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Quem tem medo do lobo mau?

E o Lobo mau?

Agenda 08/06/2020 às 00:09

Os temores e aventuras emocionantes nos ensinam a ter fé e esperança.

Em nossa infância fomos apresentados ao mundo da fantasia repleto de estórias e aventuras emocionantes. E, muitos desses personagens marcam gerações e servem de inspiração, enquanto outros causam medo e pavor.

 

Em verdade, tais contos sempre nos remetem a imagem malévola do lobo. Mas, quem ainda tem medo do lobo mau? E, recordem-se que a chapeuzinho vermelho que atravessou incólume toda floresta quase presenciou sua vovozinha ser devorada pelo lobo e, os épicos três porquinhos tiveram suas casas destruídas.

 

Enfim, todo mundo tem medo do seu lobo mau particular, e isso não é diferente para governos, empresas e famílias.

 

A dificuldade de se assumir como concorrente, diante da oposição, de apresentar algo novo ou inovador, ou simplesmente enfrentar triviais problemas de gestão e de relacionamento interno seja no governo, no partido político, ou na incipiente democracia brasileira

 

Afinal, os mais malévolos animais e predadores seja nas histórias infantis é precisamente inserido para que o protagonista da história possa superar um medo, um problema, e absorver através da aprendizagem um método de desenvolvimento, superação ou realização.

 

E, ao longo das narrativas, percebe-se que tais personagens aprimoram habilidades e expandem seus conhecimentos, amadurecendo e conquistando sonhos, objetivos e concretizando desejos. Não é diferente, no contexto empresarial ou governamental onde os predadores servem como uma franca alusão aos desafios organizacionais.

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Por isso, é aceitável a rejeição aos cursos de humanas e particularmente aos cursos superiores de Filosofia e Sociologia pelo grau de reflexão e extensão de conhecimentos que produzem, não propiciando a articulação em massa do :Sim, boana!

 

Mas sempre é possível corrigir um erro e evitar que o mesmo erro se repita de forma desastrosa. Mas, é difícil, porém prever quais problemas futuros podem ainda acontecer. Assim, precisamos encarar os lobos maus pelo mesmo ângulo do conto infantil e, então, promover o aperfeiçoamento constante dos métodos, processos e principalmente da democracia ainda engatinhante tupiniquim.

 

Eis que diante de um mundo cada vez mais globalizado que nos transporta diretamente para uma floresta concreta e densa, cheia de aventuras e infestada de perigos e vilões. Assim os países, as empresas e famílias são personagens principais, e os gestores é que assumem o papel de narradores dessa história

 

Há, portanto, a nobre missão de encontrar o caminho seguro até a casa da vovozinha e, ainda, descobrir e desbravar a estrada que nos levará até a concretização dos nossos objetivos, encontrando sempre soluções, customizações e alternativas para lutar contra os eventuais lobos maus que surgem pela floresta a fora.

 

Aprenda a transformar o lobo mau em belíssimo cão domesticado, capaz de lhe entender e, ainda, por cima, lhe ter afeto.

 

Sobre a autora
Gisele Leite

Gisele Leite, professora universitária há quatro décadas. Mestre e Doutora em Direito. Mestre em Filosofia. Pesquisadora-Chefe do Instituto Nacional de Pesquisas Jurídicas. Possui 29 obras jurídicas publicadas. Articulista e colunista dos sites e das revistas jurídicas como Jurid, Portal Investidura, Lex Magister, Revista Síntese, Revista Jures, JusBrasil e Jus.com.br, Editora Plenum e Ucho.Info.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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