O que é um contrato de investidor anjo?

Thais Teixeira Santos Silva
27/09/2022 às 09:42

Resumo:


  • Um contrato de investidor anjo é formalizado para documentar o aporte de capital em startups, conforme previsto pela Lei Complementar 155/16, e geralmente envolve troca de capital por participação minoritária na empresa.

  • O investidor anjo contribui com um capital inicial, que pode variar de 200 a 500 mil reais em média, e posteriormente pode vender sua participação para outros investidores ou de volta para os empreendedores.

  • O contrato deve detalhar as condições de retorno do investimento, com percentuais de ganho que podem variar de acordo com o desempenho financeiro da empresa e os riscos envolvidos.

Resumo criado por JUSTICIA, o assistente de inteligência artificial do Jus.

Essencialmente, um contrato é um tipo de operação econômica que é realizado entre duas ou mais pessoas para que essa relação seja documentada.


Um contrato de investidor anjo é previsto por lei a partir da Lei Complementar 155/16, onde esse investidor irá fazer o aporte de capital, que é um processo essencial, assim como o uso de lacre de segurança para a maioria dos estabelecimentos.


Para saber um pouco mais sobre o que é e como funciona um contrato de investidor anjo, prossiga com a leitura para garantir mais informações sobre esse processo essencial. 

O que é um investidor anjo?

Um investidor anjo é uma pessoa física, jurídica ou de fundamento que vai realizar uma porta de capital que é uma obtenção de recursos financeiros a fim de conseguir alcançar um objetivo, a partir da captação por investidores do mercado.


Dessa forma, esse tipo de investimento é assegurado pela lei complementar 155/16 que legitima o contrato de parceria, que também é conhecido como participação de investidor anjo.


É uma modalidade de investimento que é muito comum para fazer o investimento inicial em empresas que estão no início de suas operações.


Ou seja, esse anjo injetará capital na startup, que está em uma média de 200 a 500 mil reais, em média, a fim de trocar por ações preferenciais minoritárias, ou seja, tem ainda uma participação mínima dentro da empresa, como se fosse um sócio.


Sendo assim, para iniciar uma empresa de caixa de pizza personalizada, por exemplo, é necessário que se investidor anjo faça essa aplicação inicial como uma forma de garantir que essa empresa possa gerar bons frutos no futuro.


A partir disso, esse pagamento vai vender a participação dele em outros fundos de investimento, até mesmo outras empresas ou a venda de volta para os empreendedores das startups.


A contrapartida que o investidor Angel recebe em percentual dá direito a uma porcentagem do negócio.

Como funciona um contrato de investidor anjo?

Um contrato de investidor anjo é um instrumento jurídico que vai formalizar essa relação de investimento inicial em uma startup, por isso é necessário que todas as cláusulas estejam bem acertadas entre os proprietários e os investidores, como uma forma de não ter nenhum tipo de prejuízo para nenhuma das partes.


Desta forma, um contrato de investidor anjo deve conter todas as possibilidades de ganho que ele também terá até recuperar o seu investimento inicial que o padrão médio no mercado é de 20%.


Geralmente esses 20% podem variar, principalmente se a empresa estiver com fundos de investimento com bastante movimentação, chegando a 15% e em casos muito raros em 10% do contrário os investidores poderão ficar na casa dos 30% para compensar os riscos que estão sendo apresentados por essa startup.


O investidor anjo vai ganhar dinheiro quando vende a sua participação para outros fundos de investimento, que ao investir em uma startup, esse investidor anjo vai receber uma contrapartida em percentual ou a um direito percentual do negócio.


Ou seja, em uma empresa de equipamentos de combate à incêndio o investidor anjo poderá atuar também como sócio minoritário ou vender a sua participação para outras empresas que estejam associadas a esse tipo de ramo.


Este artigo foi produzido por Eduarda Prestes, criadora de conteúdo do Soluções Industriais. 


Sobre a autora
Thais Teixeira Santos Silva

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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