Santo Tomás de Aquino, o Doutor Angélico, enaltecia a máxima de que O DIREITO NATURAL É O CONJUNTO DAS LEIS DIVINAS ADEQUADAS AO NOSSO PLANO TERRESTRE, no qual os seres humanos, as matas, os animais silvestres ou não, tudo que seria criado por Deus, deveria ser preservado da melhor maneira possível pelos governos e pelas sociedades que estivessem regularmente organizadas, desde a forma tribal até as atuais superpotências, ainda que, nos grandes impérios da humanidade, houvessem muitos massacres de pessoas e de outras criaturas,nos quais habitualmente a mulher era escravizada e sempre colocada abaixo dos homens que, por sua vez, gostavam de usar o trabalho de outros, sem qualquer ajuda financeira mais significativa possível,tratando-os como coisas, a exemplo da Legislação Brasileria que estava em vigência até 13 de Maio de 1888, embora praticamente nada foi feito para integrar os negros libertos à vida do Império e mesmo da República, sendo raro os que estudaram até a segunda metade do Século XX,ocupando cargos públicos e profissões mais letradas nos vários Estados Brasileiros, considerando-se também a influência do nazismo e do fascismo, que foram siginficativamente exaltados no INTEGRALISMO de Plínio Salgado e por descendentes de alemães, que trouxeram os ideais de Adolf Hitler para regiões como as de Santa Catarina e Paraná, de forte colonização européia.
A Seca Nordestina, por sua vez, desenvolveu quadro de misérias que, até biologicamente, ajudou a prejudicar seus trabalhadores, quando o horror do Homem Gabirú ( ser humano diminuído em estatura e saúde básica ) tornou-se fato reconhecido pela Comunidade Científica Mundial, após longa tradição negativa de abandono e de exploração por latifundiários e coronéis de então, cujas famílias sempre se perpetuam, adaptando-se a novas realidades tecnológicas existentes, procurando estender seus poderes até os herdeiros, garantindo a exclusão de milhares, que ajudam nessa indústria agrícola, pecuária e extrativista, sem participar dos seus dividendos e melhores frutos, cada vez mais distantes da possibllidade de evoluirem em suas tarefas e em suas formações culturais, o que legitima a BOLSA FAMÍLIA, como recurso de origem pública de defesa do cidadão realmente carente e de aumento de chances do mesmo, além de sobreviver, ter mais acesso aos recursos de uma civilização mais humana e emancipatória de sua classe operária e de gestão realmente social, não beneficiando apenas uns poucos magnatas, em detrimento de milhares de homens, mulheres e de crianças , jogados sem condições mínimas de sobrevivência, por não estarem adequados nas estruturas de produção capitalistas, inaptos tantas vezes pela própria natureza do sistema lucrativo que os exclue, teleologicamente voltado ao aumento do ganho e não na prosperidade dos seus trabalhadores.
A Liberdade Religiosa, essencialmente procurada pelas mentalidades mais reflexivas e cada vez menos dogmáticas, a partir da Emenda Constitucional encabeçada pelo Deputado Federal Jorge Amado, recebendo apoio do parlamentar João Amazonas, em 1946, que garantiu a liberdade de crença a todos os nossos cidadãos,inclusive para os praticantes dos cultos afro-brasileiros,destacando o Candomblé, abriu margem para o protestantismo e para um catolicismo mais progressista, no qual o Papa Jorge Mário Bergoglio, que assumiu o título de Papa Francisco I, é o grande expoente da atualidade mundial, participando ativamente do combate às ditaduras e ao abandono humano, como o que é visto, infelizmente, tanto nos retirantes nordestinos, como nos refugiados que se espalham pela Europa, chegando até as Américas, na maioria das vezes discriminados e até agredidos, como é o caso dos venezuelanos em Roraima, embora existam casos a parte, como o do Canadá que trouxeram a melhor recepção para vários do que precisaram sair às pressas dos seus países de origem, sem a obrigatoriedade de dízimos extorsivos e sem a organização de partidos políticos a partir de suas máquinas estruturais nas igrejas que criaram, sendo memorável a fala na audiência papal com Francisco, na qual ele deixou claro que o cristão católico deve ter um senso crítico sobre política, participando ativamente do que acontece em sua comunidade, em seu município, Estado, País e até no mundo em que vive, inclusive com preocupações ecológicas, inspirado certamente pela vivência de São Francisco de Assis, que valorizava a Mãe Natureza e a atitude eticamente humanista em todos os momentos.
Quanto a Tripartição dos Poderes do Estado Organizado, tal qual direcionou o Barão de Montesquieu, jamais a elaboração de leis, sua aplicação e a administração estatal podem fugir da vontade e da realização do Bem Comum para a maioria dos seus membros, sendo deturpadas por orientações estrangeiras e pela politicalha nacional, extraviando nossos recursos naturais, acabando com o presente e com o futuro das atuais e das eventuais gerações, precarizando cada vez mais nossas leis trabalhistas e previdenciárias, ajudando no enfraquecimento de nossas empresas estatais, inclusive ao que se refere às autarquias e as de economia mista, para que a livre negociação, que institucionaliza a exteriorização do arbítrio dos grandes empresários, na imensa economia na hora de se contratar e de pagar salários respectivos, o que ainda se tornou ainda mais sério e doloroso na adotada contratação intermitente, na qual o empregado pode ficar à disposição do empregador por horas incertas e reduzidas, não estando mais sujeito a um Salário Mínimo, critério que foi definido pela CLT e pela Legislação de Getúlio Vargas, na Década de 1930, pois ficava difícil para o trabalhador exigir alguma coisa judicialmente, baseado em normas variadas, conforme a região do paísa, situação que começa a se repetir, apoiada por ideias fascistas surgidas no Brasil do Século XXI, que defendem a submissão total do operário ao patrão, a fim de garantir sua oupação remunerada,mesmo que muito abaixo de suas necessidades, de caráter autoritário e que evoca o pior lado do militarismo, repressor, incoerente e desonesto, mais interessado no cumprimento de ordens pragmáticas, na obtenção de suas vantagens pessoais, hipocritamente moralista e que vai contra qualquer princípio de respeito ao ser humano e de construção de uma sociedade justa e democrática, que é idiscutivelmente baseada em fundamentos do Direito Natural, agora e sempre, além dos preceitos de quaisquer religiões formalmente estabelecidas no Brasil e no resto do planeta que vivemos.