Notas
“E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gênesis, 1:28-30).
Animismo aqui deve ser entendido conforme o dicionário Oxford Languages: “Primeiro estágio da evolução religiosa da humanidade, no qual o homem primitivo crê que todas as formas identificáveis da natureza possuem uma alma e agem intencionalmente”
“Doutrina filosófica caracterizada por uma extrema aproximação ou identificação total entre Deus e o universo, concebidos como realidades conexas ou como uma única realidade integrada” (Dicionário Oxford Languages).
Inclusive o vocábulo natureza, para os físicos pré-socráticos, transcendia a conotação bucólica ligada ao clima, à fauna, à flora e ao relevo, porquanto usavam-no no sentido de “essência”, de “causa-primeira” da matéria.
“En comparación con lo que había entonces, lo de ahora ha quedado - tal como sucede en las pequeñas islas – semejante a los huesos de un cuerpo enfermo, ya que se ha erosionado la parte gorda y débil de la tierra y ha quedado sólo el cuerpo pelado de la región. Entonces, cuando aún no se había desgastado, tenía montañas coronadas de tierra y las llanuras que ahora se dicen suelo rocoso, estaban cubiertas de tierra fértil. En sus montañas había grandes bosques de los que persisten signos visibles, pues en las montañas que ahora sólo tienen alimento para las abejas se talaban árboles no hace mucho tiempo para techar las construcciones más importantes cuyos techos todavía se conservan. Había otros muchos altos árboles útiles y la zona producía muchísimo pienso para el ganado. Además gozaba anualmente del agua de Zeus, sin perderla, como sucede en el presente que fluye del suelo desnudo al mar; sino que, al tener mucha tierra y albergar el agua en ella, almacenándola en diversos lugares con la tierra arcillosa que servía de retén y enviando el agua absorbida de las alturas a las cavidades, proporcionaba abundantes fuentes de manantiales y ríos, de las que los lugares sagrados que perduran hoy en las fuentes de antaño son signos de que nuestras afirmaciones actuales son verdaderas” (PLATÃO, 1992, p. 111).
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Hemos sometido a nuestro dominio incluso a los cuadrúpedos, para el transporte, cuya velocidad y fuerza nos aporta a nosotros mismos fuerza y velocidad. Nosotros conseguimos que cualquier animal lleve su carga, le imponemos el yugo. [...] De igual manera, todo lo que pueda ofrecer la tierra lo dominamos: nos aprovechamos de los campos, de los montes. Nuestros son los arroyos, los lagos. Nosotros plantamos cereales, árboles; hacemos las tierras fecundas gracias a la conducción de las aguas. Nosotros separamos, dirigimos, desviamos el curso de los ríos. En una palabra, con nuestras propias manos nos atrevemos a construir en la naturaleza una especie de segunda naturaleza (CÍCERO, 1999, p. 152).
“Ora, os filhos de Noé, que saíram da arca, foram Sem, Cão e Jafé; e Cão é o pai de Canaã. Estes três foram os filhos de Noé; e destes foi povoada toda a terra. E começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha. Bebeu do vinho, e embriagou-se; e achava-se nu dentro da sua tenda. E Cão, pai de Canaã, viu a nudez de seu pai, e o contou a seus dois irmãos que estavam fora. Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre os seus ombros, e andando virados para trás, cobriram a nudez de seu pai, tendo os rostos virados, de maneira que não viram a nudez de seu pai. Despertado que foi Noé do seu vinho, soube o que seu filho mais moço lhe fizera; e disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos será de seus irmãos” (Gênesis, 9, 18-25). Para Ellen White (2013) “ver a nudez” aí representaria que cão teve práticas homossexuais com seu pai, o que desencadearia a maldição. O trecho, em verdade, não deixa claro isso, pois pode ser interpretado que o mero ato de “olhar” a nudez do pai já seria por si só um pecado grave para o contexto da época, marcando um liberalismo proibido até então.
Sobre ele, Flávio Josefo escreveu: “Pouco a pouco, transformou o estado de coisas numa tirania, sustentando que a única maneira de afastar os homens do temor a Deus era fazê-los continuamente dependentes do seu próprio poder. Ele ameaçou vingar-se de Deus, se Este quisesse novamente inundar a terra; porque construiria uma torre mais alta do que poderia ser atingida pela água e vingaria a destruição dos seus antepassados. O povo estava ansioso de seguir este conselho, achando ser escravidão submeter-se a Deus; de modo que empreenderam construir a torre [...] e ela subiu com rapidez além de todas as expectativas” (JOSEFO, 2001, pp. 114-115).
“O estoicismo foi fundado no século 3 a.C. por Zeno, um rico mercador da cidade de Cítio, no Chipre. Após sobreviver a um naufrágio em que perdeu tudo o que tinha, Zeno foi parar em Atenas. Ali, conheceu as filosofias de Sócrates, Platão, Aristóteles e seus seguidores. Ele se deu conta de que existia um mundo não material que era mais previsível e controlável do que o mundo que ele tinha como mercador. [...] Os primeiros estóicos criaram uma filosofia que oferecia uma visão unificada do mundo e do lugar que o homem ocupava nele” (PIGLIUCCI, 2018, p. 01).
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“The Bill & Melinda Gates Foundation has given a $15 million five-year grant to the Earth Institute, Columbia University, to support scientific research and create science-based tools and technologies that can be used by sub-Saharan African countries and other developing nations throughout the world to alleviate poverty and achieve the Millennium Development Goals” (Columbia Climate School, 2011, disponível em: https://www.earth.columbia.edu/articles/view/2910).
“A Extinction Rebellion (abreviada como XR; em português, "Rebelião da Extinção") é um movimento sociopolítico que pretende utilizar a resistência não-violenta para evitar o colapso do clima, deter a perda de biodiversidade e minimizar o risco de extinção humana e colapso ecológico. É um movimento globalmente ativo que pede desobediência civil na crise climática para acabar com a extinção em massa. O objetivo da Extinction Rebellion é o exercício de pressão sobre os governantes e o público para aumentar a conscientização sobre a crise climática.A Extinction Rebellion foi estabelecida no Reino Unido em maio de 2018, com cerca de cem acadêmicos assinando um apelo à ação em apoio em outubro de 2018 e lançado no final de outubro por Roger Hallam, Gail Bradbrook, Simon Bramwell e outros ativistas do grupo de campanha Rising Up ! Em novembro de 2018, vários atos de desobediência civil ocorreram em Londres.O movimento é incomum, um grande número de ativistas se comprometeu a ser preso e ir para a prisão.Citando inspiração de movimentos de base como Occupy, o movimento de independência de Gandhi, as Sufragistas, Martin Luther King e outros no movimento pelos direitos civis, a Extinction Rebellion pretende reunir apoio mundial em torno de um senso comum de urgência para combater o colapso climático” (Wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Extinction_Rebellion).
“Marción nació hacia el año 85, natural de Sínope, el Ponto. En torno al 139, fue a Roma. Según los heresiólogos habría sido discípulo de Cerdón. En el 144 no logró hacer aceptar su doctrina diteísta y su interpretación de Pablo. Expulsado de la comunidad romana, fundó su iglesia y se dedicó al proselitismo en Oriente, con gran éxito. Murió alrededor del año 160.” (FERNÁNDEZ, Samuel. La salvación sin mediaciones según Marción y la respuesta de Tertuliano. Revista Teología y Vida, vol. 42, nº 1-2, Santiago, 2001, disponível em https://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0049-34492001000100004).
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“Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: "Foi isto mesmo que Deus disse: 'Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim'?" Respondeu a mulher à serpente: “Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: 'Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão'". Disse a serpente à mulher: "Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal". Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também. Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de figueira para cobrir-se” (GÊNESIS, 3, 1-7).
O mito em questão pode ser resumido da seguinte forma: “Segundo a lenda grega, Prometeu e seu irmão Epimeteu eram titãs encarregados de criar os mortais, tanto animais como seres humanos. Prometeu - cujo nome significa “aquele que vê antes”, ou seja, que tem a clarividência - ficou com a missão de supervisionar as criações do irmão Epimeteu - que tem como significado em seu nome “aquele que vê depois”, isto é aquele que tem “ideias tardias”. Assim, Epimeteu fez os animais e lhes concedeu dons variados como força, coragem, velocidade, presas, garras, asas e agilidade. Quando chegou a vez dos seres humanos, criados a partir do barro, não havia mais habilidades para serem destinadas. O titã então conversa com seu irmão Prometeu e lhe explica a situação. Prometeu, se compadecendo da humanidade, rouba o fogo dos deuses e concede aos homens e mulheres mortais, fato que lhes deu vantagens em relação aos outros animais. Quando Zeus, o deus dos deuses, descobre o feito de Prometeu, ele fica terrivelmente irado. Assim, o titã foi punido com um dos piores castigos da mitologia grega. Ele foi acorrentado no topo do Monte Cáucaso por Hefesto, deus da metalurgia. Diariamente uma águia surgia para comer o fígado de Prometeu. À noite, o órgão se regenerava e, no dia seguinte, o pássaro voltava para devorá-lo novamente. Por ser imortal, Prometeu permaneceu acorrentado por muitas e muitas gerações, até que o herói Héracles o libertou.Antes de ser castigado, Prometeu avisou seu irmão Epimeteu para que não aceitasse nenhum presente vindo dos deuses. Mas Epimeteu acabou se casando com Pandora, uma bela mulher que foi dada a ele como oferenda dos deuses e que trouxe muitos males à humanidade” (AIDAR, 2023, p. 01).
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Anticristo é um vocábulo genérico que deve ser relacionado à geopolítica, e para entendê-lo deve-se antes saber o que venha a ser cristo. O vocábulo cristo provém do latim christus, que por sua vez advém do grego antigo Χριστός (christós), e ambos fazem referência ao termo hebraico mashiach (Wiktionary, 2023), que significa apenas ungido, ou seja, uma pessoa que teve a unção dos óleos sagrados. Na tradição bíblica, todos os sacerdotes israelitas deveriam ser ungidos para poderem assumir seus cargos (Êxodo, 30). Com o tempo, também, a unção foi estendida aos reis, e o primeiro rei a ser ungido foi o rei Saul (Samuel, 9). Levando-se em conta esse significado de cristo como um ungido, muitíssimos foram os cristos na tradição israelita, pois era apenas um ato de posse para exercer o cargo de sacerdote ou de rei, tal como o é a coroação de monarcas no Ocidente. No entanto, quando o poderoso reino antigo de Israel, logo após a morte do rei Salomão, dividiu-se, os dois novos reinos surgidos dessa divisão, além de rivais, foram sucessivamente demoralizados até serem conquistados por impérios estrangeiros. Primeiro foi o reino de Israel, pelos assírios, depois o reino de Judá, pelos babilônios. Com as três interferências políticas dos babilônicos na Judeia, através de Nabucodonosor, a cidade de Jerusalém foi arrasada e seu povo foi levado cativo à Babilônia. O reino de Israel dispersou-se sem voltar jamais a manter a unidade política. Com o reino de Judá foi diferente, pois, mesmo cativos, agarraram-se à profecia de Jeremias, que dizia que depois de 70 anos o povo voltaria a Jerusalém (Jereminas, 29,19). No cativeiro, o povo do reino de Judá começou a anelar um ungido no sentido de um rei salvador que faria com que os judeus dispersos voltassem à Judeia e ali constituíssem novamente o reino glorioso semelhante ao da época de Davi (Siqueira, 2024). Assim, cristo (ungido ou messias), além de ser o título dado a um rei ou sacerdote, passou a designar um político poderoso e carismático que traria aos judeus a restituição do período áureo e, ademais, influenciara todas as demais nações do planeta, impondo a cultura judaica como a suprema (Isaías, 11). Durante séculos, os judeus esperavam (e esperam ainda) a vinda desse messias, desse rei poderoso, que traria a paz e a prosperidade para a sua nação (Siqueira, 2024). Houve bastentes candidatos ao cargo de cristo guerreiro e redentor de um povo. Dois deles são exemplares: um antes de Jesus Cristo, e o outro depois de Jesus. O primeiro Judas Galileu, quem organizou uma revolta contra os altos tributos cobrados por Roma. O segundo foi Shimon Bar-Kokhba, durante a terceira guerra judeu-romana, quem conseguiu vencer várias vezes os romanos, causando-lhes humilhações contundentes, mas “the Bar Kokhba revolt marked a time of high hopes followed by violent despair. The Jews were handed expectations of a homeland and a Holy Temple, but in the end were persecuted and sold into slavery. During the revolt itself, the Jews gained enormous amounts of land, only to be pushed back and crushed in the final battle of Bethar” (Jewish Virtual Library, s.d., p. 01). No entanto, além da interpretação de um messias guerreiro e valente, havia outra, que definia esse messias como alguém que iria padecer e ser morto antes do tempo, que unificaria o reino, mas não necessariamente da forma como os judeus esperavam, ou seja, pela força da espada. Um messias que levaria a mensagem de Deus para todos os demais povos: (Isaías, 53,2-10). Em outros trechos bíblicos se fala desse rei sábio e excelente orador que serias o messias espiritual de um povo abatido, humilhado, mas que sempre recaía em transgressão, assim que conseguia sair da situação adversa; esse povo deveria primeiro redimir-se espiritualmente para depois ser a luz para todas as nações. É esse rei sábio que cristãos e judeus aguardam.
Segundo a propaganda oficial, as Pedras Guias tinham como meta: “Manter a humanidade abaixo de 500 milhões de habitantes em um balanço constante com a natureza. Unir a natureza em um novo idioma. Evitar leis e governantes desnecessários. Essas são algumas das ;normas; encontradas num grande monumento de granito localizado no Condado de Elbert no estado da Georgia. São seis pedras de granito, sendo uma no centro com quatro ao redor, em posições verticais, e uma pedra acima das cinco horizontalmente. Elas estão astronomicamente alinhadas pela migração anual do Sol pelos equinócios e solstícios. Na coluna do centro, há um furo por onde a estrela Polaris pode sempre ser vista. No chão, existe uma placa, também de granito, que fornece algumas informações sobre a história e a finalidade das Pedras Guia. Os patrocinadores do monumento são nomeados apenas como Um pequeno grupo de americanos que procuram a idade da razão. Nas pedras estão gravadas dez frases em oito idiomas (árabe, chinês, espanhol, hebraico, hindi, inglês, russo e suaíli). No topo se encontram pequenas mensagens em línguas antigas: babilônio, grego clássico, sânscrito e em hieróglifos egípcios. Na tábua informativa, é citada uma cápsula do tempo enterrada a seis pés (pouco mais de 1,82m) e há instruções para quando ela deve ser aberta. Há quem diga que as pedras são ;os 10 mandamentos do Anticristo; e foram construídas por sociedades secretas com o objetivo de construir a Nova Ordem Mundial. Ativistas políticos como John Conner pedem a destruição do monumento; já artistas como Yoko Ono defendem o monumento. Não se sabe ao certo quem construiu as placas, inauguradas em 1980, ou qual a motivação, mas turistas curiosos viajam de todo o mundo para admirá-las (Corrreio Braziliense, 2019, disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/turismo/2019/03/29/interna_turismo,745703/monumentos-historicos.shtml).
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Albert Pike, maçom americano, esotérico em termos religiosos, liberal em economia, membro da Ku Klux Klan, que afirmava ser a maçonaria a religião universal, comandada pela Natureza e pela Razão, dizia que Satanás é o grande Arquiteto do universo: “O verdadero nome de Satanás, segundo dizem os cabalistas, é o de Yahveh ao revés; porque Satanás no é um deus negro... para os iniciados não é uma Pessoa, senão uma Força, criada para o bem, porém pode servir para o mal” (Pike, 1878, p. 102). É esse deus o verdadeiro: “É o instrumento de Liberdade ou Vontade livre”. (Pike, 1878, p. 102). Pike (1878) explica a relação direta das deidades maçônicas com a deusa Razão e a Natureza durante a Revolução Francesa e como se uniram para enfrentar o cristianismo. Dessa forma uma das grandes forças por trás da nova ordem mundial é a maçonaria, financiada pelo capital burguês. Por isso, o culto à natureza expandiu-se tão rapidamente nos últimos cinquenta anos, justamente no período em que a globalização econômica, o multiculturalismo e ecumenismo emergiram como verdades midiáticas e acadêmicas.
https://www.ugr.es/~gonzaloj/Welcome_files/Garcia-Alix%20et%20al.,%202013.%20SciToEnv.pdf
.https://www.lifesitenews.com/wp-content/uploads/2021/06/opportunities-fund-memo.pdf
https://www.cnbc.com/2016/07/27/george-soros-returns-to-politics-with-25-million-splash-report.html
https://www.lifesitenews.com/wp-content/uploads/2021/06/opportunities-fund-memo.pdf