Símbolo do Jus.com.br Jus.com.br

Mais votados: impeachment e “fora o Cunha ladrão”

Agenda 20/04/2016 às 12:50

Dilma está caindo porque cometeu o grave crime de “governocídio” (assassinato do próprio governo). Com menos de 10% de aprovação, seu destino está selado. Adeus a Dilma e fim do Jesus.com para Cunha.

Dilma está caindo porque cometeu o grave crime de “governocídio” (assassinato do próprio governo). Com menos de 10% de aprovação, seu destino está selado. Adeus a Dilma e fim do Jesus.com para Cunha.

Dilma praticou a política mais tenebrosa do mundo (PC4): falta de Pão (desemprego, inflação, recessão), falta de Circo (do consumismo e do crédito), falta de Competência (administrativa), falta de Confiança (no seu governo, na economia etc.) e Corrupção (do lulopetismo).

Não há governo no mundo (nas democracias) que se sustente quando ele é responsável por todos esses vícios de governança.

O governo Lula, profundamente corrupto (conforme a tradição cleptocrata brasileira), se sustentou com os demais eixos funcionando bem (pão, circo confiança e habilidade política).

Leia-se: a corrupção, conforme nossos costumes, por si só, quando todo mundo está ganhando (ricos e pobres), não derruba governo. Paulo Maluf já foi reeleito incontáveis vezes.

Rei deposto, rei morto. Dilma já é “carta fora do baralho” (como ela mesma reconheceu). Seu governo só conseguiu 137 votos (27% da Câmara). Esse patamar de ingovernabilidade. Como disse Jaques Wagner: “Governo que não tem 171 votos na Câmara não merece governar”.

Se o governo questionar o mérito do impeachment no STF, vai perder novamente. Seu julgamento é mais político que jurídico, mais emoção, que razão. Vivemos a era do absoluto emocionalismo. O iluminismo racional nunca se deu bem por aqui.

Fique sempre informado com o Jus! Receba gratuitamente as atualizações jurídicas em sua caixa de entrada. Inscreva-se agora e não perca as novidades diárias essenciais!
Os boletins são gratuitos. Não enviamos spam. Privacidade Publique seus artigos

Cunha: o segundo mais lembrado na votação foi Cunha, chamado de “ladrão” dezenas de vezes. É hora de dar velocidade ao processo da sua cassação na Câmara, sem prejuízo de prosseguimento do impeachment de Dilma no Senado.

A mesma força que moveu o “fora Dilma” tem que se mobilizar para o “fora Cunha”. A faxina dos ladrões destruidores de sonhos (havendo provas materiais) tem que acontecer com toda rapidez. O Brasil tem urgência de mudar.

Cunha tem que ser destituído da presidência da Câmara pelo STF, cassado por seus pares e ser penalmente responsabilizado pelas suas bandalheiras. Ou o governo Temer vai começar a patinar desde o princípio (pondo em risco sua governabilidade).

O futuro do Brasil assim como da qualidade de vida dos brasileiros (bastante degradada) passa pela extirpação de todos aqueles corruptos comprovados que se enriqueceram com o dinheiro público, roubando leitos nos hospitais assim como escolas de qualidade para todas as crianças e adolescentes. Pela cassação e cadeia já (dentro da lei) para Eduardo Cunha.

CAROS internautas que queiram nos honrar com a leitura deste artigo: sou do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral (MCCE) e recrimino todos os políticos comprovadamente desonestos assim como sou radicalmente contra a corrupção cleptocrata de todos os agentes públicos (mancomunados com agentes privados) que já governaram ou que governam o País, roubando o dinheiro público. Todos os partidos e agentes inequivocamente envolvidos com a corrupção (PT, PMDB, PSDB, PP, PTB, DEM, Solidariedade, PSB etc.), além de ladrões, foram ou são fisiológicos (toma lá dá cá) e ultraconservadores não do bem, sim, dos interesses das oligarquias bem posicionadas dentro da sociedade e do Estado. Mais: fraudam a confiança dos tolos que cegamente confiam em corruptos e ainda imoralmente os defendem. 
Sobre o autor
Luiz Flávio Gomes

Doutor em Direito Penal pela Universidade Complutense de Madri – UCM e Mestre em Direito Penal pela Universidade de São Paulo – USP. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Jurista e Professor de Direito Penal e de Processo Penal em vários cursos de pós-graduação no Brasil e no exterior. Autor de vários livros jurídicos e de artigos publicados em periódicos nacionais e estrangeiros. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998), Advogado (1999 a 2001) e Deputado Federal (2019). Falecido em 2019.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Publique seus artigos Compartilhe conhecimento e ganhe reconhecimento. É fácil e rápido!