O Brasil em chamas

23/09/2024 às 15:46
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“Mater Natura, Ora pro nobis”

O País Brasil, com a maior riqueza de biodiversidade entre a fauna e a flora encontra-se hodiernamente em chamas por causa das queimadas, que destrói toda a vida arbórea florestal e seu ecossistema regional.

Havendo o empobrecimento de recursos não renováveis e renováveis, com a desertificação do solo, agravada pela seca terrestre e com a vegetação que se encontrara seca e escassa em armazenamento de água, sem o lençol freático úmido, pela falta de chuvas.

Ocorre às queimadas propositais provocadas de modo intencional e criminosas por pessoas que quererem destruir Parques Nacionais de Conservação como, por exemplo, Chapada dos Veadeiros em Goiás. Logo na Floresta Amazônia, por ações de criminosos garimpeiros que atuam diretamente com a exploração de garimpo ilegal e por conta das fiscalizações e destruições de apetrechos utilizados no garimpo que venham a lesar e a gerar impacto ambiental em áreas de reservas florestais às quais precisam ser conservadas para a preservação de mananciais como a vida dos Povos Originários que dependem da floresta intacta para a sobrevivência, para a perpetuação de habitat natural.

No Pantanal Mato-grossense às queimadas motivadas por grupo agropecuarista que querem expandir áreas para a exploração de terras dentro do Patrimônio Natural do Brasil conhecido por Pantanal, e desta forma através de artimanhas delituosas como lavagem de dinheiro e uso de grilagem de terras, decidem queimar grande parte do Pantanal, e usurpação ilícita de quilômetro de terra.

Às queimadas no Estado de São Paulo em canaviais em áreas de usinas de cana-de-açúcar, por destruição economicamente contra o setor sucroalcooleiro, por concorrência desleal e alguns casos fogos em áreas de preservação permanente dentro de áreas de plantio e colheitas nos canaviais. Muitas Usinas de cana-de-açúcar adotam medidas de não queimadas respeitando a legislação estadual.

Não é apenas a vida ecológica que se encontra em perigo, mas, as vidas humanas sofrem com as consequências desde o elevado valor econômico de frutas, legumes, cafés e a alta do combustível álcool até a compra de medicamentos contra as patologias vindas de poluição atmosférica e do calor excessivo como, por exemplo, a desidratação e as enfermidades pulmonares.

Estamos vivendo um momento histórico de crise ambiental atrelada à crise de inversões de valores humanos como a empatia e a compaixão pela Mãe Natureza. Ora, nossa Mãe Natureza depende de nós seres humanos para dar sequência à continuidade de qualidade de vida ecológica e humana.

Ao pensarmos em ética, no sentido de felicidade coletiva, contra o individualismo e o egoísmo por ferir ao valor de ética vindo de encontro com a perspectiva de respeito ao sentimento de amorosidade com as pessoas e a vida ecológica, por cultivar a paz.

Impera-se ao padrão de vida, ora, o estilo de vida que as pessoas adotam em suas escalas de valores voltadas ao ostracismo familiar, ao consumismo exacerbado e a ostentação, por pura ganância. Uma tomada de consciência individual que vá para a esfera coletiva significa em reconhecimento e adota-se nas relações intrapessoais condutas em defesa de conscientização relacionadas ao bem estar social adequando-se em cultura, educação e saúde coletiva fomentado em valores atitudes ética e moral em um consumo consciente sustentável e solidário com os bosques, com as matas, as florestas e as áreas de preservação permanentes, o que representa a proteção de recursos naturais renováveis e não renováveis em conjunto com a fauna e a flora.

A preservação do ambiente doméstico, com o consumo consciente de água, separação de lixos orgânicos e reciclados e evitando o descarte irregular destes materiais na natureza, salienta o afeto, a harmonia e a compaixão com a alteridade contra o menosprezo ambiental que nos deparamos atualmente com o agravo das chamas.

Estes alicerces cooperam para uma conduta ecocêntrica, por impedir os desperdícios de recursos ambientais e a escassez de valores e virtudes humanas que a cada dia se degrada.

É importante e essencial garantirmos uma vida com qualidade e saudável para as presentes e gerações futuras, para que estas chamas sejam apagadas de nosso País. Finalizo com os dizeres de José Luiz Datena: “Quando o homem vai compreender que ele e a natureza são um único e indivisível ser? ”.

Sobre o autor
João Francisco Mantovanelli

Formado em Letras, pela Faculdade de Americana-SP- FAM, Especialista em Relações Interpessoal na escola e a construção da autonomia moral, UNIFRAN, Núcleo Campinas-SP, Bacharel em Direito, pela Faculdade de Americana- SP- FAM, Pedagogo, Universidade de Metropolitana de Santos-SP-UNIMES, Especialista em Direito Urbanístico e Meio Ambiente, Instituto Educacional Damásio-SP.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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