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AGRICULTURA CONSERVACIONISTA E AS NOVAS TECNOLOGIAS

Práticas Conservacionistas do Solo e Da Água no Agronegócio Brasileiro

Agenda 20/11/2021 às 21:48

Agronegócio brasileiro com suas modernas tecnologias conservacionistas, encanta europeus. O Brasil mostrou que é possível aliar produção de alimentos e preservação ambiental.

Tecnologias conservacionistas são destaques em seminário em Portugal.

Eu sempre achei que era deficiente a comunicação do atual governo federal com a sociedade.

Associe-se a isso a má vontade da grande mídia para com o Chefe de Governo, impedindo que chegue ao público as animadoras notícias do Brasil que dá certo.

Importante seminário ocorrido na Europa e pouco falado no Brasil, sobre agronegócio sustentável, realizado em Lisboa, Portugal, no dia 12 próximo passado, com a presença de autoridades brasileiras e internacionais, demonstrou-se que o Brasil não apenas utiliza, como também, desenvolve tecnologia de ponta na produção de alimentos, em harmonia com o meio ambiente equilibrado, a denominada Agricultura Conservacionista.

No evento foram debatidos temas como o agronegócio sustentável no Brasil; a relação do comércio exterior com a segurança alimentar; o financiamento do desenvolvimento sustentável; e a economia criativa na Amazônia.

Celso Luiz Moretti, presidente da Embrapa, falou sobre os três pilares da pesquisa pública que contribuíram para o desenvolvimento da agricultura tropical brasileira. A pesquisa pública abriu caminho para um setor privado ágil, pujante e empreendedor, afirmou.

Agricultura conservacionista

As novas tecnologias desenvolvidas pelo Brasil nos últimos 50 anos tiraram o país da condição de importador de alimentos, tornando-o exportador e responsável por alimentar atualmente mais de 800 milhões de pessoas no mundo.

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Conforme mapa produzido a partir de dados obtidos da Nasa, do Serviço Geológico Americano e da Google, enquanto que na Dinamarca 76% do território é ocupado pela agricultura, no Brasil a agricultura ocupa apenas 7,6% na produção de grãos.

A descarbonização da agricultura já é uma realidade

O Brasil vem fazendo este trabalho há mais de 3 décadas, quando se iniciou no país a tecnologia da ILPF. Segundo o presidente da Embrapa, vários países já declararam o seu compromisso com carbono zero, como China, Brasil e Estados Unidos, além de grandes empresas internacionais e eu não tenho dúvidas que a pesquisa vai contribuir fortemente para atingir essas metas.

Comprometido com a preservação ambiental, o Brasil vem adotando importantes medidas conservacionistas, como o Renovabio, o Código Florestal, entre outros.

Mas, se estamos caminhando bem em relação ao binômio produção e preservação ambiental, o Estado Nacional precisa avançar, e muito, na proteção do produtor rural.

Ao contrário de muitos países europeus, onde o agricultor é amplamente subsidiado pelo Estado, no Brasil além de não haver qualquer subsídio, as condições para produzir alimentos são bastante penosas para o produtor.

Há que se formatar uma nova política de crédito rural reconhecendo o produtor como a parte frágil na equação creditícia, sobretudo, levando em conta que o mundo mudou, e na atual quadratura geopolítica global, a produção de alimentos não é mais um simples negócio como qualquer outro, mas está umbilicalmente ligada ao interesse público e a segurança nacional alimentar dos países.

Dinheiro mais barato para o agricultor produzir, melhores condições de pagamento, e, na judicialização das demandas rurais, a facilitação da defesa dos produtores em juízo, com a inversão do ônus da prova e diferimento do pagamento das custas processuais, entre outras providências que urge implementar para levar Justiça ao campo.

Parabéns a todas as mulheres e homens do campo, produtores rurais, geradores de emprego e renda para o povo!

 


João-francisco Rogowski - Advogado Empresarial - Consultor de Negócios - Especialista em Gestão de Dívidas Rurais - autor do livro "Dívidas Não se Pega - Administra-se".  https://clubedeautores.com.br/livro/dividas-um-fenomeno-mundial 

Pode ler também:

Cristianismo e Preservação Ambiental

Ética e Segurança Jurídica

 

 

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Sobre o autor
João-Francisco Rogowski

Jurista, Consultor de Negócios, Gestor de Bens e Direitos, Administrador Judicial, Jusfilósofo, Mentor, Palestrante, Professor e Escritor com mais de 50 obras publicadas. Suas obras também foram publicadas internacionalmente pelo Bubok Editorial Publishing Group. Além disso, é membro da Comissão de Direito Empresarial da Ordem dos Advogados do Brasil/SC, da AJUCRI - Associação de Juristas Cristãos, da Confraria dos Luminares, grupo constituído por Advogados, Magistrados, Professores, Parlamentares, Jornalistas, Filósofos, Teólogos e Escritores, e da sociedade literária da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) com sede em Lisboa, Portugal. Como pesquisador das Ciências Humanas, Jurídicas e Sociais, é o criador do método científico de Administração de Dívidas Empresariais e do Agronegócio. Também é o coordenador de Debates Científicos do Grupo Advocacia e Justiça e especialista em Soluções Estratégicas de Conflitos, pesquisando meios alternativos de dirimir litígios há 30 anos. Adicionalmente, é fundador do 1° Tribunal de Bairro do Brasil, especialista em Partilha de Bens na dissolução de sociedades, conjugais e empresariais, inventários e testamentos. Pós-graduado em Direito Empresarial, estudou na Universidade Nacional de Córdoba e ministra mentoria para advogados principiantes. Além de suas qualificações jurídicas, é historiador, teólogo e filósofo autodidata.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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Há que se formatar uma nova política de crédito rural reconhecendo o produtor como a parte frágil na equação creditícia, sobretudo, levando em conta que o mundo mudou, e na atual quadratura geopolítica global, a produção de alimentos não é mais um simples negócio como qualquer outro, mas está umbilicalmente ligada ao interesse público e a segurança nacional alimentar dos países.

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