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POR ONDE ANDA AS INSTITUIÇÕES QUE DEVERIAM SER GUARDIÃ DOS CIDADÃOS.

Estamos assistindo uma avalanche de ameaças nas redes sociais

Agenda 26/01/2019 às 18:04

POR ONDE ANDA OAB OAB deveria se pronunciar neste e nos outros casos que estão aparecendo dia a dia. Casos de ameaças às pessoas que possuem cargos e aos cidadãos comuns. Vamos aguardar os desfechos, mas não e nada animador.

POR ONDE ANDA AS INSTITUIÇÕES QUE DEVERIAM SER GUARDIÃ DOS CIDADÃOS.

Estamos assistindo uma avalanche de ameaças nas redes sociais. Ameaças a todo tipo de pessoas não estão fazendo distinção se e parlamentar ou cidadão comum muitas ameaças já concretizaram como o caso da Vereadora Mariele Franco este caso até a presente data não foi solucionado. Qual o motivo que até a presente data não houve uma solução não iremos saber tão cedo o motivo.

As redes sociais passou a ser a porta voz dos que querem atingir o cidadão de bem.

Engraçado que tem autoridade que vem usando as redes sociais para pregar o ódio e a violência e ficar impune.

Nas redes sociais, é possível expressar o seu ódio, dar a ele uma dimensão pública, receber aplausos de seus amigos e seguidores e se sentir, de alguma forma, validado.

Crimes virtuais:

Engana-se quem pensa que o mundo virtual é livre de leis e de regras. Desde 2014, o espaço cibernético é regido pelo Marco Civil da Internet, que determina os direitos e deveres do internauta. A legislação prevê, ainda, punições a quem comete crimes virtuais, com o amparo do Código Penal e do Código Civil.

O que fazer quando se é vítima de um crime nas redes sociais?

O primeiro passo é reunir as provas do crime. Os especialistas recomendam anotar o endereço eletrônico do site onde o delito foi cometido e fazer uma captura da tela com os comentários que comprovem o crime. É importante salvar essas informações porque, normalmente, os autores apagam as publicações em seguida. Não se deve fazer modificações nas imagens e nos comentários, o conteúdo deve ser apresentado como prova em seu formato original. O material impresso deve ser reconhecido em cartório, como "fé pública", para que tenha validade legal.

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É válido também reunir testemunhas, que estejam dispostas a relatar o ocorrido na delegacia ou perante um juiz.

Com as provas em mãos, o próximo passo é registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia de polícia civil. Em um prazo de 30 dias, os fatos são avaliados, é definido que tipo de delito foi cometido e é apresentada uma denúncia criminal.

Mas o que estamos assistindo e uma desordem total nas redes sociais. As pessoas perderam a noção sequer pensam nas consequências que podem acarretar em relação ao crime virtual.

Perderam o medo sob alegação que tem a lei protege a liberdade de expressão.

A lei protege a liberdade de expressão desde que não seja invadido o direito à privacidade, direito à honra, direito à intimidade etc.

Mas o que vem ocorrendo e a invasão da privacidade da intimidade e também estão cometendo crime contra honra. Esta modalidade de crime vem crescendo muito devido o aumento de pessoas que utilizam as redes sociais.

Hoje em nosso Pais muitos políticos não usam mais mandar cartinhas para seus eleitores parabenizando pelo aniversario e nem faz as revistas para divulgar seus trabalhos. Hoje tudo divulgado pelas redes sociais.

POR ONDE ANDA NOSSA OAB E CNJ.

Estamos assistindo uma autoridade do judiciário que quase todos os dias faz postagem de incitação ao ódio na rede social e nada acontece pesquisando na web sabe que o CNJ instaurou vários  procedimentos para apurar a conduta. Ocorre que sabemos só a instauração, mas apurar mesmo não temos noticias e a autoridade continua ativa na rede social fazendo comentários de incitação a violência. Em 22 de Janeiro 2.018 o Conjur publicou uma matéria onde o titulo e o seguinte:

Juristas pedem que CNJ que investigue a desembargadora.

 Associação Brasileira de Juristas pela Democracia apresentou esta terça-feira (22/1), ao Conselho Nacional de Justiça, uma reclamação disciplinar contra a desembargadora. Ocorre que este pedido e mais um na lista do CNJ. Quando vai ocorrer o julgamento ninguém sabe.

Se fosse um cidadão comum ou até um advogado que fizesse a incitação a violência em desfavor a alguma autoridade em rede social já estava preso.

POR ONDE ANDA OAB

OAB deveria se pronunciar neste e nos outros casos que estão aparecendo dia a dia. Casos de ameaças às pessoas que possuem cargos e aos cidadãos comuns.

Vamos aguardar os desfechos, mas não e nada animador.

Sobre o autor
Sergio Furquim

Possui graduação em Direito pela Universidade São Francisco (1984). Pós graduação em Direito Previdenciário Pela Escola Paulista de Direito Social (2014). Atou como presidente da 56ª Subseção da OAB/MG - Camanducaia, por 04 mandatos . Autor dos livros: Mensagens positivas e Artigos que refletem a realidade brasileira.Jamais deixe de lutar- Você é o construtor do seu futuro. Só consegue alcançar seu objetivo quem tem persistência- Mmorias do Advogado que luta por justiça.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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