da pena implica condições em cruéis, desumanas e degradantes, assuntos também criticados pelo órgão.

4. NOVA POLÍTICA GOVERNAMENTAL DE SÃO PAULO

Pois bem, diante de tanta cobrança, não sustentando mais o obsoleto e ineficaz arquétipo adotado pela Secretaria de Segurança Pública, no qual se visa registrar todos os fatos que se tem conhecimento pelo cidadão, sejam eles relevantes ou não sob o ponto de vista policial, mas que se registre tudo, de modo a garantir um bom atendimento da população, o Governo do Estado lança o novo pacote de medidas voltados a combater o crime.

Dentre todas as propostas anunciadas pelo Governador de Estado, como aumentar o número de policiais civis e da polícia técnica científica, de criar um novo departamento de polícia no interior e de recambiar o registro de ocorrências tipificadas como latrocínio para o Departamento Estadual de Investigações – Deic, uma proposta causa estranheza sendo passível de muita discussão.

O Governador de Estado junto o Secretário de Segurança anunciaram que irão efetivar um sistema de bonificação aos policiais que tal “agrado” se basearia na meritocracia.

Para tanto seria aferido o grau de merecimento pelo profissional de segurança através de estudos realizados pela Organização Não Governamental – Instituto Sou da Paz, que utilizaria de critérios objetivos e subjetivos, ainda não definidos.

Logo se pegará uma recompensa ao “Policial-Mártir” que utilizar exemplarmente de seu mister para diminuir a criminalidade, baixando as estatísticas de incidência criminal ao longo do Estado.

Ao meu ponto de vista, desconheço qualquer órgão policial nacional e mesmo estrangeiro onde se tenha percebido êxito nessa proposta, haja vista alguns pontos negativos a serem observados se fazem importantes intelectivamente.

Durante a Guerra Civil Ugandense, o governo de Idi Amim Dada promoveu uma sistemática semelhante no que se refere à bonificação, onde ganharia promoção militar o soldado que mais captura efetuasse e maior êxito no combate às resistências populares tivesse. Desse engodo, ocorreu um fomento da tropa para a conquista de postos de comando, pois com a finalidade de alcançar maior numerário de mortos ou capturados, várias fraudes foram cometidas e muitos civis inocentes foram mortos, alguns inclusive por conta de adversidades pessoais. E isso resultou na extinção e domínio de um povo por outro e ainda em fato que ficou conhecido internacionalmente como Genocídio às escondidas, pois as atrocidades cometidas só foram conhecidas cinco anos após a sua ocorrência.

Se realizarmos um raciocínio análogo podemos concluir algumas premissas importantes, que são iminentes a ocorrer:

a)Estatística maquiada: se a finalidade dessa ação governamental é transmitir uma sensação de tranqüilidade e segurança à população, fica mais fácil a realização de manobras tendenciosos a criar números favoráveis ao Governo, porém irreais e inverídicos ;

b)Concorrência e desentendimentos internos: a atividade policial jamais poderá ser mensurada sob um regime de quotas, como o utilizado por empresas privadas que implantam o sistema de participação nos lucros, para motivar o funcionário a se esmerar ao máximo sobre as suas obrigações, que neste caso o efeito é positivo, porque a estrutura empresarial é sedimentada em cargos e funções fiscalizatórios uns sobre os outros, de maneira que percebida a ineficiência de um funcionário há subsídios diretos para a sua demissão, ao passo que o vínculo empregatício estadual é muito mais forte e muito difícil a prova quanto à ineficiência pessoal.

Insta ressaltar que também ocorreria no âmbito das repartições públicas um clima de intrigas e inúmeras insatisfações, haja vista a competição gerada pela instituição da bonificação, que seria desagradável e não positiva.

c)Desmotivação dos funcionários: por conta dessa concorrência desenfreada, muitos profissionais que por razões diversas não conseguisse alcançar um patamar razoável de medida de sua meritocracia, ocasionaria tremenda desmotivação de progredir e buscar crescimento profissional, e permaneceria estagnado no cargo, que sob o aspecto administrativo esse funcionário seria um encargo ao estado.

d)Injustiças: no afã de chegar ao ápice da pirâmide meritocrática os policiais poderiam ser tendenciosos na sua persecução criminal, sujeitando à apreciação jurisdicional provas ímprobas ou mesmo duvidosas quanto à sua legitimidade, o que poderia contaminar e ferir de morte um dos baluartes mais sólidos do estado democrático de direito que seria a legalidade.

e)Abusos de poder: posto o enunciado acima sobre a probabilidade de ocorrerem injustiças ou provas forçadas contra pessoas investigadas em apurações criminais, paremos para analisar a iminência de aumentarem os casos de abuso de poder pelos funcionários públicos, que poderiam ser impelidos a praticarem atos contrários à lei, tudo para se destacarem perante à administração e poder fazer jus a uma bonificação razoável.

f)Formação de milícias ou grupos justiceiros: não podemos deixar de lado a possibilidade também de se formarem grupos de milícias tendentes a dominar o crime de maneira extra-estatal, para teleologicamente criar uma teia de serviços economicamente importante, como o fornecimento de gás, combustíveis, pacotes de TV à cabo, etc.

g)Descontentamento da população: por conta de todos os aspectos levantados anteriormente podemos fazer uma ilação a respeito de dois resultados prováveis de implantação deste plano governamental, que seriam o descontentamento pela população quanto às policias e o descrédito do estado-governo, como veremos.

h)Descrédito do Governo:caso implantado o sistema em comento, e se por ventura ocorrerem esses fenômenos hipoteticamente citados, poderia acontecer de o estado perder o controle de seus funcionários, perder o comando da tropa, ou mais ainda, deixar-se instituírem grupos milicianos que implantam a ordem através de atividades criminosas cometidas por funcionários e ex funcionários do próprio estado, com isso instalando-se o caos.

5. CONCLUSÃO

Após uma breve análise acerca dos problemas da criminalidade no país, tendo voltadas as atenções mais especificamente ao Estado de São Paulo, podemos concluir que é iminente a necessidade de uma reforma na Segurança Pública.

Não aceitamos mais conviver com a violência, que aumenta a cada dia e cria uma sensação de TERROR e não mais de insegurança, dos tempos de outrora. O crime se transformou com o advento das drogas químicas em suas mais diferentes espécies, que aliada com o descontrole e a facilidade de acesso às armas de fogo, potencializou o número de mortes.

Dentre varias tentativas de se controlar a marcha violenta da criminalidade, muitas delas são salutares e se mostraram com efeito positivo, como a criação de unidades especiais para tratar de certas modalidades criminosas específicas, onde se exige um ritmo e uma ciência persecutória própria, etc.

Mas a meu ver, o lançamento do plano de medidas de segurança anunciado este ano pelo Governo do Estado de São Paulo, apresenta muitas estratégias favoráveis, mas uma deve ser muito bem estudada para que não promova um efeito reverso do pretendido, ou seja, ao invés de reduzir a violência, esta aumentaria, e pior, o sujeito ativo seria o próprio Estado.

Falo do regime de bonificação policial baseado na meritocracia deste, ao combater a criminalidade e reduzir a violência, pois acredito ser uma estratégia falha, porque o Estado devolve ao seu funcionário o encargo de mártir, de super-herói da polícia, assim, atestando a ineficiência de uma corporação, prima-se em gratificar o melhor, atesta-se e discrimina o resto.

Entendo que as policias são um organismo vivo em que cada funcionário – célula, exerce uma função salutar, sem a qual, haveria uma lacuna e que o sistema estaria doente. Mas com esta atitude do Governo não se prestigiaria o conhecido, mas desprestigiaria o anônimo, que muitas das vezes é quem realmente merece reconhecimento.

O profissional não precisa de bônus, de créditos, e sim de vida digna, de salário para não se dedicar aos biscates onde maior risco passa e compromete ainda mais a eficiência do trabalho na corporação.

6.Referências

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BECHARA, Fábio Ramazzini. Legislação penal especial. São Paulo: Saraiva, 2005.

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SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos Direitos Humanos Fundamentais. Porta Alegre: Livraria do Advogado, 2005.

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http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-20/restricao-nao-impede-venda-criminosos-segundo-criticos-do-desarmamento - acesso em 20/01/2013

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[1] http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/03/numero-de-mortos-por-arma-de-fogo-cresce-346-em-30-anos-diz-estudo.html - acessado em 07/03/2013 10h45

{C}[2]{C} www.mapadaviolencia.org.br/pdf2013/MapaViolencia2013_armas.pdf‎ - acessado em 27/05/2013 às 15h12.

{C}[3]{C}http://anistia.org.br/ - acessado em 27/05/2013 às 15h31.

{C}[4]{C} http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2013-05-22/anistia-internacional-critica-policia-e-diz-que-brasil-vive-deficit-de-justica.html - acessado em 27/05/2013 às 15h35

Sobre o autor
José Gustavo Marques

Ingressou nos quadros da Polícia Civil do Estado de São Paulo em 2006 na carreira de Agente de Telecomunicações Policial sendo posteriormente investido em outro cargo da Polícia Civil, admitido em concurso público para a carreira de Investigador de Polícia. Trabalhou na Delegacia Especializada sobre Extorsões Mediante Sequestro DEAS, onde teve atuações nobres. Passou pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos - GARRA, também pela Delegacia de Polícia do Município de Arujá, exerceu suas funções na Delegacia Geral de Polícia - na Proteção VIP do Delegado Geral de Polícia do ano de 2013 até janeiro de 2015. Atualmente exerce suas funções no Departamento de capturas e delegacias especializadas DECADE, na Divisão de Atendimento ao Turista - DEATUR, terceira Delegacia de Polícia - AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS. Policial cadastrado para atuação em Grandes Eventos, em razão disso, ministrou palestras para policiais estadual sobre os aspectos técnicos da Abordagem Policial em grandes eventos. Durante os jogos da Copa do Mundo de Futebol - FIFA, executou operações de proteção pessoal do Chefe da Polícia Civil de São Paulo - Delegado Geral de Polícia. Possui graduação - Centro Universitário Metropolitano de São Paulo - Faculdades Integradas de Guarulhos (2010) - UNIMESP/FIG e PÓS-GRADUAÇÃO - ESPECIALIZAÇÃO pelo NÚCLEO DE ESTUDOS SUPERIORES DA POLÍCIA CIVIL - onde defendeu Tese sobre o CONTROLE DE ARMAS NO BRASIL, tendo sido aprovado com nota 95,00, e sua obra recomendada para publicação institucional. Ademais, participou da elaboração de relatório técnico sobre aquisição de armas munições e equipamentos pela Polícia de São Paulo. Atualmente é Professor de Armamento e Tiro da Academia de Polícia Civil de São Paulo e Investigador de Polícia do Governo do Estado de São Paulo. Tem formação acadêmica em Direito, com ênfase em Direito Público. Instrutor de ARMAMENTO e TIRO credenciado pelo SETOR DE ARMAMENTO E TIRO - SAT\IAT - SINARM\DPF. Explosivos - Cabo de Fogo - BLÁSTER - certificado registro n. 214-2014. Na área acadêmica, exerce seu magistério no âmbito da Academia de Polícia, onde participa da formação de todas as carreira policiais, como Investigadores,Peritos, Médicos e Delegados de Polícia, além de participar durante a formação complementar dos policiais civis de São Paulo ministrando cursos de capacitação em armas específicas, explosivos, técnicas e táticas policiais. Participou ativamente da segurança VIP do membro da família Real Inglesa - Príncipe Richard, Duque de Gloucester, quando da sua vinda ao Brasil no dia 25 de maio de 2015.

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