Pesquisa Sobre Os Negócios Internacionais, Tendência Global De Multipolaridade Dos Acordos Internacionais, Abertura Das Fronteiras Dos Estados E Diminuição Do Protecionismo.

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Primeiramente cabe esclarecer que o objetivo dos negócios internacionais é à medida em que as empresas começam a olhar para além das fronteiras, como uma maneira de expandir seus negócios. Há um entendimento da necessidade de preparo da comunicação, e mais do que isso, a necessidade de entender como o mercado estrangeiro funciona. Sendo assim, o objetivo do setor é proporcionar melhores ferramentas para que a empresa ou instituição possa negociar com diferentes países e culturas, entendendo os diversos fatores que essa relação traz.

Para tanto, quando se pensa no mercado internacional, a melhor palavra para descrever é a interdependência. Visto que, as oportunidades de negócios, a economia em si, gira em torno da correlação entre as nações. Portanto, está atrelada às operações comerciais que as empresas realizam em outros países, seja importando, exportando ou se unindo com outras companhias para ampliar suas capacidades econômicas.

A ideia de multipolaridade é apresentada dentro da teoria de polaridade nas relações internacionais, a qual indica formas pelas quais o poder é distribuído dentro do sistema internacional. Ele descreve a natureza do sistema internacional em um determinado período de tempo. Geralmente, distinguem-se três tipos de sistemas: unipolaridade, bipolaridade e multipolaridade para três ou mais centros de poder. O tipo de sistema é completamente dependente da distribuição de poder e influência dos estados em uma região ou globalmente.

Há uma discussão entre os estudiosos da área de relações internacionais, onde uma grande maioria vê amplamente o sistema internacional pós-Guerra Fria como unipolar devido à superioridade americana em poder comercial e gastos militares, bem como o papel do dólar americano como moeda de reserva dominante do mundo e a influência dos EUA nas organizações internacionais dominantes.

Vemos ainda que, as fronteiras dos Estados passaram por um verdadeiro processo de ressignificação, em que entidades mal definidas que abrigavam poderes estatais débeis e incapazes de exercer notável territorialização no espaço, tiveram que passar por um inegável processo de fortalecimento. Este processo se explica, por sua vez, pelo entendimento por parte do Estado do seu valor estratégico, materializado no aperfeiçoamento dos instrumentos de territorialização e na concentração de políticas voltadas para o espaço fronteiriço. Contudo, a ordem pós-Guerra Fria marcou uma nova significação da fronteira, que passou a ser porosa mediante a natureza dos fluxos transnacionais que marcam a contemporaneidade. Apresenta-se ainda como uma condição contemporânea as fronteiras em colapso, fato diretamente ligado à desterritorialização do espaço.

No dia 13 de novembro de 2019 em um Fórum Empresarial do Brics, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, disseram que A diminuição do protecionismo é essencial para enfrentar a desaceleração econômica global. Posto isso, saibamos que o Protecionismo é definido como um conjunto de ações governamentais para proteger a economia de seu país. Tais ações são feitas, na maioria das vezes, por medidas que restringem ou proíbem importações de determinados bens, visando proteger o mercado interno da concorrência externa.

O protecionismo é vantajoso, em tese, pelo fato de proteger a economia nacional da concorrência externa, garantir a criação de empregos e incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias. No entanto, estas políticas podem, em alguns casos, fazer com que o país perca espaço no mercado externo; provocar o atraso tecnológico e a acomodação por parte das empresas nacionais, já que essas medidas tendem a protegê-las; além de aumentar os preços internos, bem como pode afetar na diminuição do comércio, consequência natural do protecionismo, enfraquecendo políticas de combate à fome e ao desenvolvimento dos países pobres. Posto isso, cabe fiscalização do comércio entre os países e dos atos protecionistas pela OMC (Organização Mundial do Comércio), cujo papel é promover a liberalização do comércio internacional.

Sobre a autora
Andrísia Presley Machado Silva

Graduada em Direito pelo Centro Universitário UNA e Pós-Graduanda em Direito Internacional na Cruzeiro do Sul Virtual.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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