Nota sobre a importância do Conselho Tutelar

04/11/2023 às 19:17

Resumo:


  • O Conselho Tutelar é um órgão destinado a proteger os Direitos da Criança e do Adolescente, sendo eleito democraticamente pela comunidade.

  • O Conselho Tutelar foi lançado em 1990 e é respaldado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo composto por cinco conselheiros eleitos para mandatos de 4 anos.

  • O Conselho atua na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, recebendo denúncias de violações e encaminhando para as autoridades competentes, além de aconselhar pais e requerer serviços públicos.

Resumo criado por JUSTICIA, o assistente de inteligência artificial do Jus.

O Conselho Tutelar é um órgão deliberativo destinado a garantir, proteger e efetivar os Direitos da Criança e Adolescente, principalmente os mais vulneráveis em todas as cidades do Brasil. A eleição dos conselheiros que lutaram pela defesa das crianças e adolescentes é feita de forma democrática e por meio do voto facultativo e popular.

Lançado oficialmente em 1990, o Conselho Tutelar, foi recepcionado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em cada município brasileiro tem pelo menos um conselho formado por cinco conselheiros eleitos pela comunidade para o mandato de 4 anos, de acordo com o tamanho da cidade o número de habitantes pode haver mais um conselho para suas regiões.

O órgão representa a sociedade contra qualquer ação ou omissão do Estado ou dos responsáveis legais pela criança ou adolescente que resulte em violação dos direitos previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Caso uma criança, sujeita maus-tratos evidente (violência física, psicológica, sexual, negligência, abandono e etc) o Conselho pode ser acionado ao receber a denúncia. Qualquer tipo de desrespeito pode ser denunciado, seja por parte duma pessoa, seja cometido por uma instituição, ou até por meio do próprio poder público local.

Dentre as atribuições do Conselho estão: aconselhar pais, responsáveis, educadores; requerer serviços públicos nas áreas de educação, saúde, serviço social, previdência social, trabalho e segurança; registrar denúncias de violação dos Direitos da Criança e Adolescente; encaminhar denúncias ao Ministério Público e contribuir com o poder público na elaboração de propostas orçamentárias para atendimento aos direitos da criança e adolescente.

Qualquer brasileiro cadastrado como eleitor pode votar, levando documento oficial com foto (carteira de identidade ou CNH) e título de eleitor. Pode-se conhecer os candidatos, suas realizações e propostas no site da Prefeitura ou demais portais de todo país.

Talvez nunca na história da humanidade nossas crianças e adolescentes tenham precisado tanto de quem defenda seus direitos, por isso, não deixe de votar nos candidatos que possa representar e defender as crianças e adolescentes de todo o país com ética, responsabilidade e, principalmente com respeito que eles merecem. Vale informar-se e participar deste processo facultativo que delibera sobre a proteção integral dos nossos meninos e meninas.

Sobre o autor
Wagner Muniz

Mestrando em Direito Público e Evolução Social (PPGD/UNESA/RJ), Intercambista na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos (USA). Espec. em Ciências Criminais e Direito Internacional (UniAmérica/PR), Graduando em Gestão Pública (FGV), Bacharel em Direito (Estácio, campus Cabo Frio/RJ), Voluntário no UNICEF BRASIL, atuou como Estagiário da Justiça Federal (TRF-2, SJRJ), Palestrante, Ativista Social pela Educação, Informação e Participação Sociopolítica Juvenil, Influenciador Digital e Mobilizador Social. Wagner é morador de São Pedro da Aldeia - RJ e atua em prol da Defesa dos Direitos Humanos de Crianças, Adolescentes e Jovens. Possui experiência ampla na área de Direito Público, com ênfase em Direito Penal, Processo Penal, Execução Penal, Direitos Humanos, Constitucional e Internacional. Também possui experiência com atuações em Direito Eleitoral, Jornalismo, Comunicação, Marketing, Planejamento de Campanha, Criação de Imagem e Discurso Político, Gestão Pública e Ciência Política. Esteve como Monitor em Direito Penal e Processo Penal e Direito Público, também, como Padrinho Veterano do Curso de Direito (2020-2022) da Universidade Estácio de Sá, campus Cabo Frio-RJ.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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