Metodologia de investigação

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É importante entender a importância da metodologia de investigação. A metodologia é o conjunto de técnicas e procedimentos que você utilizará para coletar e analisar dados, e é fundamental para garantir a validade e a confiabilidade dos resultados obtidos.

Antes de começar a coletar dados, é importante definir claramente o objetivo da pesquisa e as questões que você pretende responder. Isso ajudará a orientar a escolha das técnicas de coleta de dados mais adequadas, como questionários, entrevistas ou observação direta.

Além disso, é importante definir a amostra da pesquisa - ou seja, o grupo de pessoas ou objetos que serão estudados. A amostra deve ser representativa da população que você está estudando, para que os resultados possam ser generalizados com segurança.
Uma vez que os dados foram coletados, é hora de analisá-los. Existem diversas técnicas de análise de dados, desde a simples contagem de frequências até a utilização de modelos estatísticos complexos. É importante escolher a técnica mais adequada para os dados que você coletou e para as questões que você pretende responder.

Por fim, é importante lembrar que a metodologia de investigação não é um processo linear e pode ser ajustada ao longo da pesquisa. À medida que você coleta e analisa dados, pode perceber que precisa fazer mudanças na forma como está conduzindo a pesquisa. Isso é normal e faz parte do processo de investigação.

Quando se fala em pesquisa científica, muitas pessoas imaginam um cientista engravatado em um laboratório, realizando experimentos complexos. Mas a verdade é que existem diversos tipos de pesquisa científica e cada um deles tem sua importância e aplicação.
O primeiro tipo de pesquisa científica é a pesquisa exploratória. Esse tipo de pesquisa é usado quando se quer explorar um tema ou problema que ainda não foi muito estudado. É como se fosse um mergulho inicial para entender melhor o assunto antes de aprofundar em pesquisas mais complexas.

Já a pesquisa descritiva é usada quando se quer descrever um fenômeno ou situação. Esse tipo de pesquisa é muito comum em áreas como a sociologia e a psicologia, por exemplo, onde se busca entender o comportamento humano.

A pesquisa correlacional é usada quando se quer entender a relação entre duas ou mais variáveis. Por exemplo, se queremos entender se há uma relação entre o consumo de açúcar e a incidência de diabetes.

A pesquisa experimental é aquela que todos imaginam quando se fala em pesquisa científica. Nesse tipo de pesquisa, o pesquisador manipula uma variável para entender o efeito que ela tem em outra variável. Esse tipo de pesquisa é muito comum na área das ciências naturais, como a química e a física.

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Por fim, temos a pesquisa aplicada, que é a pesquisa que tem como objetivo resolver um problema prático. Esse tipo de pesquisa é muito comum em áreas como a engenharia e a medicina, por exemplo.

Cada tipo de pesquisa tem suas particularidades e é importante escolher o tipo certo para cada situação. Além disso, é importante lembrar que a pesquisa científica é fundamental para o avanço do conhecimento e para a solução de problemas práticos. Por isso, é importante valorizar e incentivar a pesquisa científica em todas as áreas do conhecimento.

Em resumo, a metodologia de investigação é fundamental para garantir a validade e a confiabilidade dos resultados obtidos em uma pesquisa. É importante definir claramente os objetivos da pesquisa, escolher técnicas adequadas de coleta e análise de dados e estar aberto a fazer ajustes ao longo do processo. Com uma metodologia bem definida, você estará pronto para realizar uma pesquisa de qualidade e obter resultados significativos.

Notas e Referências:

ALVES MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

COLLADO, Carlos Fernandez; LUCIO, Maria Del Pilar Baptista; SAMPIERI, Roberto Hernandez. Metodologia de pesquisa. Porto Alegre: Penso - Artmed, 2013.

COULON, Alan. Etnometodologia. Trad. de Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 1995.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994. 207 p.

RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referência bibliográfica. 7. ed. São Paulo: Humanitas, 2008.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.

Sobre os autores
Benigno Núñez Novo

Pós-doutor em direitos humanos, sociais e difusos pela Universidad de Salamanca, Espanha, doutor em direito internacional pela Universidad Autónoma de Asunción, com o título de doutorado reconhecido pela Universidade de Marília (SP), mestre em ciências da educação pela Universidad Autónoma de Asunción, especialista em educação: área de concentração: ensino pela Faculdade Piauiense, especialista em direitos humanos pelo EDUCAMUNDO, especialista em tutoria em educação a distância pelo EDUCAMUNDO, especialista em auditoria governamental pelo EDUCAMUNDO e bacharel em direito pela Universidade Estadual da Paraíba. Assessor de gabinete de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado do Piauí.

Informações sobre o texto

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