1. INTRODUÇÃO
Contemporaneamente a atividade administrativa não obtém correspondência direta àquela da sua definição inicial e, portanto, sua primordial função passou a ser a de interpretar os objetivos escolhidos pelas empresas e conseguir transformá-los em atividades organizativas utilizando-se do método de planejamento, organização, direção e controle de todas as ações desenvolvidas em todas as áreas e em todos os níveis hierárquicos da empresa, tendo em vista o alcance dos objetivos da forma mais conveniente possível.
2. CONCEITUAÇÃO DA TEMÁTICA
A Administração, considerada uma prática relacionada à cooperação entre as pessoas, sempre existiu.
Entretanto, a noção científica de administração ocorreu há bem pouco tempo. Porém, se analisarmos em termos históricos, a administração sempre foi objeto de estudo; neste caso, especialmente através de métodos, processos e interesses variados e distintos.
Considerando que a atividade administrativa está estreitamente vinculada à tarefa de coordenação, é preciso concluir que é dada atenção à atividade administrativa somente no momento em que a dimensão da organização chega ao ponto de necessitar de coordenação entre tarefas interdependentes executadas por diferentes indivíduos.
É nesse sentido que surgiram, no decorrer da história, preocupações sobre como administrar quando organizações (ou agregados organizados) atingiram proporções consideráveis quanto à quantidade de pessoas envolvidas nesses agregados.
3. ADMINISTRAÇÃO COMO CIENCIA E/OU TECNICA
Com o interesse em conduzir o raciocínio com clareza e objetividade, é preciso, antes de qualquer coisa, esclarecer os resultados desejados, isto é, esclarecer qual a finalidade de saber se Administração é ciência, técnica ou arte.
A Administração, como um procedimento, espraia-se por todos os espaços da atividade humana, contudo, o profissional dessa área interessa-se somente em conhecê-la enquanto um meio para obtenção de determinados resultados, não se importando se está empregando técnica com arte ou fazendo ciência.
Na verdade, o profissional está sempre às voltas com eventos factuais que dele exigem técnica, sensibilidade e criatividade. Para esse profissional, a administração deve fornecer o instrumental para enfrentar os fatos administrativos, em cuja extremidade está o superávit, sem o que os empreendimentos não sobrevivem e sua intervenção torna-se destituída de sentido.
Como tema de estudo e aprendizado, é na escola que a administração encontra seu espaço, onde interessa conhecê-la em sua totalidade, enquanto história, teoria, técnica e ciência. Assim, pode-se afirmar que a discussão sobre esse assunto seja de natureza epistemológica, tendo por escopo seu ensino nos cursos de Administração e afins.
Atualmente ocorre uma interação bem significativa entre o conceito de administrar e várias das ciências que estão contempladas pelo cunho de Ciências sociais, a saber: o Direito, a Economia, a Ciência Política, a Antropologia, a Psicologia e, por que não a Sociologia. É inegável compreender que a influência das Ciências sociais forneceu o caráter de racionalidade, tanto para o processo decisorial quanto para a organização racional dos recursos que a empresa moderna utiliza para desenvolver e atingir seus objetivos.
4. CONCLUSÃO
A Administração deve ser estudada e praticada segundo seus momentos ciência, técnica e arte, através dos quais o futuro profissional poderá desenvolver sua sensibilidade, capacidade e conhecimento atinente a cada um deles. A decisão é o fulcro da função administrativa. Para isso, o profissional vale-se do conhecimento teórico, da técnica apurada pela prática e de referenciais filosóficos, políticos, econômicos e históricos. Assim, a decisão se alicerça na técnica e na ciência, mas se orienta por paradigmas éticos;
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott A. Administração: competindo em uma nova era. 5. ed. São Paulo: Irwin, 2002.
CERTO, Samuel C. Administração Moderna. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Empresas: uma abordagem contingencial. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1991.