Hoje, catorze de agosto é o dia do controle da poluição industrial.
Mas o que nós temos a ver com isso? Tudo!
Vamos pensar, com o avanço da tecnologia, o que era feito de forma artesanal, personalizada e em pequena escala, passou a tomar proporções maiores, a chamada produção em larga escala, ou seja, para atender a demanda, era necessário que os produtos estivessem à disposição da população de forma mais rápida e, se possível, com um custo menor. Visando atender esse mercado acelerado, foram criadas máquinas que poderiam fazer o trabalho de vários homens, trazendo economia de tempo e mão-de-obra. Mas até que ponto isso é interessante?
O excesso de consumismo é um dos grandes culpados, não estamos percebendo que somos nós, aliados aos industriais, os grandes vilões do crescimento desenfreado da poluição industrial global e o quanto ela traz prejuízos a nós mesmos.
Esses gases poluentes decorrentes das indústrias têm uma contribuição muito alta no aquecimento global, pois alteram a natureza e prejudicam demasiadamente a qualidade do meio ambiente. Quem vive próximo a essas indústrias têm seu pulmão exposto diariamente a um ar muito poluído, que pode resultar inclusive em óbito. A mãe gestante que inala esses poluentes pode vir a ter um parto prematuro, a criança a desenvolver doenças respiratórias, entre tantos outros tristes exemplos.
Mas o que pode ser feito?
Existem políticas ambientais nos Estados que incentivam as empresas a terem maior responsabilidade sócio-ambiental, além do incentivo a adotarem medidas como o reuso de água, substituição de copos descartáveis por permanentes, uniformes produzidos a partir de garrafa pet e algodão orgânico, mas uma das principais ações é a redução da queima de combustível, gás ou óleo nas empresas que precisam de calor nas suas atividades, tais como frigoríficos, madeireiras e laticínios, e há maneiras de filtrar e tratar os componentes dessa queima para que não poluam ou reduzam a poluição atmosférica.
Atualmente, para funcionar, uma fábrica só consegue o alvará se apresentar planos e estudos ambientais que demonstrem uma quantidade pequena de poluição. E são feitas visitas periódicas de controle, que atestam que a fábrica continua obedecendo às normas ambientais.
Cabe a nós, consumidores, fazermos nossa parte. Afinal, se o consumo é reduzido, a necessidade de poluição também será.
Vamos refletir?