A mediação tem se afirmado, cada vez mais, como um método eficaz e reconhecido de resolução de conflitos em diversos países. Desde os primeiros registros até os dias atuais, mais de 50 nações já incorporaram oficialmente práticas de mediação aos seus sistemas jurídicos e políticas públicas, promovendo uma cultura de diálogo e pacificação social.
O mediador é um profissional capacitado e com formação específica para atuar em processos de mediação de conflitos. Sua principal função é facilitar o diálogo entre as partes envolvidas, sempre respeitando os princípios e procedimentos da mediação, com o objetivo de buscar uma solução pacífica, equilibrada e satisfatória para todos os envolvidos.
Durante o processo, o mediador deve estar atento à fala, às emoções, à conduta e aos fatos relatados por cada uma das partes. Muitas vezes, os mediados chegam à mediação tomados por sentimentos como raiva, mágoa ou medo, o que prejudica o diálogo. Nesse contexto, cabe ao mediador promover uma comunicação clara e respeitosa, ajudando a transformar o embate em um ambiente de escuta mútua.
Entre os países que utilizam a mediação como ferramenta para solução de litígios estão:
América: Canadá, Estados Unidos, México, El Salvador, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil.
Europa: Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Polônia, Noruega, Suécia, Finlândia, Reino Unido, Países Baixos, Bélgica e outros.
Ásia e Oceania: Japão, China, Índia, Rússia, Austrália, Coreia do Sul e Nova Zelândia.
África: Egito, África do Sul, Quênia e Marrocos.
A diversidade de sistemas jurídicos, tradições culturais e estruturas institucionais entre esses países comprova a versatilidade e adaptabilidade da mediação, que pode ser aplicada conforme as necessidades locais — sempre respeitando os princípios fundamentais da imparcialidade do mediador, confidencialidade, autonomia das partes e busca do consenso.
Essa expansão internacional da mediação reforça sua importância como um meio moderno, econômico e eficiente de resolver disputas sem sobrecarregar o Judiciário, promovendo uma cultura de paz.