Suicídio e pornografia de vingança

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A influência de fotos e vídeos íntimos expostos nas redes sociais por ex parceiros é, indiscutivelmente, negativa às mulheres que compõem este rol de vítimas. Sabe-se que boa parte dos suicídios de algumas jovens provém dessa prática imoral e estúpida, fruto do machismo (ainda hoje!) arraigado na sociedade. Saiba um pouco mais sobre essas tristes reflexões e não se omita no combate a esse problema.

 

RESUMO 

Este artigo tem como foco discutir a influência de fotos e vídeos íntimos expostos nas redes sociais por ex parceirxs, no suicídio de alguns jovens, analisando essa exposição como uma ruptura de valores até então construídos pelas vítimas no convívio social, familiar e escolar. Ressalta a pressão de valores de um grupo social no psicológico de crianças, adolescentes e mulheres, que buscam o suicídio com a finalidade de destruir a vergonha, dor, desonra e humilhação causadas pelas postagens dessas imagens e vídeos, e não de destruir a própria vida. O estudo reflete uma nova forma de violência de gênero, que surge no final do século XX e início do século XXI, através das redes sociais e seu poder de alta escala de compartilhamento. Buscando construir este artigo por meio de referenciais teóricos de Émile Durkheim, Michel Foucault e Simone Beauvoir, que trazem em suas obras a influência da sociedade nas tomadas de decisões dos indivíduos, análise das instituições e estudos sobre sexualidade, feminismo, gênero, violência e educação.

Palavras-chaves: suicídio, violência, educação, vulnerabilidade, gênero.

INTRODUÇÃO

            Em um tempo anterior, a mulher era vista pela sociedade como um ser inferior ao homem, sendo assim, suas ações acabavam por ter uma certa limitação. Na atualidade, as mulheres vêm lutando para que haja uma maior valorização do seu gênero, porém, ainda traz consigo raízes de um passado não muito remoto, repleto de várias formas de preconceitos.

A violência pode ser considerada uma das práticas que mais acometem as pessoas do gênero feminino, violência essa, que chega a ser tão grave a ponto de mulheres atentarem contra a própria vida.

 A presente pesquisa tem como objetivo analisar como a pornografia de vingança, considerada uma violência contra mulher, pode contribuir para à ação do suicídio. Compreendendo responder, não só a questão feminina, mas do suicídio em si, suas formas de cometimento, formas de evitá-lo, causas e consequências não só para o agente mas para outros indivíduos que, de alguma forma, fazem parte do processo.

SUICÍDIO

Suicídio é a ação de subtrair a própria vida, ação essa que tem graves implicações sociais. A maioria das pessoas que realizam esse ato, sofrem de problemas psicológicos por meio de estresses agudos e experiências de vida. Essa prática é utilizada como um modo de escapatória, fuga da realidade, é um estado interior chamado de ambivalência, a busca de atenção. 

A Universidade de Campinas realizou um estudo onde foi possível observar que “(...)17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida, e desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso(...)"

 Na visão de Émile Durkheim apud CANCIAN (2007) o indivíduo quer acabar com a dor que sente, e então, retira a própria vida. Seus estudos afirmam que esta ação é mais que um ato individual, e sim um fato social. Durkheim traz em sua obra, três conceitos.

O Suicídio egoísta é um ato que se reveste de individualismo extremado. É o tipo de suicídio que predomina nas sociedades modernas e é geralmente praticado por aqueles indivíduos que não estão devidamente integrados à sociedade e geralmente se encontram isolados dos grupos sociais. Suicídio altruísta é um ato em que o indivíduo está tomado pela obediência e força coercitiva do coletivo, seja ele um grupo social restrito ao qual pertence ou mesmo a sociedade como um todo. O Suicídio anômico, representa mais propriamente uma mudança abrupta na taxa normal de suicídio, geralmente marcado por uma vertiginosa ascensão do número de suicídios que ocorrem em períodos de crises sociais. (CANCIAN, 2007)

Essa prática está presente em todas as sociedades independente do tempo e espaço, assim, sendo um fenômeno universal diretamente influenciado pela moral, religião e economia de cada grupo social ao qual o indivíduo está inserido pois, são os fatos sociais que vão interferir na tomada de decisão de cada sujeito, seja em sentir-se inferior ou superior ao grupo, por fugir dos padrões impostos, por ter condutas diferenciadas e condenadas pela coletividade, ações contrárias aos costumes, cultura, ou que o envergonhe diante das instituições ou grupos sociais.

A cada quarenta segundos uma pessoa se mata no mundo, estimando quase um milhão de pessoas por ano, esse número sofre um acréscimo considerável quando se compreende que esse ato atinge indiretamente outras pessoas que fazem parte do vínculo afetivo-familiar dos suicidados.

Causar a própria morte é um mecanismo da ação humana que veio a ter maior foco na contemporaneidade, pois, nesse período social o hábito de se criar mecanismos para que se torne tudo mais fácil e prático ocasionou diversos outros contextos de insatisfação. Para toda e cada situação, é criada uma nova forma de se agilizá-la, tornando a sociedade sedentária. Sendo assim, há o pensamento de que dar fim aos problemas da forma mais rápida e prática é apenas por meio do suicídio.

Pensar em suicídio é uma coisa que faz parte da natureza humana, e é estimulada pela possibilidade de escolha. O impulso também é uma reação natural, porém, é mais comum nas pessoas que estão exaustas por dentro e emocionalmente fragilizadas diante de situações que despertam possibilidade de suicídio.

Outro estudioso das instituições sociais, Michel Foucault (1926-1984), traz que as instituições disciplinam os membros para que tenham condutas de acordo com os valores impostos pela sociedade.

Para Foucault, existe uma grande relação de poder sobre o homem através de um contrato fictício que o conduz a ser homem íntegro de acordo com as crenças e hábitos sociais e, a quebra desse contrato, ou seja, o homem agindo contra as regras sociais, seria o que leva esse à depressão, e consequentemente, ao suicídio.

Relacionando o índice de suicídio ao gênero é visto que homens se matam mais, já as mulheres estão em maior número no quesito de tentativas. Em questão do método utilizado, para os homens foi utilizado em maior número as armas de fogo, e as mulheres, enforcamento ou estrangulamento, e para ambos há ingestão de medicamentos.

O suicídio atinge em maior número aos jovens. O período conhecido como aquele em que o adolescente irá construir a sua identidade tendo como referência o seu meio social e influência da família, em meio as primeiras pressões sociais e o amadurecimento psicológico e biológico, o torna mais susceptível a conflitos emocionais.

Algumas ferramentas são instituídas tendo como objetivo a prevenção do risco e das tentativas de suicídios. O CVV (Centro de Valorização da Vida), grupo de voluntários, oferecem apoio emocional gratuito, serviços por meio de telefonia, atendimento presencial, internet, e recomendam a ajuda de profissionais da área, para auxilio.

A pessoa que tenta tirar a própria vida se vê isolada de tal maneira que não vê outra saída senão o suicídio, desta forma, faz-se importante a presença de profissionais capacitados para auxiliá-las no que for preciso e disponíveis para apenas escutá-la.

O suicídio virou uma das piores consequências que se possa ter do mundo virtual, após o avanço tecnológico do século XX e com a chegada das redes sociais, a intimidade das pessoas passou a ter um círculo cada vez mais diminuto. Na proporção que cada usuário cria uma conta nessas redes, maior a necessidade que se tem em publicar fotos, vídeos e comentários sobre política, economia, eventos, e principalmente expor sua vida pessoal. Sem abster-se de postagens de partes intimas do corpo para pessoas com quem trocam mensagens, fotos ou vídeos.

Em uma sociedade cada vez mais individualista e capitalista, os indivíduos buscam formas de se interligar com outros, a fim de garantir diálogos e buscar conquistas como meio de saciar uma solidão imposta pela tecnologia. A troca de “nudes” fica mais reincidente entre casais, que tratam como uma forma de admirar o seu companheiro, mas o grande problema do envio dessas imagens é o perigo de ser publicada em alta escala, após o rompimento do relacionamento.

A razão para tal fator ser causador de índices alarmantes, do principal motivo de suicídio entre jovens em sua maioria mulheres que tiveram sua intimidade, imagem e dignidade ferida por ex parceiros, que, após o termino da relação, não apagaram os arquivos e sim espalharam nas redes sociais, gerando um litígio emocional para as vítimas e suas famílias, sendo desmoralizadas diante a sociedade.

É inevitável para uma jovem conseguir manter seu ego por tais acontecimentos não somente pelo o ciclo de convivência social mais principalmente por sua família. As vítimas sentem-se envergonhadas por sua intimidade ter sido lançada ao mundo e comentada por desconhecidos, familiares, amigos, colegas ou apenas conhecidos. Passando a ser difamada e consequentemente excluída da sociedade por ter adotado ações diferente dos valores do grupo. O conflito emocional e desesperador é o que leva a cometer suicídio por sentir-se uma pessoa imoral, indigna, envergonhada e rejeitada pela sociedade.

Pesquisas feitas pelo Pro-Aim (Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade) na cidade de São Paulo, mostram que o suicídio é a segunda maior causa de morte entre mulheres de 15 a 29 anos, ficando atrás apenas dos homicídios. Dentre esses casos, os motivos são vários, sendo um deles, as formas de violência psicológica cometidas sobre elas. Uma das principais é a chamada “Pornografia de Vingança. ”

PORNOGRAFIA DE VINGANÇA

 

A questão cultural, como forte provedor da violência na pornografia de vingança, é crucial para o entendimento de todo contexto. Sabe-se que o machismo é, e sempre foi, um dos males dos tempos, onde a virilidade é algo desejado, já que a mulher, de acordo com diversos fatos culturais é ressaltada por sua inferioridade biológica e intelectual. Simone de Beauvoir escreveu sobre tal assunto, explanando o porquê dessa construção simbólica da superioridade masculina desenvolvida a partir de entendimentos biológicos (BEAUVOIR, 1970, p. 174 apud  (ou citado por) CAVALCANTE e LELIS, 2016, p. 62):

A mulher é mais fraca do que o homem; ela possui menos força musculas, menos glóbulos vermelhos, menor capacidade respiratória; corre menos depressa, ergue pesos menos pesados, não há quase nenhum esporte em que possa competir com ele; não pode enfrentar o macho na luta.

             Essa desproporção entre os sexos fomentou ainda mais com o adentramento do patriarcado nas questões sexuais da mulher, onde a diminuiu a apenas um objeto, devendo apenas reproduzir e não sentir prazer, ou seja, qualquer escolha que fugisse desse propósito, transformava a figura feminina num ser sem valor e corrompido. São marginalizadas historicamente e culturalmente, pois, são criadas por outras mulheres que foram criadas em uma sociedade machista e misógina, sendo a reprodução do machismo mais uma forma de provar que essa virilidade e o predomínio da valorização do macho estão longe de serem apagadas.

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Para isso, Beauvoir afirma, em seu discurso sobre essa construção social, que “o opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplice entre os próprios oprimidos” (Beauvoir, 2005, p. 82 apud (ou citado por) CAVALCANTE e LELIS, 2016, p. 63). Porém, a partir de constantes movimentos sociais, essa ruptura entre a mulher destinada apenas a reprodução e a mulher emancipada e empoderada abriu espaços para uma nova ótica feminina, mas, devido a essa transformações de cunho feminista, o seio social resolveu então, puni-las por desobedeceram aos princípios sexistas.

Em aplicativos próprios para mandar fotos íntimas, no caso do Snapchat encontramos o poder de usar o corpo para o envio de nudes, palavra já abrasileirada pelos internautas. Algumas vítimas, em sua maioria mulheres, com suas fotos expostas para uma sociedade, muitas vezes machista, atuam de forma inadequada tentando o suicídio. Dessa forma, sob uma visão ampla e contemporânea, cabe analisar as situações evidenciadas pela pornografia de vingança.

Utilizada principalmente pelos homens, que tentam constranger suas exs ou atuais parceiras, a pornografia de vingança é um termo vindo dos Estados Unidos, mais conhecido como porn reveng.

De maneira geral, o termo é utilizado com o intuito de dar status de crime a situações que são apresentadas, grosso modo, como uma nova e tecnológica faceta da violência contra as mulheres, sendo necessários, por isso, enfrentamentos políticos específicos e elaboração de soluções jurídicas mais rigorosas. (LINS, Beatriz, pag. 1)

Homens utilizam-se dessa circunstância para reproduzir chantagens sobre a exposição de fotos e vídeos íntimos, que servirão de embasamento para futuras ameaças. De acordo com a organização EndRevengePorn (2014), foi constatado que: das pessoas que foram entrevistadas, 90% eram mulheres, vítimas desse tipo de vingança. E uma vez na rede, é quase impossível impedir sua repercussão e reparar seus danos.

Exposição, medo, humilhação e vergonha começam a fazer parte da vida dessas garotas, não conseguindo lidar com a pressão e situação de serem julgadas e perseguidas. A partir daí a existência passa a ser questionada e torna-se um grande fardo lidar com os acontecimentos.

Analisa-se, antes de tudo, a visão do homem sobre a mulher, quando atribui-se a culpa do estupro, das fotos intimas que foram vazadas se não tivessem sido tiradas à mulher, apenas demonstra-se a falta de conhecimento sobre o assunto. E quanto à liberdade de expressão, que é um direito Constitucional? Tirar fotos íntimas é sim um direito carimbado, porém, não é direito a exposição delas por outrem. “IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; ” (Art. 5, inc. IX da Constituição Federal de 88).

Podemos perceber que algumas das campanhas acerca de violação da privacidade e estupro não são direcionadas aos homens, que são os principais agentes desses crimes, ou seja, culpam a vítima por serem um “alvo fácil”.

Perante uma sociedade que reconhece, diferencia e diminui corpos para uma construção social e cultural, entende-se que sob a visão da violência de gênero, estudada por Simone de Beauvoir (1908-1986), podemos perceber que a pornografia de vingança é um instrumento de reafirmação do poder masculino, que de início admite um resgate a sua autoridade prescrita pelo machismo.

A mulher, quando foge dos seus “deveres” de puritana, como perder a virgindade, ser recatada e mostrar que é do lar, é socialmente punida, reflexo da cultura de dominação masculina, onde tem que ceder aos seus avanços e recuar diante da repressão.

É comum em muitos casos que o alvo, em geral, sejam garotas jovens e vítimas de alguém próximo e que as conheciam muito. Quem vaza a foto ou vídeo comumente é o homem, ficando somente para mulher o peso de lidar com o julgamento da sociedade, e muitas vezes essas jovens não suportam o sofrimento e não encontram forças para continuar vivendo.

Casos como o da adolescente de 16 anos, Giana Fabi, de Veranópolis em que teve fotos íntimas vazadas por um amigo, tirada no momento que ela mostrava os seios em um aplicativo de comunicação com vídeo. E depois de ter conhecimento sobre o vazamento, Giana afirmou que não se tornaria estorvo de ninguém e não suportaria ter que conviver com a vergonha e assim acabou tirando a própria vida.

Outro caso foi o da jovem de 17 anos, Júlia Rebeca, no litoral do Piauí. Ela teve um vídeo seu íntimo vazado no aplicativo WhatsApp onde se relaciona com um rapaz e outra adolescente, após o compartilhamento do vídeo a jovem entrou em uma profunda depressão e se suicidou.

São diversos casos como esses em que a sociedade se depara com um problema, o crescente número de jovens que são expostas tendo fotos e vídeos de momentos íntimos divulgados por outros, que geralmente são homens e se relacionam com elas. Diante dessas e outras diversas histórias, e com intuito de dar uma atenção necessária a essa problemática, o deputado federal Romário Faria, apresentou um projeto de lei que torna crime a divulgação indevida de material íntimo.

Os casos têm se tornado cada vez mais frequentes. Além das notícias que repercutem na mídia, há incidência em pessoas próximas. Como legislador, toda vez que diagnosticamos um problema, tentamos pensar numa solução.

Um projeto que, segundo o Deputado Federal em questão, já teve 80% de aprovação da sociedade, pois o intuito de tornar crime esse ato de vazar fotos íntimas de pessoas é punir o criminoso que se aproveita pela vulnerabilidade gerada pela confiança que lhe foi dada pela vítima, e fazendo com que esses agentes não fiquem impunes, pois seu ato traz consequências trágicas as vítimas quando expostas.

METODOLOGIA

 

A presente pesquisa qualitativa tem por base o levantamento bibliográfico que segundo Lakatos:

(...) permite compreender que, se de um lado a resolução de um problema pode ser obtido através dela, por outro, tanto a pesquisa de laboratório quanto à de campo (documentação direta) exigem, como premissa, o levantamento do estudo da questão que se propõe a analisar e solucionar. A pesquisa bibliográfica pode, portanto, ser considerada também como o primeiro passo de toda pesquisa científica. (LAKATOS, 1992, p.44)

           

A abordagem da pesquisa é qualitativa, pois tem por objetivo principal interpretar o fenômeno observado e compreender de forma mais profunda seu significado, qual seja: o fenômeno do suicídio e a pornografia de vingança.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

O intuito desta pesquisa é fazer uma análise mínima acerca da relação existente entre a prática do suicídio e a pornografia de vingança a fim de proporcionar uma melhor compreensão sobre os aspectos que englobam essa questão.

A problematização do gênero acerca dessa nova violência contemporânea, que atinge na sua maioria mulheres, crianças e adolescentes, faz-se necessária devido ao ápice de surgimento de suicídio sendo resultado de um constrangimento psicológico, avaliados em decorrência das relações de poder, advindas do patriarcado ao longo dos anos, moldando então, as experiências de vida em cada geração.

A respeito do aumento de casos de cyberbullying ocorridos no âmbito escolar e acadêmico, vale ressaltar a responsabilidade cabível aos pais, gestores e professores no que diz respeito a uma melhor orientação sobre os riscos e consequências oriundas de tais abusos.

CONCLUSÃO 

Na sociedade contemporânea, com o avanço da tecnologia e com as várias formas de comunicação, que podem ter, ou não, o anonimato, a vulnerabilidade de ter sua vida exposta faz com que aumentem o número de casos de violência virtual, como nos casos da "pornografia de vingança", que tem um maior êxito sobre o gênero feminino.

Em consequência dessa causa, o suicídio é um fato que faz parte da atualidade como um problema a ser diagnosticado, a quantidade de pessoas que o cometem ou tentam cometê-lo é marcante. Também é sabido que, o respeito pela intimidade é algo constatado na Constituição Federal, sendo assim referente a todos.

Portanto, em virtude dos fatos mencionados na referente pesquisa, deve-se disponibilizar uma atenção especial a essa problemática, com a utilização de campanhas e outras formas de repassar para a população que a privacidade e o respeito são essenciais, e acompanhamentos psicológicos para aqueles que acreditam no suicídio como uma saída viável para tal questão.

REFERÊNCIAS

 

EZZEL, Carol. A neurociência do suicídio, scientific american Brasil, março 2003.

BARBOSA, Anne; PAIVA, Paula. G1, São Paulo.

BEAUVOIR, Simone. (Paris, 9 de janeiro de 1908 — Paris, 14 de abril de 1986).  

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998.

Durkheim, Émile. O Suicídio. 1897.

EZZEL, Carol. A neurociência do suicídio,scientific american Brasil. março 2003.

FOUCAULT, Michel. 1926-1984.

FARIA, Romário. Disponível em: http://Revistamarieclaire.Globo.com/mulheres-do-mundo/noticia/2013/11/pornografia-de-revanche-nossa-sociedade-julga-mulheres-como-se-o-sexo-denegrisse-a-honra-diz-romario

QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria L. de; OLIVEIRA, Márcia G. M. de. Um Toque de ClássicosMARX,DURKHEIMWEBER, 2. ED. Belo Horizonte: ED. UFMG, 2003.

CAVALCANTE, Vivianne Albuquerque Pereira; LELIS, Acácia Gardenia Santos. VIOLÊNCIA DE GÊNERO CONTEMPORÂNEO: UMA NOVA MODALIDADE ATRAVÉS DA PORNOGRAFIA DA VINGANÇA. Interfaces Científicas - Direito, [S.l.], v. 4, n. 3, p. 59-68, jun. 2016. ISSN 2316-381X. Disponível em: <https://periodicos.set.edu.br/index.php/direito/article/view/3118>. Acesso em: 11 maio 2017. doi:http://dx.doi.org/10.17564/2316-381X.2016v4n3p59-68.

LAKATOS, Maria Eva. MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico/4 ed-São Paulo. Revista e Ampliado. Atlas, 1992.


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Sobre os autores
BRUNO MORAES ARRAES SAMPAIO

Professor universitário pela Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central em Salgueiro-PE (FACHUSC); Professor universitário pela Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco; Bacharel em Direito graduado pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) em Recife-PE; Especialista em Relações Internacionais pela FAVENI; Mestrando em Relações Internacionais pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana; Especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Focus e; Especialista em Direito Internacional pela Faculdade Focus. Na universidade foi monitor da disciplina de Direitos Humanos e Movimentos Sociais; realizou estágio junto ao Fórum Des. Hermes Parahyba - Crato CE; No 2 Juizado Especial de Juazeiro do Norte-CE; junto ao escritório de advocacia ArraesAlmeida Sociedade de Advogados. No âmbito da pesquisa acadêmica atuou junto ao Laboratório Interdisciplinar em Estudos da Violência-LIEV e na Liga Acadêmica de Direitos Humanos e Internacional Josué de Castro - LAUDHI da UNINASSAU. Atualmente é Assessor Jurídico na ArraesAlmeida Sociedade de Advogados e desenvolve pesquisas no âmbito do Direito, Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade, Refugiados, Direito Internacional, Direito de Família e Direito do Consumidor.

Marcela Melo de Carvalho

Mestre em História Social da Cultura PUC-RJ. Professora do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (UNILEÃO)

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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