Em regra, a atividade empresarial possui o objetivo de gerar lucro, possibilitando o crescimento da pessoa jurídica perante o mercado, ao fomentar sua estrutura. Isto lhe possibilita vislumbrar novos horizontes.
Porém, o que muitos empresários não percebem é que mesmo que sua empresa oferte produtos/serviços de qualidade, para que ela funcione regularmente, dependerá do pagamento pontual a ser realizado pela clientela, já que no valor, além do lucro, estão inseridas as despesas da atividade (das mais variadas, a ex: matéria prima; funcionários; deslocamento e etc.), anteriormente custeadas por ela.
Logo, para que a lucratividade apareça e surta os efeitos desejados, deve existir regularidade nos pagamentos dos clientes, do contrário, a conta ativo-passivo não irá fechar, e o saldo será negativo, situação indesejada por todos os empresários. Ocorre que na prática, isto é o que acontece por muitas vezes.
A experiência mostra que no mercado brasileiro a impontualidade é corriqueira, fazendo parte da cultura, não é à toa que isto se materializa perfeitamente na frase devo, mas pago quando puder. Para a empresa, este comportamento do cliente é nefasto, devendo ser combatido de forma veemente.
Para que a pessoa jurídica continue funcionando perfeitamente, mantendo seu quadro de funcionários; a qualidade da matéria-prima; a estrutura física e afins, o dinheiro precisa estar circulando em suas finanças, do contrário, se dispensa comentários do que vai acontecer.
Não há razões para a empresa realizar sua obrigação contratual e não receber por eles. Isso foge à razoabilidade. Só que muitos empresários não conseguem enxergar desta forma, ou pior, ficam com medo de se queimarem perante os clientes e não cobram tais dívidas, e é aí onde está o problema na sua atuação.
É preferível combater o medo de cobrar os clientes inadimplentes do que falir; do que ver o sonho de se ter uma empresa estável no mercado ruir. Esta situação mudaria se os devedores fossem cobrados de forma enérgica.
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