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INCLUSÃO DIGITAL

Agenda 16/02/2021 às 19:19

A Tecnologia Tem um Papel Fundamental na Construção do Conhecimento, Pois as Ferramentas Digitais Tem Sido Relevantes Para Incluir as Pessoas Em uma Educação Digital. Por Isso, Vários Aplicativos São utilizados Para Facilitar a Vida das Pessoas.

                                                         INCLUSÃO DIGITAL


 

RESUMO  A inclusão digital é um processo contínuo de aprendizado pois a tecnologia tem sido crescente e globalizada, porém ainda há uma parte significativa da sociedade que não tem acesso a essa tecnologia. A relevância das pessoas estarem inclusa no sistema digital é um dos fatores que pode proporcionar um aprendizado ativo e despertador pois, na medida que os docentes exploram de maneira positiva e vantajosa das práticas sociais que o mundo digital nos apresenta; a busca constante pelo ensino aprendizado deve caminhar junto com o direcionamento adequado para um conhecimento mais efetivo, contudo a ferramenta tecnológica sem uma utilização direcionada, planejada se torna um mero mecanismo sem objetivo. O uso da internet, redes sociais, aplicativos e jogos eletrônicos ainda é um sonho distante principalmente para as regiões rurais e cidades pouco povoadas. Essa inclusão digital é de extrema necessidade pois, o mundo que se desenvolve no ritmo acelerado de desenvolvimento econômico e social não pode estar distanciado das pessoas; o indivíduo que não estar inserido no contexto do múltiplo conhecimento digital, pode-se afirmar que é literalmente quer é um analfabeto virtual de um conhecimento que lhe foi negado. Portanto, há uma necessidade de que essa sociedade excluída digital seja incluída o mais rápido possível ao mundo digital ao qual não é possível retroceder a essa tecnologia, a qual são os passos para o desenvolvimento mundial.



 

ABSTRACT Digital inclusion is a continuous learning process as technology has been growing and globalized, but there is still a significant part of society that does not have access to this technology. The relevance of people being included in the digital system is one of the factors that can provide an active and awakening learning because, as teachers explore in a positive and advantageous way the social practices that the digital world presents us; the constant search for teaching and learning must go hand in hand with the appropriate direction for a more effective knowledge, however the technological tool without a planned, planned use becomes a mere mechanism with no objective. The use of the internet, social networks, applications and electronic games is still a distant dream especially for rural regions and sparsely populated cities. This digital inclusion is extremely necessary because the world that develops at the fast pace of economic and social development cannot be distanced from people; the individual who is not inserted in the context of multiple digital knowledge, it can be said that he is literally want is a virtual illiterate of a knowledge that was denied him. Therefore, there is a need for this digitally excluded society to be added as quickly as possible to the digital world to which it is not possible to go back to this technology, which are the steps for world development.



 

INTRODUÇÃO 

        As aulas tradicionais costumam ter pouca interação, enquanto que as aulas que tenham utilização de ferramentas digitais mostram-se uma maior interação entre o conteúdo, o professor e o aluno; pois a tecnologia tem um suporte mais abrangente de interação com um feedback mais rápido. O uso de internet, tablet, redes sociais e os games podem proporcionar uma curiosidade ativa do aluno em conhecer o novo e dessa forma, se constrói um conhecimento mais dinâmico. “O conhecimento pronto estanca o saber e a dúvida provoca a inteligência” (VYGOTSKY, 2000).

        Um aprendizado se constrói com ferramentas efetivas, um exemplo claro são os videogames que muitos críticos avaliaram como um elemento viciante e pouco cognitivo; contudo, as pesquisas revelaram um paradoxo no ensino aprendizado. Hoje, o processo de aprendizado através de aplicativos de games tem contribuído de forma relevante para o processo contínuo do aprender, saber através da interação. Um exemplo real: são aplicados por professores de história e de geografia em que os alunos colocam o que é abstrato em uma viagem virtual de um lugar, história do mundo antigo, isso é realizado através de game que representam uma realidade mais nítida.

        Essa construção de uma educação mais palpável ao discente é um caminho que muitos alunos ainda não teve a oportunidade de alcançar, mesmo com todo avanço tecnológico do século XXI existe um abismo no que se refere ao aprendizado através de recursos digitais. Os alunos de escolas públicas rurais da América Latina sofrem um prejuízo desproporcional em relação as escolas bem aparelhadas. Não é possível se desenvolver cognitivamente e compreender a multiplicidade e interdisciplinaridade que a tecnologia pode proporcionar, um caminho vasto de conhecimento. “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas mudam o mundo” (PAULO FREIRE, 1998).

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DESENVOLVIMENTO 

        Uma pesquisa recente demonstrou que o uso de videogames como sistema complexo e interativo que incorporam um conjunto de princípios de aprendizagem aos quais é necessário prestar mais atenção (GEE, 2004). Essa pesquisa concluiu que houve uma influência significativa que atraiu os alunos de forma mais estimulante e com isso, desenvolveu um pensamento crítico e mais colaborativo, pois a parte lúdica dos jogos acelera as múltiplas funções cognitivas. Encontra-se evidencias de que pode aumentar o rendimento acadêmico quando aproveitado pedagogicamente em sala de aula (CARRETERO & MONTANERO, 2008).

        Portanto, não podemos imaginar uma educação simplesmente tradicional sem a influência da tecnologia, por isso, a inclusão digital pode ser incluída nas escolas e no cotidiano de todos. Mas para isso, deve o professor ser um grande orquestrador desses recursos de aprendizagem, contudo se o professor como educador não se dispuser a adentrar a um processo contínuo de aprendizagem e tecnologia torna-se algo ineficaz.

        A inclusão digital é uma democratização do conhecimento, as ferramentas digitais estão a todo momento atrelados ao nosso cotidiano. Dessa maneira, não está incluso nesse sistema que nos apresenta uma linguagem própria com vocabulário diferenciado, isso nada mais é do que uma exclusão digital que aprofunda de maneira drástica a exclusão socioeconômica. Com isso, vocábulos como website, chat, logar, deletar, navegar e entre outros.

        Segundo (Pedro, 2012) destacou o fato de que está conectado não se traduz em beneficio a pessoas ou instituições se estas não tiverem a capacidade de trabalhar ativamente com os meios e informação digital que esta conectividade disponibiliza. Portanto, há uma necessidade de que os professores estejam preparados digitalmente para concretizar o ensino aprendizagem de forma adequada, e consequentemente desenvolva habilidades cognitivas múltiplas do conhecimento digital.

        A competência digital é um requisito indispensável para o crescimento econômico social. Porém, os indivíduos que estiverem fora desse contexto estarão em desvantagem em relação ao conhecimento, e que ficarão desvalorizado na medida que se tornou um ser desconectado socialmente. Para o educador (JEAN PIAGET, 1980), fez descoberta que evidenciaram a transmissão de conhecimentos, no sentido professor aluno, é limitada e, por isso, educar seria estimular as crianças a procurar o conhecimento favorecendo sua atividade mental.

        Apesar de o mundo parecer está conectado totalmente, ainda há um grande limitador que é transformar informação em conhecimento, pois os professores que apenas transmitem conhecimentos de forma tradicional não conseguem extrair o máximo de conhecimento em relação aos professores capacitados nas ferramentas digitais em que o conhecimento é um ativador, um provocador na busca incessante pelo conhecimento. Segundo Stair e Reynolds (2006., p. 5), “conhecimento é a consciência e o entendimento de um conjunto de informações e formas de torná-las úteis para apoiar uma tarefa específica”. 

        Por outro lado, o papel de diálogo entre o professor e a tecnologia devem caminhar de forma una, pois apesar, da informação estar por todos os lados; se não houver um processo de relacionamento entre informação que gere conhecimento todo, esse educador não foi eficiente para conduzir o contínuo caminho da educação. “Usar recursos digitais não é garantia de aprendizagem. A tecnologia é uma ferramenta que precisa do talento do professor, interesse do aluno” (ROGÉRIO JOAQUIM, 2010).

        Dessa forma, observamos que a denominada geração Z a qual nasceram sobre a influência dos tabletes, computadores e celulares, aprenderam com muita facilidade o manuseio digital. Todavia, essa geração precisa de um orientador para transformar aquilo que é informação em uma aprendizagem. Em uma sala de aula, cheia de computadores, tablets e lousa digital nada adiantaria sem que, houvesse um profissional capacitado para planejar atividades educacionais que possa tornar o aluno mais inovador e um conquistador de um conhecimento múltiplo.

          

 

  CONCLUSÃO

        É importante ressaltar que inclusão digital é um processo de engajamento político social que venha atender as necessidades básicas proposta pela era digital, é sabido que a quantidade de pessoas que estão longe dessa dinâmica digital é muito mais do que as estatísticas revelam. As escolas públicas de maneira geral, tanto nos países desenvolvidos quanto em desenvolvimento têm computadores em percentuais significativos, porém mal utilizado ou pouco explorado; e isso, é devido ao despreparo do corpo docente, o qual não obtiveram cursos de preparação para planejar e adequar atividades mais criativas de conhecimento.

        Portanto, convivemos coma denominada geração Z denominada nascida em meio a tecnologia, porém grande parte, são apenas letrados em tecnologia sem uma aplicabilidade ao conhecimento gerado em sala de aula. Por isso, a relevância de um professor norteador que venha transformar disciplinas de aprendizado motivacional para a conquista de uma aprendizagem multidisciplinar e exploratória pois, assim, haverá uma transformação de informação em conhecimento mais enriquecedor.




 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PEREIRA, A.C.S.A. Tecnologia Educacional na formação de professores: aprendendo para mudar, mudando para aprender. 2017. No prelo.

TOYAMA, K. Geek heresy: Rescuing Social Change fron the Cult of Technology. New York: PublicAffirs, 2015.

MATTOS, João Roberto L. de; GUIMARÃES, Leonam dos S. Gestão da tecnologia e inovação: uma abordagem prática. São Paulo: uma aborgem prática. São Paulo: saraiva, 2005.

BRASIL. “Inclusão Digital”. http://www.inclusaodigital.gov.br/Federal.

MELO, Luiz Eduardo Vasconcelos de. Gestão do conhecimento: conceitos e aplicações. São Paulo: Érica, 2003. 

 









 

         


 

Sobre a autora
Laudicea Almeida Santos

Contadora e Especialista em perícia contábil. Mestranda em tecnologia da educação como ponto de estudo a educação financeira e tributária

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Mais informações

Atividade Complementar do Mestrado CURRENT TECHNOLOGIES IN EDUCATION - MUST UNIVERSIT FLORIDA- USA, A Educação Digital como meio de inclusão social.

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