Os diferentes tipos de psicopatias e o seu tratamento no direito penal brasileiro e no direito penal comparado.

Resumo:


  • Psicopatia é um transtorno de personalidade com diversas classificações, cujo diagnóstico e tratamento evoluíram historicamente, mas ainda sem cura definitiva.

  • O direito penal brasileiro analisa a imputabilidade dos psicopatas caso a caso, aplicando penas ou medidas de segurança conforme a capacidade de autodeterminação do indivíduo.

  • Serial killers, muitas vezes associados à psicopatia, cometem crimes com padrões específicos e são estudados para entender a exteriorização de suas ações violentas e cruéis.

Resumo criado por JUSTICIA, o assistente de inteligência artificial do Jus.

RESUMO: Este artigo tem a intenção de analisar, de maneira breve, a história da psicopatia e seu trajeto evolutivo, explorando sua concepção, formas de diagnóstico e tratamentos disponíveis hoje para os humanos afetados por essa condição, também conhecida como transtornos de personalidade, que se apresentam em vários tipos, com características distintas. Busca-se discutir aqui como o direito penal brasileiro trata esses indivíduos, observando como é diagnosticada a doença mental e as sanções previstas no ordenamento jurídico pátrio e no direito comparado. O trabalho apresenta formas de diagnóstico, tratamento e punição na esfera criminal de outros países, culminando em uma análise crítica com base nos argumentos do estudioso Cesare Beccaria. Traz o conceito e o personagem principal do serial killer, mostrando os crimes cometidos pelos doentes mentais, que se tornaram serial killers, através de casos reais, para mostrar à sociedade como as atitudes dessas pessoas são exteriorizadas. Concluiu que, embora o Brasil esteja à frente de alguns países no que diz respeito ao direito à vida, muito mais pode ser feito para tratar os doentes mentais e evitar que continuem cometendo crimes extremamente cruéis e graves.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho apresenta um estudo sobre a psicopatia em geral, o que levanta alguns questionamentos na sociedade sobre esta questão, haja vista a alta incidência de crimes violentos onde as vítimas são brutalmente torturadas e mortas, mesmo praticadas repetidas vezes pelos mesmos indivíduos, além do poder do agente no momento da execução em função da violência utilizada e da forma como foi praticada.

É então aqui proposto analisar o conceito de psicopatia como um transtorno de personalidade. Pensando nisso, procura-se demonstrar brevemente sua evolução histórica até os dias atuais, a forma como a psicose é vista, diagnosticada e tratada hoje. Posteriormente, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (CID 10), foram analisados ​​os tipos de psicose existentes, apresentando as principais características dos indivíduos acometidos por transtornos de personalidade.

Para ter uma dimensão sobre este tema, e mostrar como o comportamento de indivíduos afetados por um determinado tipo de psicose exterioriza seu comportamento, considera-se a imagem do serial killer e sua relação com a psicose, e alguns dos casos famosos no Brasil, Estados Unidos e Colômbia, onde o mesmo agente criminoso torturou várias vezes antes de cometer assassinatos brutais, tiveram muita repercussão.

Para a realização deste trabalho, o método utilizado é o indutivo, baseado em pesquisa bibliográfica, analisando tanto entendimentos jurisprudenciais quanto legislativos, a fim de enriquecer as informações levantadas e aprofundar as pesquisas sobre a psicose, revelando a importância da psicopatia na compreensão do tema, dada a visão de um leigo sobre seu conceito.

PSICOPATIA

A sociedade é marcada pela violência, conflitos e crimes que causam medo pela forma como são cometidos. Todos os dias, as pessoas se deparam com relatos de crimes cometidos com extrema violência, então acabam se perguntando como é possível um ser humano chegar a um ponto em que tem uma certa frieza e consegue executar outro ser humano usando meios tão cruéis.

Existe uma resposta para essa pergunta, mas não é aquela que muitos pensam, ou seja, muitos imaginam que por um indivíduo ser um psicopata, pode se transformar em um ser cruel. Sim, pode ser, mas se houver influência de uma série de fatores pelos quais o ser humano não sente remorso ou culpa na hora de cometer seus crimes.

Pensando nisso, primeiro para entender o que é a psicopatia, este capítulo analisa sua forma de diagnóstico, incluindo a observação das atitudes da pessoa durante sua infância. Existem várias classificações e tipos de psicopatia e o tratamento é feito com medicamentos, terapias, entre outros.

No entanto, nenhuma cura definitiva para a psicopatia foi encontrada até o momento. Após essas primeiras considerações, fica claro que o objetivo deste capítulo é analisar quando surgiram os primeiros estudos sobre psicopatia, as diferentes classificações das psicopatias e suas características, bem como as possibilidades e formas de tratamento.

2.1 CONCEITO E BREVE EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PSICOPATIA.

A psicopatia é definida pelo dicionário online português como “uma perturbação da personalidade que se manifesta essencialmente em comportamentos antissociais (passagens para o ato), sem culpabilidade aparente”. A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial da Saúde (OMS) discute a psicopatia como transtornos de personalidade específicos nos quais a consciência e a personalidade do indivíduo podem ser consideradas como um todo, e ainda divide esses transtornos em 10 tipos diferentes. que será discutido a seguir.

Nas sociedades primitivas, as pessoas que tinham crises psicóticas eram consideradas possuídas pelo demônio, e acreditava-se que um ser havia entrado no corpo do psicótico e lhe causado diversos transtornos. Por acreditar em divindades, a sociedade acabou repreendendo os psicóticos. Eles também acreditavam que apenas pessoas religiosas poderiam curá-lo (GARDENAL, 2018, p.p.).

Os primeiros estudos sobre psicopatia surgiram também em meados do século XIX no campo da medicina legal, quando a psicopatia era considerada loucura. Considerado o "pai da psiquiatria", Phillipe Pinel foi um dos primeiros médicos a identificar certos transtornos mentais.

Na década de 1940, também apareceu o estudioso Hervey Cleckley, que tentou separar a psicopatia do âmbito do crime puro pelo comportamento do indivíduo em relação à sua personalidade, e também definiu 16 características da psicopatia, deixando claro que não é necessário para o sujeito a ter todas as características de ser um psicopata (GARDENAL; COIMBRA, 2018, s.p.).

Com base nos estudos de Hare, foi criado o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, que foi revisado pela última vez em 2013 e já está em sua 5ª edição. “O DSM é uma classificação médica de distúrbios e, como tal, funciona como um esquema cognitivo historicamente determinado que usa informações clínicas e científicas para aumentar sua compreensão e utilidade” (JESTE et al, 2014, p. 10).

Desde então, surgiram os tipos de transtornos de personalidade que conhecemos hoje, com um total de 10 classificações diferentes, que abordaremos ao longo deste capítulo.

Cabe ressaltar que até a conquista da escala de Hare e a posterior criação do DSM, muitos outros estudiosos contribuíram para a criação do conceito e evolução nas formas de diagnóstico e tratamento da psicopatia, porém, objeto de o presente O objetivo deste estudo não é aprofundar esta análise, é apenas oportuna que refletimos sobre a origem do tema aqui tratado e como se chegou às classificações dos transtornos de personalidade individual.

2.2 TIPOS DE PSICOPATIAS E FORMAS DE TRATAMENTO.

A CID 10 da OMS lista 10 (dez) tipos diferentes de transtornos de personalidade existentes, que são classificados pelas abreviações de código F60.0 a F60.9. De acordo com o DSM-IV, esses transtornos são divididos em 3 (três) grupos diferentes. Os transtornos paranóides, esquizóides e esquizotípicos fazem parte do grupo A; O grupo B inclui transtornos de personalidade antissocial, limítrofe, histriônico e narcisista;

Por fim, há o Grupo C, composto pelos transtornos de personalidade esquiva, dependente e obsessivo-compulsiva. De acordo com o DSM IV, os grupos diferem porque os pertencentes ao Grupo A parecem mais "estranhos e excêntricos", enquanto os pertencentes ao Grupo B parecem mais dramáticos, emocionais ou mesmo erráticos. Aqueles que pertencem ao grupo C, por outro lado, têm uma personalidade mais ansiosa ou medrosa (NICOLAU, 1994, p.p.).

OS PSICOPATAS NO DIREITO BRASILEIRO E NO DIREITO COMPARADO: tratamento e sanções.

Depois de olhar para a origem da psicopatia, os tipos que existem hoje e as possíveis formas de tratamento para aliviar os sintomas, ou melhor, as ações que a personalidade psicopática provoca nos indivíduos que são afetados por ela, será analisado como esses assuntos são tratados pela legislação penal, tanto aqui no Brasil quanto em outros países.

O objetivo deste estudo é saber como os cientistas e tribunais brasileiros veem esses indivíduos quando lidam com sua responsabilidade criminal, como essa responsabilidade é investigada e que formas de tratamento e/ou sanções são aplicadas a eles. Com isso em mente, será feita uma comparação dos métodos de tratamento e/ou punição utilizados para ponderar criticamente qual método é mais humano e eficaz.

3.1 TRATAMENTO E SANÇÕES APLICADAS AOS PSICOPATAS NO DIREITO PENAL BRASILEIRO.

Para ser punida, a pessoa tinha que cometer um crime, o que segundo Bitencourt (p. 135, 2021) é fato típico, ilícito e culposo. O que nos interessa discutir neste capítulo é a questão da culpabilidade, pois não é o momento de entrarmos na discussão de fatos típicos e ilícitos. Vejamos o conceito de culpabilidade desta forma: a culpabilidade é uma censura que é trazida ao autor por ter abusado de sua imputabilidade em relação a determinado fato criminoso”.

A responsabilidade pelo fato (primeiro grau de imputação) é o requisito mínimo para a aplicação de medida de segurança, enquanto a aplicação da pena exige a indispensável presença de culpa (segundo grau de imputação) (BITENCOURT, p. 220, 2021).

Como se depreende do conceito acima, a culpa decorre do abuso da imputabilidade, que vale a pena resumir brevemente como era e como é percebido hoje. No Brasil, o Código Penal do Império (1830) introduziu pela primeira vez a previsão legal de que o agente incapaz de compreender o crime será acusado.

Indivíduos com lesões mentais crônicas, bem como distúrbios psicológicos simples, eram considerados loucos de todos os tipos. Abrangendo tanto os absolutamente incapazes quanto os relativamente incapazes para determinados atos (ADMIN, JB. s.p., 2009).

A imputabilidade foi então avaliada pelo júri depois que o juiz formulou as perguntas. Quanto ao tratamento desses indivíduos, o Codex do Reino estipulava que eles seriam entregues às suas famílias ou levados para casas designadas para eles. A princípio, porém, não havia um local específico e somente em 1852 foi aberto um manicômio no Rio de Janeiro com a intenção de ser destinado ao tratamento de todos os considerados loucos (PERES; FILHO. P. 337. 2002).

No entanto, houve muitas críticas porque os criminosos eram internados nesse manicômio para tratamento, mas os lunáticos que não cometiam crimes continuavam vagando pelas ruas e ameaçando a sociedade (PERES; FILHO, pp. 337/338, 2002).

Além dessa previsão legal sobre a inimputabilidade ou semi-imputabilidade do doente mental, o curso de direito também traz como motivos excludentes de imputabilidade a menoridade penal, ou seja, a idade menor de 18 anos, e a embriaguez total, decorrente de um suposto acidente evento ou força maior, que podem levar o indivíduo a não compreender a realidade da natureza ilícita.

Portanto, para atribuir uma infração penal a alguém, esse agente deve ser imputável, deve estar ciente da ilegalidade e exigibilidade da ação contrária, ou seja, ser considerado culpado (MAGNOLER, s.p., 2017).

Por outro lado, se a perícia revelar que a agente era plenamente capaz de compreender o crime à época do crime, a ação penal seguirá normalmente e ela poderá ser condenada ou absolvida com base nas provas dos autos. Outra situação que merece análise é o caso em que a doença afeta o crime ao mesmo tempo que o julgamento.

Diante desse cenário, o processo deve ser suspenso até que o indivíduo se recupere, quando então ele pode ser condenado e cumprir sua pena. Caso não seja possível a recuperação do procurador, o município aplicará medidas de segurança a ele (ANDREUCCI, s.p., 2019).

3.2 TRATAMENTO E SANÇÕES APLICADAS AOS PSICOPATAS NO DIREITO PENAL COMPARADO.

Após analisar as formas como as pessoas com transtornos de personalidade, também conhecidas como psicopatas, são tratadas no Brasil, neste ponto específico focarei em como outros países tratam esses agentes no âmbito do direito penal.

Nos Estados Unidos, Austrália, Holanda, Noruega e China, o método que se tenta diagnosticar se um agente sofre de um transtorno de personalidade é o chamado "Psychopathy Checklist" ou PCL-R, criado por Robert Hare. , consistindo em um teste com cerca de 20 itens diferentes, capaz de verificar se o agente possui ou não um transtorno de personalidade, sendo então aplicada a punição adequada (OLIVEIRA, 2015, p.p.).

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Na Inglaterra e nos Estados Unidos, esforços estão sendo feitos para prevenir crimes graves, tratando psicopatas quando eles apresentam os primeiros sinais de um transtorno de personalidade, como uma criança que gosta de matar e crucificar animais (OLIVEIRA, 2015, s.p.).

Diante do cenário mundial de crimes sexuais, alguns países adotaram a castração química, método em que a pessoa recebe hormônios femininos para diminuir a produção de testosterona, hormônio masculino (ROCHA, 2011, p. 25).

A Califórnia, estado americano, foi o primeiro local a implementar esse método de castração química, o que aconteceu em 1996. A legislatura do estado entendeu que a castração química poderia ser opcionalmente administrada por um juiz em uma primeira condenação por crime sexual.

Na segunda condenação, deve ser aplicada, cumulativamente ou não com outras penas (HENRIQUES, 2018, s.p.). Além da Califórnia, a Coreia do Sul também decidiu adotar esse método em 2011 e, para que seja aplicado, o Tribunal deve solicitar a aplicação dessa medida (HENRIQUES, 2018, p.p.).

Logo depois, em 2012, a Rússia passou a aplicar a castração química, porém de forma mais rígida para agressores sexuais de menores de 14 anos, e nesses casos como medida obrigatória (HENRIQUES, 2018, p.p.). Na Áustria e na Suécia esse método também existe e o agente psicopata o utiliza voluntariamente se determinados parâmetros forem atendidos. No primeiro país é inteiramente voluntário, enquanto no segundo, embora haja possibilidade de voluntariedade, há também previsão de tratamento compulsório determinado pelo tribunal (HENRIQUES, 2018, s.p.).

Na França, houve algumas inovações no campo da castração química, com a criação de um centro médico-psicológico para presidiários com diagnóstico de transtorno de personalidade, a fim de realizar avaliações contínuas para verificar se há alguma evolução capaz de - socializar esses indivíduos (OLIVEIRA, 2015 , s.p.).

Há também a pena de morte, que é aplicada em países como China, Irã, Iraque, Arábia Saudita, Estados Unidos da América, entre outros, e é aplicável em casos de crimes de grande reprovação social, como estupro e sequestro. morte, e desde que haja certeza quanto à autoria criminosa (SAMPAIO, 2015, p. 36/37).

Segundo Andrei Martins (2015, sp.), a pena de morte sofreu algumas variações nos métodos de execução para minimizar o sofrimento do condenado. Na Idade Média, quando existiam tribunais inquisitoriais, a condenação era de natureza religiosa, condenada por bruxaria ou crimes sexuais, e a punição era a morte na fogueira. No final do antigo regime, a decapitação foi utilizada na Europa e mais tarde, durante os séculos XVIII e XIX, esta prática foi substituída pela guilhotina.

Hoje, alguns dos países que ainda usam a pena de morte afirmam que usam métodos mais humanos (se é que matar pode ser considerado humano). Os EUA tentaram substituir o enforcamento e a cadeira elétrica por injeção letal. Porém, por outro lado, não houve mudança nos países do Oriente Médio, pois continuam a utilizar meios mais violentos como fuzilamento, enforcamento, apedrejamento e decapitação (MARTINS, 2015, p.p.).

Em países como Estados Unidos, Argentina, Peru, Canadá, Inglaterra, França, Alemanha, Holanda, Itália, Dinamarca, Grécia, Índia, África do Sul, Japão, Austrália, Nova Zelândia e Suécia, existe ainda outra forma de punição, que é a prisão perpétua, que é utilizada tanto como forma de punição em si quanto como forma de substituição da pena de morte, sob a alegação de que a primeira seria mais humana que a segunda, mas a prisão perpétua afasta completamente ser uma pessoa que está condenado a esperar que um dia seja libertado e afastado definitivamente da vida em sociedade até que ocorra sua morte (SAMPAIO, 2015, p. 41).

A FIGURA DO SERIAL KILLER E ALGUNS CASOS REAIS ACERCA DA EXTERIORIZAÇÃO DAS AÇÕES DESTES PSICOPATAS NO BRASIL E EM ALGUNS PAÍSES

Inicialmente vimos o conceito de psicopatia e também brevemente seu desenvolvimento histórico. Estudamos então que a psicopatia nada mais é do que um transtorno de personalidade, gênero que possui vários tipos, como paranóide, esquizóide, esquizotípico, antissocial, narcisista, borderline e vários outros, todos já abordados no primeiro capítulo. Discutimos também como esses agentes são diagnosticados e tratados, tanto aqui no Brasil como em outros países do mundo, fazendo uma breve análise crítica desses métodos.

Por fim, neste último capítulo, será explorado o personagem do serial killer e os casos reais de crimes cometidos por esses agentes que têm causado grande repercussão em seus países e no mundo para mostrar como esses seres humanos exteriorizam suas atitudes. .

4.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE O SERIAL KILLER E A SUA RELAÇÃO COM A PSICOPATIA.

O termo "assassino em série" é conhecido como "assassino em série" em sua tradução para o português, que foi cunhado por volta da década de 1970 por Robert Ressler, um ex-agente do FBI que trabalhava na divisão de ciências comportamentais da agência. Essa unidade era responsável por estudar a mente dos criminosos (SILVA; PANUCCI; 2016, p. 10).

Serial Killer é aquele assassino que comete dois ou mais assassinatos em série, num intervalo de tempo que separa cada um dos eventos criminosos, podendo ser meses ou anos, até que seja preso ou morto. Suas vítimas possuem sempre o mesmo perfil e mesma faixa etária, sexo, raça etc, sendo escolhidas ao acaso dentro deste perfil e mortas sem razão aparente; constituem, portanto, objeto da fantasia do serial killer (GALENO, 2015, s.p.).

Os serial killers são classificados em quatro tipos diferentes, a saber: Visionários, que são agentes loucos e psicóticos e por isso ouvem vozes e sofrem alucinações ou visões; missionários que não demonstram seus sentimentos, mas se sentem injustiçados por dentro e por isso escolhem um determinado grupo para assassinar; Emotivos que matam por prazer, usando métodos cruéis; e, finalmente, há os libertinos que cometem crimes de natureza sexual porque sentem prazer em ver o sofrimento da vítima enquanto a torturam e matam (SILVA; PANUCCI; 2016, p. 10).

Uma das características dos serial killers é estar no controle, então eles escolhem suas vítimas de acordo com um determinado estereótipo, como mulheres, homossexuais, crianças, etc., sem se importar com a reação do grito. suas presas e os tortura até a morte pelo prazer de vê-los sofrer. Quando a vítima morre, o assassino fica furioso e o ciclo recomeça, escolhendo uma nova vítima e assim sucessivamente (VELLASQUES; 2008, pp. 39; 40).

O serial killer mostra alguns sinais desde a infância, como "enurese na velhice (enurese), piromania (incendiários) e sadismo precoce (geralmente torturando animais ou crianças como se fosse um teste para um futuro assassino)". Além disso, apresenta sintomas como “baixa autoestima, acessos de raiva, dores de cabeça constantes, automutilação e convulsões” (GUIMARÃES, 2018, s.p.).

A maioria dos assassinos em série são portadores de transtorno de personalidade antissocial, o que significa que os assassinos não possuem total controle sobre seus impulsos, mas ainda possuem a habilidade necessária para distinguir o certo do errado, agindo com a intenção de satisfazer seus desejos, tomando cuidado para não serem pego (SILVA, 2007, s.p.).

É preciso perceber que um serial killer pode ser psicótico e saber que esse termo não é sinônimo de psicopatia, pois os psicóticos são doentes mentais e essa doença está relacionada à perda do senso de realidade, sendo alguns de seus sintomas os delírios e alucinações (PIMENTA, 2019 , s.p.).

Encontrar um assassino em série exige que um profissional, conhecido como profiler (criminoso profiler), realize estudos e análises com base em informações sobre o crime, como local do crime, vítima, laudos periciais, resultados de autópsias, entre outros materiais que possam ajudar. você (GUIMARÃES, 2018, s.p.). Diante disso, permanece a questão da origem desse comportamento de assassinato em série.

Segundo Guimarães (2018, s.p.), as principais causas são os abusos na infância, sejam eles psicológicos, físicos ou sexuais, que podem causar um desequilíbrio na mente do sujeito e, posteriormente, danificar o cérebro exposto a eventos traumáticos. Analisando esse contexto, percebe-se, portanto, que um serial killer é um reflexo de todo o mal que existe na sociedade, e na maioria das vezes é resultado das coisas terríveis que ele teve que passar e presenciar durante sua infância.

4.2. ANÁLISE DE CASOS REAIS NO BRASIL E EM ALGUNS PAÍSES

Neste tópico, veremos alguns dos casos reais mais famosos de crimes cometidos por agentes psicopatas e assassinos em série para demonstrar como esses agentes normalmente agem e os principais crimes que cometem.

4.2.1 Caso Jeffrey Dahmer – Estados Unidos da América

Jeffrey Lionel Dahmer, também conhecido como o canibal americano, teve uma infância complicada, com dificuldades de convivência com a família, sempre foi muito tímido e calado, o que se agravou aos 6 anos quando nasceu seu irmão (SAIBRO, 2016, s.p.).

Antes disso, segundo Saibro (2016, s.p.), aos 4 anos de idade, Dahmer passou por uma cirurgia para amputar duas hérnias e, por isso, afirmou ter sido enganado porque ninguém lhe disse que "pessoas estranhas (médicos) iriam abra e movimente seu corpo enquanto você dorme.'

O autor também menciona que o pai de Dahmer sempre foi muito ausente devido à dedicação à profissão de químico, e durante a adolescência o menino colecionava animais que encontrava mortos na rua para analisar posteriormente, e também gostava de torturar animais vivos. morte, então empalam suas cabeças na floresta.

Segundo o autor, Dahmer tornou-se alcoólatra quando adulto, o que o levou a ser expulso do Exército dos Estados Unidos, onde serviu. Outros marcos importantes na vida de Dahmer foram a prisão por se masturbar na frente de dois meninos, e depois que foi solto, foi preso novamente por abuso sexual infantil. Nesse período, Jeffrey podia ir trabalhar durante o dia, e foram nesses momentos que o canibal americano cometeu crimes que marcaram sua história pelo mundo.

Nesse sentido, Saibro (2016, s.p.) afirma que Jeffrey Dahmer, para satisfazer seu desejo homossexual, seduzia vítimas em bares e boates, levava-as para casa, após o que conseguia drogá-las para matá-las com as próprias mãos. (geralmente por estrangulamento). Quando a vítima morreu, o assassino iniciou seu plano de abusar sexualmente dela por meio da masturbação e logo após praticar sexo anal ou oral na falecida.

Quando acabou, ele manteve o corpo para repetir o ato e satisfazer sua luxúria. Quando o corpo estava em estado de decomposição e não mais utilizável, Jeffrey abriu o peito da vítima e ficou deslumbrado com o que viu, declarando que seu “fascínio era tão grande que teve relações sexuais com os órgãos” (SAIBRO, 2016).

O assassino então cortou o corpo e separou os órgãos para comer, afirmando que os que mais gostou foram o "coração e tripas" e disse que teve uma ereção quando comeu as partes do corpo humano da vítima porque acreditava que poderiam ter sobreviventes dentro seu corpo (SAIBRO, 2016, s.p.).

No entanto, o autor afirma em seu artigo que durante uma das tentativas de reincidência do crime com a vítima, Tracy Edwards, um homem negro de 32 anos, Dahmer se descuidou e conseguiu fugir quando os policiais que patrulhavam o local o encontraram correndo pelas ruas algemado com que foi vítima de uma tentativa de homicídio. Ainda sobre o assunto, o autor conta que com informações, a polícia foi até a mansão de Dahmer e encontrou paredes repletas de fotos de cadáveres, vísceras e cabeças decepadas.

Ao revistar a casa, a polícia encontrou um torso humano rasgado e um pênis decepado na pia da cozinha. No frigorífico havia uma cabeça em estado de decomposição e no congelador três cabeças dentro de sacos. Além disso, foram encontrados barris com toras podres. Os restos mortais de 11 vítimas diferentes foram identificados, com Dahmer admitindo ter matado um total de 17 entre 1987 e 1991.

O autor afirma ainda que, por ser um réu admitido, o advogado de defesa de Jeffrey buscou sua absolvição alegando que o assassino era mentalmente insano, com base no questionamento de 45 testemunhas que apontaram para o comportamento estranho de Dahmer. Foi em vão, no entanto, como o júri retornou o veredicto final, condenando Jeffrey a 957 anos de prisão.

Em conclusão, o autor afirma que durante o cumprimento de sua pena em 1994, Jeffrey Dahmer teve a cabeça esmagada por outros presos e por fim não resistiu aos ferimentos, morreu na ambulância a caminho do hospital, sendo este seu trágico fim.

4.2.2 Pedro Rodrigues Filho - Brasil

Pedro Rodrigues Filho, conhecido como "Pedrinho Matador", nasceu em Minas Gerais e ainda no ventre de sua mãe, seu pai a chutou várias vezes no estômago, causando uma depressão no crânio do feto. Durante a infância, Pedro foi muito modesto, desde cedo teve que trabalhar com o pai e o avô, não podia ir à escola. Aprendeu a atirar desde cedo, quando ajudava o avô na caça para vender peles de animais e sustentar a família (MARKÍZA, 2019, p. 52-53).

Segundo Marques (2019, p. 53), aos 14 anos, Pedrinho cometeu seu primeiro homicídio quando, após levar um soco do primo, o empurrou para dentro de um engenho de cana-de-açúcar, pensando que o corpo seguiria pelo mesmo caminho. paus, o que não aconteceu, então ele decidiu desmembrar o corpo. Da mesma forma, o autor afirma que o segundo homicídio de Pedrinha foi cometido pelo vice-prefeito da cidade onde ele morava, por acusar injustamente o pai de furtar a merenda escolar.

Quando Pedrinho descobriu quem era o verdadeiro culpado, ele o matou também. Depois, Pedrinho mudou-se para São Paulo e começou a roubar fumeiros e matar traficantes quando conheceu Botinha, viúva de um traficante, com quem passou a viver. O autor conta que Botinha acabou sendo assassinado e Pedro torturou e matou pessoas até descobrir os responsáveis ​​pela morte de sua companheira. Quando Pedro descobriu quem mandou o crime, foi ao seu casamento onde matou sete pessoas e feriu várias outras.

Logo depois, na prisão, Pedrinho matou o próprio pai com 22 facadas e também alegou que arrancou o coração, mastigou e depois cuspiu no chão porque mataria a mãe com 21 facadas. . Marques (2019, pp. 53-54) afirma que Pedrinho Matador foi o maior assassino em série do Brasil até 2019 e o 5º maior do mundo, tendo sido condenado por 71 assassinatos, mas assumiu ter cometido mais de 100, com aproximadamente 47 dentro do próprio sistema prisional.

Como resultado, Pedrinho recebeu a pena mais alta já proferida no Brasil, ele foi condenado a 480 anos de prisão. O autor prossegue dizendo que Pedrinho Matador foi preso pela primeira vez aos 19 anos e após 30 anos de prisão, quando estava prestes a ser solto, houve uma decisão judicial que a impossibilitava por causa dos crimes que havia cometido. enquanto ele estava na prisão. restrição de liberdade. Em entrevista à revista Época, Pedrinho Matador afirma que matou quem merecia e também para defender sua honra, acrescentando: “Nunca matei criança. Eu amo crianças. Quando há visitantes, brinco com eles, dou-lhes conselhos. Os pais não têm tempo para se preocupar porque têm que se divertir na cela. Eu nunca matei uma mulher ou um pai de família."

Apesar disso, Pedrinho mencionou em sua entrevista que “a prisão não vai recuperar ninguém [...]. Cara sai com raiva. Aprenda as coisas que você não sabia." Diante de todos esses crimes que Pedro cometeu, ele passou por uma avaliação psiquiátrica e concluiu que ele tem uma natureza paranoica e antissocial, ou seja, sofre de dois tipos de psicopatia que certamente influenciou suas ações. (Marques, 2019, p. 59).

Atualmente, Pedrinho está em liberdade e diz estar arrependido, inclusive pelos anos passados ​​na prisão, converteu-se ao cristianismo e passou a fazer vídeos como comentarista de crimes para aconselhar os jovens a não entrarem na vida do crime (MARKÍZA, 2019, p. 53- 54).

4.2.3 Luis Alfredo Garavito – Colômbia

Luiz Alfredo Garavito nasceu na Colômbia em 1957 e era o filho mais velho entre seus outros sete irmãos. Garavito cresceu em um ambiente muito pobre e sofreu muito durante sua infância. Isso porque seu pai era muito violento e alcoólatra e sua mãe nunca lhe ofereceu nenhum carinho ou afeto (SOUZA; SAIBRO, 2016, s.p.).

Souza e Saibro (2016, sp.) narram que Garavito, que enfrentava os conflitos armados da época, precisou se mudar com a família para a cidade. Enquanto frequentava uma nova escola, ele começou a sofrer bullying de seus outros colegas devido às suas notas baixas e dificuldade de lembrar. Além disso, seu pai tornou-se cada vez mais violento, agredindo rotineiramente sua mãe, mesmo quando ela estava grávida de um de seus irmãos, e abusando sexualmente dela além das agressões.

Os autores também dizem que Garavito foi abusado sexualmente por seu pai porque acordou à noite para encontrá-lo deitado ao lado dele e acariciando suas partes íntimas. Além do próprio abuso de seu pai, seus amigos também usavam o não para satisfazer sua luxúria. Quando ele tinha cerca de 12 anos, o amigo de seu pai o torturou sexualmente, amarrando-o a uma cama e mordendo seu pênis e nádegas, além de molhar sua pele com cera quente. Outro amigo do pai de Gravito também se aproveitou dele, levando-o a uma fazenda para abusar sexualmente dele.

Segundo os autores, devido ao dano psicológico que sofreu, Garavito passou a sentir atração pelo mesmo sexo e a abusar sexualmente dos irmãos. Seu primeiro crime ocorreu em uma rodoviária quando ele encurralou uma criança para abusar sexualmente dela, e depois que ela fugiu e chamou a polícia, Garavito foi preso e depois entregue ao pai, que o oprimiu e espancou severamente. Na vida adulta, Luis Garavito tornou-se alcoólatra como o próprio pai, que não tinha emprego fixo porque sempre foi violento com os colegas de trabalho.

Os autores dizem ainda que por volta da década de 1990, Garavito começou a torturar e matar crianças. Depois de uma conversa atraente, ofereceu-lhes dinheiro e levou-os a passear, depois levou-os para o mato, amarrou-os e abusou-os sexualmente. Com a culpa tomando conta dele, Garavito começou a espancar as vítimas, quebrando seus braços e costelas ao pisar nelas, mas o sofrimento não parava por aí.

Depois de anos cometendo crimes de tamanha crueldade, Garavito primeiro abriu o estômago das vítimas ainda vivas para ver como funcionava o sistema digestivo. Ao longo dos anos, Garavito começou a mutilar dedos, amputar mãos, arrancar olhos e ouvidos de suas vítimas com uma faca, tudo isso enquanto ainda estavam vivos. Por fim, o criminoso os decapitou. Segundo os criminosos, Garavito mantinha registros de todas as vítimas que assassinou, bem como a data, hora e local do ocorrido.

No entanto, há diferenças no número de vítimas, chegando a uma estimativa superior a 300. Por todos esses crimes, segundo os autores, Garavito ainda foi condenado à pena máxima de 40 anos permitida no país (Colômbia), depois reduzida a 24 anos, pelo fato de ter colaborado na identificação das vítimas e localização de seus corpos. Luis Garavito tentou tirar a própria vida várias vezes durante sua prisão, teve que ser transferido para outro presídio mais de uma vez e foi isolado dos demais presos em cela separada (SOUZA; SAIBRO, 2016, p.p.). Em 2006, ainda na prisão, Garavito concedeu uma entrevista à televisão em que tentou justificar seus crimes e disse que no futuro pretende seguir carreira política com foco no combate à exploração sexual infantil (SOUZA; SAIBRO, 2016 , s.p.).

CONCLUSÃO

Ao longo dos anos, surgiram os primeiros estudos, principalmente no campo da medicina legal, quando a psicopatia era considerada loucura. O cientista Hervey Cleckley descobriu as principais características de um sujeito psicopata e, com base nessa descoberta, foi possível ao psicólogo Robert Hare desenvolver a chamada escala Hare, que é um teste clínico para diagnosticar qual transtorno de personalidade afeta a todos. Individual.

Analisando cada tipo de psicopatia, foi demonstrado que um sujeito psicopata difere dos demais em suas atitudes, como a forma de se vestir, a dificuldade de conviver em sociedade e revelar suas emoções, e até mesmo pelas alucinações que muitos podem ter. Os transtornos de personalidade, embora os assassinos em série geralmente sofram de um deles, não os tornem só porque foram diagnosticados com alguma psicopatia, pois deve haver outros fatores presentes para que isso aconteça, como ter sido torturado, ter relações sexuais na infância abuso e rejeição.

Ao adentrar no campo do direito penal, fez-se uma abordagem para tratar desses assuntos e, com base no entendimento doutrinário e jurisprudencial, concluiu-se que a capacidade de autodeterminação deve ser examinada caso a caso. Com base nisso, punições ou medidas de segurança podem ser impostas, sem um entendimento unificado sobre se o agente será imputável, parcialmente imputável ou inimputável como psicopata.

Para que essa análise seja feita, no Brasil, a lei determina que seja aberto um processo de loucura mental, procedimento em que o sujeito é submetido a exame profissional e, posteriormente, com laudo e fala do envolvido no julgamento, o juiz decide sobre a imputabilidade do agente.

Após a decisão sobre a sua imputabilidade, se se verificar que o arguido foi o autor do crime, o juiz absolve-o injustificadamente da acusação e aplica-lhe medida de segurança, que consiste na internação em hospital de internamento e tratamento psiquiátrico ou ambulatório. Por outro lado, se for constatado que o agente teve desenvolvimento mental incompleto, o julgamento continuará e, se condenado, a pena será reduzida, conforme prevê o Código Penal.

Em países como os que vimos ao longo deste trabalho, não se dá importância a um inquérito sobre a imputabilidade do agente para apurar qual ação deve ser praticada, e a ação do Estado é direcionada apenas para a punição do infrator. indivíduo pelo crime que cometeu, com sentenças de morte, prisão perpétua e castração química.

Com base nisso, conclui-se que o Brasil é um dos que estão na vanguarda no que se refere à proteção e observância do direito à vida, em relação aos demais países analisados. Isso porque, com a adoção das constituições federais de 1891 e 1934, as penas cruéis, a pena capital e as penas eternas foram, no mínimo, apagadas do texto legal, uma vez que foram expressamente declaradas como direito fundamental na constituição vigente, proibindo qualquer indivíduo de sendo submetido a punições dessa natureza, embora isso muitas vezes não seja seguido na prática.

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