Até a pandemia o mundo vivia num frágil equilíbrio de oferta e consumo em diversos setores tendo todos eles um núcleo fundamental da geração de empregos dignos e compatibilizados com o papel prazeroso e pessoal de cada um em troca de uma cota de subsistência com um excesso razoável para as permutas que nos satisfazem desde os primórdios do escambo.
Evidente que a segregação, em certo ponto até pela lei natural da contrariedade de seu seguimento sobre o risco de morte, causaria danos ao sistema, com a perda do capital de giro e a margem de lucro, a queda de arrecadação de impostos, o desemprego num mundo aonde é imprescindível a estabilidade pelas fortes concentrações humanas em reino de pedra e pelo forte amalgama da moeda que se enfraquece;
Além do titulo de bolsa, aonde títulos reais acionários são tratados como bilhetes de aposta, sem qualquer respeito a integralização do capital e igualdade entre os grupos de acionistas, a moeda também é um titulo societário, porem que representa o estado público e comum a todos.
Quando vemos governantes em discórdia, os poderes manifestados como se fosse uma orquestra disritmia, pessoas que já estavam morrendo de fome e doenças caídas na rua, sem duvidas a famigerada corrupção, isto ataca profundamente o nosso intimo ancestral, quando é melhor não julgarmos o fato, para não entendermos que nossa moeda comum vale menos.
No caso do mercado acionário a lei também é clara no sentido da integralização do capital num prazo de dois anos, ainda que negociadas as ações, e isto é totalmente corrompido pela especulação diária do jogo de burla a lei, agora em conjunto com o Estado que passa a participar com suas megas sociedades anônimas;
Evidente que a crise se entubaria no mercado de capitais que é um sistema de reunião em ideias e ideais comuns imprescindível ao nosso desenvolvimento, porém só se estas mesmas leis fossem respeitadas e não com constantes criações de formulas e nomes administrativos para burlar a igualdade dos sócios que mesmo diante de uma perda instantânea e por fatos momentâneos, estaria com seu capital garantido num prazo de dois anos, quando caso contrário não é possível sequer em falar em lucros e dividendos;
Aqui que reside o nó capital do sistema que declina: A falta de respeito a legalidade que submete a todos como um embolo na igualdade de direitos, e não havendo certeza quanto ao futuro demonstrar-se-á com maior e inequívoca clareza o vicio da jogatina empresarial muito mais voltada a uma excitação da perda ou ganho diário do que efetivamente estar observando a um empreendimento e negocio jurídico comum.
Seja na emissão de moedas, seja na emissão de títulos ou qualquer outra promessa, esta diferencia em muito da crise de superprodução de 1929, aonde esta evidenciou a crise nos papeis empresariais, aonde aqui temos um excesso de papeis e promessas, pactos e tratados descumpridos, somado de uma situação virulenta que danificou irremediavelmente a economia como era. Só resta sabe se depois disto vamos respeitar bem a lei ou continuaremos a criar contos de fadas.