Escrever sobre ideologia e diversidade de gênero é tarefa exaustiva e complicada. Muitos são os pontos que podem ser abordados, porém podemos abordar alguns dos principais pontos somente para que o leitor possa entender e se situar sobre o assunto. Muito se fala em introduzir, mediante Lei, a ideologia de gênero nas escoas públicas. Acontece que a escola é um instrumento de educação e formação da personalidade e do gênero da pessoa, mas de forma supletiva, ou seja, secundária, pois a base de formação da personalidade e do gênero das pessoas é a família. É na família que tem que haver educação sexual e educação social em todos os sentidos. Conforme publicou o jornal o Estadão "há quem pense, no entanto, que a ideologia de gênero seria uma forma de proteger as mulheres e os homossexuais e que a introdução dessa ideologia na legislação educacional traria um grande avanço em relação à proteção dos direitos humanos". Entretanto isso parece ser um equívoco, porque se constata que na ideologia de gênero não há lugar para conceitos definidos de homem, mulher e homossexual, nem para nenhuma outra identidade abstrata. Na verdade o gênero, segundo seus ideólogos, é uma coisa arbitrária de cada pessoa, não havendo justificativa para nenhuma categorização nesse assunto, ou seja, é como se existissem tantos gêneros quantos são os indivíduos. Na verdade, a ideologia de gênero no âmbito da educação gera nas crianças e adolescentes uma certa confusão na formação de sua identidade pessoal e sexual, pode por vezes, despertar uma sexualidade precoce e até promíscua. E é fato que a banalização da sexualidade humana gera uma aumento da violência sexual, por exemplo, neste contexto, pode-se dizer que a pedofilia é um gênero e aí como fica? Não pretendo com este artigo nem defender, nem me colocar contra a ideologia de gênero, mas somente levantar pontos importantes para serem discutidos antes da legalização da matéria.
Leia nesta página:
Escrever sobre ideologia e diversidade de gênero é tarefa exaustiva e complicada. Muitos são os pontos que podem ser abordados, mas vamos abordar alguns dos principais pontos somente para que os leitores entendam e se situem no assunto.
Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi
Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Maringá, cursa especialização em Direitos Humanos no Centro Universitário de Maringá - CESUMAR, Fez trabalho de iniciação científica na área de Criminologia Radical. Servidor público há 23 anos no Ministério Público Federal em Santa Catarina.
