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Liberdades fundamentais:

a terceira torre em perigo

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Agenda 29/09/2004 às 00:00

BIBLIOGRAFIA

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Notas

1 BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro : Campus,1992, p. 1.

2 Segundo a revista TIME foi o dia mais sangrento no território americano desde a guerra civil americana. (KELLY, James. "Target america". In Time annual 2002. New York: Time, 2002, p. 21).

3 No original: "Never forget: la strage dell’ll settembre há aperto una nuova fase nella storia del mondo. Il terrorismo há rotto ogni schema, utilizzando aerei civili come armi di micidiale potenza. Há devastato i simboli della nostra civiltà opulenta, distruggendo le Torri Gemelle e dando la morte a migliaia di innocenti. Molti resteranno senza nome".(FOSSÀ, Giulia. La Terza Torre: Libertá, sicurezza, diritti civili e terrorismo dopo l´11 settenbre. Roma: Fazi Editore, 2002, p.9).

4 No original: "Poi, immediato e netto, il sospetto. Dell''esistenza, dietro gli assassini, di una trama intemazionale del terrore. Macchina di morte, ordita da una potente organizzazione fìloislamica. Pensata da un uomo, Bin Laden, nascosto in una roccaforte afgana e protetto dalla determinazione di un eserdto di talebani, armati di kalashnikov e del più fanatico slancio dell''islam.".(FOSSÀ, Giulia. La Terza Torre: Libertá, sicurezza, diritti civili e terrorismo dopo l´11 settenbre. Roma: Fazi Editore, 2002, p.9). Também no mesmo sentido, a revista TIME afirma: "Evidence came soon enough, provided by British Prime Minister Tony Balir. On Oct. 4 his government released a white paper that built a case connecting bin Laden and al-Qaeda to the Sept. 11 attacks". (KELLY, James. "America strikes back". In Time annual 2002. New York: Time, 2002, p. 41).

5 No original: "Since the end of the cold war, human rights has become the dominant moral vocabulary in foreign affairs. The question after Sept. 11 is whether the era of human rights has come and gone." (IGNATIEFF, Michael. "Is the human era ending?". In New York Times, New York, 5 de Fevereiro de 2002, p.3).

6 AITH, Márcio. "EUA aumentam vigilância sobre população". In Folha de São Paulo. São Paulo, 9 de setembro de 2002, p. A8.

7 CHOMSKY, Noam. 11 de setembro. Trad. Luiz Antônio Aguiar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002, p.32-36. No mesmo aspecto, JEREMY FOX destaca que por mais de trinta anos CHOMSKY tem denunciado o tratamento que a política externa americana dá aos outros países, em especial, aos países do Terceiro Mundo, com ênfase em especial, ao terrorismo americano realizado em outros países com a destruição de regimes democráticos no Irã, na Guatemala. (FOX, Jeremy. Chomsky and Globalization. London: Icon Books, 2001, p. 5). Sobre a violência americana na política externa de derrubada de países "amigos" do regime comunista, vide CHOMSKY, Noam. World orders, old and new. Lonndon: Pluto Press, 1997, p. 39-43.

8 No original: "Civilization is nothing else but the attempt to reduce force to being the last resource". (SHRAGER, David; FROST, Elizabeth. The quotable lawyer. New York: New England Publishing Associates Book, 1986, p. 284).

9 No original: "Terrorism is not a recently invented activity or even a recent term. It stems from the French Revolution in the 1700s and the reign of terror that prevailed to control those who opposed the revolution and the new Government that was established. Over the decades, terror has been the means that many dictators have used to hold on to power and to get rid of dissidents – those who disagree with their political views". (GAY, Kathlyn. Silent death: the threat of chemical and biological terrorism. Brookfield: Twenty-First Century Books, 2001, p. 41.)

10 NAVES, Nilson. "Terrorismo e violência". In O Globo, Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2002, p.7.

11 APEL, Karl-Otto. Estudos de moral moderna. Trad. Benno Dischinger. Petrópolis: Vozes, 1994, p. 165-166.

12 "Anthrax is a disease caused by the bacterium Bacillus anthracis, which forms a long-lived spore (sometimes surviving indefinitely) that can kill if inhaled unless antibiotics are administered immediately". (GAY, Kathlyn. Silent death: the threat of chemical and biological terrorism. Brookfield: Twenty-First Century Books, 2001, p. 41.)

13 JUNG, Carl G. Man and his symbols. New York: Doubleday, 1964, p. 20.

14 JUNG, Carl G. Man and his symbols. New York: Doubleday, 1964, p. 20-21.

15 A respeito de uma Teoria Geral da Semiótica e sua intrínseca relação com a cultura, vide ECO, Humberto. Tratado geral de semiótica. Trad. Antônio de Pádua Danesi e Valéria Oliveira de Souza. São Paulo: Perspectiva, 2000. Para HUMBERTO ECO, "um signo é sempre constituído por um (ou mais) elementos de um PLANO DA EXPRESSÃO convencionalmente correlatos a um (ou mais) elementos de um PLANO DO CONTEÚDO. (ECO, Humberto. Tratado geral de semiótica. Trad. Antônio de Pádua Danesi e Valéria Oliveira de Souza. São Paulo: Perspectiva, 2000, p. 39).

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16 "The general function of dreams is to try to restore our psychological balance by producing dream material that re-establishes, in a subtle way, the total psychic equilibrium. This is what I call the complementary (or compensatory) role of dreams in our psychic make-up. It explains why people who have unrealistic ideas or too high an opinion of themselves, or who make grandiose plans out of proportion to their real capacities, have dreams of flying or falling. The dream compensates for the deficiencies of their personalities, and at the same time it warns them of the dangers in their present course. If the warnings of the dream are disregarded, real accidents may take their place. The victim may fall downstairs or may have a motor accident". (JUNG, Carl G. Man and his symbols. New York: Doubleday, 1964, p. 50).

17 JUNG, Carl G. Man and his symbols. New York: Doubleday, 1964, p. 23.

18 WALT, Stephen M. "Beyond bin Laden". International Security, Vol. 26, n.03, Cambridge:Harvard, p.56-78, Winter 2001/02, p. 56.

19 O fundamentalismo constitui-se em um conjunto de ideologias que vêem nos fundamentos da religião a base para a organização da vida social e política. Essa postura se contrapõe à perspectiva secular adotada no Ocidente, particularmente depois da Revolução Francesa, na qual o Estado e a religião pertencem a esferas distintas. O fundamentalismo islâmico manifesta-se em movimentos empenhados na criação de sociedades regidas pelo Alcorão, livro sagrado do islamismo, e contrários aos modelos políticos e filosóficos ocidentais (como a separação entre Estado e religião, a democracia e o individualismo). O fundamentalismo propaga-se entre os muçulmanos especialmente após a Revolução Islâmica no Irã que instala no país um Estado teocrático, conduzido pelo líder xiita Aiatolá Khomeini Também se destaca a atuação do grupo extremista Gammaat- Islami, no Egito responsável por atentados terroristas sobretudo contra turistas estrangeiros em visita ao país; da Frente Islâmica de Salvação (FIS) e do Grupo Islâmico Armado (GIA), que desde 1992 vêm promovendo uma série de atentados e massacres na Argélia da milícia xiita libanesa Hezbollah, diretamente envolvida no combate a tropas israelenses instaladas no sul do Líbano; do Hamas, nos territórios ocupados por Israel, contrário ao acordo de paz entre palestinos e israelenses; e da milícia Talibã, que controla a maior parte do território do Afeganistão desde 1996 e vem implantando rígidas leis islâmicas nas regiões sob seu domínio.

20 GIDDENS, Anthony; DUNEIER, Mitchell. Introduction to sociology. London: Norton & Company, 1999, p. 416.

21 "World Trade Center, former building complex in lower Manhattan, New York City, consisting of seven buildings and a shopping concourse (...) the World Trade Center had been the world''s largest commercial complex, home to many businesses, government agencies, and international trade organizations. Most prominent among its structures were the 110-story rectangular twin towers, one rising to 1,362 ft (415 m) and the other to 1,368 ft (417 m), with floors roughly an acre in size. Designed by Minoru Yamasaki and Emery Roth, the towers and concourse portion of the center were completed in 1973 at a cost of $750 million. For a brief period (until the completion of the Sears Tower in Chicago in 1974), the towers were the tallest buildings in the world. They remained the largest structures on the East seaboard of the United States, an internationally known landmark and tourist attraction rising high above the skyline of lower Manhattan". (HISTORY CHANELL. "World Trade Center". Disponível em http://www.historychannel.com/speeches/index.html. Acessado em 14 out. 2002).

22 "Pentagon, the, building accommodating the U.S. Dept. of Defense. Located in Arlington, Va., across the Potomac River from Washington, D.C., the Pentagon is a five-sided building consisting of five concentric pentagons connected to each other by corridors and covering an area of 34 acres (13.8 hectares). Completed in 1943, it was intended to consolidate the various offices of the U.S. War Dept., now the Dept. of Defense. One side of the vast building was damaged by a terrorist attack (Sept. 11, 2001) in which a hijacked airplane was intentionally crashed into the Pentagon. As a result of the crash and subsequent fire 189 people were killed, including the passengers and crew of the jetliner. The attack was coordinated with a similar one on the twin towers of the World Trade Center". (HISTORY CHANELL. "World Trade Center". Disponível em http://www.historychannel.com/speeches/index.html. Acessado em 14 out. 2002).

23 VIRILIO, Paul. Speed and Politics: an essay on dromology. New York: Semiotexte, 1986, p.153.

24 McLUHAN, Marshall. Understanding media: the extensions of Man. London: Routledge and Kegan Paul, 1974, p. 1-20.

25 HABERMAS, Jürgen. "Faith and Knowledge – an opening". Translated by Kermit Snelson. Disponível em http://www.iyoco.org/911/911habermas.htm. Acessado em 14 out. 2002, p. 1.

26 No original: "Where drums beat, laws are silent". (SHRAGER, David; FROST, Elizabeth. The quotable lawyer. New York: New England Publishing Associates Book, 1986, p. 321).

27 Assolado por uma guerra ainda sem fim entre facções religiosas e étnicas, com saldo de 1 milhão de mortos, o Afeganistão é governado desde 1996 pela milícia Talibã. Seu projeto de transformar o Estado numa teocracia islâmica "pura" vinha atraindo a crescente reprovação internacional. O abrigo oferecido ao terrorista saudita Osama bin Laden, apontado como o mentor do mais grave ataque terrorista de todos os tempos leva ao isolamento total do Talibã no cenário externo. (KELLY, James. "America strikes back". In Time annual 2002. New York: Time, 2002, p. 41-44).

28 ""It is indeed tragic that diplomacy has failed, but there are times when the use of force may be legitimate in the pursuit of peace." (ANNAN, Kofi. Discurso proferido na Assembléia Geral da ONU em 24 de Março de 1999. Disponível em http://www.historychannel.com/cgibin/frameit.cgi?p=http%3A//www.historychannel.com/speeches/archive/speech_441.html. Acessado em 15/10/2002).

29 "After examining the sources of right, the first and most general question that occurs, is whether any war is just, or if it is ever lawful to make war. But this question like many others that follow, must in the first place be compared with the rights of nature. Cicero in the third book of his Bounds of Good and Evil, and in other parts of his works, proves with great erudition from the writings of the Stoics, that there are certain first principles of nature, called by the Greeks the first natural impressions, which are succeeded by other principles of obligation superior even to the first impressions themselves. He calls the care, which every animal, from the moment of its birth, feels for itself and the preservation of its condition, its abhorrence of destruction, and of every thing that threatens death, a principle of nature. Hence, he says, it happens, that if left to his own choice, every man would prefer a sound and perfect to a mutilated and deformed body. So that preserving ourselves in a natural state, and holding to every thing conformable, and averting every thing repugnant to nature is the first duty. "(GROTIUS, Hugo. On the Law of War and Peace. Disponível em http://www.constitution.org/gro/djbp.htm. Acessado em 15 out. 2002, Livro I, Capítulo II, I).

30 Santo Agostinho sustentava que a única razão que justificaria a guerra seria o desejo de paz. "Peace is not sought in order to provide war, but war is waged in order to attain peace.". Agostinho criticava outros motivos para guerra com o desejo de vingança e a cobiça.(ATKINS, E.M. ; DODARO, R. J (Orgs.). Augustine: political writings. Cambridge: Cambridge University, 2001, p. 220).

31 O segundo pensador cristão a tratar do tema guerra foi São Tomás de Aquino (1225-1274). Aquino baseou-se no trabalho de Agostinho. Na justificação da guerra, Tomás de Aquino centrava sua argumentação na definição de quando surge o direito de declarar a guerra. Baseava-se no atendimento de três condições para permitir a declaração de guerra: a primeira, a autoridade para decidir a declaração deveria ter poderes legais para tal; a segunda, a guerra ocorria em face de uma causa justa; a terceira, relacionava-se à intenção da guerra dever vincular-se a realização de um bem ou a evitar um mal.(AQUINAS, St. Thomas. Summa Theologiae: a concise translation. Timothy McDermott(Editor). New York: Cristhian Classics, 1997, p.340).

32 "Thus war may be waged justly (...) which is peace or the condition or the condition of tranquil social life". (COX, Richard H. "Hugo Grotius". In History of Political Philosophy. Leo Strauss and Joseph Cropsey (editors). Chicago: University of Chicago, p. 386-395, 1987, p. 393).

33 Vide GROTIUS, Hugo. On the Law of War and Peace. Disponível em http://www.constitution.org/gro/djbp.htm. Acessado em 15 out. 2002, Livro II, Capítulo I, II e III sobre a defesa da pessoa e da propriedade.

34 "Punishment taken in its most general meaning signifies the pain of suffering, which is inflicted for evil actions. For although labour may some times be imposed instead of punishment; still it is considered in that case, as a hardship and a grievous burden, and may therefore properly be classed with sufferings. But the inconveniences, which men are some times exposed to, by being excluded from the intercourse of society and the offices of life, owing to infectious disorders, or other similar causes, which was the case with the Jews on account of many legal impurities, these temporary privations are not to be strictly taken for punishments: though from their resemblance to each other, they are often, by an abuse of terms, confounded. But among the dictates laid down by nature, as lawful and just, and which the ancient Philosophers call the law of Rhadamanthus, the following maxim may be placed, that it is right for every one to suffer evil proportioned to that which he has done". (GROTIUS, Hugo. On the Law of War and Peace. Disponível em http://www.constitution.org/gro/djbp.htm. Acessado em 15 out. 2002, Livro II, Capítulo XX,I).

35 KANT, Immanuel. A paz perpétua e outros opúsculos. Trad. Artur Mourão. Lisboa : Edições 70, 1988, p. 124.

36 No original: "In the center of moral considerations of human conduct stands the self; in the center of political considerations of conduct stands the world". (ARENDT,Hannah. ARENDT, Hannah. Crises of the republic. New York: Harcourt Brace Jovanovich, 1972, p. 62).

37 ADEODATO, João Maurício. O problema da legitimidade: no rastro do pensamento de Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989, p. 2.

38 "O pensamento de Hannah Arendt foi um pensamento voltado para o fenômeno da ruptura, para a lacuna entre o passado e o futuro, que nela provocou e instigou um exame do presente." (LAFER, Celso. Hannah Arendt: pensamento, persuasão e poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p.23).

39 "(...) Ela mencionou as razões de ordem política pelas quais saiu da Alemanha, em 1933, com a ascensão dos nazistas. narrou as peripécias de sua saída em 1940, como refugiada, da França para os Estados Unidos(...)" (LAFER, Celso. Hannah Arendt: pensamento, persuasão e poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p.23).

40 "Her book on Eichmann set off a deafening controversy within the Jewish community that diverted a good deal of her energy(...) reflection on Eichmann´s ´banality´, his apparent inability to become fully aware of what he was doing, focussed her mind more firmly on something that she had been thinking about for many years, namely the connection between thought and action, and more specifically between philosophy and politics." (CANOVAN, Margareth. Hannah Arendt: a reinterpretation of her political thought. Cambrige: Cambridge Press, 1992, p. 15).

41 LAFER, Celso. Hannah Arendt: pensamento, persuasão e poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p.23.

42 ARENDT, Hannah. Between past and future. New York: Viking Press, 1968, p. 143-171. No mesmo sentido, CELSO LAFER: "Liberdade, para Hannah Arendt, é a liberdade antiga, relacionada com a polis grega. Significa liberdade para participar, democraticamente, do espaço público da palavra e da ação. Liberdade, nesta acepção, e a política surgem do diálogo no plural, que aparece quando existe este espaço público que permite a palavra viva e a ação vivida, numa unidade criativa e criadora". (LAFER, Celso. Hannah Arendt: pensamento, persuasão e poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p.32). Também, CANOVAN : "It becomes freedom in actually be seen by all, and politics is, for Arendt, `the place where freedom can manifest itself and become a reality´". (CANOVAN, Margareth. Hannah Arendt: a reinterpretation of her political thought. Cambrige: Cambridge Press, 1992, p. 213). Do mesmo modo ADEODATO: "De acordo com Arendt, para que se possa falar em legitimidade, e até mesmo na mera existência do poder e do espaço público, é indispensável a liberdade como realidade perceptível no mundo das aparências". (ADEODATO, João Maurício. O problema da legitimidade: no rastro do pensamento de Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989, p. 165).

43 ARENDT, Hannah. The origins of totalitarianism. London: Allen & Unwin Publishers, 1967, p. 426.

44 Teorias contratualistas da origem do Estado, tal como a de HOBBES ("O Leviatã) e ROUSSEAU ("O contrato social).

45 No original: "(...) Among the constant themes of her mature political thought are strenuous efforts to distinguish power from violence, and stress on the special dangers, in view of the unpredictability of human affairs, of trying to use violence as a means to political ends. The ends are always in danger of being overwhelmed by the means used to achieve them." (CANOVAN, Margareth. Hannah Arendt: a reinterpretation of her political thought. Cambrige: Cambridge Press, 1992, p. 167).

46 No original: "The pratice of violence.. . changes the world, but the most probable change is to a more violent world." (ARENDT, Hannah. Crises of the republic. New York: Harcourt Brace Jovanovich, 1972, p. 177).

47 No original: "This same concern to free the revolutionary tradition from its connotations of violence and ´Machiavellianism´is one of the principal themes of On Revolution. One of the purposes of Arendt´s contrast between the American and the French Revolution was to suggest, in defiance of traditional thinking, that revolution, the foundation of a republic, may not necessarily have to be a bloody affair." (CANOVAN, Margareth. Hannah Arendt: a reinterpretation of her political thought. Cambrige: Cambridge Press, 1992, p. 167).

48 ARENDT, Hannah. Crises of the republic. New York: Harcourt Brace Jovanovich, 1972, p. 142.

49 ADEODATO, João Maurício. O problema da legitimidade: no rastro do pensamento de Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989, p. 172-173.

50 ADEODATO, João Maurício. O problema da legitimidade: no rastro do pensamento de Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989, p. 207.

51 Ao tratar dos três pilares da doutrina BUSH, que emerge após os ataques terroristas, MÁRCIO AITH destaca: " ‘Todas as nações, em todas as regiões, agora têm uma decisão a tomar: ou estão conosco ou estão com os terroristas´(discurso de Bush ao Congresso norte-americano no dia 20 de setembro de 2001). Com essa afirmação, a Casa Branca prometeu caçar terroristas em todo o mundo e ameaçou países que abrigam terroristas ou que optaram pela neutralidade. Nesse discurso, Bush definiu o terrorismo como o principal inimigo da humanidade e condicionou qualquer apoio financeiro e diplomático dos EUA ao engajamento de outros países" (AITH, Márcio. "A nova doutrina americana". In Folha de São Paulo. Caderno Sinapse. São Paulo, 29 de outubro de 2002, p. 32).

A visão de que o Presidente Americano deve ser, isoladamente, o grande regulador do mundo pode ser apreendida da revista TIME, "ser presidente dos Estados Unidos é uma função que muitas vezes pode ser chamada de a mais solitária do mundo". (SULLIVAN, Robert. "The burden of decision". In Life: the year in pictures. New York: Time, 2002, p. 115).

52 Bobbio, na discussão do fundamento absoluto dos direitos fundamentais, ao expressar o caráter de relatividade-histórica dos direitos humanos, afirma que o problema não é justificar os direitos humanos, mas protegê-los. (BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Trad. Carlos Nélson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus, 1992, p. 20-22).

53 ADEODATO, João Maurício. O problema da legitimidade: no rastro do pensamento de Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989, p. 201.

54 No original: "The world must be made safe for democracy". (SHRAGER, David; FROST, Elizabeth. The quotable lawyer. New York: New England Publishing Associates Book, 1986, p. 85).

55 No original: "With advanced technology and a smaller world of porous borders, the ability to unleash mass sickness, death, and destruction today has reached a far greater order of magnitude. A lone madman or nest of fanatics with a bottle of chemicals, a batch of plague-inducing bacteria, or a crude nuclear bomb can threaten or kill tens of thousands of people in a single act of malevolence.". (Apud ELAND, Ivan. "Decreasing U.S. intervention overseas wil reduce the threat of terrorist attacks". In Biological and chemical weapons. David L. Bender (Ed.). San Diego: Greenhaven Press, p. 50-56, 2001, p.51).

56 HABERMAS, Jürgen. "Faith and Knowledge – an opening". Translated by Kermit Snelson. Disponível em http://www.iyoco.org/911/911habermas.htm. Acessado em 14 out. 2002, p.2.

57 No original: "The United States of America is fighting a war against terrorists of global reach. The enemy is not a single political regime or person or religion or ideology. The enemy is terrorism— premeditated, politically motivated violence perpetrated against innocents". (BUSH, George W. "The National Security Strategy of the United States of America". Disponível em http://www.whitehouse.gov/nsc/nss.html . Acessado em 4 nov. 2002, p.5).

58 No original: "According to a study completed for the Department of Defense (DoD), historical data show a strong correlation between Amencan involvement in international situations and terrorist attacks against the U.S". (ELAND, Ivan. "Decreasing U.S. intervention overseas wil reduce the threat of terrorist attacks". In Biological and chemical weapons. David L. Bender (Ed.). San Diego: Greenhaven Press, p. 50-56, 2001, p.50).

59 No original: "To satisfy what should be the first priority of any security policy – protecting he homeland and its people – the U.S should adopt a policy of military restraint. Taht would entail intervening only as a last resort when truly vital interests are at stake. To paraphrase Antonhy Zinni, the commander of American forces in the Middle East, the U.S. should avoid making enemies (...)". (ELAND, Ivan. "Decreasing U.S. intervention overseas wil reduce the threat of terrorist attacks". In Biological and chemical weapons. David L. Bender (Ed.). San Diego: Greenhaven Press, p. 50-56, 2001, p.51).

60 DOUGHERTY, James E.; PFALTZGRAFF JR., Robert L. Contending theories of international relations: a comprehensive survey. New York: Longman, 2001, p. 413.

61 O termo globalização está sendo usado no sentido de um processo, no qual as referências aos Estados-nacionais perdem importância, em uma estrutura de relações de diferentes atores transnacionais operando em um contexto mundial. (EVANS, Graham; NEWNHAM, Jeffrey. The penguin dictionary of international relations. Harmondsworth: Penguin, 1998, p. 201).

62 CHOMSKY, Noam. Profit over people – neoliberalism and the global order. New York: Seven Stories Press, 1999, p. 20.

63 DOUGHERTY, James E.; PFALTZGRAFF JR., Robert L. Contending theories of international relations: a comprehensive survey. New York: Longman, 2001, p. 389.

64 BOBBIO, Norberto. Norberto Bobbio: el filósofo y la política (antologia). José Fernández Santillán (Org.). México: Fondo de Cultura Económica, 1997, p. 325.

65 Segundo JOAQUÍN ABELLÁN, no estudo preliminar realizado na obra KANT, Immanuel. Sobre la Paz Perpetua. Trad. Joaquín Abellán. Madrid: Tecnos, 1994, p. 1-10.

66 DOUGHERTY, James E.; PFALTZGRAFF JR., Robert L. Contending theories of international relations: a comprehensive survey. New York: Longman, 2001, p. 201.

67 Essa obra de KANT foi traduzida para o português por duas editoras diferentes: KANT, Immanuel. A paz perpétua e outros opúsculos. Trad. Artur Mourão. Lisboa : Edições 70, 1988 e KANT, Immanuel. A paz perpétua. Trad. Marco A. Zingano. Porto Alegre: L&PM, 1989. Há, também, tradução espanhola, com precioso estudo preliminar do tradutor: KANT, Immanuel. Sobre la Paz Perpetua. Trad. Joaquín Abellán. Madrid: Tecnos, 1994.

68 "A Constituição civil em cada Estado deve ser republicana (...) O direito das gentes deve fundar-se numa federação de estados livres (...) O direito cosmopolita deve limitar-se às condições da hospitalidade universal" (KANT, Immanuel. A paz perpétua e outros opúsculos. Trad. Artur Mourão. Lisboa : Edições 70, 1988, p. 127-140).

69 No original: "One of its most distinctive ideas is that peace rather than happiness is what the institution of the state is for. Hobbes thought that the concept of peace was clearer than the concept of happiness, and also that, while people had different, and sometimes irreconcilable, conceptions of happiness, people could reach agreement about what constituted peace". (SORELL, Tom. "Hobbes". In The Blackwell Companion to Philosophy. BUNNIN, Nicholas; TSUI-JAMES, E.P. (Ed.). Oxford: Blackwell Publishing, p. 671-681, 1988, p. 676).

70 A noção que emana do artigo 2º refere-se ao fato de que "Um Estado não é patrimônio (patrimonium) (...) É uma sociedade de homens sobre a qual mais ninguém a não ser ele próprio tem que mandar e dispor. Enxertá-lo noutro Estado, a ele que como tronco tem a sua própria raiz, significa eliminar a sua existência como pessoa moral". A respeito do artigo 5º, Mesmo na hipótese de guerra de secessão no Estado, KANT não permite a intervenção de um Estado sobre outro ao afirmar : "Mas enquanto essa luta interna não está ainda decidida, a ingerência de potências estrangeiras seria uma violação do direito de um povo independente que combate a sua enfermidade interna; seria, portanto, um escândalo, e poria em perigo a autonomia de todos os Estados." (KANT, Immanuel. A paz perpétua e outros opúsculos. Trad. Artur Mourão. Lisboa : Edições 70, 1988, p. 121-123).

71 BOBBIO, Norberto. Norberto Bobbio: el filósofo y la política (antologia). José Fernández Santillán (Org.). México: Fondo de Cultura Económica, 1997, p. 328.

72 "El argumento principal de esta apología es que uma conflagración entre potencias atómicas terminaría sin vencedores ni vencidos, y por tanto haría a la guerra, em la que el objetivo es la victoria sobre el enemigo, totalmente inútil" (BOBBIO, Norberto. Norberto Bobbio: el filósofo y la política (antologia). José Fernández Santillán (Org.). México: Fondo de Cultura Económica, 1997, p. 334).

73 "Son dos las figuras principales del "Tercero para la paz": el árbitro (Tertium super partes) y el mediador (Tertium inter partes)". (BOBBIO, Norberto. Norberto Bobbio: el filósofo y la política (antologia). José Fernández Santillán (Org.). México: Fondo de Cultura Económica, 1997, p. 339.)

Sobre o autor
Paulo José Leite Farias

promotor de Justiça em Brasília (DF), diretor da Escola Superior do Ministério Público do Distrito Federal, professor da Universidade Católica de Brasília, professor substituto da Universidade de Brasília, mestre em Direito e Estado pela UnB

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

FARIAS, Paulo José Leite. Liberdades fundamentais:: a terceira torre em perigo. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 9, n. 449, 29 set. 2004. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/5753. Acesso em: 25 nov. 2024.

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