Por mais honesto que seja, quando entra na política e assume um cargo, acaba sendo corrompido, deixando a honestidade de lado por interesse próprio e familiar.
É uma pena que isso aconteça com pessoas que se dizem honestas e batem no peito que nunca cometeram ilícitos.
Antes de ingressar na política, eram honestas porque não tinham oportunidade que a política oferece.
Não podemos generalizar, não são todos, mas a maioria quando entra na política e ocupa um cargo, as oportunidades começam a aparecer e a honestidade acaba. Muitos acham que são espertos para não chamar atenção dos populares e começam a colocar os bens em nomes de terceiros (laranja). Isso acontece em todos os municípios. É uma pena que a política corrompa a honestidade.
Só que nos pequenos municípios são mais fáceis os desvios porque acaba envolvendo companheiros políticos que deveriam fazer a denúncia junto ao órgão competente e não fazem porque também são beneficiados.
É uma pena que não há uma fiscalização enérgica por parte da sociedade e do Ministério Público.
Cada município deverá ter uma comissão para fiscalizar o Executivo e o Legislativo. Fiscalizar como é feita a licitação. Esta comissão deverá acompanhar todos os pregões de licitação e acompanhar o andamento das obras que foram licitadas.
Enquanto a sociedade não se mobilizar em criar uma comissão para fiscalizar o Executivo e Legislativo, a corrupção nunca vai acabar, principalmente nos pequenos municípios.
Não podemos deixar a fiscalização apenas para o Ministério Público, temos que atuar em conjunto criando uma comissão para fiscalizar. Comissão com o aval dos órgãos competentes.
Fica aqui uma sugestão para que os vereadores apresentem um projeto de lei instituindo uma comissão com membros da sociedade civil para fiscalizar licitações e o andamento de obras no município.