14 de agosto

Dia do controle da poluição industrial

15/08/2017 às 15:34
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Hoje, catorze de agosto é o dia do controle da poluição industrial. Mas o que nós temos a ver com isso? Tudo!

Hoje, catorze de agosto é o dia do controle da poluição industrial.

Mas o que nós temos a ver com isso? Tudo!

Vamos pensar, com o avanço da tecnologia, o que era feito de forma artesanal, personalizada e em pequena escala, passou a tomar proporções maiores, a chamada produção em larga escala, ou seja, para atender a demanda, era necessário que os produtos estivessem à disposição da população de forma mais rápida e, se possível, com um custo menor. Visando atender esse mercado acelerado, foram criadas máquinas que poderiam fazer o trabalho de vários homens, trazendo economia de tempo e mão-de-obra. Mas até que ponto isso é interessante?

O excesso de consumismo é um dos grandes culpados, não estamos percebendo que somos nós, aliados aos industriais, os grandes vilões do crescimento desenfreado da poluição industrial global e o quanto ela traz prejuízos a nós mesmos.

Esses gases poluentes decorrentes das indústrias têm uma contribuição muito alta no aquecimento global, pois alteram a natureza e prejudicam demasiadamente a qualidade do meio ambiente. Quem vive próximo a essas indústrias têm seu pulmão exposto diariamente a um ar muito poluído, que pode resultar inclusive em óbito. A mãe gestante que inala esses poluentes pode vir a ter um parto prematuro, a criança a desenvolver doenças respiratórias, entre tantos outros tristes exemplos.

Mas o que pode ser feito?

Existem políticas ambientais nos Estados que incentivam as empresas a terem maior responsabilidade sócio-ambiental, além do incentivo a adotarem medidas como o reuso de água, substituição de copos descartáveis por permanentes, uniformes produzidos a partir de garrafa pet e algodão orgânico, mas uma das principais ações é a redução da queima de combustível, gás ou óleo nas empresas que precisam de calor nas suas atividades, tais como frigoríficos, madeireiras e laticínios, e há maneiras de filtrar e tratar os componentes dessa queima para que não poluam ou reduzam a poluição atmosférica.

Atualmente, para funcionar, uma fábrica só consegue o alvará se apresentar planos e estudos ambientais que demonstrem uma quantidade pequena de poluição. E são feitas visitas periódicas de controle, que atestam que a fábrica continua obedecendo às normas ambientais.

Cabe a nós, consumidores, fazermos nossa parte. Afinal, se o consumo é reduzido, a necessidade de poluição também será.

Vamos refletir?

Sobre a autora
Marcela Prado

Servidora Pública Estadual , Especialista em Direito Ambiental Urbano, Especialista em Direito Processual Civil e Difusos e Coletivos, Bacharel em Direito e Tecnóloga em Gestão no Serviço Público.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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