A influência da sociedade sobre o atual cenário de violência nas escolas

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A principal finalidade desse estudo é refletir sobre a influência que a sociedade tem perante o crescimento acelerado dos casos de violência nas escolas.

RESUMO

A principal finalidade desse estudo é refletir sobre a influência que a sociedade tem perante o crescimento acelerado dos casos de violência nas escolas. Este artigo visa analisar o papel de cada sujeito e qual sua contribuição para tal fim, como os pais, professores e gestores escolares atuam nesse tipo de situação, qual o reflexo que esses ataques, chacinas e violência desacerbada tem na educação de nossas crianças, para tanto é necessário uma pesquisa mais afundo, onde se analisa desde as diversas famílias afetadas com essas tragedias, a continuação do processo escolar após esses acontecimentos e o psicológico de todos os envolvidos, sejam direto ou indiretamente.

Palavras-Chave: Violência. Escolas. Educação. Tragedias.

Introdução

O presente artigo tem como objetivo de estudo a analise da atual situação de violência nas escolas, essas tragedias que vem crescendo em números alarmantes e de forma inesperada.

O ambiente escolar deveria ser um local seguro, onde os pais deixam seus filhos na esperança de uma boa aprendizagem e um futuro melhor, no entanto, essas violências podem assumir diversas formas, incluindo agressões físicas, intimidação verbal, bullying, assédio, discriminação, vandalismo e até mesmo violências armadas, esses episódios tem um grande impacto negativo tanto para suas vitimas quanto para comunidade escolar no geral.

Infelizmente a aprendizagem é bastante afetada por esse tipo de situação, onde tanto os professores quanto os alunos tem seu psicológico bastante abalado, mesmo que não tenham sido vitimas diretas, o ambiente escolar passa a ser algo temido e consequentemente a evasão escolar tende a aumentar bastante.

Segundo Augusto Buchweitz, coordenador da pesquisa,os resultados prévios mostraram que crianças expostas a ambientes violentos apresentam um desempenho escolar abaixo da média. O funcionamento do cérebro delas também se mostrou diferente se comparado ao das crianças que vivem num ambiente pacífico. (Barcelona Superfícies, 2022)

Como citado acima, a violência tende a piorar drasticamente o processo de aprendizagem das crianças, visto que é necessária uma área confortável e segura para que nosso cérebro libere a atenção necessária para aprender e ao mesmo tempo uma boa relação entre as pessoas que coexistem nessa relação escolar, da mesma forma acontece com os professores que são vitimas desses ataques, uma atividade que até então era prazerosa e feita com carinho e dedicação, muitas das vezes resulta em ações negativas, insultos e agressões a esses profissionais que em sua grande maioria só querem passar seu conhecimento da melhor forma possível.

Essa problemática vem se mostrando algo atemporal, que somente se modifica negativamente com o tempo e infelizmente é algo que na maioria dos casos se inicia em casa ou no ciclo de comunidade que habitam, as crianças crescem com estimulo a violência, seja passando por ela ou vendo casos ao seu redor, a escola é vista muitas vezes como uma salvação, onde a criança vai aprender a se comportar e a tratar os demais, no entanto esse é um papel conjunto, começando da educação em casa partindo para uma continuação nas escolas juntos com os professores e gestores.

1 Reflexão sobre sociedade e ambiente familiar

O presente cerne aborda objetivos para que venhamos fazer uma reflexão de suma relevância acerca da violência no ambiente escolar, precisamos dar a devida atenção a este tema, a que ele merece ser dado, até que ponto erramos como sociedade? Esse desequilíbrio emocional começa em casa? E isso reflete nas escolas? Porque a mídia dá tanto destaque nas reportagens sobre esses assuntos? Será que isso não encoraja outras pessoas que estão somente na parte do planejamento, para assim terem coragem na execução dos atos terroristas nas escolas? Até que ponto isto interfere no processo ensino aprendizagem?

É notório que as crianças e adolescentes dentro e fora da sala de aula encontram diferentes formas de violência e isso é algo visível no meio da sociedade, queo foco principal desta discussão não sejaatribuído, à escola, professores e alunos, é preciso identificar onde começa a culpa, em qual parte do processo erramos, a que tipo de violência estes estão sendo submetidos para que reflitam dessa maneira, muitas vezes e de forma tão cruel à inocentes que não sabem ao menos o porquê foram vítimas desse problema que assola nossa sociedade como o todo, e até que ponto esse comportamento interfere no rendimento escolar, além de procurar identificar qual contribuição poderá ser dada para reduzir o problema. CHARLOT apud ABROMOVAY (2002, p. 69) define violência como sendo:

Violência: golpes, ferimentos, violência sexual, roubos, crimes, vandalismo. - incivilidades: humilhações, palavras grosseiras, falta de respeito; - violência simbólica ou institucional: compreendida como a falta de sentido de permanecer na escola por tantos anos; o ensino como um desprazer, que obriga o jovem a aprender matérias e conteúdos alheios aos seus interesses; as imposições de uma sociedade que não sabe acolher os seus jovens no mercado de trabalho; a violência das relações de poder entre professores e alunos. Também o é a negação da identidade e satisfação profissional aos professores, a sua obrigação de suportar o absenteísmo e a indiferença dos alunos. CHARLOT apud ABROMOVAY (2002, p. 69)

Sendo assim, é viável destacar semelhanças em atos existentes no cotidiano escolar de forma que caracterize agressão, é de suma importância debruçar sobre evidências peculiares na qual o Autor Charlot aborda.Logo, destacando-se, as agressões e ameaças a professores, feitas por alunos,de forma hostil verbais e não verbais, sejam elas físicas ou psicológicas, sofridas por parte de profissionais que atuam nas escolas. Talvez o maior problema vem se agravando, já é possível presenciar essa realidade tanto na escola pública quanto no particular, ou seja, não há distinção de classe social, condição financeira, o problema está contido dentro da sociedade, os acontecimentos chegaram à mídia televisiva e virou problema nacional.

2 Comportamento dos Indivíduos e estudos sobre a origem da violência

Quando o assunto é violência em um contexto geral, é perceptível que a violência nas escolas é atualmente um fenômeno real, não algo visto somente em Tvs e Radio. Diante desta realidade, faz-se referência aquele comportamento existente entre homens que envolvem formas de agressão premeditada, e por vezes mortal, de um indivíduo ou grupo contra seus semelhantes. Definida dessa maneira, essa violência só pode ser encontrada entre os seres humanos.

A origem da violência humana tem sido estudada por muitos sociólogos e historiadores, que vêem na escassez de bens e fonte maior de conflito entre os homens. Para esses estudiosos, entre os quais está Hobbes, Rousseau, Marx e Engels, a origem dos conflitos e da violência, remonta às organizações humanas mais primitivas. Segundo COSTA (1997, p. 283),

A violência entre alunos constrói-se em torno de duas lógicas complementares: de um lado, encenação ritual e lúdida de uma violência verbal e física; de outro, engajamento pessoal em relações de força, vazias de qualquer conteúdo preciso, exceto o de fundar uma percepção do mundo justamente em termos de relações de força. Nos dois casos, o que está em jogo é a construção e a auto – reprodução de uma cultura da violência. PERALVA 1997, p. 20 apud LUCINDA, 1999, p. 32

A problemática da violência na escola, de certa forma, se reproduz na escola enquanto ambiente que instrui o cidadão para a vida e para o mundo. A Revista Veja (maio de 1996), em reportagem sobre este tema mostra que uma das principais explicações para a indisciplina na escola é a falta de educação em casa, ou seja, a socialização primária que se traduz em falta de aprendizagem. O indivíduo não assimilou regras básicas de convivência social, acha que tudo é permitido, os limites que deveriam ser impostos em casa ultrapassaram os muros e estão atingidos dentro da escola, é uma falta de “pulso” que não foi dada em casa por quem tinha o dever de educar, ensinar e dar limites. Dessa forma os alunos indisciplinados e mal educados atormentam professores, e estes não apresentam condições para "controlar a bagunça que se alastra na sala de aula”, o que muitas vezes começou em casa, no convívio doméstico.

Desta forma alguns estudiosos afirmam que o problema da violência na escola se dá diretamente á modernidade, a forma de educar, não estipulando milites e dando muita liberdade, os jovens se portam como adultos, tem acesso a internet com facilidade de comunicação e opção para bate papo, para sair na balada, frequentar festas, esse leque de facilidades diferentes tornam crianças rebelde e com dificuldade a obediência, esse modelo de educação é vista nos dias atuais e está vinculada a modernidade que tange a nossa sociedade. Por vez, a desobediência na escola possui diferentes motivos e é a maior causadora da violência, as causas estão nos problemas familiares, inserção social ou escolar, excessiva proteção dos pais, abuso e violência doméstica, carências sociais, e influências negativas.

3 Violência Escolar para o processo Ensino Aprendizagem

Nestes casos o professor muitas vezes fica impotente, sem ter muito o que fazer diante de tantas situações que lhe são colocadas dentro da sala de aula. No entanto, existem outras causas que resultam de disfunções entre alunos, professores e escola. A desmotivação dos alunos e o desinteresse explicito por aquilo que o professor pretende ensinar interferem no comportamento, deixando muitas vezes o aluno agressivo, impaciente, são formas inadequadas sobre os métodos de ensino ou sobre as estratégias de relação na aula que exigem do professor clareza na negociação naquilo que pretende trabalhar com os alunos, quando não há regras que estejam em comum acordo entre ambos, o resultado é a insatisfação e indisciplina que muitas vezes deixam o professor decepcionado com algumas atitudes por parte dos alunos.

Entretanto, o professor não deve assumir comportamentos que induzam violência física ou moral para com os alunos. Compete ao professor conduzi-lo de forma que ele se sinta responsável e propenso a cooperar. Valerá a experiência profissional para administrar as diferentes situações, importante ressaltar que o docente nunca deve perder o controle o controle da situação ou de si próprio. A violência nas escolas é atualmente um fenômeno real que já faz parte dos problemas sócio-políticos do país. Trata-se de uma questão multicausal e complexa que demanda ainda análises e estudos mais aprofundados. A miséria, o desemprego, as desigualdades sociais, a falta de oportunidades para os jovens e a presença insuficiente ou inadequada do Estado fazem aumentar as manifestações de violência no país.

No mais, não se trata de um fenômeno circunscrito a fatores estruturais de ordem sócio-econômica. Em razão disso, a violência deve ser entendida no âmbito cultural e psicossocial dos indivíduos, dos grupos e da sociedade. Enquanto Instituição, a escola, sofre os reflexos dos fatores de violência externos que têm gerado conflitos manifestados dentro da sala de aula, comprometendo o aprendizado e as relações interpessoais.

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Segundo SPOSITO (1998), a violência escolar expressa aspectos epidêmicos de processos de natureza mais ampla, ainda insuficientemente conhecidos, que requer investigação. Faz-se necessário, portanto, investigar a concepção do professor, peça principal nesse cenário educacional, acerca da violência, pois muitas vezes esta pode ser percebida e compreendida como inevitável e inerente ao contexto.

4 Professor e aluno como devem ser essa relação

A priori, alguns estudiosos defendem a relação professor aluno, na qual o acreditam fidedignamente que ambiente proporciona característica agressivo ou não no aluno, e então a partir daí se deve a modificação da interação do professor ao aluno, logo, a peça chave seria de motivação pelo professor como educador. Sendo de respeito seria mutuo, entendimento no desenvolvimento e relações humanas. É de suma importância o papel do professor nesse contexto comportamental, e acaba até sendo um desafio nos dias atuais, haja vista que o professor tem que educar, ensinar, seja motivador, criativo, possua bom relacionamento com o aluno, sabendo administrar conflitos e ajudando a tornar o ambiente escolar um local prazeroso de se estar.

O professor deve criar um ambiente propício ao desenvolvimento cognitivo e afetivo de seus alunos. Mediante o contexto atual, verifica-se um grande processo conturbado, no âmbito político, cultural, social e educacional. Momentos de desencontros, desacertos, mas que emergem sinais de vida, ou seja, esperança de mudanças sociais e educacionais, que, ao serem destacadas observa-se à necessidade de se fazer reflexões sobre o verdadeiro compromisso pôr parte do educador no relacionamento e aprendizado com o aluno, uma vez que ao assumir seu papel, deve fazê-lo com responsabilidade. No relacionamento professor-aluno, sempre há trocas de experiências e de conhecimentos, no qual o professor estando no lugar de quem deve ensinar, de transmitir conhecimentos, também aprende com a realidade de cada aluno; e o aluno no lugar de quem recebe ensinamentos, também ensina e aprende, mesmo sem intencionalidade. Dayrell (1999, p.87):

5 Bullying: Atitudes de violência não é brincadeira

No entanto, essa violência no meio escolar acaba tomando uma proporção que por muitas vezes é difícil de controlar, por motivos de patologias e até mesmo bullying por parte de aluno para aluno, que acaba gerando aviolência sistemática entre dias violentos nas escolas. As consequências do bullying podem ser desastrosas, isso porque além da violência praticada os danos sofridos pelos agredidos são incalculáveis, mexer com o psicológico é muito complexo, e, quando se trata de criança ou adolescente que ainda não possui discernimento para reagir a determinadas situações é ainda mais sério. Para Silva (2006)

O bullying apesar de ser tratado nos dias atuais com mais naturalidade é um dos fatores de violência que gera muitas discussões e exige de todos, conhecimento, reflexão, atitude preventivas, muita conversa dentro e fora de casa, como forma de desmistificar essa violência na escola. Inicialmente visto pelos jovens como uma brincadeira, no entanto a intenção é intimidar, perseguir, provocar, apelidar, incomodar, e até mesmo espancar aqueles que determinado indivíduo ou grupo decidem ser diferente dos demais. Bullying é uma palavra de origem inglesa que tem como raiz o termo Bull, “é um termo utilizado para designar pessoa cruel, intimidadora e/ou agressiva” (GUIMARÃES, 2009).

Este termo ganha importância no século XXI, após anos de existência. O bullying se O ato bullying “ocorre quando um ou mais alunos passam a perseguir, intimidar, humilhar, chamar por apelidos cruéis, excluir, ridicularizar, demonstrar comportamento racista e preconceituoso ou, por fim, agredir fisicamente, de forma sistemática, e sem razão aparente, outro aluno” (RAMOS, 2008, p. 1). O fato gerador que desencadeia o bullying, está entre crianças e adolescentes que apresentam quaisquer características físico ou de comportamento que ao entender dos praticantes do bulyling são diferentes, a exemplo dos negros, pessoas muito gordas ou magras, tímidas, medrosas, de classe social inferior, entre outros, não há explicação ou justificativa para a pratica do bullying, ele surge e se instala nas escolas, entre os grupos e é um grande problema social e educacional. De acordo com Fante (2005),

O bullying não é um episódio esporádico ou de brincadeiras próprias de crianças; é um fenômeno violento que se dá em todas as escolas, e que propicia uma vida de sofrimento para uns e de conformismo para outros. São algumas condutas impiedosas que se observa no meio escolar, na família e nos grupos da sociedade. Um dos exemplos são as gangues que se juntam para “torturar” alguma outra pessoa. A manifestação do bullying é diferente das brigas que frequentemente acontecem entre iguais, provocadas por motivos eventuais. Para Fante (2005), essas brigas acontecem e acabam. O bullying, ao contrário,

é aquela agressão que se apresenta de forma velada, por meios de um conjunto de comportamentos cruéis, intimidadores, prolongadamente contra a mesma vitima, e cujo poder destrutivo é perigoso à comunidade escolar e à sociedade como um todo, pelos danos causados ao psiquismo dos envolvidos. (p. 119)

Todo e qualquer tipo de violência deve ser combatido, reprimido, tomado todas as providências para que não se propague, considerando os fatores que originam a violência na escola e os aspectos causados por essa, cabe refletir sobre de que forma deve ser trabalhada essa questão. A prevenção deve começar em casa, com a devida educação e repasse de valores éticos e morais aos filhos, mas quando isso não é suficiente, quando não há possibilidade de diálogo ente pais e filhos, ou até mesmo quando as famílias não são estruturadas, faltando em muitos casos para crianças e jovens a presença do pai, mãe, ou ambos, cabe a escola promover essa prevenção.

Para realizar esse trabalho as escolas precisam estar cientes do seu papel, o de ensinar e educar, disponibilizando profissionais que possam contribuir na execução de metas que resgatem a dignidade e autoestima dos indivíduos envolvidos. Os fatos que dão origem a violência na escola são preocupantes, levam a serias consequências, principalmente no que se refere ao rendimento na aprendizagem. Estando envolvidos com situações dessa natureza, os jovens tanto agressores como agredidos tendem a se desligar dos estudos, resultado em prejuízos na aprendizagem. Por consequência também, terminam por envolver família e escola nesse processo, uma investigação mais detalhada sobre o histórico escolar de estudantes que estão constantemente envolvidos em algum tipo de conflito escolar.

Considerações Finais

O estudo busca apresentar um pensamento reflexivo acerca das Violências Praticadas no Âmbito Escolar nos últimos tempos. Deste modo, evidenciando supostos motivos e alternativas para minimizar a gravidade dos fatos que resultam na prática dessa violência.

As agressões praticadas no âmbito escolar noticiadas internacionalmente nos últimos tempos, evidenciam problemas enfrentados há décadas na cúpula interna de diversas escolas e silenciadas pela sociedade. Essa analise acerca do tema aponta fortes indícios e resultados que torna perceptível a violência externa como um dos principais fatores motivacionais para o surgimento dos comportamentos agressivos praticados nas escolas.

Compreende-se que a má formação, o desequilíbrio ou a instabilidade no cerco familiar diversas vezes acaba ocasionando confusões psíquicas e/ou emocionais nas crianças e adolescentes, resultando - em alguns casos – em comportamentos agressivos e desobedientes, assim dificultando o exercício profissional do professor.

O comportamento desrespeitoso na relação entre professores e alunos se torna cada vez algo mais rotineiro e crescente nos dias atuais, atitudes nas quais podem estarem sendo utilizadas como um uso instrumental da violência para demonstrar em diversas vezes o desequilíbrio emocional ou sentimental que vem sendo acarretado por outro meio, no qual a criança/adolescente não sabe como expressar o sentimento e acaba resultando em atitudes agressivas, desrespeitosas e inadequadas na escola.

Os dados obtidos nesse estudo demonstram a importância de ações efetivas dos professores e todo o corpo diretório das instituições, buscando uma relação mais humanizada, empática e acessível para com os alunos, tornando o convívio mais harmônico. Deste modo, estreitando a relação aluno-professor, visando uma relação segura para que em caso de insegurança ou desequilíbrio causados por relações externas, haja uma boa relação para pedir apoio ou auxílio na escola.

Busca nesse estudo expor através de dados a necessidade da participação do governo federal, apresento a necessidade efetiva da aplicação de especialização para professores e gestores escolares para que possam estar devidamente qualificados para lidarem com tamanha situação. De modo que se faz jus a efetivação de maior auxílio de profissionais especializados em lidar com determinadas situações como supracitas, sendo eles: psicólogos, assistentes sociais e segurança especializada.

Diante do exposto, pode-se concluir que a base para um progresso positivo na resolução da problemática é o diálogo. Tendo em vista que o incentivo partido da escola para a implementação do diálogo como meio de resolução de conflitos e prevenção da violência, podem ajudar positivamente os assistidos a aplicar o diálogo em outras esferas sociais que seja a motivação de toda resolva/agressividade, assim tornando uma redução do problema e beneficiando toda a sociedade.

REFERENCIAS:

CHARLOT apud ABROMOVAY. Impactos da violência da violência nas escolas. 2002, p. 69. p.283.

DAYRELL, Juarez. (Org.). In. Múltiplos olhares sobre a educação e cultura. Belo Horizonte/MG: UFMG, 1996. P.87

FANTE, Cleo. Fenômeno bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Verus, 2005

GUIMARÃES, J. R. Violência escolar e o fenômeno ‘bullying’. A responsabilidade social diante do comportamento agressivo entre estudantes. 2009. Disponível em: . Acesso em: 25 de maio. 2023.

PERALVA, Angelina.A generalização da violência como modo de regulação das interações humanas na região metropolitana do Rio de Janeiro: a violência juvenil. São Paulo, Relatório de Pesquisa/CNPq, mimeografado. p. 20 apud LUCINDA, 1999, p. 32

RAMOS, A. K. S. Bullying: A violência tolerada na escola. 2008. Disponível em:. Acesso em: 25 maio. 2023.

SILVA. G. J. Bullying: quando a escola não é um paraíso. Jornal Mundo Jovem, ed. 364, março/2006. Disponível em: . Acesso em: 25. maio. 2023

SPOSITO, M. P. A Instituição escolar e a violência. cadernos de pesquisa, São Paulo, v. 1998.

Violência nas Escolas: as causas e possíveis soluções. Barcelona Superfícies, 2022. Disponível em: https://barcelonasuperficies.com.br/blog/playground/violencia-nas-escolas-causas-e-solucoes/. Acesso em 29/05/2023.

Sobre os autores
Rilawilson José de Azevedo

Dr. Honoris Causa em Ciências Jurídicas pela Federação Brasileira de Ciências e Artes. Mestrando em Direito Público pela UNEATLANTICO. Licenciado e Bacharel em História pela UFRN e Bacharel em Direito pela UFRN. Pós graduando em Direito Administrativo. Policial Militar do Rio Grande do Norte e detentor de 19 curso de aperfeiçoamento em Segurança Pública oferecido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Orianne Kyzia dos Santos Vale de Carvalho Lima

Acadêmica do curso de Direito da FCST-RN.

Ana Júlia Fernandes Saldanha

Acadêmica do curso de Direito da Faculdade Católica Santa Teresinha - Caicó/RN.

Claudia Varlene da Silva

Acadêmica do Curso de Direito da Faculdade Católica Santa Teresinha - Caicó/RN.

Maria Eduarda Medeiros da Silva

Acadêmica do Curso de Direito da Faculdade Católica Santa Teresinha - Caicó/RN.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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